Re: Marinha de Portugal
Enviado: Sex Dez 19, 2008 1:14 pm
eu já só queria uma fisga...e que aquelas duas porras navegassem
Pode ficar descansado que em comunicações os NPO, se algum dia navegarem, estarão bem servidos. Já as vi em laboratório, serviram inclusivie de modelo para as novas M.LM escreveu:Estou a sentir-me do lado errado de uma peça de 40mm/L60
Não tenho conhecimentos para poder discutir em detalhe as vossas "questões", a minha ideia inicial era, com base nos NPO e sem modificações estruturais, ter disponiveis 2 unidades que poderiam ser usadas para missões como as que já falamos.
Comunicações? Visto o NPO "standard" ter como especificações policiar a nossa ZEE contra arrastões / contrabandistas assumi (e assumir é sempre perigoso) erradamente que teria comunicações que não permitiriam estar deslocado no Golfo da Guiné, poder operar em uma TF aliada e/ou comunicar com o P3 Orion de apoio, por exemplo...
Viana: Estaleiros Navais sem data para entrega dos primeiros "patrulhões" à Marinha, data inicial era 2006
Viana do Castelo, 09 Jan (Lusa) - A entrega dos dois primeiros navios de patrulha oceânica (NPO) encomendados pela Marinha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que chegou a estar inicialmente prevista para 2006, continua sem data marcada, informou hoje fonte governamental.
"Os ENVC e a Marinha estão a reajustar o planeamento da calendarização da entrega dos NPO", disse à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional, sem avançar quaisquer datas ou pormenores adicionais.
Numa primeira fase, a entrega dos dois primeiros NPO's, cujo contrato foi assinado em Outubro de 2002 pelo então primeiro-ministro, Durão Barroso, esteve agendada para 2006.
O processo atrasou-se e foram fixados novos prazos, dessa vez para finais de 2008 e inícios de 2009.
O Ministério da Defesa e os ENVC escusaram-se a revelar as causas deste atraso, mas uma outra fonte da empresa apontou "alguma dificuldade" de adaptação à construção naval militar e as "exigências" da Marinha, com "várias alterações" ao projecto.
Entretanto, o "esqueleto" dos navios já está construído e as embarcações já estão em água desde finais de 2005, à espera de luz verde para conclusão dos trabalhos, para que possam ser entregues à Marinha.
No total, e na sequência de vários contratos entretanto assinados, os ENVC de Viana do Castelo têm na sua carteira de encomendas 10 NPO para a Marinha Portuguesa, dois dos quais especialmente vocacionados para o combate à poluição.
Os NPO vão substituir as corvetas da classe João Coutinho, já com 40 anos de vida.
A Marinha encomendou também aos ENVC cinco lanchas de fiscalização costeira, para substituir os barcos patrulhas da classe "Cacine", datados de 1970.
Da carteira de encomendas faz ainda parte um navio polivalente logístico.
Em relação a este último, a fonte do Ministério da Defesa Nacional disse apenas que a sua "contratualização" se encontra "em fase de avaliação", sem adiantar quaisquer outros pormenores.
Orçado em 210 milhões de euros, este navio polivalente logístico poderá ser construído numa parceria estratégica entre os ENVC e uma empresa estrangeira, como já admitiu o Ministério da Defesa. O projecto do navio está avaliado em 15 milhões de euros mas a Armada não vai pagar nada por ele, já que será "oferecido" por um grupo alemão, como contrapartida pela construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.
O navio terá capacidade de projecção de forças da Marinha, Exército ou Força Aérea, possibilitando também a realização de operações humanitárias.
No que respeita a estas operações, o navio polivalente terá capacidade de assistência médico-sanitária e de retirada de cidadãos em zonas de crise ou catástrofe.
A força de Fuzileiros, que até agora tem sido projectada a partir de navios apenas com botes, passará a dispor de lanchas de desembarque, viaturas blindadas de rodas anfíbias e helicópteros EH101 na versão naval.
