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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 2:19 am
por prp
Então tá. HOHOHOHOHOH :roll:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 6:00 am
por Luiz Bastos
Gostei muito das reportagens que o Santiago postou. Parabéns.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 9:26 am
por Marino
Mais uma vez o "professor" se manifestando.

O Plano Brasil 2022
*José Goldemberg - O Estado de S.Paulo
Desde a mais remota Antiguidade os seres humanos têm uma enorme fascinação por tentar prever o futuro. Astrólogos eram presença obrigatória em todas as antigas cortes imperiais e até hoje são populares, mas no ramo das profecias ninguém se compara ao prestígio do Oráculo de Delfos, na Grécia. Ali, no templo dedicado a Apolo, as pitonisas (sacerdotisas), em transe, faziam profecias, em geral dúbias, que eram consideradas verdades absolutas. Os grandes conquistadores da época sempre consultavam o Oráculo de Delfos antes de se lançarem nas suas campanhas militares. Hoje, suspeita-se que os transes e as visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea existente abaixo do local onde elas se sentavam. A reputação do Oráculo de Delfos resistiu mais de mil anos e ele só foi abandonado no início da era cristã.
Nos dias de hoje muitos governos fazem planos para o futuro, não só para orientar os investimentos governamentais, como também para mobilizar a sociedade em torno de objetivos inspiradores. Líderes políticos de grande envergadura, como, por exemplo, Charles de Gaulle, na França, e Juscelino Kubitschek, entre nós, criaram visões do futuro que moldaram a evolução de seus países: De Gaulle mobilizando os franceses contra o nazismo e Juscelino criando Brasília. Prever o futuro neste caso significa, no fundo, construí-lo.
Não é de surpreender, portanto, que o atual presidente da República tenha encarregado o seu ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, de pensar estrategicamente o futuro do País, fixando metas para o ano de 2022, quando o Brasil comemora o bicentenário de sua independência.
O Plano Brasil 2022 foi preparado por grupos de trabalho formados por técnicos de todos os Ministérios e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aprovado pelos ministros das diversas áreas e está na internet (http://www.sae.gov.br/brasil2022/).
O plano contém uma relação enfadonha de realizações do atual governo desde 2002 e metas para 2022 em cada uma das 32 áreas de governo, ignorando o fato de que o Brasil já existia antes de 2002 e que o futuro depende do que aconteceu no passado. As metas propostas para 2022 são inteiramente arbitrárias e representam pouco mais que os desejos daqueles que as formularam.
Mais interessante, porém, é o ensaio com o título O Mundo em 2022, em que o ministro Samuel Pinheiro Guimarães expõe suas visões ideológicas, ao dizer que "a extensão do papel do Estado é a grande questão que surgiu com a crise de 2008, em que está o mundo imerso, resultado da aplicação extremada da ideologia neoliberal, crise que clama por uma solução".
São então listados quais, no seu entendimento, são os grandes problemas e tendências: a aceleração da transformação tecnológica, o agravamento da situação ambiental-energética, o agravamento das desigualdades sociais e da pobreza, as migrações, o racismo, a globalização da economia mundial, a concentração do poder no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros, todos repisando sempre no tema da ideologia neoliberal.
Chama a atenção também o feroz ataque às agências da ONU, que, segundo o ministro, teriam como uma de suas principais atividades "promover a adoção de políticas que correspondam a um ideal
do modelo liberal-capitalista de organização da sociedade e do Estado". As críticas à Organização Mundial do Comércio (OMC) vão na mesma direção.
A conclusão do ensaio é a de que "cabe ao Brasil diante dessa situação, e tendo de enfrentar as falsas maiorias constituídas por Estados mais frágeis econômica e politicamente e que vislumbram para si mesmos poucas possibilidades neste mundo cada vez mais desigual, procurar com firmeza, e sem recear um suposto "isolamento", impedir que se negociem normas internacionais que dificultem a plena realização de seu potencial econômico e político". Em outras palavras, uma reafirmação nacionalista!
A leitura do Plano Brasil 2022 nos faz lembrar duas inscrições importantes que existiam na entrada do Oráculo de Delfos. A primeira delas é a seguinte: "Evite os excessos." E a outra: "Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo."
O que elas significam é que os gregos antigos - que construíram Delfos 3 mil anos atrás - sabiam que para prever o futuro é essencial conhecer o que existe hoje e que excessos não são recomendáveis.
A grande falha do plano, a nosso ver, é que ele não segue os dois princípios de Delfos: lança toda a culpa dos atuais problemas em opções neoliberais, o que é um exagero, e, além disso, não parece compreender a realidade atual, particularmente quando atribui o agravamento da situação ambiental-energética às teorias liberais, que o ministro expressa da seguinte forma: "A expansão das atividades industriais com base nas teorias liberais relativas à melhor organização da produção e do consumo, a partir do dogma do livre jogo das forças de mercado, levou, de um lado, a um desperdício enorme de recursos naturais e de vidas humanas (...)."
Como é notório, esses problemas - particularmente os ambientais -, que caracterizam o século passado, ocorreram por causa da dependência quase total dos combustíveis fósseis em todo o mundo, tanto nos países com economia liberal-capitalista (ou neoliberal), como na União Soviética, sob um regime totalmente estatizante durante quase todo o século 20; isto é, não são decorrentes de "teorias liberais".
Apesar dessas limitações, o Plano Brasil 2022 é um documento útil para ser discutido e que pode servir de base para a formulação de planos mais realistas e visões do futuro mais criativas.
*PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 5:38 pm
por Marino
Primeiro-Ministro brilhou ! Sem complexos, com coragem!

Esta deveria ser uma regra no mundo todo. Se você quer mudar
residência para outro país e se integrar ali, ...BEM-VINDO, mas se
você quer mudar qualquer coisa naquele país em que deseja viver...
TCHAU, vá-se embora... ADEUS.

O mundo inteiro precisa de um líder assim!

Primeiro Ministro Kevin Rudd - Australia
Foi dito na quarta-feira aos muçulmanos que querem viver debaixo da
lei islâmica Sharia para saírem da Austrália, agora que o governo está
de mira nos radicais, numa tentativa de desviar ataques terroristas
potenciais.

Separadamente, Rudd enfureceu alguns muçulmanos australianos na quarta-
feira dizendo que ele apoiava agências de espionagem que monitoram as
mesquitas da nação. Citação:

'IMIGRANTES, E NÃO OS AUSTRALIANOS, TÊM QUE SE ADAPTAR. SE NÃO
ACEITAREM, VÃO EMBORA. Estou cansado desta nação que se preocupa sobre
se estamos ofendendo algum indivíduo ou a sua cultura. Desde os
ataques terroristas em Bali, experimentamos uma onda de patriotismo
sobre a maioria dos australianos.'

'Esta nossa cultura foi desenvolvida através de dois séculos de lutas,
experiências e vitórias por milhões de homens e mulheres que buscaram
liberdade.'

'Falamos principalmente o INGLÊS, não espanhol, libanês, árabe,
chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se você
desejar se tornar parte de nossa sociedade, aprenda o idioma!'

