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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Out 26, 2017 1:47 am
por cassiosemasas
Resultado esperado, mas para não perder a viagem segue link de Como votou cada deputado


Com menos votos, base minimiza votação de denúncia; oposição vê governo refém


Gustavo Maia e Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília
25/10/201722h30 > Atualizada 25/10/201723h34

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Menos de três meses de conseguir uma vantagem de 33 votos na votação da primeira denúncia contra ele na Câmara, o presidente Michel Temer (PMDB) viu nesta quarta-feira (25) o saldo positivo cair quase pela metade, durante a sessão que barrou o segundo processo. Com o placar de 251 votos contra a denúncia a 233 favoráveis, a diferença passou a ser de 18 votos. No dia 2 de agosto, o resultado foi mais elástico: 263 a 227.

O resultado, inferior à maioria absoluta dos 513 deputados, ficou aquém do anunciado pela base governista, que previa entre 260 e 270 votos pró-Temer. Após o encerramento da votação, os líderes do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), minimizaram a redução no tamanho da vitória. Para a oposição, o placar demonstra que o governo saiu enfraquecido e não condições de promover reformas com a da Previdência.

O deputado federal e integrante da tropa de choque de Temer, Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou que o resultado foi "excelente" e é uma "vitória do Brasil" com uma base aliada "consciente". Segundo ele, Temer agora continuará com "tranquilidade, esperança, determinação para a reconstrução do país".

Ele ainda aproveitou o momento para elogiar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vem se desentendendo com Temer nas últimas semanas. "Foi brilhante. [...] Com certeza ele conduziu com segurança e foi decisivo", disse.

Questionado pelo UOL se Maia e Temer poderão ter uma boa relação daqui para a frente devido a aspirações eleitorais do DEM no ano que vem, Perondi brincou que Maia é o seu candidato à Presidência de 2018. "Temer e Maia estão sintonizados na agenda nova a partir da semana que vem."

O deputado reclamou da baixa adesão dos tucanos paulistas pela rejeição da denúncia e afirmou ter se sentido traído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP). De acordo com ele, mesmo assim, o PSDB deverá ajudar o governo na aprovação das reformas pretendidas pelo Planalto.

"No nosso mapa de votos para hoje nós contávamos com a metade, um pouco mais, um pouco menos, dos tucanos. Então essa dificuldade tucana em nos acompanhar na primeira denúncia se manteve na segunda", ponderou, ao então elogiar os quatro ministros do PSDB.

Ministro licenciado da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) apontou que o número maior de ausências na votação da segunda denúncia (25 contra 19) ajuda a explicar por que o governo não necessariamente perdeu apoio legislativo.

Imbassahy contou que algumas das ausências foram previamente "combinadas", já que alguns deputados relataram ter problemas nas bases eleitorais por conta do apoio ao governo. Como o prosseguimento da denúncia para a análise do STF (Supremo Tribunal Federal) dependia exclusivamente dos votos de dois terços do plenário (342), quem faltou à sessão acabou beneficiando Temer.

"Evidentemente que uma denúncia seguida de outra denúncia traz uma necessidade de gastar energia excessivamente, mas nada que não possa ser recuperado", declarou. O tucano disse que a aprovação da reforma da Previdência ainda esse ano não pode ser descartada. "Alguns deputados vieram me dizer que não votaram com o presidente mas estava conosco para as reformas."

Ao fim da votação, Aguinaldo Ribeiro disse ter recebido os parabéns do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também denunciado, assim como o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), ambos do PMDB. Ribeiro contou que Padilha elogiou o "trabalho de leão" da base do governo na Câmara, que teve dificuldades para colocar no plenário o quorum mínimo de 342 deputados necessário para iniciar a votação.

O deputado Beto Mansur (PRB-SP) disse que conversou com Temer por telefone e disse que o presidente está "bem e satisfeito". Na avaliação de Mansur, o resultado poderia ter sido melhor, mas também não foi ruim.

Mansur afirmou que o momento é de avaliar com calma as proporções de votos de cada bancada e partido para ver a viabilidade da reforma da Previdência e da simplificação tributária. No entanto, disse, elas serão mantidas na agenda pelo governo. Para tanto, o Planalto terá de reduzir suas ambições e chegar a um acordo com a equipe econômica.

