Missão de Paz no Haiti

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: Missão de Paz no Haiti

#2476 Mensagem por Francoorp » Dom Jul 04, 2010 5:27 pm

Líder do Haiti rejeita propostas dos EUA para eleições

Imagem

Por Joseph Guyler Delva
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) – O presidente haitiano, René Preval, rejeitou na quarta-feira propostas feitas pelo Senado dos EUA para as eleições próximas no Haiti, dizendo que uma delas poderia até mesmo semear a “anarquia” no país caribenho devastado por um grande terremoto.

Preval, que no início da semana marcou para 28 de novembro as eleições presidencial e legislativas no Haiti, estava respondendo a um relatório divulgado em junho pelo senador Richard Lugar, o líder republicano do Comitê de Relações Externas do Senado americano.

O relatório sugeriu que Preval deixasse os parceiros internacionais do Haiti ajudarem a reestruturar o Conselho Eleitoral Provisório, de oito integrantes, que foi acusado de viés em favor do presidente.

O texto também sugeriu arranjos para assegurar a participação de facções internas de um partido oposicionista leal ao ex-presidente exilado Jean-Bertrand Aristide, que foi impedido de participar de eleições legislativas em 2009 em função de uma disputa em torno de listas de candidatos rivais.

Falando em coletiva de imprensa diante do palácio nacional, gravemente danificado no terremoto de 12 de janeiro no Haiti, Preval descreveu como “inaceitáveis” as propostas de Lugar.

Imagem


“Não posso criar um conselho eleitoral em consulta com parceiros internacionais. Não formo um conselho eleitoral com parceiros internacionais. Formo o conselho eleitoral com parceiros nacionais”, disse ele.

Preval também rejeitou o chamado de Lugar pela participação de elementos do popular partido Fanmi Lavalas, de Aristide, nas eleições próximas, dizendo que o partido foi excluído justamente das eleições no ano passado depois de facções rivais do Lavalas terem apresentado listas de candidatos distintas.

“Se quisermos fortalecer os partidos políticos, não poderemos reconhecer facções internas deles, a não ser que essas facções se convertam em partidos políticos por meio dos canais legais”, disse Preval.

“Como pode um mesmo partido político apresentar quatro ou cinco candidatos sob a mesma bandeira e concorrendo ao mesmo cargo? Isso é anarquia”, disse ele.

Preval já negou repetidas vezes as acusações de que teria escolhido a dedo os integrantes do conselho eleitoral atual e que os vem controlando desde os bastidores.

As eleições gerais do Haiti estavam previstas originalmente para acontecer em 28 de fevereiro, mas foram adiadas em função do terremoto que, segundo o governo, matou até 300 mil pessoas e deixou mais de 1,5 milhão de sobreviventes vivendo em acampamentos superlotados na capital, Porto Príncipe, e seus arredores.

O sucessor de René Preval está previsto para tomar posse em 7 de fevereiro de 2011, mas parlamentares votaram recentemente para permitir que Preval permaneça na presidência até 14 de maio, se problemas imprevistos com o processo eleitoral adiarem a entrega do cargo.

A eleição vai custar 29,6 milhões de dólares, dos quais o governo haitiano prometeu fornecer 7 milhões. O restante deve ser dado por doadores internacionais.

Fonte: Reuters


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

"“Como pode um mesmo partido político apresentar quatro ou cinco candidatos sob a mesma bandeira e concorrendo ao mesmo cargo? Isso é anarquia”"

Mais um clássico da democracia que os Yankees querem levar para o mundo, ou seja, eles apóiam um ditador(EX presidente. Aristide), e para ajudar que a sua linha venha a ser eleita no país, propõem que o partido deles possa colocar quantos candidatos deseje para a eleição à presidência do país, aumentando assim as chances numéricas de que pelo menos um deles seja eleito, dada a fragmentação das preferências de voto, e assim a corrente de ladrões apátridas que a compõem possa vencer, e assim manter o interesse Yankee vivo no país... muito democrático este sistema, usa-se varias marionetes para defender o interesse de um estado estrangeiro... acho que seria o único no planeta se não me engano... poderiam fazer isso là na terra deles, nos USA, assim pra ver o que aconteceria com o sistema eleitoral e democracia deles...