'A maioria dos australianos crê em Deus. Não se trata de um movimento
direitista político, mas um fato, porque homens e mulheres cristãos
fundaram esta nação em princípios cristãos, e isto está claramente
documentado. É certamente apropriado exibir isto nas paredes de nossas
escolas. Se Deus o ofender, então sugiro que você considere outra
parte do mundo como seu novo lar, porque Deus faz parte de nossa
cultura.'

'Aceitaremos suas convicções e não questionaremos por que. Tudo que
pedimos é que você aceite as nossas, e que viva em harmonia e desfruto
pacífico connosco.'

'Este é NOSSO PAÍS, NOSSA TERRA e NOSSO ESTILO DE VIDA e nós lhe
permitiremos toda oportunidade para desfrutar tudo isso. Mas uma vez
que você acabe de reclamar, lamentar e se queixar sobre Nossa
Bandeira, Nosso Penhor, Nossas Convicções Cristãs ou Nosso Modo de
Vida, eu recomendo fortemente que você tire proveito de uma outra
grande liberdade do australiano, 'O DIREITO de IR EMBORA.''

'Se você não está então contente aqui PARTA. Não o forçamos a vir
aqui. Você pediu para estar aqui. Assim aceite o país que VOCÊ
aceitou.'

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 8:13 pm
por Penguin
IMPORTANDO MÃO DE OBRA
Brasil tem contratação recorde de trabalhador estrangeiro qualificado
Publicada em 19/07/2010 às 11h36m
Do Valor Econômico


RIO - A escassez de mão de obra qualificada e o déficit educacional brasileiro está levando o país a importar trabalhadores estrangeiros. Conforme mostrou nesta segunda-feira reportagem publicada no jornal Valor Econômico, no primeiro trimestre deste ano foram concedidas 11.530 autorizações de trabalho a estrangeiros, volume recorde para o período. Do total destas permissões, mais de 60% foram direcionadas a estrangeiros com diploma universitário, mestrado, doutorado e até PHD.

Nos últimos cinco anos, dos quase 180 mil estrangeiros que receberam algum tipo de visto de para trabalhar no Brasil,90% também têm diploma universitário, ensino médio completo ou algum grau de especialização técnica. As concessões de visto de trabalho a estrangeiros no Brasil crescem a uma média anual de 17%.

A informação é destacada no relatório 'Trabalhadores Estrangeiros e Qualificação Profissional', publicado pela Coordenação Geral de Imigração (GGI) do Ministério do Trabalho. O aumento do número de trabalhadores estrangeiros no país preocupa as autoridades.O relatório alerta que é "imprescindível que a mão de obra nacional esteja preparada para competir com os estrangeiros".

O dado revela não só a falta de pessoal especializado para atender à forte demanda atual do mercado de trabalho nas áreas de indústria, infraestrutura, energia, petróleo e gás. A importação de trabalhadores estrangeiros também indica que a educação no país apresenta dificuldades para atender e acompanhar as necessidades de desenvolvimento do Brasil.

- A demanda por trabalhadores mais bem qualificados é uma tendência e como nosso sistema educacional não reage na velocidade exigida pelo mercado, obviamente as empresas vão querer satisfazer suas demandas importando mão de obra - disse ao Valor André Portella, professor de economia do trabalho da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Jul 19, 2010 8:38 pm
por PRick
Luiz Bastos escreveu:Gostei muito das reportagens que o Santiago postou. Parabéns.

Porém, nada tem haver com geopolítica, poderia criar um tópico apropriado lá nas gerais. Aqui o assunto é geopolítica.

[]´s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 12:58 am
por prp
Obama Intensifica 'Guerra Secreta' e 'Operações Especiais' a nível mundial. Venezuela e Bolívia na mira 19 Julho 2010
Classificado em Internacional - Imperialismo

Crédito: Resistir.info


Eva Golinger *

Adital

Uma investigação do Washington Post acaba de revelar que o governo de Barack Obama vem expandindo, de maneira significativa, a guerra secreta contra Al-Qaeda e outros grupos “radicais”. Segundo o Post, aumentou-se as operações especiais a nível mundial tanto em orçamento quanto em quantidade. Hoje, as forças especiais norte-americanas estão operando em mais de 75 países, quando, há apenas um ano, estavam em 60 países.

Mais de 13 mil forças especiais – militares e civis, especialistas em operações de inteligência, guerra psicológica, assassinato seletivo, missões de treinamento, ações clandestinas, entre outras tarefas – são realizadas pelo mundo. 9 mil delas estão no Iraque e Afeganistão.

O investigador norte-americano Jeremy Scahill descobriu que a administração de Obama tem enviado equipes de elite das forças especiais, sob a denominação de Comando de Operações Especiais Conjuntas, ao Irã, Geórgia, Ucrânia, Bolívia, Paraguai, Equador, Peru, Iêmen, Paquistão, Filipinas. Desde o ano de 2006, estas equipes clandestinas operam também na Venezuela, Colômbia e México. Existem planos para ataques preventivos ou “antecipados” em “vários lugares no mundo”, segundo periódico norte-americano.

Washington espera para ativar os planos apenas quando uma “ameaça” ou “complô” é identificado. Um alto oficial militar do Pentágono afirmou que Obama está permitindo muitas ações, estratégias e operações que não foram autorizadas durante o governo de George W. Bush. “Temos muito mais acesso” para as operações clandestinas, explicou outro funcionário do Pentágono.

Este incremento nas operações especiais, junto ao aumento de ataques com aviões não tripulados (“drones”), forma parte da nova Doutrina de Segurança Nacional, anunciada pelo Presidente Obama na semana passada. Uma das vantagens de utilizar “forças secretas” para executar missões de alta importância estratégia é, justamente, sua natureza clandestina e o fato de que suas missões e operações não são públicas. Assim, Obama pode evitar as reações e críticas sobre suas políticas bélicas. Enquanto isso, implementa a agenda imperial para satisfazer ao Complexo Militar Industrial.

MAIS DINHEIRO PARA GUERRA

Obama solicitou um aumento de 5.7% para o orçamento das Operações Especiais para 2011, subindo para um total de $ 6.3 milhões de dólares, além dos $ 3.5 mil milhões adicionais para as operações clandestinas de contingência. O total do orçamento de defesa de Washington para 2011 é de $ 872 mil milhões de dólares, com $ 75 mil milhões mais para a comunidade de inteligência.



INTELIGÊNCIA E SUBVERSÃO

Além das ações de guerra que realizam as forças especiais, como assassinatos seletivos, sequestro e tortura, essas equipes também são treinadas para executar missões de inteligência, infiltração, subversão e desestabilização. As forças especiais são treinadas durante anos, aprendendo idiomas, adaptando-se a diferentes culturas, para poder penetrar e infiltrar-se de maneira clandestina.

Em princípios de 2009, foi assinada a Doutrina de Guerra Irregular pelo Presidente Obama, priorizando esta forma de guerra sobre a guerra convencional.

Na guerra irregular, o campo de batalha não tem limites e as táticas e estratégias utilizadas são não-tradicionais. A contra-insurgência e a subversão, além do uso de forças especiais para executar operações clandestinas de guerra, são as principais técnicas empregadas para obter a desestabilização do adversário “por dentro”.