Oposição vê governo "refém"

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que o governo Temer é "moribundo" e criticou as estratégias do Planalto para obter a vitória na Câmara.

"Um governo que gasta bilhões em emendas, perdoa dívidas, negocia legislação, tentou acabar com o combate ao trabalho escravo para comprar um resultado que não alcançou nem a maioria absoluta dos votos. Ou seja, é um governo moribundo, que já acabou. É só questão de tempo", falou.

O deputado Silvio Costa (Avante-PE), que faz oposição a Temer, declarou que o governo sai muito mal da votação mesmo usando "de todas as armas, como emendas, cargos, portarias, medidas provisórias" para sobreviver à denúncia.

"Nasce um governo velho, refém do fisiologismo, refém da política menor, da chantagem. É um governo que sempre vendeu que tinha governabilidade, não tem mais. É uma governabilidade fruto da troca da política franciscana. A tal da reforma da Previdência subiu no telhado, não será mais possível, e a oposição cumpriu seu papel", disse.

Segundo Costa, houve parlamentares que "iludiram a opinião pública" ao marcarem presença no plenário, ato contrário ao pregada pela oposição para que houvesse demora do quórum, e depois votaram pela rejeição da peça da PGR.



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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Out 26, 2017 1:43 pm
por prp
Nem um pio da corja que colocou este medíocre no governo, presumo que estão felizes...

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Out 26, 2017 3:01 pm
por J.Ricardo
mas quem colocou ele foi o PT...

no mais, o dep federal da minha cidade, que é do PSDB, em todas as votações votou contra o vampirão.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Out 26, 2017 4:17 pm
por nveras
prp escreveu:Nem um pio da corja que colocou este medíocre no governo, presumo que estão felizes...
Mas vc colocou uma bandida e ninguém te chamou de corja. :twisted: Talvaez tenham chamado, mas eu não fui. :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Out 26, 2017 9:32 pm
por Bolovo
prp escreveu:Nem um pio da corja que colocou este medíocre no governo, presumo que estão felizes...
Vou resolver para você!

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Agora se revoltam! [003] [003] [003]

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Out 27, 2017 9:37 pm
por cassiosemasas

questões da política

CAPITAL DA “REAÇOLÂNDIA”

Cidade no interior do Paraná causa polêmicas com defesa de um novo golpe militar, proibição do voto a beneficiários do Bolsa Família e vereador que quer prender Pabblo Vittar

POR RAFAEL MORO MARTINS

27 DE OUTUBRO DE 2017 18:29

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Cartaz do deputado federal Aliel Machado é alvejado com ovos após ele votar contra o impeachment de Dilma Rousseff. Na data da votação, ele transferiu a família para Brasília após receber ameaçasREPRODUÇÃO_YOUTUBE


O produtor rural Douglas Fanchin Taques Fonseca não tem medo de destilar platitudes em tons conservadores. Numa tarde fria e chuvosa de uma sexta-feira de setembro, quando me recebeu em seu escritório, ele enfatizou, por exemplo, que o Brasil não passou por uma ditadura militar. “O país nunca teve isso”, disse.

Fonseca, de 69 anos, é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, cidade do interior do Paraná que vem pautando discussões públicas inflamadas. No início de outubro, a associação mandou publicar – num jornal da cidade – uma carta de apoio ao general Antonio de Hamilton Mourão que falou na possibilidade de uma intervenção militar no Brasil. Em abril de 2016, a entidade que ele preside patrocinou uma chuva de ovos sobre um cartaz do deputado federal da cidade que votou contra o impeachment de Dilma Rousseff, na esquina mais movimentada da cidade.

A mais recente demonstração do conservadorismo local veio de um vereador-pastor, que ameaçou prender a cantora Pabllo Vittar se ela “inventar de sair nas ruas” da cidade. Em visita recente a Curitiba, o principal líder do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, disse que o Paraná é a “Reaçolândia” brasileira, logo Ponta Grossa é a sua capital.

“Há conforto em saber que existem brasileiros como ele, que ainda se preocupam com a nação e se disponibilizam (sic) a lutar pelo futuro”, disse a carta de apoio a Mourão, subscrita por 25 outras entidades que representam desde mulheres executivas até jovens empresários da região. “Nossa democracia está falhando. Está chegando o momento [de uma intervenção]. Se vai resolver, não sei. Mas que dá um susto nesses caras, dá”, disse-me Fonseca, referindo-se à classe política.