Certo o Presidente Haitiano em não aceitar este sistema eleitoral de imposição do interesse estrangeiro no seu país.

Valeu !!




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 9252
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 155 vezes
Agradeceram: 444 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2477 Mensagem por prp » Dom Jul 04, 2010 7:03 pm

PQP, esse caras são caras de pau demais.




Loki
Sênior
Sênior
Mensagens: 880
Registrado em: Seg Jan 05, 2009 2:19 pm
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 4 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2478 Mensagem por Loki » Seg Jul 12, 2010 9:27 am

Deu no G1


12/07/2010 04h48 - Atualizado em 12/07/2010 07h38

Ajuda do Brasil ao Haiti equivale a gastos com manutenção das tropas
Brasil se comprometeu com auxílio de R$ 645 milhões, quase o custo de 6 anos de manutenção de tropas no país.
BBC
imprimir
A ajuda financeira do governo brasileiro ao Haiti, devastado por um terremoto no dia 12 de janeiro, há exatamente seis meses nesta segunda-feira (12), chegou a US$ 222 milhões neste período.

De acordo com o Itamaraty, outros US$ 117 milhões estão "prometidos" e deverão ser transferidos por meio de projetos de cooperação, elevando o total da ajuda para US$ 339 milhões, cerca de R$ 645 milhões.

O valor se aproxima da quantia gasta, em seis anos, na manutenção das tropas brasileiras no Haiti, que segundo a ONG Contas Abertas somou R$ 700 milhões no período.

A maior parte do dinheiro brasileiro destinado ao Haiti (US$ 172 milhões) deverá integrar o fundo de reconstrução do país caribenho, criado por um grupo de 26 países, em março. Desse total, US$ 55 milhões da parte brasileira já foram depositados.

Apesar de ter se comprometido com uma quantia inferior a das grandes potências, o Brasil está entre os poucos que efetivamente realizaram a transferência do dinheiro.

O governo americano, por exemplo, prometeu US$ 1,15 bilhão durante o encontro, mas ainda aguarda a aprovação do Congresso para que a verba seja liberada.

Na avaliação de um interlocutor do Palácio do Planalto, a "rapidez" com que o país se propôs a depositar sua parcela serviu como uma "sinalização" do peso que o Haiti tem entre as prioridades da política externa brasileira.

"E também não deixa de ser uma forma de pressionar para que os outros países também apressem suas doações ao fundo", diz a fonte.

Reconstrução
Segundo o chefe do departamento de América Central e Caribe do Itamaraty, ministro Rubens Gama Filho, a posição do governo brasileiro é de que a reconstrução seja liderada pelo governo haitiano e suas instituições.

Logo após o terremoto, representantes do governo brasileiro demonstraram receio de que outros países assumissem a reconstrução, deixando o governo do Haiti à margem do processo.

"Somos um dos doadores, mas o grande vetor da reconstrução, agora, é a Comissão Interina de Reconstrução, presidida pelo primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive", diz Gama Filho.

O diplomata reconhece que há um clima de "ansiedade" entre os haitianos, de que "as coisas não estão acontecendo", mas segundo ele é preciso considerar a "complexidade" da reconstrução de um país.

"O dinheiro não é tudo. É preciso ainda respeitar prazos para a criação de projetos, para as licitações. É um trabalho de formiguinha", diz o ministro.

Segundo Gama Filho, o terremoto causou um prejuízo equivalente a 120% do Produto Interno Bruto do Haiti, além de ter aumentado o desemprego para 95%. "Estamos falando de um cenário muito complexo", diz.

Uma das preocupações do governo brasileiro é evitar que os haitianos continuem dependentes da importação de alimentos, mesmo com 80% da população trabalhando de alguma forma na agricultura.

Na última visita que fez ao país caribenho, em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que era preciso incentivar a "produção local" e, assim, permitir que os haitianos andassem "com as próprias pernas".