Dentro deste conceito, fachadas e agências, como a USAID, o National Endowment forDemocracy e Freedom House, entre outras, são utilizadas para canalizar fundos aos atores que promovem a agenda de Washington e, também, para penetrar na “sociedade civil” em países estrategicamente importantes para os interesses imperiais. Segundo outro alto oficial das forças especiais norte-americanas, citado por Scahill: “O mundo é o campo de batalha e regressamos a este conceito... Estávamos nos distanciando desta visão, porém a administração de Obama compartilha deste conceito”.

Algumas das operações especiais atuais são conduzidas pela Força de Tarefa 714, que foi comandada pelo General McChrystal, atual comandante da guerra no Afeganistão. Sob o governo de Obama, esta Força de Tarefa vem crescendo e seu orçamento aumentou em 40%. “Agora podemos fazer muito mais”, revelou uma fonte das forças especiais. “Já não temos que trabalhar nas embaixadas, nem temos que coordenar junto ao Departamento de Estado. Podemos operar a partir de onde quisermos”, afirmou.

Este ano, Washington tentou classificar a Venezuela como um “estado terrorista”, junto com Cuba, Irã, Sudão e Síria. Sem dúvida, mantiveram Venezuela numa lista de “países que não cooperam com a luta contra o terrorismo”, para não prejudicar o necessário abastecimento de petróleo venezuelano aos Estados Unidos.

No obstante, o informe anual da Direção Nacional de Inteligência de Washington, publicado em janeiro de 2010, classificou a Venezuela como “a principal ameaça” contra os Estados Unidos neste hemisfério, assinalando o Presidente Hugo Chávez como o “líder anti-norte-americano” na região.

Nos últimos anos, Washington vem intensificado suas agressões e operações de desestabilização contra a Venezuela, buscando promover uma “mudança de regime” no país com as reservas do petróleo no mundo. Não há dúvida de que a “Guerra Secreta” de Obama continuará com este esforços.

Tradução: Maria Fernanda M. Scelza

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 2:42 am
por Sterrius
quanto a inteligencia e operações clandestinas infelizmente unica coisa que da pra fazer é reforçar a ABIN e deixar as policias nos lugares chaves de olho!

Nesse tipo de guerra suja prevenção e inteligencia é a unica arma pra se antecipar e prevenir.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 4:05 pm
por Viktor Reznov
Marino escreveu:Primeiro-Ministro brilhou ! Sem complexos, com coragem!

Esta deveria ser uma regra no mundo todo. Se você quer mudar
residência para outro país e se integrar ali, ...BEM-VINDO, mas se
você quer mudar qualquer coisa naquele país em que deseja viver...
TCHAU, vá-se embora... ADEUS.

O mundo inteiro precisa de um líder assim!

Primeiro Ministro Kevin Rudd - Australia
Foi dito na quarta-feira aos muçulmanos que querem viver debaixo da
lei islâmica Sharia para saírem da Austrália, agora que o governo está
de mira nos radicais, numa tentativa de desviar ataques terroristas
potenciais.

Separadamente, Rudd enfureceu alguns muçulmanos australianos na quarta-
feira dizendo que ele apoiava agências de espionagem que monitoram as
mesquitas da nação. Citação:

'IMIGRANTES, E NÃO OS AUSTRALIANOS, TÊM QUE SE ADAPTAR. SE NÃO
ACEITAREM, VÃO EMBORA. Estou cansado desta nação que se preocupa sobre
se estamos ofendendo algum indivíduo ou a sua cultura. Desde os
ataques terroristas em Bali, experimentamos uma onda de patriotismo
sobre a maioria dos australianos.'

'Esta nossa cultura foi desenvolvida através de dois séculos de lutas,
experiências e vitórias por milhões de homens e mulheres que buscaram
liberdade.'

'Falamos principalmente o INGLÊS, não espanhol, libanês, árabe,
chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se você
desejar se tornar parte de nossa sociedade, aprenda o idioma!'

'A maioria dos australianos crê em Deus. Não se trata de um movimento
direitista político, mas um fato, porque homens e mulheres cristãos
fundaram esta nação em princípios cristãos, e isto está claramente
documentado. É certamente apropriado exibir isto nas paredes de nossas
escolas. Se Deus o ofender, então sugiro que você considere outra
parte do mundo como seu novo lar, porque Deus faz parte de nossa
cultura.'

'Aceitaremos suas convicções e não questionaremos por que. Tudo que
pedimos é que você aceite as nossas, e que viva em harmonia e desfruto
pacífico connosco.'

'Este é NOSSO PAÍS, NOSSA TERRA e NOSSO ESTILO DE VIDA e nós lhe
permitiremos toda oportunidade para desfrutar tudo isso. Mas uma vez
que você acabe de reclamar, lamentar e se queixar sobre Nossa
Bandeira, Nosso Penhor, Nossas Convicções Cristãs ou Nosso Modo de
Vida, eu recomendo fortemente que você tire proveito de uma outra
grande liberdade do australiano, 'O DIREITO de IR EMBORA.''

'Se você não está então contente aqui PARTA. Não o forçamos a vir
aqui. Você pediu para estar aqui. Assim aceite o país que VOCÊ
aceitou.'
Até que enfim um primeiro ministro de um país "ocidentalizado", democrático e cristão teve a coragem de falar isso contra as massas de imigrantes muçulmanos que ameaçam islamizar o mundo livre.
Imagem

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 4:40 pm
por Marino
Inforel:
`Os Estados Unidos são o país mais importante da América do Sul´
20/07/2010

Nesta segunda-feira, 19, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, abriu o ENABED IV, encontro das associações de estudo de Defesa, em Brasília.

Para o ex-Secretário-Geral do Itamaraty, “os Estados Unidos são o país mais importante da América do Sul”. Ele afirmou que esta é uma realidade e que ela tem impacto na Segurança e Defesa da região.

“A importância dos Estados Unidos em qualquer país da América do Sul é descomunal se comparada com a influência de qualquer país sul-americano na região”, afirmou.

Um exemplo: mais de 50% das exportações de petróleo da Venezuela tem os Estados Unidos como destino.

Falando para uma platéia formada por estudantes, pesquisadores, professores, diplomatas e militares das Forças Armadas, Samuel Pinheiro Guimarães, destacou que a América do Sul continua sendo uma região extremamente rica em recursos naturais, energéticos e minerais, que possui 25% da terra arável do mundo e detém uma população pequena em relação ao seu território.

“Por outro lado, a América do Sul é uma das regiões mais desiguais do planeta, com grandes assimetrias entre os estados, principalmente entre o Brasil e o restante”, reconheceu.

Na sua opinião, a região ainda é marcada por ressentimentos históricos que influenciam na Segurança da região.

“São ressentimentos que vêem da época da formação dos estados do Prata, da desintegração da Grande Colômbia e das guerras do Pacífico e do Chaco”, explicou.

Geopolítica

O embaixador explicou que a Europa a cada dia perde mais espaço na região, para a Ásia e para os Estados Unidos e que a Espanha busca através da Cúpula Ibero-americana, manter seu grau de influência entre os latino-americanos.

