Marinha de Portugal

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Marinha de Portugal

#2491 Mensagem por P44 » Sex Dez 19, 2008 1:14 pm

eu já só queria uma fisga...e que aquelas duas porras navegassem




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Re: Marinha de Portugal

#2492 Mensagem por soultrain » Sex Dez 19, 2008 2:06 pm

LM escreveu:Estou a sentir-me do lado errado de uma peça de 40mm/L60 :mrgreen:

Não tenho conhecimentos para poder discutir em detalhe as vossas "questões", a minha ideia inicial era, com base nos NPO e sem modificações estruturais, ter disponiveis 2 unidades que poderiam ser usadas para missões como as que já falamos.

Comunicações? Visto o NPO "standard" ter como especificações policiar a nossa ZEE contra arrastões / contrabandistas assumi (e assumir é sempre perigoso) erradamente que teria comunicações que não permitiriam estar deslocado no Golfo da Guiné, poder operar em uma TF aliada e/ou comunicar com o P3 Orion de apoio, por exemplo...
Pode ficar descansado que em comunicações os NPO, se algum dia navegarem, estarão bem servidos. Já as vi em laboratório, serviram inclusivie de modelo para as novas M.

[[]]'s





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Re: Marinha de Portugal

#2493 Mensagem por LM » Sex Dez 19, 2008 10:42 pm

Bom o meu "projecto" das 2 unidades XPTO sempre tem condições de vingar 8-] - já temos comunicações, o 30mm substitui o "meu" 57mm... só falta o radar, e o detalhe de eles funcionarem :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Marinha de Portugal

#2494 Mensagem por P44 » Sáb Dez 20, 2008 9:49 am

isso não será já pedir muito....??????????? :mrgreen:




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Re: Marinha de Portugal

#2495 Mensagem por LM » Dom Dez 21, 2008 9:49 pm

Revista da Armada Dez/08 (c/ fotos):

"N.R.P. “Álvares Cabral” no POST
– Portuguese Operational Sea-Training –

Introdução

“From the start of training, an enthusiastic and wholly positive ships company demonstrated their willingness to learn...”.

Foi com este espírito de permanente disponibilidade, transcrito da mensagem final do “Flag Officer Sea Training” (FOST), que a fragata “Álvares Cabral” concluiu mais um exigente programa de treino e avaliação no Reino Unido, o “Portuguese Operational Sea Training” (POST), que decorreu entre 15 de Setembro e 23 de Outubro nas áreas de exercício de Plymouth, durante o qual efectuou cerca de 1122 horas de missão, 392 horas de navegação tendo percorrido 4622 milhas náuticas.

Para a sétima guarnição da “Álvares Cabral” este período de treino apresentava-se como um acrescido desafio: por um lado, assumia-se como instrumental à preparação para o navio desempenhar as funções de navio-almirante do Standing NATO Maritime Group 1 (SNMG1) durante primeiro semestre de 2009; por outro lado, permitiria validar um novo desenho de treino a implementar pela Flotilha, decorrente das recentes alterações ao ciclo operacional das fragatas (FFGH).

O TREINO

O novo modelo de treino das FFGH pressupõe a realização de um Período de Treino Operacional (PTO), nacional, de quatro semanas (duas de terra e duas de mar), seguido do POST, desenvolvido ao longo das tradicionais seis semanas (duas de terra e quatro de mar). Nesta nova versão o POST contempla, adicionalmente, a participação na “Weekly War” nas semanas de terra, e uma fase de “free play”, com o navio em Condição Geral 2, a decorrer na última semana de mar.
A “Álvares Cabral” cumpriu um planeamento de transição, em que o PTO de quatro semanas foi substituido por um período de Treino Assistido (TA) de duas semanas (uma de terra e uma de mar), realizado em Março do corrente ano, ao qual se seguiu um conjunto de missões durante as quais se procurou complementar as acções de treino necessárias à preparação prévia ao POST.

Assim, e chegados a Plymouth em 11 de Setembro, deu-se início a um conjunto de visitas preliminares de preparação do período de treino, o qual se viria a iniciar, formalmente, em 15 de Setembro, com a realização do “Material Assessement and Safety Check” (MASC). Com o MASC visa-se a aferição dos padrões do navio nos seus aspectos básicos de segurança e do estado do material. Esta avaliação permite estabelecer o patamar inicial a partir do qual irá evoluir o treino do navio.

