Fórum Defesa Brasil

Pode ser um prêmio de consolação

Tomara que seja apenas isso.

Plagiando o JUSTIN: TÚLIO SUPPORTS RAFALE!

(((Já que num dá pro Flanker mesmo...)))

prp escreveu:Pode ser um prêmio de consolação

Foi a primeira coisa que me veio a mente.

Bourne escreveu:A Boeing vem forte.

Na verdade é o Depto. de Estado quem vem arrombando a porta com os dois pés juntos...
A situação da EMBRAER não está boa, e uma parte significativa das suas maiores e melhores perspectivas vem exatamente...
...da terra do tio Sam...



Qdo. ha alguns dias atrás eu havia dito que "está tudo dominado"..., não estava exagerando.




A EMBRAER tem uma mega-demissão a caminho, e o GF vem fazendo todo o possível e impossível para a empresa não demitir ANTES das eleições...

Até mesmo uma compra adicional de STs vem sendo ventilada desde o mês passado. Curiosamente essa compra não foi incluída no PAC dos Equipamentos. Carta na manga do GF? pode ser. Mas acendeu uma luz vermelha para mim. Motivada p/ não compra desse lote adicional de STs. Isso somado ao fato de estar havendo uma dança das cadeiras entre os executivos da ADMINISTRaÇÂO da empresa, é sintomático.

Vamos (continuar a) aguardar.

WalterGaudério escreveu:

Bourne escreveu:A Boeing vem forte.

Na verdade é o Depto. de Estado quem vem arrombando a porta com os dois pés juntos...
A situação da EMBRAER não está boa, e uma parte significativa das suas maiores e melhores perspectivas vem exatamente...
...da terra do tio Sam...

Qdo. ha alguns dias atrás eu havia dito que "está tudo dominado"..., não estava exagerando.

A EMBRAER tem uma mega-demissão a caminho, e o GF vem fazendo todo o possível e impossível para a empresa não demitir ANTES das eleições...

Até mesmo uma compra adicional de STs vem sendo ventilada desde o mês passado. Curiosamente essa compra não foi incluída no PAC dos Equipamentos. Carta na manga do GF? pode ser. Mas acendeu uma luz vermelha para mim. Motivada p/ não compra desse lote adicional de STs. Isso somado ao fato de estar havendo uma dança das cadeiras entre os executivos da ADMINISTRaÇÂO da empresa, é sintomático.

Vamos (continuar a) aguardar.

Depois do fracasso da feira de Farnborough esse ano, vejo o programa KC-390 no fio da navalha se medidas não forem tomadas de imediato.

Realmente a Embraer "dormiu" no ponto. Os E-Jets alavancaram o sucesso da empresa nos últimos anos e não atualizou/ampliou a linha. Resultado: Pouquíssimas vendas na última feira(na verdade já faz um tempo que não leio uma notícia de um grande contrato de E-jets sendo fechado). Agora ela corre contra o tempo, mas provavelmente viverá um período de vacas magras até o lançamento das versões evoluídas dos E-Jets.

Estrategicamente, no longo prazo, talvez vejamos sim uma participação da Boeing na Embraer. Desde que não seja majoritária, "ta limpo".

[]'s

Talvez não seja tão feio o negócio todo. Já vimos demissões de milhares na EMBRAER e nem assim ela quebrou. Mas temo que acabemos mesmo a cabresto do buana, nosso maior - qual alternativa*? - mercado...




* Mercado militar. Mas a EMBRAER parece ter acordado tarde demais. E o lance da dança das cadeiras citado pelo Walter véio me assombrou, não tinha a menor idéia disso mas sei o que significa...

Walter, salvo engano, a FAB teve perdas operacionais de ao menos uma dezena de A-29, afora que a mesma estar implementando duas bases, ainda que classificadas como de deslocamento, no oeste do Amazonas, quer sejam S. Gabriel da Cachoeira e Eirunepé, muito distantes uma da outra e dos demais esquadrões de A-29. É bom lembrar que a FAB não possui nada próximo para a vigilância da fronteira Colômbia/Peru, dependendo do deslocamento dos 1o/3o Gav e 2o/3o Gav para eventuais operações na área.

Se o GF quiser encontrar uma, ou várias, "desculpas" ou justificativas técnicas, são coisas que não faltam para responder à intenção de compras de mais ST. Se aquelas bases forem aquinhoadas com um esquadrão cada, com 16 aeronaves, mais a substituição das aeronaves perdidas, teríamos uma demanda para cerca de 42 aeronaves. Nada mal para manter o pescoço da Embraer fora d'água.

