Re: Crise Econômica Mundial
Enviado: Seg Abr 25, 2011 4:55 pm
Banco do BRASIL compra AMERICANO EUROBank por US$ 6 milhões
Esse mundo tá muito globalizado, tá doido.
Esse mundo tá muito globalizado, tá doido.
25/04/2011 - 16h14
BB investirá mais US$ 25 milhões para expandir agências nos EUA
SÃO PAULO - O Banco do Brasil vai investir US$ 25 milhões em três anos para expandir a rede de atendimento do EuroBank, banco americano cuja aquisição foi anunciada nesta segunda-feira (25).
O EuroBank tem três agências, mas a meta do BB é elevar a rede para 20 pontos nos próximos cinco anos.
O banco brasileiro considera tanto o crescimento orgânico quanto novas aquisições para cumprir a meta. "O mercado americano é um pouco diferente do mercado brasileiro. Lá você pode adquirir agências e não precisa necessariamente adquirir o banco como um todo", comentou Allan Toledo, vice-presidente de negócios internacionais do Banco do Brasil.
O foco da instituição financeira são regiões americanas onde há forte concentração de brasileiros, caso de Nova York, Nova Jersey e Massachusetts, além da Flórida, onde as agências do EuroBank estão instaladas.
Os investimentos previstos incluem ainda aportes na adequação de agências existentes, uma vez que a marca do EuroBank será extinta, dando lugar à identidade visual do banco brasileiro.
Segundo Toledo, o banco vê a possibilidade de chegar a 25% da comunidade brasileira residente nos Estados Unidos a partir da nova operação. Isso significa algo em torno de 375 mil clientes.
A ideia é repetir a experiência do Banco do Brasil no Japão, onde a instituição financeira já tem sete agências e 125 mil clientes - um terço da população brasileira no país asiático.
O BB espera ter o aval à compra do EuroBank pelos órgãos reguladores nos EUA e no Brasil em um prazo de quatro a seis meses.
Antes de fechar com o EuroBank, o Banco do Brasil listou mais de 700 bancos como alvos de aquisição nos Estados Unidos, desde junho de 2009. No fim, o foco se direcionou a três bancos, mas apenas as negociações com o EuroBank evoluíram.
Em dezembro, o Banco do Brasil deu início aos trabalhos de "due diligence" na instituição americana, que foi comprada por US$ 6 milhões. Influenciaram na decisão de investir nos EUA a depreciação de ativos bancários no país e a valorização do real em relação ao dólar.
De acordo com Toledo, a participação das filiais estrangeiras no lucro do BB deverá chegar a 9% em cinco anos. Hoje, essa fatia é inferior a 1%, afirmou o executivo.
Após a aquisição do EuroBank, o Banco do Brasil volta seu foco à consolidação do mercado sul-americano, onde busca oportunidades no Chile, no Equador, na Colômbia e no Peru. Toledo comentou que já foram identificados alvos de aquisição nestes mercados.
O banco também espera receber até a próxima semana a autorização para a oferta pública de aquisição das ações remanescentes do banco argentino Patagônia. Toledo afirmou que a OPA poderá elevar a participação do BB no Patagônia de 51% para 75%.
Em outras frentes, o banco busca oportunidades na África, junto com o Bradesco e o Banco Espírito Santo. Na Ásia, o BB quer transformar em agência bancária um escritório instalado em Shangai e também montar uma corretora em Cingapura.
Já na Europa, o banco público conduz um processo para concentrar o comando de suas operações no continente - com exceção de Londres - sob a filial de Viena, na Áustria.
(Eduardo Laguna | Valor)
Nos anos 1970 o Banco do Brasil possuía escritórios nos principais centros financeiros do mundo, especialmente Nova York e Londres. Além de participar de um grande banco de investimento em consórcio com outras instituições internacionais. Era um dos grandes bancos do mundo na esfera de intermediação financeira e investimentos.Bolovo escreveu:Banco do BRASIL compra AMERICANO EUROBank por US$ 6 milhões
Esse mundo tá muito globalizado, tá doido.
Los cortes de la despesa pública en toda Europa van en esa dirección, pero son insuficientes y a corto plazo producen el efecto contrario al deseado. Lo ideal es una combinación de menos despesa pública y desvalorización del euro. Ambos juntos también ayudarán a que las empresas queden en Europa y no piensen en ChinaLeandroGCard escreveu:Sei não, me parece que vai acontecer justamente o contrário.manuel.liste escreveu:Pero es imprescindible tener un euro más débil para asegurar el crecimiento económico del área Euro. O eso, o recortar de forma dramática el welfare state. Como socialmente no se acepta lo segundo, tendrá que ser lo primero (desvalorizar o euro)
Como o mercado financeiro e as grandes empresas (que podem perfeitamente transferir sua produção para outros países, como aliás já fazem cada vez mais maciçamente) preferem a segunda opção, acho que os europeus vão é pouco a pouco perder o seu welfare state, de forma lenta, gradual e quase imperceptível. Mas vão, nem que seja via desemprego.