Após o MASC, as actividades de treino desenrolaram-se ao longo de um programa estruturado e focado nas necessidades que se identificaram como mais prementes, considerando o leque de situações em que uma unidade deste tipo pode vir a ser empenhada. No caso concreto da “Álvares Cabral” foi também considerada a próxima missão como navio-almirante da SNMG1, relevando-se a área de operações associada a essa missão, com a particular incidência em aspectos relacionados com ameaças à segurança marítima, nomeadamente a do terrorismo, tendo presente a vulnerabilidade da operação junto a estreitos e choke-points.

Ao longo das duas semanas de terra com o navio atracado na Base Naval de Devonport, continuaram diversos exercícios em várias áreas, com destaque especial para a limitação de avarias (com incêndios de porto), e para a segurança do navio quando atracado, em que foram recriadas situações que visam preparar o navio a lidar com um alargado espectro de situações, seja na presença de manifestantes inamistosos, seja quando confrontado com ameaça terrorista nas suas diversas formas de actuação (que vão da introdução de engenhos explosivos a bordo, ao ataque de viaturas com explosivos, ou ao ataque por recurso a embarcações rápidas, ou a atiradores furtivos).

Ainda no período de terra, o navio actuou na prestação de auxílio a uma população vítima de catástrofe natural, no decurso do “Disaster Relief Exercise” (DISTEX).

No DISTEX, a par do elevado nível de comando e controlo requerido (situação na qual são projectados para terra mais de cem elementos da guarnição e quase cinco toneladas em material), há que saber corporizar a flexibilidade de emprego do pessoal e das valências de bordo, num ambiente terrestre.

Já no decurso das semanas de mar, o treino incidiu sobretudo nas áreas das operações navais e das disciplinas conexas, exercitando-se, numa primeira fase, cenários contra ameaças simples, e, posteriormente, situações de combate em ambiente de multi-ameaça integrando uma força naval. Simultaneamente, foram ainda exercitadas acções de vistoria em navios mercantes, de controlo da navegação mercante, de tiro de artilharia contra alvos rebocados e de tiro contra-costa. O treino na área da marinharia foi também amplamente exercitado, com enfase nas acções de reboque e de reabastecimento.

A par do treino no ambiente da “Batalha Externa”, está também sempre presente o treino em limitação de avarias, de armas e electrónica, de logística e na área médica, conjugando, assim, o ambiente externo com o ambiente de “Batalha Interna”. Tal facto evidencia um muito complexo e exigente, mas igualmente estimulante, desafio de comando e controlo e de desempenho.

Cumulativamente, foi profusamente exercitado o relacionamento com órgãos de comunicação social, factor de acrescida importância nos actuais quadros de actuação.

Em síntese, a “Álvares Cabral” atingiu a avaliação global final de “Satisfactory”, iniciada com a classificação de “Safe – Satisfactory” durante o MASC, e atingindo as avaliações nas áreas base de “Very Satisfactory” em “Manpower”, de “Very Satisfactory” em “Equipment”, de “Satisfactory” em “Training” e de “Very Satisfactory” em “Sustainability”.

Conclusão

O POST continua a disponibilizar condições ímpares de treino, realizadas num quadro de grande exigência e complexidade, constituindo-se ainda como um momento único para a prática, teste e validação de novos procedimentos e doutrina. Tal só é possível pelo enquadramento proporcionado por uma organização de excelência, de onde se destacam a experiência e o conhecimento do staff do FOST, mas também pela inquestionavel mais valia em que se traduz o acompanhamento e ligação efectuados pela equipa da Flotilha destacada no FOST, o PLTEAM.

A frequência do POST tem permitido, ao longo de anos de participação dos navios portugueses, a agregação de conhecimentos e competências não só nas FFGH, mas tem sido igualmente fonte de difusão deste vasto leque de conhecimento e experiência às demais unidades da Esquadra, ajudando a Marinha a adaptar-se à crescente exigência e complexidade das missões que lhes são atribuídas."