“Os espanhóis transformaram a conquista das Américas em Encontros de Civilizações, um absurdo”, disse.

Ele também destacou a presença da China na América do Sul. O país já é o primeiro parceiro comercial do Brasil e de todos os demais sul-americanos.

“A China vem em busca de recursos naturais e alimentos estabelecendo vínculos de produção para o seu mercado. A enorme busca de recursos naturais da China e da Índia vão ditar muitas mudanças no planeta. A África também terá grande importância para o futuro do Brasil por conta de suas necessidades e da possibilidade de o Brasil atendê-las”, afirmou.

Desafio

Responsável pelo Projeto Brasil 2022, Samuel Pinheiro considera que o maior desafio do Brasil na América do Sul diz respeito ao desenvolvimento dos países da região.

Essa contribuição teria de passar por um aporte intenso de recursos em obras de infra-estrutura em transportes, comunicações e energia. Ele chegou a defender um Plano Marshall para fortalecer a integração regional.

Além disso, assegurou que o Brasil não disputa a liderança na América do Sul ao deixar clara sua postura em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção em assuntos internos dos demais.

“O Brasil só participa como mediador quando chamado pelas partes envolvidas” garantiu.

“A sociedade não aceita que ninguém venha dizer como devemos nos organizar e o Brasil deve assumir que é o principal país da América do Sul, o que é um fato e deve contribuir com a infra-estrutura dos demais”, reforçou.

O Paraguai, por exemplo, apesar de dividir a maior usina hidrelétrica do mundo com o Brasil, sofre com apagões e a instabilidade política e social nos vizinhos pode ser resultado de problemas como este.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 4:44 pm
por Marino
Inforel:
IV Cúpula Brasil- União Europeia - Declaração Conjunta
14/07/2010 - 19h38



A IV Cúpula Brasil-União Europeia realizou-se em Brasília, no dia 14 julho de 2010. O Brasil foi representado pelo Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A União Europeia foi representada pelo Presidente do Conselho Europeu, Senhor Herman Van Rompuy; e pelo Presidente da Comissão Europeia, Senhor José Manuel Durão Barroso. O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Senhor Celso Amorim, também participou da Cúpula.

Os líderes congratularam-se com a intensificação das relações entre o Brasil e a União Europeia nos mais diferentes campos e expressaram sua satisfação com a implementação positiva do Plano de Ação Conjunto, adotado por ocasião da II Cúpula, realizada no Rio de Janeiro, em dezembro de 2008, assim como com os resultados do Diálogo Político de Alto Nível bilateral. Também discutiram temas globais de interesse comum; as relações bilaterais; e intercambiaram pontos de vista sobre os respectivos cenários regionais.

I. DESAFIOS GLOBAIS

1. Os líderes reafirmaram os valores e princípios compartilhados pelo Brasil e pela União Europeia e que estão na base da sua Parceria Estratégica, destacando seu compromisso com a promoção da paz e da segurança internacionais, o fortalecimento da democracia e do Estado de Direito, o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos e à promoção do desenvolvimento com inclusão social. O Brasil e a UE coincidiram quanto à importância de um sistema multilateral efetivo, centrado numa Organização das Nações Unidas fortalecida, que é elemento-chave no enfrentamento dos desafios globais. Nesse contexto, reconheceram a necessidade de promover a reforma dos principais órgãos das Nações Unidas, entre os quais a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança e o ECOSOC, com vistas a torná-los mais eficientes e transparentes; e para que possam refletir as substanciais mudanças por que têm passado a comunidade internacional e os membros da ONU. Saudaram a entrada em vigor do Tratado de Lisboa e a oportunidade por ele oferecida de aprofundar e fortalecer a Parceria Estratégica Brasil-UE em foros multilaterais, em particular nas Nações Unidas, e saudaram os esforços para que os novos representantes da UE possam vir a desempenhar seu papel nas Nações Unidas de forma eficaz.

Assuntos Financeiros e Econômicos

2. Os líderes analisaram a crise financeira internacional e seu forte impacto na economia mundial. Saudaram o progresso realizado em resposta à crise, inclusive a reforma da regulação e da supervisão do mercado financeiro internacional. O Brasil reconheceu as medidas adotadas para preservar a estabilidade financeira na Europa, inclusive o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira.

3. Ambas as partes atribuíram a mais alta prioridade no sentido de fortalecer e garantir a recuperação econômica mundial de forma a lançar bases para um crescimento forte, sustentável e balanceado e fortalecer os sistemas financeiros contra riscos. Para alcançar esses objetivos, concordaram na necessidade de assegurar a sustentabilidade fiscal, com planos de consolidação fiscal favoráveis ao crescimento, acompanhados de estímulos fiscais, quando conveniente. Onde forem necessárias, estratégias de saída de estímulos macroeconômicos e financeiros devem ser implementadas de maneira cautelosa, diferenciadas e adequadas às circunstâncias nacionais, bem como às necessidades da economia global.

4. Os líderes expressaram sua satisfação com o trabalho que tem sido feito pelo G-20, reafirmaram o seu papel como mais importante fórum de cooperação econômica internacional e reiteraram seu compromisso em atuar de forma coordenada no contexto dos encontros do G-20. Saudaram os resultados da Cúpula de Toronto (26 e 27 de junho), inclusive a necessidade de completar a reforma das cotas do FMI pela Cúpula de Seul e, paralelamente, levar a cabo outras reformas da governança mundial, na linha dos compromissos assumidos em Pittsburgh; alcançar um crescimento econômico forte, sustentável e equilibrado; fortalecer a regulação e a cooperação financeira; e fortalecer o apoio aos mais vulneráveis. Os líderes reafirmaram a necessidade de implementar a agenda de Toronto em sua totalidade e concordaram em que as políticas econômicas devem ser consistentes com as recomendações das Cúpulas de Pittsburgh e Londres. Isso inclui a promoção do comércio e dos investimentos internacionais, elementos essenciais do crescimento global.

Desenvolvimento sustentável, mudança climática, energia e biodiversidade

5. O Brasil e a UE saudaram a aprovação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, por meio da Resolução A/RES/64/236, de 24 de dezembro de 2009, da oferta do Governo brasileiro de sediar a Conferência de alto nível das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro, em 2012 - Rio+20. Ambas as Partes entendem que a Conferência, incluindo seus trabalhos preparatórios, deverá assegurar avanços ambiciosos e concretos sobre os temas de economia verde, no contexto do desenvolvimento sustentável, da redução da pobreza e da moldura institucional para o desenvolvimento sustentável.