Tropas
Presentes no Haiti desde junho de 2004 – onde lideram a missão de paz das Nações Unidas, a Minustah –, as tropas brasileiras também são consideradas pelo governo brasileiro como um braço "auxiliar" na reconstrução do país.

Segundo o comandante da missão, general Paul Cruz, o Conselho de Segurança fez um "ajuste" no mandato da missão, em função do terremoto.

"Nosso foco ainda é a manutenção da segurança, mas tivemos um ajuste e estamos colaborando muito com a questão dos entulhos, manutenção de estradas etc.", diz o comandante.

Logo depois do desastre, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio de mais 2.000 militares, que se somaram aos 7.000 que já se encontravam no Haiti.

A maior contribuição entre o novo contingente foi brasileira, com o envio de 900 militares. Além disso, o Exército enviou duas unidades extras de engenheiros para ajudar na reconstrução do país.

Dias após o terremoto, o então comandante da Minustah, general Floriano Peixoto lamentou a tragédia, mas acrescentou que o Brasil não poderia perder a "oportunidade de mostrar sua importância" com o episódio.

O comentário do general Peixoto foi feito em meio a rumores de que o Brasil estaria preocupado com a forte presença das tropas americanas no Haiti no pós-terremoto.

Em Porto Príncipe desde o mês de abril, o general Paul Cruz nega que tenha havido disputas entre os dois países. "As duas tropas, inclusive, se coordenaram numa ação bilateral: o Brasil com a questão da segurança e os americanos mais voltados para a ajuda humanitária", diz




Loki
Sênior
Sênior
Mensagens: 880
Registrado em: Seg Jan 05, 2009 2:19 pm
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 4 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2479 Mensagem por Loki » Seg Jul 12, 2010 9:32 am

Complementando

Apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela fizeram os depósitos prometidos.


abraço




Avatar do usuário
eligioep
Sênior
Sênior
Mensagens: 1963
Registrado em: Qua Fev 27, 2008 4:25 pm
Agradeceu: 402 vezes
Agradeceram: 341 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2480 Mensagem por eligioep » Seg Jul 12, 2010 1:30 pm

Ajuda verde-amarela

Militares brasileiros auxiliam o país a se reerguer, seis meses após o terremoto. Eles patrulham ruas, distribuem donativos e reconstroem casas

Isabel Fleck



Quando a haitiana Magalie Boyer, que nasceu e cresceu em Porto Príncipe, descreve o que se vê na capital haitiana hoje, exatos seis meses após o terremoto que a devastou em janeiro, a resposta imediata surpreende: “Bandeiras do Brasil, muitas bandeiras do Brasil”. A enxurrada verde-amarela, explica a diretora de comunicação da organização não governamental World Vision, foi motivada, é claro, pela admiração dos haitianos pela seleção pentacampeã. Mas não só por isso. A simpatia vai além do futebol. Ela foi conquistada dia a dia, nos últimos seis anos, pelos militares brasileiros que estão à frente da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), e se intensificou nos meses que se seguiram à pior catástrofe da América Latina.

Hoje, um quarto dos cerca de 1,6 milhão de haitianos que vivem em acampamentos improvisados está em áreas de responsabilidade das forças brasileiras. Os soldados, que somam 2.187 desde a chegada, em fevereiro, do reforço com 900 homens, ainda se dividem entre as missões de segurança — que já eram realizadas antes de janeiro — e as demandas surgidas após o desastre, como a distribuição de alimentos e de roupas. “As tropas brasileiras chegaram a distribuir, por dia, mais de 80t de alimentos, vindos do Brasil e de outros países, por meio do Programa Mundial de Alimentos da ONU”, lembra o comandante do Primeiro Batalhão Brasileiro (Brabatt 1), coronel Rêgo Barros.