Leandro G. Card
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17534Ajudas a países europeus aumentam lucros do FMI em 63%
24 de Abril, 2011
O FMI teve lucros em quatro dos últimos seis anos fiscais - entre 2005 e 2010 ? e já reviu em alta de 63 por cento as previsões de resultados operacionais para este ano, graças aos empréstimos aos países europeus em dificuldades.
Para o ano fiscal de 2011, que termina em 30 de Abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê resultados operacionais líquidos de 328 milhões de direitos especiais de saque (SDR, na sigla inglesa), os activos financeiros do fundo, com um valor baseado num cabaz de divisas composto pelo dólar americano, o euro, a libra esterlina e o iene.
As previsões de 328 milhões de SDR (524,8 milhões de dólares, ao câmbio de hoje) comparam com projecções iniciais de 202 milhões de SDR, feitas em Abril de 2010, e reflectem os reflexos positivos - para as contas do fundo - dos empréstimos à Grécia e à Irlanda, sem contar ainda com o empréstimo a Portugal, cujo valor ainda não foi fixado.
Os novos empréstimos, aprovados depois de Abril de 2010, incluindo os 30 mil milhões de euros à Grécia e os 22,5 mil milhões à Irlanda, «fizeram aumentar as previsões de resultados de crédito em cerca de 102 milhões de SDR [163,2 milhões de dólares], incluindo 74 milhões de SDR em taxas de serviço e 28 milhões nas margens da taxa de juro cobrada», refere um recente relatório financeiro do FMI.
Os empréstimos à Irlanda e à Grécia, no seguimento da crise da dívida soberana, que atingiu as economias periféricas da zona euro, são dos maiores na história do fundo. A Grécia paga ao FMI cerca de 3,3 por cento pelo empréstimo e a Irlanda entre três e quatro por cento, segundo o prazo dos empréstimos.
Para 2011, o FMI prevê gastar menos 34 milhões de SDR que o previsto, sobretudo com poupanças em despesas de pessoal.
Em 2010, o fundo realizou lucros de 10,6 mil milhões de dólares com a venda de 403,3 toneladas cúbicas de ouro - que não contabilizou nas receitas operacionais - depois dos Estados-membros terem decidido, em Setembro de 2009, reduzir em 13 por cento as reservas de ouro.
Os resultados operacionais do ano fiscal terminado em Abril de 2010 foram de 227 milhões de SDR (363,2 milhões de dólares), resultantes, tal como em todos os anos, dos empréstimos a diversos países e dos investimentos feitos pelo FMI. Só nos dez meses terminados em Fevereiro de 2010, os investimentos do fundo renderam receitas de 135 milhões de SDR.
Em 2009, os resultados operacionais foram de 156 milhões de SDR, depois de perdas de 117 milhões de SDR em 2008. O FMI, segundo os seus relatórios financeiros, conseguiu dar a volta aos resultados graças às receitas dos investimentos, aos empréstimos à Arménia, Bielorrússia e Letónia.
Em 2008, o fundo atribuiu grande parte dos resultados negativos ao esforço de reestruturação, com o pagamento das saídas e reformas antecipadas de 591 funcionários.
As perdas do fundo já vinham, de resto, de 2007, com resultados operacionais negativos de 71,3 milhões de SDR, devido à liquidação antecipada dos empréstimos da Indonésia, Uruguai, Sérvia e Filipinas.
Em 2006 e 2005, o fundo tinha tido resultados operacionais positivos de 280,13 milhões de SDR e de 665,5 milhões de SDR, respectivamente.
Lusa/SOL
Não há "plano B" se Finlândia rejeitar ajuda a Portugal
27 Abril 2011 | 14:32
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Comissário do Euro repete que apoio da Finlândia é fundamental para Portugal receber ajuda.
Olli Rehn, Comissário Europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, afirmou hoje que a Europa não está a trabalhar num plano alternativo para Portugal caso a Finlândia bloqueia o pedido de ajuda.
“Não estamos a trabalhar num plano B”, disse Olli Rehn, durante uma conferência na universidade de Helsínquia, repetindo o que já tinha dito ontem a uma estação de televisão do país.
Citado pela Bloomberg, o comissário lembrou hoje que o “Fundo Europeu de Estabilização Financeira só pode ser usado se houver uma decisão unânime, pelo que se a Finlândia estiver contra, não haverá decisão”.