6. Reiteraram seu compromisso, com base nos resultados da COP 15 (Copenhague), incluindo as diretrizes políticas contidas no Acordo de Copenhague, de trabalhar juntos na preparação da COP 16 da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC), com vistas a obter, por meio de processo de negociação inclusivo, no âmbito das Nações Unidas, um resultado equilibrado, abrangente, ambicioso, efetivo e legalmente vinculante, baseado no Protocolo de Quioto e no Plano de Ação de Bali, de forma a alcançar os objetivos finais da UNFCCC. Reafirmaram as disposições e princípios da Convenção, incluindo o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas e respectivas capacidades, e sublinharam a importância de sua implementação integral, efetiva e sustentada. Neste contexto, reconheceram os esforços de ambas as Partes para enfrentar as mudanças climáticas, baseados nas respectivas notificações ao Secretariado da UNFCCC em janeiro último, em que se informaram as metas da UE de redução das emissões em todos os setores da economia e as ações voluntárias do Brasil para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

7. Os líderes reafirmaram o compromisso político do Brasil e da União Europeia com a promoção do uso de energias renováveis, incluindo a produção e uso de biocombustíveis. Nesse contexto, sublinharam a importância de manter políticas responsáveis e não-discriminatórias em bioenergias sustentáveis. Comprometeram-se a continuar trabalhando estreitamente com países interessados na promoção da produção sustentável de biocombustíveis, bioeletricidade e outras formas de energia sustentável em nível internacional. Reiteraram seu compromisso de trabalhar conjuntamente no âmbito do Forum Internacional sobre Biocombustíveis e da Parceria Global para a Bioenergia (GBEP), incluindo a harmonização de padrões técnicos e a discussão de parâmetros de sustentabilidade.

8. No Ano Internacional da Biodiversidade, o Brasil e a UE reiteraram seu compromisso de aumentar esforços para combater a perda de biodiversidade e para a conservação e uso sustentável da biodiversidade. Concordaram em trabalhar conjuntamente na reunião de alto nível sobre biodiversidade dos Chefes de Estado e de Governo da Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2010, para alcançar resultado positivo na 10ª.Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), que será realizada em Nagoya, em outubro de 2010. Trabalharão em conjunto com vistas à adoção e implementação de moldura para políticas efetivas no período pós-2010 e de um novo Plano Estratégico para a CBD, reconhecendo que o Plano requererá a mobilização adequada de recursos. Da mesma forma, reafirmaram seu compromisso de concluir com êxito as negociações em torno de um Protocolo de acesso a recursos genéticos e repartição de benefícios (ABS) na COP10. Finalmente, saudaram o acordo para estabelecer uma plataforma intergovernamental sobre serviços de biodiversidade e ecossistemas (IPBES), alcançado em junho deste ano em Busan, República da Coreia, e fazem votos de sua rápida implementação.

9. Os líderes expressaram satisfação com os resultados do III Fórum Global da Aliança das Civilizações, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 28-29 de maio de 2010, e reafirmaram a importância do diálogo intercultural e inter-religioso para a promoção da tolerância, do respeito mútuo e da paz. Reafirmaram ainda o seu compromisso com o avanço dos objetivos e com os princípios da Aliança das Civilizações das Nações Unidas e o seu apoio ao desenvolvimento de processos e projetos regionais para aumentar a cooperação entre os países e a promoção do diálogo intercultural.

II. QUESTÕES REGIONAIS E INTERNACIONAIS

10. O Brasil e a UE trocaram visões sobre os desdobramentos políticos mais recentes em suas respectivas regiões, com vistas à consolidação da segurança, da estabilidade e da prosperidade na Europa, América Latina e Caribe. Ambas as Partes permanecem engajadas em esforços multilaterais, regionais e bilaterais para promover e projetar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, a democracia, o estado de direito e um desenvolvimento equitativo e sustentável em ambas as regiões.

11. Os dois lados reconheceram que a erradicação da pobreza e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estão entre os maiores desafios deste século. Enfatizaram a importância de se ampliar e implementar a parceria global para o desenvolvimento, tal como acordado no Consenso de Monterrey. Apóiam [UE: o êxito do] o Financiamento inovador para o Desenvolvimento e saúdam o trabalho em curso da Força-Tarefa sobre Transações Financeiras Internacionais para o Desenvolvimento e da Força-Tarefa sobre Financiamento Inovador para a Educação.

12. O Brasil e a UE continuarão a trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios globais da atualidade e fortalecer os laços políticos, socioeconômicos e culturais birregionais, particularmente no contexto das Cúpulas ALC-UE e do Diálogo Ministerial do Grupo do Rio com a UE. O Brasil e a UE acolheram os resultados da II Cúpula da América Latina e do Caribe para a Integração e o Desenvolvimento (CALC), realizada em fevereiro de 2010, na qual os assuntos relacionados com a integração regional, coordenação política e cooperação foram debatidos, a partir das perspectivas latino-americana e caribenha. O Brasil sublinhou a importância da I Cúpula Brasil-CARICOM, realizada em abril de 2010, na qual foram debatidos temas como consultas políticas, mudança do clima, cooperação técnica, cooperação trilateral com o Haiti, educação e agricultura.

13. O Brasil e a UE expressaram satisfação com os resultados da VI Cúpula ALC-UE, realizada na Espanha em maio de 2010. Destacaram a importância da implementação do Plano de Ação 2010-2012, adotado durante a Cúpula, assim como a criação da Fundação ALC-UE. Essas iniciativas são instrumentos valiosos para o reforço da parceria entre ambas as regiões e devem contribuir para o desenvolvimento da cooperação birregional e para o aumento do conhecimento e entendimento mútuos.

14. O Brasil e a UE reafirmam seu compromisso de constantemente ampliar o Diálogo Estruturado ALC-UE em matéria de Migrações, de modo a torná-lo ferramenta fundamental para a melhoria das relações birregionais em assuntos migratórios.

15. O Brasil e a UE saudaram a intensificação da cooperação no campo da luta contra o problema mundial das drogas, como expressado na Declaração de Madrid, aprovada no XII Encontro de Alto Nível da ALC-UE do Mecanismo de Coordenação e Cooperação em Matéria de Drogas, realizado em abril de 2010. O Brasil e a UE também ressaltaram seu compromisso mútuo de combater o crime organizado, a corrupção, as drogas ilícitas e o tráfico de pessoas.

16. O Brasil e a UE relembraram a importância das negociações do Acordo de Associação MERCOSUL-UE, que foram relançadas na IV Cúpula MERCOSUL-UE realizada em Madrid, no dia 17 de maio de 2010. Tomaram nota do resultado da primeira reunião ocorrida em Buenos Aires entre 29 de junho e 2 de julho. Ressaltaram que a oportuna conclusão de um acordo ambicioso e equilibrado, que leve em conta as sensibilidades específicas dos dois lados, reforçará as relações entre as duas regiões e trará benefícios políticos e econômicos substanciais para ambas s Partes.

17. O Brasil e a UE expressaram seu compromisso de alcançar rapidamente uma conclusão ambiciosa, abrangente e equilibrada para a Rodada de Doha para o Desenvolvimento, tendo presente o papel crucial do comércio como propulsor do crescimento econômico. Brasil e a UE acreditam que a conclusão da Rodada Doha deverá ocorrer com base no progresso já alcançado. Em conformidade com a Declaração da Cúpula do G-20 em Toronto, reafirmam seu compromisso de combater o protecionismo, abster-se de levantar novas barreiras ou impor novas restrições ao investimento ou ao comércio.