O modo de operar seguiu as necessidades imediatas do país: primeiro, a busca por sobreviventes, o atendimento às vítimas e a remoção de escombros. Depois, os grandes mutirões de distribuição da ajuda que vinha de fora. A partir de abril, o foco se voltou para a reconstrução das vias públicas e dos prédios, como o de uma escola que os militares brasileiros ajudaram a reerguer em Cité Soleil, um dos bairros mais carentes da capital. “Mas nunca perdemos de vista a segurança, que, a despeito de tudo, sempre esteve em nossas mãos”, assegura Barros.

Segundo o comandante, nesse quesito, inclusive, o país tem hoje índices melhores do que no período antes do terremoto. “Os dados levantados pela Minustah, dois meses atrás, mostram que houve menos crimes que em maio de 2009. Isso significa que não houve crescimento da violência, mesmo com a fuga de vários presos por conta do terremoto”, observa. Para Magalie, é fato que os casos de violência após o terremoto foram menos numerosos do que se esperava. “As forças policiais do Haiti e a Minustah se empenharam bastante em recapturar os criminosos e manter a segurança na capital”, afirma, observando, contudo, que um tipo de crime não diminuiu: a violência contra a mulher. “Nos acampamentos, as mulheres estão muito vulneráveis. E já há levantamentos que mostram um aumento no número de estupros”, destaca.



Tensões

Agora, seis meses após o terremoto, o Brasil voltou a ser o país com o maior efetivo em solo haitiano. No entanto, logo após o sismo que deixou mais de 300 mil mortos, os Estados Unidos chegaram a enviar mais de 22 mil militares para atuar no país. Na época, a chegada em massa de soldados americanos provocou um aparente desconforto nas tropas brasileiras e uma disputa por espaço de atuação no centro de Porto Príncipe. Hoje, os brasileiros negam qualquer atrito. “Os americanos trabalharam várias vezes em conjunto com as nossas tropas, o general Keen (Ken Keen, então chefe do Comando Sul do Exército americano) esteve várias vezes aqui no batalhão. As coisas fluíram com tranquilidade”, afirma Barros. “Foi um relacionamento muito profissional, muito adequado e muito importante para o Haiti.” Desde maio, o governo americano mantém apenas 200 militares no Haiti, que trabalham exclusivamente em um projeto de assistência civil.

As forças brasileiras não devem deixar o país tão cedo. O mandato da Minustah expira em outubro, mas deverá ser renovado, como ocorre todos os anos. Em novembro, os haitianos vão às urnas para escolher um novo presidente, que certamente precisará também do apoio da missão da ONU — em especial, dos militares brasileiros. “Eu não identifico uma mudança rápida no formato da missão. Por mais dois anos, pelo menos, o Brasil manterá esses dois batalhões”, opina o comandante do Brabatt 1.



O número

2.187 Total de militares brasileiros que trabalham na reconstrução do Haiti, devastado pelo terremoto.



O número

36 mil Atendimentos no hospital da Força Aérea Brasileira, que também fez 1.145 cirurgias.



O número

500 mil Quantidade de litros de água distribuídos pelo Brasil, que forneceu 10 mil t de alimentos.

Fonte: http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2481 Mensagem por marcelo l. » Seg Jul 12, 2010 1:49 pm

Loki escreveu:Complementando

Apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela fizeram os depósitos prometidos.


abraço
Eu tinha encontrado um artigo acho que da Guatemala citando isso e comparando a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) com a atual ajuda americana passado o primeiro impacto...o autor era só elógios as tropas da ONU...já americana parece mais interessado em reconstruir o poder do presidente do Haiti...e não o Estado Haitiano. Achei que era falso sobre os depósitos, mas pelo visto 50%, ele já estaria correto...os outros conhecendo a atual fase do Obama :twisted:




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
PQD
Sênior
Sênior
Mensagens: 2342
Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 6 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2482 Mensagem por PQD » Seg Jul 12, 2010 2:32 pm

General é demitido da Poupex por destratar viúvas

Militar é acusado de não reconhecer promoção de mortos no Haiti

Evandro Éboli



BRASÍLIA. O general da reserva José Antônio Nogueira Belham foi demitido pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, da vice-presidência da Fundação Habitacional do Exército, que controla a Associação de Poupança e Empréstimo, a Poupex. Belham foi exonerado depois de ser acusado de ter destratado, durante audiência no mês passado, três viúvas de oficiais mortos no terremoto no Haiti, ocorrido em janeiro. O general teria dito que é tão respeitado que o próprio Enzo é quem bate continência para ele.

