Fórum Defesa Brasil

Creio que quando, e se um dia, o ministério da defesa chegar a se tornar algo pouco mais parecido que uma coleira para milico, só para alguns civis poderem se sentir mais seguros, ou talvez, importantes, isso de helo de ataque seja resolvido da maneira mais óbvia e célere possível, ou seja, determina-se quais as necessidades das 3 forças, identifica-se quais os requisitos de operação/desempenho de cada um, e por fim, cria-se um ROB para todo mundo, e verifica-se a possibilidade de um programa de aquisição com RFI e tudo mais, e não apenas uma mera compra de prateleira.

É sabido há tempos que a MB quer helos de ataque, assim como o EB, e também a FAB, que se pudesse compraria mais. E no entanto, pegunta se os comandantes das ffaa's ou suas alas aéreas conversam sobre isso efetivamente?
Necas. É cada um olhando para o seu próprio umbigo. Como sempre.

A mesma coisa com relação a um avião leve de transporte. Todas as três foças tem requisitos e necessidades parecidos, e no entanto, ninguém fala com ninguém, e menos ainda com o MD, que é simplesmente incapaz de produzir qualquer tipo de ação conjunta efetiva tanto em termos de planejamento como de proposição de respostas.

Talvez quando o nosso pensamento militar sair do séc XX tenhamos um luz no fim do túnel.

Mas vai demorar.

abs.

Pelo que sei a FAB tem mais de 30 Caravans. Seria muito transferir uns 3 para o EB, para baratear os custos de operações dessa força e iniciar sua aviação de asas fixas?

Tikuna escreveu:Pelo que sei a FAB tem mais de 30 Caravans. Seria muito transferir uns 3 para o EB, para baratear os custos de operações dessa força e iniciar sua aviação de asas fixas?

Os C-98 Caravans estão todos lotados nos ETA's, e essencialmente fazem serviço de ligação, transporte e apoio operacional e logístico as undes do EB e da MB nas fronteiras, além de propriamente da FAB.

Em termos práticos, estas aeronaves passam a maior parte do tempo realizando missões ACISO, EVAM, CAN e apoio SAR, além de ressuprimento dos PEF's e de OM's da FAB isoladas.

São muitos utilizados, e requisitados à, FAB por isso. Não vejo como ela abrir mão deles em favor da Avex. Na verdade, a aviação de transporte e o GTE são as únicas em que os pilotos terão garantidos este ano um mínimo de 200 horas de voo. Para se ver a importância que se dá as missões que ela exerce dentro, e principalmente fora, da FAB.

Eu tenho uma opinião sobre isso. Existe o projeto da aeronave IPE-014, nacional e que precisa só de um empurrãozinho para sair do papel. Pelas características da mesma, atenderia de forma elementar as necessidades da Avex - da MB e FAB também - quanto a asa fixa, até que as coisas se estabelecem. É um bom jeito de recomeçar.


http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html

Está faltando o quê mesmo?

abs.

Eu penso que o inicio da aviação de asa fixa do EB deva partir do principio de uma aeronave de transporte turbohelice bimotora (pelas dimensões continentais do Brasil) com capacidade de ligação e vigilância .Nesse sentido os Caravns estariam descartados deveríamos partir dos Dornier DO 228 para cima chegando numa disponibilidade orçamentaria perfeita ate o ápice dos C-27 Spartan .

FCarvalho escreveu: ...........................................................................
Eu tenho uma opinião sobre isso. Existe o projeto da aeronave IPE-014, nacional e que precisa só de um empurrãozinho para sair do papel. Pelas características da mesma, atenderia de forma elementar as necessidades da Avex - da MB e FAB também - quanto a asa fixa, até que as coisas se estabelecem. É um bom jeito de recomeçar.
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abs.

Carvalho,
e corrermos o risco de fazer como no Guarani?
Porque reinventar a roda? Pega o que está pronto, solicita as mudanças para nós convenientes, e voilá......!

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu: ...........................................................................
Eu tenho uma opinião sobre isso. Existe o projeto da aeronave IPE-014, nacional e que precisa só de um empurrãozinho para sair do papel. Pelas características da mesma, atenderia de forma elementar as necessidades da Avex - da MB e FAB também - quanto a asa fixa, até que as coisas se estabelecem. É um bom jeito de recomeçar.
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abs.

Carvalho,
e corrermos o risco de fazer como no Guarani?
Porque reinventar a roda? Pega o que está pronto, solicita as mudanças para nós convenientes, e voilá......!

Olá Eligio,

o problema do Guarani, penso, foi mais financeiro e de gestão, do que propriamente do veículo em si. No caso do IPE 014, talvez pudéssemos evitar tais coisas, mas teria realmente pensar muito. O pouco que conheço da aeronaves dá a entender que é um bom projeto e adaptável sem maiores problemas as necessidades, e condições, do EB.

Mas concordo, é aquele negócio, no nosso país quem não tem cão, caça com o gato do vizinho.

ps: duvido que a FAB abra mão de algum C-98. E para o EB achar no mercado, vai ter que enfiar a mão no bolso. A Avex tem cacife para isso junto ao EME?

abs.

talharim escreveu:Eu penso que o inicio da aviação de asa fixa do EB deva partir do principio de uma aeronave de transporte turbohelice bimotora (pelas dimensões continentais do Brasil) com capacidade de ligação e vigilância .Nesse sentido os Caravns estariam descartados deveríamos partir dos Dornier DO 228 para cima chegando numa disponibilidade orçamentaria perfeita ate o ápice dos C-27 Spartan .