18. Reconheceram os esforços mútuos em prol da paz no Oriente Médio e de uma solução de dois Estados, com dois Estados democráticos, Israel e Palestina, convivendo lado a lado em paz e segurança, e de uma paz abrangente no Oriente Médio, baseada nas Resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas; os termos de referência da Conferência de Madrid, incluindo terra por paz; o “Mapa do Caminho”; e os acordos previamente alcançados pelas Partes na Iniciativa Árabe para a Paz. Instaram as Partes a se comprometerem sinceramente nas Conversações de Aproximação, com vistas a alcançar esse objetivo e trabalhar para a retomada de negociações bilaterais diretas que levem à resolução da disputa entre as partes em 24 meses.

19. O Brasil e a UE reafirmaram seu compromisso de trabalhar juntos para apoiar e fortalecer os tratados e acordos multilaterais de desarmamento e não-proliferação e de cumprir integralmente suas obrigações internacionais. Tendo presentes os três pilares do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP): desarmamento, não-proliferação e desenvolvimento de energia nuclear para fins pacíficos - eles acolheram com satisfação a conclusão exitosa da VIII Conferência de Revisão do TNP no dia 28 de maio, em Nova Iorque, que reflete o firme compromisso da comunidade internacional com o Tratado e sua determinação de consolidá-lo, com vistas a melhorar nossa segurança coletiva. Saudaram, em particular, a adoção de planos de ação concretos em todos os três pilares do TNP e os entendimentos alcançados na implementação da Resolução de 1995 sobre o Oriente Médio.

20. O Brasil e a UE também trabalharão em conjunto no âmbito da AIEA para apoiá-la e fortalecê-la, para promover a universalização e a conformidade com o seu sistema de salvaguardas e para assegurar que os países desejosos de desenvolver programas nucleares para fins civis façam-no de acordo com os mais altos padrões de segurança e não-proliferação.

21. O Brasil e a União Europeia reafirmaram sua determinação e compromisso de buscar uma pronta solução negociada para a questão nuclear iraniana, que restauraria a confiança internacional no caráter pacífico do programa nuclear iraniano, ao respeitar os direitos legítimos do Irã ao uso pacífico da energia atômica. O Brasil e a UE reafirmaram a importância de medidas de construção da confiança sobre o programa nuclear iraniano e saudaram os recentes esforços do Brasil e da Turquia. O Brasil e a UE recordaram o direito de todos os Estados Partes do TNP, inclusive o Irã, a desenvolver pesquisa, produção e uso de energia nuclear para fins pacíficos, assim como sua responsabilidade de cumprir suas obrigações sob a égide do TNP, da AIEA e das Resoluções relevantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

III. ASSUNTOS BILATERAIS

22. Os líderes congratularam-se pelo progresso significativo alcançado na implementação do Plano de Ação Conjunto ALC-UE em todas a s áreas de cooperação. Reiteraram a importância da Comissão Mista Brasil-UE como o principal mecanismo de implementação do Plano de Ação Conjunto e expressaram sua satisfação com os resultados positivos da XII Reunião, realizada em Brasília, no dia 17 de junho. Saudaram as novas iniciativas emanadas do encontro e a intensificação e diversificação do relacionamento bilateral, como, entre outros, na área da política de transportes e logística.

23. Tomaram nota com especial satisfação da conclusão das negociações e da rubrica do Acordo entre o Brasil e a UE sobre isenção de vistos de curta duração para portadores de passaportes ordinários e do Acordo entre o Brasil e a UE para isenção de vistos de curta duração para portadores de passaportes diplomáticos, de serviço e oficiais. Instaram a uma rápida conclusão dos procedimentos internos conducentes à entrada em vigor de ambos os Acordos.

24. Saudaram a realização bem-sucedida da Cúpula América Latina - UE de Aviação Civil, dias 25 e 26 de maio, no Rio de Janeiro. A Cúpula contribuiu para fortalecer a cooperação entre a América Latina e a União Europeia em matéria de aviação civil e, em particular, entre o Brasil e a UE no contexto do diálogo sobre transportes aéreos. Os líderes também encorajaram a evolução do diálogo sobre transporte marítimo, iniciado em 2007.

25. Em sua avaliação implementação do Plano de Ação Conjunto, os líderes registraram, com especial satisfação:

• A realização, em Madrid, no dia 15 de fevereiro de 2010, do IV Encontro do Diálogo Político de Alto Nível, que permitiu ao Ministro das Relações Exteriores do Brasil, o Alto Representante da UE para Política de Segurança e o Ministro das Relações Exteriores e Cooperação da Espanha trocar visões a respeito da cooperação bilateral e regional, bem como de assuntos globais de interesse comum.

• A realização em Bruxelas, no dia 11 de junho de 2010, do II Diálogo Macroeconômico e Financeiro de Alto Nível. Notaram que a crise econômica e financeira global, assim como as respostas regulatórias por ela suscitadas, tornam o Diálogo plataforma fundamental da Parceria Estratégica, ao fomentar a coordenação de políticas e ao promover de ideias sobre a agenda de reformas do G20.

• A realização em Brasília e no Rio de Janeiro, em outubro de 2009, da I Reunião do Diálogo Bilateral sobre serviços Financeiros. Dentre os tópicos em discussão, estiveram as questões de regulamentação bancária, as agências de classificação de crédito, os fundos de cobertura, os centros financeiros off-shore e derivativos, seguros, assuntos contábeis e de auditoria e remuneração no setor de serviços financeiros.

• A realização de reuniões dos diálogos-piloto Brasil-UE sobre política industrial e regulatória, nas áreas de têxteis e confecções, indústria de produtos florestais, aço, metais não-ferrosos e minerais. As reuniões realizadas até agora confirmam que esses diálogos são úteis para criar ambiente industrial e regulatório favorável aos agentes de ambos os lados.

• A realização do primeiro encontro do Mecanismo de Consultas Brasil-UE em Questões Sanitárias e Fitossanitárias, em Bruxelas, no dia 12 de julho de 2010, que tem contribuído para o entendimento mútuo em assuntos relacionados com o comércio de animais, plantas e produtos relacionados; e encorajado a coordenação bilateral e a cooperação nesses campos.

• O interesse em promover a implementação dos Diálogos bilaterais sobre políticas de Educação e Cultura, estabelecidos pelas Declarações Conjuntas de maio de 2009.Reuniões de funcionários de alto nível dos dois lados ocorrerão no Brasil, no primeiro semestre de 2011.

• A coordenação contínua entre Brasil e UE nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, e o trabalho levado a cabo no quadro do Acordo Brasil-UE para a Cooperação Científica e Tecnológica. Saudaram a criação do Grupo de Trabalho sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no contexto do III Encontro do Comitê Diretivo em novembro de 2009, que discute políticas para atividades conjuntas e tem trabalhado no lançamento de convocatórias para apresentação de projetos na área de biocombustíveis de segunda geração, assim como na área de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC) em 2010, no quadro do VII Programa da UE de Pesquisa e Desenvolvimento. As Partes também decidiram lançar convocatórias conjuntas para pesquisas nas áreas de novas terapêuticas e cooperação trilateral em nanotecnologias e saúde pública, e expressaram seu interesse em relançar a cooperação no campo da navegação satelital.