O Navio Polivalente Logístico, que apenas dispõe de armamento para defesa própria e contra-medidas anti-míssil, pode transportar, em alternativa, seis helicópteros Lynx, 22 viaturas ligeiras ou 12 viaturas blindadas de rodas anfíbias.
Deslocando 10.500 toneladas e com um comprimento de 162 metros, o navio terá uma autonomia de 6.000 milhas e uma tripulação de 150 homens, tendo capacidade para embarcar mais de 650 homens.
O «Diligente» está ancorado em Sagres, é o mais recente navio salva-vidas made in Portugal e é considerado um topo de gama mundial equiparando-se às fragatas «Vasco da Gama» ou aos «F 16» da Força Aérea.
Com os irmãos-gémeos «Vigilante», ancorado em Peniche, e o «Atento», no porto marítimo de Viana do Castelo, o «Diligente», em Sagres, remata um trio de navios, que apesar da pequena dimensão, têm a enorme missão de salvar vidas humanas no mar.
O salvamento de seres humanos é o principal objectivo, mas esta embarcação também pode ajudar no trânsito marítimo da zona de Sagres, onde existe um esquema de separação de tráfego com navios de vários nacionalidades a circularem, ou mesmo prevenir e combater poluição nos mares, explicou o comandante Marques Pereira, da Polícia Marítima.
Com uma autonomia de 240 milhas náuticas (mais de 400 quilómetros), que dá para chegar à Zona Económica Exclusiva (ZEE), o «Diligente» veio substituir o salva-vidas «Rainha D.ª Amélia», cuja autonomia era apenas de 80 milhas.
O «Rainha D.ª Amélia», que ainda está no porto da Baleeira, em Sagres, vai ser alvo de melhorias dos equipamentos, e depois é enviado para o porto de Vila Real de Santo António, junto a Espanha, onde não existe nenhuma embarcação deste nível.
«Com duas embarcações salva-vidas rápidas, a região do Algarve aumenta consideravelmente a capacidade de salvamentos no mar», sustentou Reis Ágoas, a Autoridade Marítima da zona sul.
Inafundável
A característica mais revolucionária do novo salva-vidas, construído no Arsenal do Alfeite, estabelecimento fabril da Marinha, localizado na margem sul do Tejo, é ser inafundável.
O navio consegue fazer a rotação sobre si próprio no caso de se virar no mar, voltando à tona da água e mantendo em simultâneo a segurança dos náufragos que transporta.
Os três navios da classe «vigilante» têm capacidade para recuperar até 12 náufragos em mares de grandes alturas de onda e mais um deitado em maca, além da tripulação do navio constituída por quatro pessoas.
Com um custo a rondar um milhão de euros, o «Diligente» tem também sistema de detecção de incêndios e de inundações, pode transportar 200 litros de água fresca, casa de banho, e tem capacidade para 1.600 litros de combustível.
Esta embarcação, à semelhança das suas congéneres de Peniche e Viana, tem uma estrutura em liga de alumínio, mede 14,5 metros de comprimento total, 4,3 metros de boca.
Considerado, na brincadeira, por alguns oficiais da marinha como o equivalente ao «F 16» da Força Aérea, consegue deslocar-se a elevadas velocidades - 31 nós o que equivale a cerca de 60 quilómetros por hora -, tendo um deslocamento máximo de 18 toneladas e propulsão por dois motores accionados através de veios universais.
Com intercomunicador para coordenar as operações de salvamento, câmaras de vídeo para a casa das máquinas, bordos e popa, ar condicionado, radar e GPS, o navio salva-vidas tem todas as características para melhor servir a Marinha Portuguesa, nomeadamente na actualização de meios do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), defendeu o Comandante Marques Pereira.
Portuguese real admiral Pereira da Cunha (right) is greeted by the commander of the NATO fleet, admiral Mark Stanhope, after recieving the command of SNMG1, in Ferrol, Spain. Lead ship will be the portuguese frigate 'Álvares Cabral'. SNMG1 will for the first time visit SE Asia and Australia (among others)