Se a Avex um dia chegar a operar C-212 e C-235 já vou achar bom demais.

O resto, helos em quantidade, variedade e qualidade resolvem.

abs.

31 de Maio, 2016 - 09:30 ( Brasília )
Aviação

Boeing vence contrato de € 2.600 milhões no Reino Unido
O governo de David Cameron deverá entregar aos norte-americanos a construção e manutenção de 50 helicópteros Apache, avança o jornal britânico. O anúncio deverá ser feito dentro de um mês

Paulo Zacarias Gomes
Jornal de Negócios - Portugal


A fabricante norte-americana de aviões Boeing deverá sair vencedor da concorrência para o fornecimento de 50 aeronaves (helicópteros de ataque) ao Ministério da Defesa britânico (MoD), informou no fim-de-semana o jornal inglês The Telegraph.

Em pauta está um contrato de 2,6 mil milhões de euros para o fabricação e manutenção de helicópteros Apache.

Pelo caminho terão ficado os italianos da Leonardo Finmeccanica, que também estavam na concorrência. O anúncio da entrega da encomenda aos norte-americanos só deverá ser feito em Julho.

O jornal acrescenta que o preço competitivo apresentado pela Boeing foi favorecido pelo fato de o fabricante ter em curso uma grande encomenda de helicópteros Apache para Força Aérea dos EUA (USAF), onde será acomodada agora a capacidade a vender ao Reino Unido.

O Reino Unido compromete ao longo dos próximos cinco anos o equivalente a 2% do PIB com o programa de defesa da Aliança Atlântica (OTAN), refere a mesma agência.

Tanto a Boeing como o Ministério da Defesa britânico, contatados pela Reuters, ainda não reagiram à notícia. As ações da Leonardo Finmeccanica caem 0,82% para 10,84 euros em Milão.

FONTE: REUTERS

http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... ino-Unido/

ADSUMUS

Os italianos não precisam se preocupar. Com a gente aqui eles estão praticamente na varanda de casa tomando chá e comendo biscoitos.

abs.

Não entendi!

Bacchki

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu: ...........................................................................
Eu tenho uma opinião sobre isso. Existe o projeto da aeronave IPE-014, nacional e que precisa só de um empurrãozinho para sair do papel. Pelas características da mesma, atenderia de forma elementar as necessidades da Avex - da MB e FAB também - quanto a asa fixa, até que as coisas se estabelecem. É um bom jeito de recomeçar.
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abs.

Carvalho,
e corrermos o risco de fazer como no Guarani?
Porque reinventar a roda? Pega o que está pronto, solicita as mudanças para nós convenientes, e voilá......!

Acho que o problema do Guarani ainda não chegou no 36º Btl.

Reginaldo Bacchi escreveu:Não entendi!
Bacchki

Olá Bacchi,

Os italianos da Agusta/Westland vem oferecendo ao EB/Avex uma proposta de parceria comercial, industrial e tecnológica para o desenvolvimento conjunto de um novo helicoptero de ataque baseado na versão do T-129 vendido aos turcos.

Este projeto seria para substituir tanto os 60 Mangusta do exército italiano, como prover os requisitos da Avex para os 36 helicópteros de ataque especificados no último planejamento do EB.

Neste sentido, pelo que a imprensa especializada vem comentando, e divulgando, nos últimos dois anos, esta proposta tem a simpatia e a preferência, diz-se, da Avex e do comando do EB, por preencher na sua maior parte os requisitos da END para o fornecimento de material militar vindo do exterior.

E até que outra proposta seja feita e que conte com maiores atrativos do que estes, a priori, os italianos estão com um pé adiante neste processe de escolha para um novo helicóptero de ataque do EB.

Espero ter ajudado.

abs.

Obrigado.

Bacchi

FCarvalho escreveu:

Tikuna escreveu:Pelo que sei a FAB tem mais de 30 Caravans. Seria muito transferir uns 3 para o EB, para baratear os custos de operações dessa força e iniciar sua aviação de asas fixas?

Os C-98 Caravans estão todos lotados nos ETA's, e essencialmente fazem serviço de ligação, transporte e apoio operacional e logístico as undes do EB e da MB nas fronteiras, além de propriamente da FAB.

Em termos práticos, estas aeronaves passam a maior parte do tempo realizando missões ACISO, EVAM, CAN e apoio SAR, além de ressuprimento dos PEF's e de OM's da FAB isoladas.

São muitos utilizados, e requisitados à, FAB por isso. Não vejo como ela abrir mão deles em favor da Avex. Na verdade, a aviação de transporte e o GTE são as únicas em que os pilotos terão garantidos este ano um mínimo de 200 horas de voo. Para se ver a importância que se dá as missões que ela exerce dentro, e principalmente fora, da FAB.

Eu tenho uma opinião sobre isso. Existe o projeto da aeronave IPE-014, nacional e que precisa só de um empurrãozinho para sair do papel. Pelas características da mesma, atenderia de forma elementar as necessidades da Avex - da MB e FAB também - quanto a asa fixa, até que as coisas se estabelecem. É um bom jeito de recomeçar.


http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html

Está faltando o quê mesmo?

abs.

Bom foi só ma opinião, dado o fato de que o EB também tem interesse no Caravan.

Claro que um bimotor seria mais interessante.

E quanto aos C-95 pra transportes gerais? claro que não em pistas não pavimentadas, mas é um inicio.

A FAB tem de sobra. Inclusive os ex-GEIV

Eu apostaria no Caravan e depois algo da classe do C-235 ou 295.

[]s
CB_Lima