• A realização de uma nova edição do Diálogo sobre Sociedade da Informação, em Bruxelas, nos dias 23 e 24 de setembro de 2010 e sua contribuição para reforçar a cooperação nas áreas regulatória, de política e de pesquisa das Tecnologias de Informação e Comunicações.

• A assinatura, no dia 27 de novembro de 2009, do Acordo de Cooperação entre a Euratom e o Brasil no campo da pesquisa da energia de fusão, e a realização de reuniões técnicas informais em Brasília, em 2009; e em Culham (Reino Unido), em 2010, a fim de explorar oportunidades de cooperação enquanto o Acordo não entra em vigor.

• A realização em Bruxelas, em novembro de 2009, da XI Rodada de Consultas Brasil-UE sobre desarmamento e não-proliferação, que confirmou a utilidade e eficácia desse mecanismo para a coordenação sobre essas matérias.

• A assinatura do Acordo Horizontal Brasil-UE estabelecendo sólida base legal para as relações aéreas Brasil-UE e a assinatura do Acordo de Segurança Aérea Brasil-UE que expandirá a cooperação em todas as áreas da segurança aérea.

• A assinatura em Brasília, no dia 8 de outubro de 2009, do Memorando de Entendimento sobre a cooperação nas áreas de política de concorrência, legislação e aplicação entre a Comissão Europeia e o Sistema Brasileiro de Proteção da Concorrência.

• A assinatura em Luxemburgo, no dia 3 de junho de 2010, do Memorando de Entendimento sobre cooperação estatística entre os institutos de estatística da União Europeia e do Brasil para promover a coordenação e a cooperação em questões relacionadas à estatística por meio do compartilhamento de experiências e conhecimento nos campos de interesse mútuo, e apoiar as prioridades conjuntas que integram a estratégia de cooperação com a América Latina (especialmente dentro do MERCOSUL) e dos países de língua oficial portuguesa na África (PALOP).

• O progresso alcançado no processo de preparação de projetos de cooperação triangular em benefício de países em desenvolvimento. A esse respeito, saudaram a adoção de um Programa de Trabalho Conjunto, que estabelece as bases sobre as quais Brasil e a UE cooperam na promoção do desenvolvimento nos países de língua oficial portuguesa na África (PALOP), Timor Leste e Haiti. Eles também acolheram os resultados da I Reunião Trilateral dos parceiros da cooperação triangular, realizado em Bruxelas, no dia 28 de fevereiro de 2010, na qual representantes desses países estimularam a iniciativa.

• O anúncio do lançamento da cooperação com foco no desenvolvimento sustentável da bioenergia em países africanos interessados, como parte importante da cooperação triangular entre o Brasil, a UE e países em desenvolvimento, e como um primeiro passo para uma ação mais abrangente no campo da energia. A realização de estudos de viabilidade do potencial de produção e uso sustentáveis da bioenergia, levando em consideração as consequências sociais, ambientais e econômicas, representarão importante contribuição para o enfrentamento das mudança climáticas da luta contra a pobreza e da promoção do acesso a formas modernas de energia para o transporte, uso doméstico e geração de eletricidade para áreas rurais e urbanas. Nesse contexto, saudaram a Parceria com Moçambique para o desenvolvimento sustentável da bioenergia.

• O compromisso com a implementação de iniciativas no contexto do Diálogo Bilateral sobre Governança Pública, particularmente nas seguintes áreas de interesse comum: recursos humanos, tecnologias da informação e comunicação; e governança em vários níveis da administração pública.

• Os resultados positivos de iniciativas levadas a cabo no âmbito do Diálogo Bilateral sobre Políticas de Desenvolvimento Regional, especialmente nas áreas de treinamento técnico e formação de pessoal em auditoria e monitoramento de políticas regionais.

• O progresso alcançado no âmbito do Diálogo sobre Emprego e Assuntos Sociais, com foco nos regimes de proteção social e cooperação, inclusive em foros multilaterais, para a promoção do emprego pleno, livremente escolhido e produtivo para ambos os sexos, de forma a reforçar a agenda para o trabalho digno e a erradicação do trabalho infantil e do trabalho forçado. Saudaram o seminário realizado nos dias 28 e 29 de junho, em Brasília, que constituiu excelente oportunidade para o intercâmbio de visões a respeito de semelhanças e diferenças entre as respostas brasileiras e europeias aos desafios nos campos do emprego e da política social.

• A importância de envolver a sociedade civil no diálogo bilateral e, nesse contexto, das recomendações do II Encontro da Mesa Redonda da Sociedade Civil Brasil-UE entre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil e o Comitê Econômico e Social Europeu, realizado no Brasil entre os dias 24 e 26 de janeiro de 2010.

• A intensificação das relações entre o Congresso Nacional brasileiro e o Parlamento Europeu, exemplificada pelas recentes visitas ao Brasil do Comitê de Comércio Internacional e da Delegação para Relações com a América do Sul/MERCOSUL do Parlamento Europeu.

26. As Partes concordam em aprofundar a cooperação nos foros multilaterais e no âmbito do diálogo bilateral sobre Direitos Humanos, incluindo a organização, em Brasília, nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2010, do I Seminário Sobre Direitos Humanos da Sociedade Civil, que debateu tópicos apresentados pelos defensores dos direitos humanos, dos direitos dos homossexuais, lésbicas, bissexuais e transgêneros e a responsabilidade da polícia.

27. Ambas as Partes saudaram a assinatura em Bruxelas, em 14 de julho de 2010, de Carta de Intenções entre o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil e a Comissão Europeia na área de apoio a processos eleitorais, inclusive na perspectiva de cooperação trilateral. Também enfatizaram a importância da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres e concordaram em lançar conversações preliminares para definir iniciativas conjuntas de cooperação e um diálogo setorial.

28. O Brasil e a UE reafirmaram seu compromisso em estimular o crescimento e a diversificação de suas relações comerciais e fluxos de investimentos. Os líderes da Cúpula concordaram em facilitar o intercâmbio de informações com vistas a permitir a ambos os lados auferir vantagem das oportunidades recíprocas de investimento público e privado. Nesse contexto, notaram com satisfação os resultados do IV Fórum Empresarial Brasil-UE, realizado em Brasília, no dia 14 de julho de 2010.

29. Brasil e União Europeia decidiram lançar conversas exploratórias na área de política de defesa e de segurança.

30. Os líderes expressaram sua satisfação com os resultados da IV Cúpula da Parceria Estratégica Brasil-UE e reiteraram sua disposição de continuar a trabalhar para o fortalecimento das relações bilaterais em benefício dos povos do Brasil e da UE.



"É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte"
Fonte: www.inforel.org

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 10:19 pm
por Penguin
PRick escreveu:
Luiz Bastos escreveu:Gostei muito das reportagens que o Santiago postou. Parabéns.

Porém, nada tem haver com geopolítica, poderia criar um tópico apropriado lá nas gerais. Aqui o assunto é geopolítica.

[]´s
Imagem
geopolítica
(geo- + política)
s. f.
Estudo das relações que existem entre os Estados e a sua política, e os dados naturais, estes últimos determinando aquela.
As conseqüências do desenvolvimento (ou do subdesenvolvimento) tecnológico tem a ver sim com a relação entre os Estados e sua política, assim como os dados naturais.