Numa carta enviada por email a dezenas de militares, Emilia Martins, viúva do major Adolfo Martins, narra que decidiram procurar Belham para tratar de seus direitos de segurados.

Segundo Emilia, o general não reconhecia a promoção post-mortem dos maridos, o que acontece em mortes nas circunstâncias como as que ocorreram no Haiti. “Diante de tamanha falta de respeito, ficamos caladas, perplexas”, diz em trecho da carta.

As viúvas foram se queixar que deveriam receber apólice como se os maridos tivessem morrido em serviço, e não vítimas de uma catástrofe. Segundo o e-mail, o general afirmou a elas que a seguradora não paga o benefício em caso de acidentes provocados pela natureza. Mas que a empresa pagou e foi magnânima.
Belham divulgou uma carta, que também circulou na internet entre os militares, com sua versão dos fatos, dizendo que foi injustiçado. O general nega, na carta, a versão sobre sua relação com o general Enzo: “Não falei que o general Enzo bate continência para mim”

:evil: essa poupex...




Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14201
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2483 Mensagem por Guerra » Dom Jul 18, 2010 11:30 am

esse cabide!!




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: Missão de Paz no Haiti

#2484 Mensagem por Francoorp » Dom Jul 25, 2010 8:16 pm

Velhas noticias da nossa area de controle, nada esta sendo feito, pelo menos assim demonstra a "TV internacional"

http://current.com/shows/senza-censura/ ... motati.htm




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
eligioep
Sênior
Sênior
Mensagens: 1963
Registrado em: Qua Fev 27, 2008 4:25 pm
Agradeceu: 402 vezes
Agradeceram: 341 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2485 Mensagem por eligioep » Sáb Ago 07, 2010 7:36 am

Wyclef Jean formaliza candidatura a presidente do Haiti
Cantor de hip hop, que nasceu no país e mora desde os 9 anos nos EUA, vai concorrer pelo partido Viv Ansanm
O cantor de hip hop Wyclef Jean registrou na quinta-feira sua candidatura à presidência do Haiti, informou o presidente do partido Viv Ansanm (Viver Juntos), Daniel Jean Jacques.
O músico, que vive nos EUA desde os 9 anos, chegou na quinta-feira ao Haiti num jato particular. Ele disse que o devastador terremoto de janeiro precipitou sua decisão de concorrer.
O anúncio acontece após o próprio cantor afirmar, na semana passada, que sua família decidiria se ele apresentaria ou não a candidatura às eleições gerais do dia 28 de novembro, que definirão o sucessor do atual líder, René Préval. "No Haiti, minha esposa, Claudinetta, minha filha, Angelina, e minha mãe, Yolanda, são minhas chefes. Elas vão determinar se eu posso me comprometer", afirmou à haitiana Radio Kiskeya
Jean, que não reconheceu ter ambições políticas, reivindicou sua liderança no movimento Face to Face, que pretende solucionar com a participação dos jovens os problemas fundamentais da sociedade haitiana. Sua missão é atrair investimentos, criar empregos e promover a educação, explicou. O músico de 37 anos e cujo tio é o embaixador do Haiti em Washington considera o voto uma "arma pacífica" para permitir à população expressar sua opinião.
Ganhador de um Grammy, Jean declarou que não tem medo de seus detratores, que o qualificam de "candidato da diáspora" e "incapaz de falar crioulo (o idioma local)", assim como de "cidadão estrangeiro", já que também tem nacionalidade norte-americana. Após lembrar seu voto a favor de Préval nas eleições de 2006 e sua condição de embaixador da boa vontade do Haiti desde 2007, o músico assinalou que quando promove "a imagem do Haiti por todo o planeta, está totalmente alegre, no entanto, há pouco tempo, me apresentam negativamente", lamentou.
Wyclef Jean também rejeitou as críticas que recebeu por sua suposta falta de identidade local. O cantor nasceu no Haiti, mas foi criado no Brooklyn (Nova York). Após o devastador terremoto que assolou a nação caribenha em 12 de janeiro deste ano, Jean mobilizou seus colegas artistas para que reunissem fundos e apareceu precisamente no programa de Larry King para pedir ajuda aos americanos e à comunidade internacional.