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Re: Marinha de Portugal

#2496 Mensagem por LM » Dom Dez 28, 2008 5:07 pm

Mergulhadores da Armada participaram no Exercício DEEP DIVEX 2008]

2008-12-27



O Destacamento de Mergulhadores Sapadores nº 1 (DMS1) da Marinha Portuguesa participou, entre 17 e 28 de Novembro, no exercício internacional de mergulho profundo – DEEP DIVEX 2008 realizado nas Antilhas Holandesas (Curacao), organizado pela Marinha Holandesa.

Além de Portugal, que participou com uma equipa de mergulhadores do DMS1 constituída por sete militares, participaram também mais seis países, onde se inclui a Noruega, Itália, Estados Unidos da América, Finlândia, Estónia e Holanda.

O DEEP DIVEX é um exercício anual organizado de forma rotativa pelos países participantes que tem como principais objectivos o treino das equipas de mergulho profundo na área militar da Guerra de Minas, Inactivação de Engenhos Explosivos e Salvamento Submarino e na área de serviço público, nomeadamente no combate ao narcotráfico e colaboração com outras entidades em acidentes.

A participação no exercício foi uma excelente oportunidade de treino em cenários diversificados, permitindo cimentar e validar a capacidade de mergulho profundo da Marinha Portuguesa, assim como fomentar o intercâmbio de conhecimentos e a cooperação entre as várias Marinhas participantes.




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Re: Marinha de Portugal

#2497 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Dez 29, 2008 2:39 pm

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Re: Marinha de Portugal

#2498 Mensagem por P44 » Sáb Jan 10, 2009 8:36 am

2485454899934234955854834834834844848484848342 º episódio da novela

Viana: Estaleiros Navais sem data para entrega dos primeiros "patrulhões" à Marinha, data inicial era 2006



Viana do Castelo, 09 Jan (Lusa) - A entrega dos dois primeiros navios de patrulha oceânica (NPO) encomendados pela Marinha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que chegou a estar inicialmente prevista para 2006, continua sem data marcada, informou hoje fonte governamental.

"Os ENVC e a Marinha estão a reajustar o planeamento da calendarização da entrega dos NPO", disse à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional, sem avançar quaisquer datas ou pormenores adicionais.


Numa primeira fase, a entrega dos dois primeiros NPO's, cujo contrato foi assinado em Outubro de 2002 pelo então primeiro-ministro, Durão Barroso, esteve agendada para 2006.

O processo atrasou-se e foram fixados novos prazos, dessa vez para finais de 2008 e inícios de 2009.

O Ministério da Defesa e os ENVC escusaram-se a revelar as causas deste atraso, mas uma outra fonte da empresa apontou "alguma dificuldade" de adaptação à construção naval militar e as "exigências" da Marinha, com "várias alterações" ao projecto.

Entretanto, o "esqueleto" dos navios já está construído e as embarcações já estão em água desde finais de 2005, à espera de luz verde para conclusão dos trabalhos, para que possam ser entregues à Marinha.

No total, e na sequência de vários contratos entretanto assinados, os ENVC de Viana do Castelo têm na sua carteira de encomendas 10 NPO para a Marinha Portuguesa, dois dos quais especialmente vocacionados para o combate à poluição.

Os NPO vão substituir as corvetas da classe João Coutinho, já com 40 anos de vida.

A Marinha encomendou também aos ENVC cinco lanchas de fiscalização costeira, para substituir os barcos patrulhas da classe "Cacine", datados de 1970.

Da carteira de encomendas faz ainda parte um navio polivalente logístico.

Em relação a este último, a fonte do Ministério da Defesa Nacional disse apenas que a sua "contratualização" se encontra "em fase de avaliação", sem adiantar quaisquer outros pormenores.

Orçado em 210 milhões de euros, este navio polivalente logístico poderá ser construído numa parceria estratégica entre os ENVC e uma empresa estrangeira, como já admitiu o Ministério da Defesa. O projecto do navio está avaliado em 15 milhões de euros mas a Armada não vai pagar nada por ele, já que será "oferecido" por um grupo alemão, como contrapartida pela construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.

O navio terá capacidade de projecção de forças da Marinha, Exército ou Força Aérea, possibilitando também a realização de operações humanitárias.

No que respeita a estas operações, o navio polivalente terá capacidade de assistência médico-sanitária e de retirada de cidadãos em zonas de crise ou catástrofe.