Aliás, se a intenção é manter a Embraer respirando e bem de saúde financeira, e sob controle político e adm, ainda que indireto, basta o GF cumprir com suas obrigações, e encomendar mais aeronaves e novos projetos à mesma, e cito exemplos simples, pois necessidade é o que não falta à FAB/MB.

- novos E-99/R-99 ou o desenvolvimento de nova plataforma AEW/ISR(E-195). Li não sei onde que a FAB precisaria de no mínimo 15 aeronaves de AEW para suas necessidade de cobrir o país como um todo, afora novos ISR;

- projeto P-99 (E-145) ou P-100 (E-190). De 12 a 36 aeronaves novas, com potencial para chegarmos a 48 se o 4o/7o Gav for reativado;

- aumento do lote inicial do KC-390, de 26 para 60 aeronaves, afim de mobiliar todos os esquadrões com os Hércules/CASA C-295, junto a compra de 12 SC/KC-390 para a Aviação Naval da MB;

- Compra de 64 CASA C-295 para os ETAS, mais 10/16 C-235/295 para a Aviação Naval da MB, com fabricação sob licença na Embraer;

- Compra de um lote de 9/5 Legaçy 450/500 e 12 Phenom 300 para o GTE;

- Compra de 28 a 42 Phenom 100 para os ETA;

- Comprar imediata de 8 a 12 KC-330, com offsets privilegiando a Embraer;

- Compra imediata de 2 novos FAB 01, com offsets privilegiando Embraer;

- Compra imediata de 48 M-346, com fabricação sob licença na Embraer;

- A mais simples de todas: decidir o FX, comprando em um só lote 72 caças para a FAB, substituindo todos os F-5EM nos esquadrões de caça, mais 48 para a MB, e produzir sob licença;

Ademais, existe outros projetos do MD como o SISFRON, SIGAZ e SISDABRA, além do projeto SGB, dentre outros, os irão demandar recursos e equipamentos com os quais a Embraer poderá contribuir.

Como podemos ver, ao governo não faltam opções.

Resta-nos, no entanto, a pergunta que não quer calar: o GF terá vontade e/ou interesse em utilizar estas opções em favor da Embraer?

abs

FCarvalho escreveu:Walter, salvo engano, a FAB teve perdas operacionais de ao menos uma dezena de A-29, afora que a mesma estar implementando duas bases, ainda que classificadas como de deslocamento, no oeste do Amazonas, quer sejam S. Gabriel da Cachoeira e Eirunepé, muito distantes uma da outra e dos demais esquadrões de A-29. É bom lembrar que a FAB não possui nada próximo para a vigilância da fronteira Colômbia/Peru, dependendo do deslocamento dos 1o/3o Gav e 2o/3o Gav para eventuais operações na área.

Se o GF quiser encontrar uma, ou várias, "desculpas" ou justificativas técnicas, são coisas que não faltam para responder à intenção de compras de mais ST. Se aquelas bases forem aquinhoadas com um esquadrão cada, com 16 aeronaves, mais a substituição das aeronaves perdidas, teríamos uma demanda para cerca de 42 aeronaves. Nada mal para manter o pescoço da Embraer fora d'água.

Aliás, se a intenção é manter a Embraer respirando e bem de saúde financeira, e sob controle político e adm, ainda que indireto, basta o GF cumprir com suas obrigações, e encomendar mais aeronaves e novos projetos à mesma, e cito exemplos simples, pois necessidade é o que não falta à FAB/MB.

- novos E-99/R-99 ou o desenvolvimento de nova plataforma AEW/ISR(E-195). Li não sei onde que a FAB precisaria de no mínimo 15 aeronaves de AEW para suas necessidade de cobrir o país como um todo, afora novos ISR;

- projeto P-99 (E-145) ou P-100 (E-190). De 12 a 36 aeronaves novas, com potencial para chegarmos a 48 se o 4o/7o Gav for reativado;

- aumento do lote inicial do KC-390, de 26 para 60 aeronaves, afim de mobiliar todos os esquadrões com os Hércules/CASA C-295, junto a compra de 12 SC/KC-390 para a Aviação Naval da MB;

- Compra de 64 CASA C-295 para os ETAS, mais 10/16 C-235/295 para a Aviação Naval da MB, com fabricação sob licença na Embraer;

- Compra de um lote de 9/5 Legaçy 450/500 e 12 Phenom 300 para o GTE;