As preocupações em torno da posição do país nórdico intensificarem-se depois de ter enfrentado eleições legislativas em que o partido Verdadeiros Finlandeses, que defende alterações aos planos de resgate a países em dificuldades financeiras, obteve uma forte votação que a colocou como terceira maior força política do país.
O comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, que também é finlandês, tinha já garantido que é necessária uma decisão por parte do país nórdico sobre o assunto antes do Ecofin, que acontecerá no próximo dia 16 de Maio, uma vez que o governo da nação ainda não está formado.
Ainda assim, Rehn disse hoje que a Comissão Europeia “está sempre pronta, também neste caso, para suportar os estados-membros para encontrar soluções construtivas”.
“A decisão do conteúdo do programa de Portugal está nas mãos dos estados-membros da União Europeia, pelo que é importante que a Finlândia, depois de ter tomado a sua decisão, negoceie com os outros estados membros da UE”.
Antes eramos nos que reclamavamos do FM....agora são os Europeus.P44 escreveu:Afinal o FMI, esses beneméritos...
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17534Ajudas a países europeus aumentam lucros do FMI em 63%
24 de Abril, 2011
O FMI teve lucros em quatro dos últimos seis anos fiscais - entre 2005 e 2010 ? e já reviu em alta de 63 por cento as previsões de resultados operacionais para este ano, graças aos empréstimos aos países europeus em dificuldades.
Para o ano fiscal de 2011, que termina em 30 de Abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê resultados operacionais líquidos de 328 milhões de direitos especiais de saque (SDR, na sigla inglesa), os activos financeiros do fundo, com um valor baseado num cabaz de divisas composto pelo dólar americano, o euro, a libra esterlina e o iene.
As previsões de 328 milhões de SDR (524,8 milhões de dólares, ao câmbio de hoje) comparam com projecções iniciais de 202 milhões de SDR, feitas em Abril de 2010, e reflectem os reflexos positivos - para as contas do fundo - dos empréstimos à Grécia e à Irlanda, sem contar ainda com o empréstimo a Portugal, cujo valor ainda não foi fixado.
Os novos empréstimos, aprovados depois de Abril de 2010, incluindo os 30 mil milhões de euros à Grécia e os 22,5 mil milhões à Irlanda, «fizeram aumentar as previsões de resultados de crédito em cerca de 102 milhões de SDR [163,2 milhões de dólares], incluindo 74 milhões de SDR em taxas de serviço e 28 milhões nas margens da taxa de juro cobrada», refere um recente relatório financeiro do FMI.
Os empréstimos à Irlanda e à Grécia, no seguimento da crise da dívida soberana, que atingiu as economias periféricas da zona euro, são dos maiores na história do fundo. A Grécia paga ao FMI cerca de 3,3 por cento pelo empréstimo e a Irlanda entre três e quatro por cento, segundo o prazo dos empréstimos.
Para 2011, o FMI prevê gastar menos 34 milhões de SDR que o previsto, sobretudo com poupanças em despesas de pessoal.
Em 2010, o fundo realizou lucros de 10,6 mil milhões de dólares com a venda de 403,3 toneladas cúbicas de ouro - que não contabilizou nas receitas operacionais - depois dos Estados-membros terem decidido, em Setembro de 2009, reduzir em 13 por cento as reservas de ouro.
Os resultados operacionais do ano fiscal terminado em Abril de 2010 foram de 227 milhões de SDR (363,2 milhões de dólares), resultantes, tal como em todos os anos, dos empréstimos a diversos países e dos investimentos feitos pelo FMI. Só nos dez meses terminados em Fevereiro de 2010, os investimentos do fundo renderam receitas de 135 milhões de SDR.
Em 2009, os resultados operacionais foram de 156 milhões de SDR, depois de perdas de 117 milhões de SDR em 2008. O FMI, segundo os seus relatórios financeiros, conseguiu dar a volta aos resultados graças às receitas dos investimentos, aos empréstimos à Arménia, Bielorrússia e Letónia.
Em 2008, o fundo atribuiu grande parte dos resultados negativos ao esforço de reestruturação, com o pagamento das saídas e reformas antecipadas de 591 funcionários.
As perdas do fundo já vinham, de resto, de 2007, com resultados operacionais negativos de 71,3 milhões de SDR, devido à liquidação antecipada dos empréstimos da Indonésia, Uruguai, Sérvia e Filipinas.
Em 2006 e 2005, o fundo tinha tido resultados operacionais positivos de 280,13 milhões de SDR e de 665,5 milhões de SDR, respectivamente.
Lusa/SOL
mais uma razão para se "desejarem" tantas crises