A força de Fuzileiros, que até agora tem sido projectada a partir de navios apenas com botes, passará a dispor de lanchas de desembarque, viaturas blindadas de rodas anfíbias e helicópteros EH101 na versão naval.

O Navio Polivalente Logístico, que apenas dispõe de armamento para defesa própria e contra-medidas anti-míssil, pode transportar, em alternativa, seis helicópteros Lynx, 22 viaturas ligeiras ou 12 viaturas blindadas de rodas anfíbias.

Deslocando 10.500 toneladas e com um comprimento de 162 metros, o navio terá uma autonomia de 6.000 milhas e uma tripulação de 150 homens, tendo capacidade para embarcar mais de 650 homens.




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Re: Marinha de Portugal

#2499 Mensagem por alex » Sáb Jan 10, 2009 11:02 am

Seus portugueses sacanas.
Em silencio, bem quietinhos , voces estão querendo quebrar o recorde de atraso de construção de navios o qual nós obtemos com a corveta Barroso.
Já afirmo que é uma tremenda sacanagem pois foi com muito suor que conseguimos esse recorde. :twisted:




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Re: Marinha de Portugal

#2500 Mensagem por dr4gon349 » Dom Jan 11, 2009 1:16 am

PutZz, vão bater o recorde do barrosinho :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:
Aí é o fim [002]
Esses portugueses.......sempre serão melhores do que nós :roll: :roll: :roll: :roll:




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Re: Marinha de Portugal

#2501 Mensagem por LM » Seg Jan 12, 2009 9:49 am

Marinha portuguesa vai combater piratas

Almirante e fragata nacionais chefiam força da OTAN que parte no dia 15 para o Corno de África

A aventura começa ainda este mês. Um navio e almirante portugueses ao comando de uma força da OTAN, numa longa e complexa missão - enfrentar piratas e fazer a Aliança Atlântica passar em mares nunca antes navegados.

Quando, no dia 17, a fragata "Álvares Cabral" zarpar da Base Naval do Alfeite, a OTAN inicia aquela que vai ser uma das suas mais importantes missões, a mais longa viagem operacional fora da sua área tradicional de responsabilidade, rumo ao Índico, um exibir de bandeira que vai chegar à Índia, Paquistão e Austrália, associado à necessidade de pacificar as águas que medeiam o Corno de África, assediadas pelos ataques dos piratas.

A força, designada por Standing NATO Maritim Group (SNMG) é constituída por oito navios de outros tantos Estados da Aliança, Portugal, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Noruega e Dinamarca e sucede à antiga STANVFORLANT. Ao comando vai estar o contra-almirante Pereira da Cunha, que curiosamente embarcou nos anos 90 sob o comando do então contra-almirante Reis Rodrigues, o primeiro oficial português a comandar a STANAVFORANT.

E uma das principais missões passa pelo trazer da estabilidade às águas que medeiam o Corno de África, como aponta, em declarações ao JN, o contra-almirante Pereira da Cunha, ameaçadas pela pirataria. "Há vários grupos de piratas a actuar, mas há três principais identificados a actuar", aponta o oficial português.

Até à chegada à região, prevista em Março, a força vai ser sujeita a um conjunto de exercícios para enfrentar a ameaça dos piratas, uma novidade plena para fragatas e destroyeres da SNMG.

O alvo dos modernos piratas é a navegação comercial, com raptos de tripulações e sequestro de navios, para conseguir o resgate, e as últimas informações dão conta de 15 navios e guarnições sequestrados.

A missão da SNMG é manter os corredores de navegação abertos e garantir a segurança da navegação, mas não estão previstas acções em terra, se bem que a actividade dos piratas esteja identificada, assim como os pontos de origem, vilas piscatórias ao longo da costa da Somália. Há, pois, o risco de que logo que a força da OTAN deixe a zona ou a força da União Europeia na região termine o mandato - acaba no final do ano -, o problema volte a surgir em força. Os navios mercantes têm usado todos o meios legais - estão proibidos de usar armas - para combater as embarcações de piratas, desde o lançamento de objectos pesados, óleo de máquinas até ao disparo de pistolas de sinais luminosos.