Com Reuters


http://www.defesanet.com.br/01_lz/haiti ... _jean.html




Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14201
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2486 Mensagem por Guerra » Ter Ago 24, 2010 8:59 am





A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2487 Mensagem por jauro » Qua Ago 25, 2010 6:11 pm

eligioep escreveu:
Wyclef Jean formaliza candidatura a presidente do Haiti
Cantor de hip hop, que nasceu no país e mora desde os 9 anos nos EUA, vai concorrer pelo partido Viv Ansanm
O cantor de hip hop Wyclef Jean registrou na quinta-feira sua candidatura à presidência do Haiti, informou o presidente do partido Viv Ansanm (Viver Juntos), Daniel Jean Jacques.
O músico, que vive nos EUA desde os 9 anos, chegou na quinta-feira ao Haiti num jato particular. Ele disse que o devastador terremoto de janeiro precipitou sua decisão de concorrer.
O anúncio acontece após o próprio cantor afirmar, na semana passada, que sua família decidiria se ele apresentaria ou não a candidatura às eleições gerais do dia 28 de novembro, que definirão o sucessor do atual líder, René Préval. "No Haiti, minha esposa, Claudinetta, minha filha, Angelina, e minha mãe, Yolanda, são minhas chefes. Elas vão determinar se eu posso me comprometer", afirmou à haitiana Radio Kiskeya
Jean, que não reconheceu ter ambições políticas, reivindicou sua liderança no movimento Face to Face, que pretende solucionar com a participação dos jovens os problemas fundamentais da sociedade haitiana. Sua missão é atrair investimentos, criar empregos e promover a educação, explicou. O músico de 37 anos e cujo tio é o embaixador do Haiti em Washington considera o voto uma "arma pacífica" para permitir à população expressar sua opinião.
Ganhador de um Grammy, Jean declarou que não tem medo de seus detratores, que o qualificam de "candidato da diáspora" e "incapaz de falar crioulo (o idioma local)", assim como de "cidadão estrangeiro", já que também tem nacionalidade norte-americana. Após lembrar seu voto a favor de Préval nas eleições de 2006 e sua condição de embaixador da boa vontade do Haiti desde 2007, o músico assinalou que quando promove "a imagem do Haiti por todo o planeta, está totalmente alegre, no entanto, há pouco tempo, me apresentam negativamente", lamentou.
Wyclef Jean também rejeitou as críticas que recebeu por sua suposta falta de identidade local. O cantor nasceu no Haiti, mas foi criado no Brooklyn (Nova York). Após o devastador terremoto que assolou a nação caribenha em 12 de janeiro deste ano, Jean mobilizou seus colegas artistas para que reunissem fundos e apareceu precisamente no programa de Larry King para pedir ajuda aos americanos e à comunidade internacional.

Com Reuters


http://www.defesanet.com.br/01_lz/haiti ... _jean.html
HAITI

Wyclef Jean não poderá questionar autoridades



Samuel Pierre, advogado do Conselho Eleitoral do Haiti, informou ontem que o cantor de hip hop Wyclef Jean não poderá recorrer da rejeição da sua candidatura à Presidência do país centro-americano.

De acordo com Pierre, a lei eleitoral haitiana não permite recursos contra decisões da entidade.

Nascido em Porto Príncipe, Jean foi viver nos Estados Unidos com a família quando tinha 9 anos de idade.

Segundo as as autoridades haitianas, ele não pode concorrer ao cargo de presidente nas eleições marcadas para 28 de novembro pois não residiu no país nos últimos cinco anos, o que é requisito.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12888
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2488 Mensagem por rodrigo » Qui Set 02, 2010 5:14 pm

Haiti está de alerta porque há possibilidade da tempestade tropical GASTON virar furacão e passar por lá. Ô desgraça!