[]s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 10:35 pm
por PRick
Santiago escreveu:
PRick escreveu:
Porém, nada tem haver com geopolítica, poderia criar um tópico apropriado lá nas gerais. Aqui o assunto é geopolítica.

[]´s
Imagem
geopolítica
(geo- + política)
s. f.
Estudo das relações que existem entre os Estados e a sua política, e os dados naturais, estes últimos determinando aquela.
As conseqüências do desenvolvimento (ou do subdesenvolvimento) tecnológico tem a ver sim com a relação entre os Estados e sua política, assim como os dados naturais.

[]s
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A Austrália estava procurando muito trabalhador importado, tava, né, quando crescia muito rápido e precisava de mão de obra qualificada, agora, já não querem mais...

Todo o país que cresce muito rápido acaba precisando mão de obra qualificada em algumas áreas, e nós estamos passando por isso, e não se trata de assunto geopolítico, se ainda fosse fluxo migratório ou política migratória, até ía, mas contratação externa de trabalhador, no nosso caso, é uma necessidade, e ainda bem que estamos crescendo rápido, é só ir lá na cidade de Macaé que você verá. Estamos treinando mão de obra como nunca na área petrolífera, porém, trabalhador experiente é algo complicado em conseguir. Esse é um dos problemas dos bons, mas nada de problema geopolítoco, seria trabalhista. :lol: :lol:

[]´s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 11:18 pm
por Penguin
PRick escreveu:
Santiago escreveu: Imagem
As conseqüências do desenvolvimento (ou do subdesenvolvimento) tecnológico tem a ver sim com a relação entre os Estados e sua política, assim como os dados naturais.

[]s
Imagem

A Austrália estava procurando muito trabalhador importado, tava, né, quando crescia muito rápido e precisava de mão de obra qualificada, agora, já não querem mais...

Todo o país que cresce muito rápido acaba precisando mão de obra qualificada em algumas áreas, e nós estamos passando por isso, e não se trata de assunto geopolítico, se ainda fosse fluxo migratório ou política migratória, até ía, mas contratação externa de trabalhador, no nosso caso, é uma necessidade, e ainda bem que estamos crescendo rápido, é só ir lá na cidade de Macaé que você verá. Estamos treinando mão de obra como nunca na área petrolífera, porém, trabalhador experiente é algo complicado em conseguir. Esse é um dos problemas dos bons, mas nada de problema geopolítoco, seria trabalhista. :lol: :lol:

[]´s
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Volte algumas páginas e leia os artigos sobre o processo de pesquisa nas universidades.
P&D e inovação tecnológica é central quanto ao desenvolvimento econômico e a relação entre os países.

Até os processos migratórios têm implicações geopolíticas. Os EUA ficam cada vez mais hispânicos e a Europa cada vez mais muçulmana e africana. Há uma população crescente de brasiguaios do Paraguai. Vc acha que isso não tem implicação geopolítica?

Mão-de-obra/sistema educacional sempre foi apontado como um dos gargalos ao crescimento econômico. Isso é novidade para você?

A Austrália mudou o perfil da imigração em função de suas necessidades e do cenário econômico.
A Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, EUA e outros países desenvolvidos continuam importando trabalhadores qualificados, mesmo na crise, devido ao baixo crescimento da população desses países e/ou a carências em certos setores prioritários (por exemplo, pesquisadores, engenharias, TI, medicina, etc) para o desenvolvimento econômico. Em épocas de fartura econômica é facilitado a entrada de trabalhadores com qualificações mais diversificadas. Em época de crise, quando cai a demanda por certas posições, muda-se os critérios. Isso é normal. Assim com é até certo ponto normal no nosso panorama (crescimento econômico e deficiências formativas) a importação de trabalhadores estrangeiros qualificados, por motivos distintos, já que a nossa população cresce mais e é mais jovem do que a dos países desenvolvidos.

[]s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Jul 20, 2010 11:44 pm
por PRick
Santiago escreveu:

Volte algumas páginas e leia os artigos sobre o processo de pesquisa nas universidades.
P&D e inovação tecnológica é central quanto ao desenvolvimento econômico e a relação entre os países.

Até os processos migratórios têm implicações geopolíticas. Os EUA ficam cada vez mais hispânicos e a Europa cada vez mais muçulmana e africana. Há uma população crescente de brasiguaios do Paraguai. Vc acha que isso não tem implicação geopolítica?

Mão-de-obra/sistema educacional sempre foi apontado como um dos gargalos ao crescimento econômico. Isso é novidade para você?

A Austrália mudou o perfil da imigração em função de suas necessidades e do cenário econômico.
A Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, EUA e outros países desenvolvidos continuam importando trabalhadores qualificados, mesmo na crise, devido ao baixo crescimento da população desses países e/ou a carências em certos setores prioritários (por exemplo, pesquisadores, engenharias, TI, medicina, etc) para o desenvolvimento econômico. Em épocas de fartura econômica é facilitado a entrada de trabalhadores com qualificações mais diversificadas. Em época de crise, quando cai a demanda por certas posições, muda-se os critérios. Isso é normal. Assim com é até certo ponto normal no nosso panorama (crescimento econômico e deficiências formativas) a importação de trabalhadores estrangeiros qualificados, por motivos distintos, já que a nossa população cresce mais e é mais jovem do que a dos países desenvolvidos.

[]s
Não estamos falando de política migratória, seu post não era sobre isso, mas de simples contratação de trabalhadores importados, e nem estamos fazendo nada como a Austrália, não existe nenhuma política de Governo a respeito do incentivo de importação de mão de obra, porém, as empresas podem contratar trabalhadores externos, afinal, nossa legislação permite.

Assim, como seu post não se referia a nenhuma política de Governo, apenas constatou uma realidade. Que de certa forma é um bom problema.

Se está dizendo que estamos treinando pouca mão de obra qualificada, técnica, o que até concordo, o problema é educação, política educacional.

Porque não estamos dando cidadania a esses trabalhadores, terminando o contrato de trabalho eles vão embora.

O problema dos Brasilguaios é semelhante ao da fronteira com a Bolovia, muitos brasileiros são posseiros no Paraguai como eram na Bolivia, muitas vezes em zonas de fronteira, que como na nossa legislação, não podem ser ocupadas, muito menos por estrangeiros. Mas isso não é problema trabalhista, e sim migratório. Esses podem ser encarados como casos ou problemas geopolíticos, mas repito seu post anterior não era sobre isso.

Esses países que você citou ou tem políticas de incentivo migratório, ou problemas com fluxos migratórios ilegais, não estamos em nenhum dos casos. Assim, não entendi muito bem porque você colocou aquele post por aqui.

Ser simplesmente contra a mão de obra estrangeira, mesmo quando ela é necessária, me parece ser uma mistura de xenofobia com nacionalismo cego. Se é para subsitituir mão de obra brasileira qualificada ou para ocupar cargos de liderança, sou contra, mas não é esse caso da importação de trabalhadores atual, e não estamos falando de incentivo a imigração no Brasil. Já tivemos no passado políticas assim.

[ ]´s