- Compra de 28 a 42 Phenom 100 para os ETA;

- Comprar imediata de 8 a 12 KC-330, com offsets privilegiando a Embraer;

- Compra imediata de 2 novos FAB 01, com offsets privilegiando Embraer;

- Compra imediata de 48 M-346, com fabricação sob licença na Embraer;

- A mais simples de todas: decidir o FX, comprando em um só lote 72 caças para a FAB, substituindo todos os F-5EM nos esquadrões de caça, mais 48 para a MB, e produzir sob licença;

Ademais, existe outros projetos do MD como o SISFRON, SIGAZ e SISDABRA, além do projeto SGB, dentre outros, os irão demandar recursos e equipamentos com os quais a Embraer poderá contribuir.

Como podemos ver, ao governo não faltam opções.

Resta-nos, no entanto, a pergunta que não quer calar: o GF terá vontade e/ou interesse em utilizar estas opções em favor da Embraer?

abs

Com isso tudo passariamos a ser quase uma mini-USAF!!!

Só faltam aí 12 AC-390 para a FAB e uma encomenda de 12/18 ST para a MB, e passa a régua, a Embraer fica salva, no que toca as ações possíveis pelo GF.
Aí sim, pareceríamos uma Mini-mini-mini USAF e USN, em termos de aeronaves.

Acho que o GF pode fechar um lote de 12 A-29 para a FUMAÇA.

E encomendar um lote de alguns KC-390 para os Correios...

A MB já deveria ter sido beneficiada com a aquisição de alguns A-29 também...

A EMBRAER perdeu tempo analisando o mercado. Vão ter lançar com urgência novas versões dos E-JET com melhorias na motorização...

Pessoal, acho que não é só a Embraer que vem passando por essas dificuldades. É bom lembrar que o mundo vem passando por uma das piores crises do século, que atingiu principalmente os países consumidores do primeiro mundo e o ramo da aviação sempre foi muito sensível a essas crises. Sem dinheiro ou num clima de crise (onde até o fator psicológico conta) as pessoas tendem a viajar menos e a consequência disso é que as empresas aéreas passam por dificuldades, muitas chegando a falir, e compram cada vez menos aviões. Como o Túlio disse, não é a primeira vez que a Embraer passa por dificuldades, e teve demitir funcionários, e com certeza não será a última.

Então não haverá mais almoço de camarão na embraer? kkk

Mas falando sério, tomara que não seja algo muito grave e a empresa não passe para outras mãos, principalmente de grupos estrangeiros.

REGATEANO escreveu:Acho que o GF pode fechar um lote de 12 A-29 para a FUMAÇA.

E encomendar um lote de alguns KC-390 para os Correios...

A MB já deveria ter sido beneficiada com a aquisição de alguns A-29 também...

A EMBRAER perdeu tempo analisando o mercado. Vão ter lançar com urgência novas versões dos E-JET com melhorias na motorização...

A EMBRAER não perdeu nenhum tempo analisando o mercado. É vital que se faça isso, o que pode-se discutir é a decisão tomada a partir dessa analise.

Pois é...

O pior disso é que sabemos desse papo todo da Boeing 'desde sempre'.

As frases serão mudadas aqui e ali, um ajuste em uma expressão, um substantivo aqui, um adjetivo ali, palavras chaves da moda, "parceira", "colaboração", "aliados", serão utilizadas, mas no fundo voltamos a mesma. A Boeing pode oferecer tudo o que quiser, o Congresso (sindicatos, políticos) não são obrigados a aceitar e para não ficar a coisa feia ganhamos o cavalo de Tróia pintado de "dourado", e um espelho grande para os índios poderem ver bem a cara de bobos.

Isso é errado? Claro que não... é só assumir uma postura e resolver o problema. O preço todo mundo já sabe

O mercado americano não está aquecido o suficiente para comprar mais E-Jets e acho que uma das últimas empresas que ainda tem algo para escolher é a American Airlines e não sei se os caras vão escolher algo diferente do 737Max ou no máximo o Airbus Eco.

Os Phenom vendem bem e são bonitos e populares, mas eles são menores, custam mais barato e a Embraer acho que precisa de algo 'maior'.

O KC-390 está vindo por aí e vai ajudar, mas uma associação tão direta com quem não vai comprar o avião (EUA) pode fechar algumas portas e abrir outras... mas vamos ver no que isso vai dar... sem dúvida os caras estão calculando os riscos

[]s
CB_Lima