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12888
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2489 Mensagem por rodrigo » Seg Set 13, 2010 6:09 pm

Furacão Igor pode chegar à categoria máxima, mas sem tocar terra

Reuters

MIAMI (Reuters) - O furacão Igor se dirigia para oeste no Oceano Atlântico como uma tempestade de categoria 4 e pode se fortalecer ainda mais nesta segunda-feira, segundo previsão dos meteorologistas.

Um furacão dessa categoria é capaz de causar danos catastróficos, mas o Igor não apresentava nenhuma ameaça imediata para o continente ou a infraestrutura de energia.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Igor mantinha ventos máximos sustentados de 240 quilômetros por hora e nesta segunda-feira poderia chegar à categoria 5, na escala de intensidade de furacões Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5.

Às 6 horas da manhã, Igor estava a 1.515 quilômetros a leste das Ilhas Leeward, no norte do Caribe, segundo o Centro.

Atrás de Igor vem se formando a tempestade tropical Julia, no extremo leste do Oceano Atlântico, que será a décima da temporada de furacões na região em 2010.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/ ... terra.html




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Enlil
Sênior
Sênior
Mensagens: 8577
Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 28 vezes

Re: Missão de Paz no Haiti

#2490 Mensagem por Enlil » Qui Set 30, 2010 4:32 pm

30/09/2010
Maior doador individual ao Haiti, Brasil reforça apoio à reconstrução do país

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Mais de oito meses depois do terremoto que destruiu o Haiti e matou 220 mil pessoas, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, assinou vários acordos para o repasse de US$ 40 milhões para o fundo de reconstrução do país e de mais US$ 709 mil para uma série de projetos sociais. Em Porto Príncipe, Amorim reiterou que o objetivo do governo é manter o Brasil como o principal doador para o povo haitiano. Desde janeiro foram repassados US$ 350 milhões.

Na conversa ontem (29) à noite com o presidente do Haiti, René Préval, e o primeiro-ministro, Jean-Max Bellerive, Amorim entregou o projeto e a maquete da Hidrelétrica de Artibonite. O cálculo é que apenas essa usina atenda cerca de 500 mil haitianos.

Uma caixa com o projeto, a maquete e os detalhes sobre cálculos e previsões, elaborados pela equipe de engenharia do Exército, foi entregue por Amorim a Préval. Para dar andamento ao projeto da hidrelétrica, Amorim confirmou que o Brasil vai repassar US$ 40 milhões para o Fundo de Reconstrução do Haiti.

A pouco mais de dois meses das eleições gerais no Haiti, o Brasil vai cooperar na organização do sistema de votação, de recadastramento de eleitores e reorganização dos colégios eleitorais. Para ajudar nesse processo o governo brasileiro repassou, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), US$ 500 mil.

Para a recuperação e pavimentação de estradas, a engenharia do Exército Brasileiro vai colaborar na elaboração de um projeto e execução das obras. Ontem Amorim acertou o repasse de US$ 209 mil para o setor. Paralelamente, nas conversas com Préval e Bellerive, além da ministra dos Negócios Estrangeiros, Marie-Michèle Rey, e o representante especial das Nações Unidas, Edmond Mulet, o chanceler assinou dez acordos com o Haiti.

Os acordos envolvem capacitação profissional, formação de juízes eleitorais, treinamento especializado para as funções em Defesa Civil, programas de reflorestamento e construção de bancos de leite, entre outros.

Amorim encerra hoje (30) a visita ao Haiti. A ideia é dedicar o dia à avaliação do processo de reconstrução do país após o terremoto de 12 de janeiro e das atividades da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) – que atua na segurança e estabilidade. Ele vai visitar a um projeto social, desenvolvido pelo Viva Rio, denominado Kay Nou, em uma das regiões mais violentas de Porto Príncipe, o bairro de Bel Air.

Edição: Juliana Andrade

http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_ ... Id=1065274




Responder