Pereira da Cunha não acredita que os piratas, armados com armas ligeiras e roquetes, queiram fazer frente aos navios da OTAN. "Normalmente rendem-se ou fogem", mas estão preparados para tudo, inclusive para abordar as embarcações piratas.




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Re: Marinha de Portugal

#2502 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 20, 2009 2:18 pm

Salva-vidas português é topo de gama mundial
O «Diligente» está ancorado em Sagres, é o mais recente navio salva-vidas made in Portugal e é considerado um topo de gama mundial equiparando-se às fragatas «Vasco da Gama» ou aos «F 16» da Força Aérea.


Com os irmãos-gémeos «Vigilante», ancorado em Peniche, e o «Atento», no porto marítimo de Viana do Castelo, o «Diligente», em Sagres, remata um trio de navios, que apesar da pequena dimensão, têm a enorme missão de salvar vidas humanas no mar.

O salvamento de seres humanos é o principal objectivo, mas esta embarcação também pode ajudar no trânsito marítimo da zona de Sagres, onde existe um esquema de separação de tráfego com navios de vários nacionalidades a circularem, ou mesmo prevenir e combater poluição nos mares, explicou o comandante Marques Pereira, da Polícia Marítima.

Com uma autonomia de 240 milhas náuticas (mais de 400 quilómetros), que dá para chegar à Zona Económica Exclusiva (ZEE), o «Diligente» veio substituir o salva-vidas «Rainha D.ª Amélia», cuja autonomia era apenas de 80 milhas.

O «Rainha D.ª Amélia», que ainda está no porto da Baleeira, em Sagres, vai ser alvo de melhorias dos equipamentos, e depois é enviado para o porto de Vila Real de Santo António, junto a Espanha, onde não existe nenhuma embarcação deste nível.

«Com duas embarcações salva-vidas rápidas, a região do Algarve aumenta consideravelmente a capacidade de salvamentos no mar», sustentou Reis Ágoas, a Autoridade Marítima da zona sul.

Inafundável

A característica mais revolucionária do novo salva-vidas, construído no Arsenal do Alfeite, estabelecimento fabril da Marinha, localizado na margem sul do Tejo, é ser inafundável.

O navio consegue fazer a rotação sobre si próprio no caso de se virar no mar, voltando à tona da água e mantendo em simultâneo a segurança dos náufragos que transporta.

Os três navios da classe «vigilante» têm capacidade para recuperar até 12 náufragos em mares de grandes alturas de onda e mais um deitado em maca, além da tripulação do navio constituída por quatro pessoas.

Com um custo a rondar um milhão de euros, o «Diligente» tem também sistema de detecção de incêndios e de inundações, pode transportar 200 litros de água fresca, casa de banho, e tem capacidade para 1.600 litros de combustível.

Esta embarcação, à semelhança das suas congéneres de Peniche e Viana, tem uma estrutura em liga de alumínio, mede 14,5 metros de comprimento total, 4,3 metros de boca.

Considerado, na brincadeira, por alguns oficiais da marinha como o equivalente ao «F 16» da Força Aérea, consegue deslocar-se a elevadas velocidades - 31 nós o que equivale a cerca de 60 quilómetros por hora -, tendo um deslocamento máximo de 18 toneladas e propulsão por dois motores accionados através de veios universais.

Com intercomunicador para coordenar as operações de salvamento, câmaras de vídeo para a casa das máquinas, bordos e popa, ar condicionado, radar e GPS, o navio salva-vidas tem todas as características para melhor servir a Marinha Portuguesa, nomeadamente na actualização de meios do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), defendeu o Comandante Marques Pereira.




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Re: Marinha de Portugal

#2503 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 20, 2009 2:18 pm





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Re: Marinha de Portugal

#2504 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 23, 2009 10:52 am

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Portuguese real admiral Pereira da Cunha (right) is greeted by the commander of the NATO fleet, admiral Mark Stanhope, after recieving the command of SNMG1, in Ferrol, Spain. Lead ship will be the portuguese frigate 'Álvares Cabral'. SNMG1 will for the first time visit SE Asia and Australia (among others)




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Re: Marinha de Portugal

#2505 Mensagem por P44 » Sex Jan 23, 2009 10:55 am

ay madre la bandera de los perfidos :shock: :shock:




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