Fonseca é um sujeito baixo e gordo, de pele levemente bronzeada e cabelos ainda fartos e grisalhos que, a depender do ângulo pelo qual se olha para ele, lembra o cartola vascaíno Eurico Miranda. A associação que ele preside representa o PIB de Ponta Grossa, cidade 117 quilômetros a oeste de Curitiba, 311 mil habitantes, índice de desenvolvimento humano elevado e um crescente parque industrial que, aos poucos, ganha importância numa economia ainda dominada pelo agronegócio.

Um dos fundadores da União Democrática Ruralista – surgida, nos anos 80, para se opor a movimentos que pregavam a reforma agrária, e que alçou à carreira política o hoje senador Ronaldo Caiado, do DEM de Goiás –, o presidente da ACIPG fez troça com a repressão a opositores empregada pela ditadura. “No regime militar, fizemos vários protestos contra o governo. Chegamos a fechar as entradas da cidade com tratores, e nunca fui ameaçado por isso”, falou, frisando a palavra “regime”. “Quem foi torturado, provavelmente mereceu. Provavelmente pegou em armas, como a Dilma.” Ao fim de nossa conversa, tentou pôr panos quentes. “A tortura foi errada, não deveria ter sido assim.”

A entidade hoje comandada por Fonseca é a mesma que, em 2014, defendeu que beneficiários do Bolsa Família não deveriam votar. Um documento preparado pelo então presidente da entidade, Nilton Fior, e apresentado a candidatos a deputado, propunha o seguinte: “Suspensão do direito ao voto para beneficiados de (sic) qualquer programa de transferência direta de renda, nas esferas municipal, estadual ou federal”, dizia o texto. “Ele foi infeliz. Pegou mal, acaba taxando a entidade como radical”, lamentou o atual presidente. Não que isso tenha custado a Fior algum prestígio: segundo o site, ele é o atual relações-públicas da associação.

A força política da entidade, em Ponta Grossa, é inquestionável. Em dado momento da entrevista à piauí, o celular de Fonseca tocou – ele usa o tema de O Bom, o Mau e o Feio, clássico do spaghetti western dirigido por Sergio Leone, como toque. O ruralista fez questão de mostrar quem era o interlocutor: Plauto Miró Guimarães, do DEM, deputado estadual há sete mandatos e filho de famílias tradicionais da região. “Estão mandando umas viaturas para a polícia da cidade. Ele quer que eu vá tirar uma foto com ele na entrega”, explicou-me, após desligar. Naquela noite, Fonseca teria a presença exaltada ao chegar, atrasado, ao evento político de um pré-candidato a governador do estado na cidade.



“Neste momento, não posso aceitar nem Dilma, nem Temer, muito menos o deputado Eduardo Cunha, que é acusado de ser ladrão. Por isso, o meu voto é não”, discursou, dedo em riste, Aliel Machado, eleito pelo PCdoB e atualmente na Rede, na sessão da Câmara que encaminhou o impeachment da petista, em abril de 2016. Ele é um dos dois deputados federais paranaenses com base eleitoral em Ponta Grossa.

Mal a imagem de Machado tinha saído do vídeo da TV Câmara, um protesto eclodiu na esquina das ruas Vicente Machado e Balduíno Taques, principal cruzamento da cidade, por causa do voto contrário ao impeachment. Um cartaz com a foto de Machado virou alvo de ataques: nele foi escrita a palavra “lixo”, junto a logomarcas de movimentos como o Vem Pra Rua e o MBL. Sua foto foi atacada por dezenas de pessoas, que jogaram ovos. Um manifestante, com pintura verde e amarela no rosto, segurava uma bandeja oferecendo a munição. Outros filmavam com os celulares. Carros passavam buzinando, em apoio. As imagens estão na internet.

“Foi coisa do povo do Douglas”, disse-me o deputado, referindo-se ao presidente da ACIPG. “Foi gente daqui de dentro, sim”, confirmou o ruralista. Não foram as únicas ameaças dirigidas ao parlamentar, um jovem de 28 anos, olhos claros e cabelos ondulados mantidos rentes à cabeça graças a uma generosa quantidade de gel. “Minha esposa, meu pai e minha mãe foram agredidos verbalmente, na rua. Jogaram lixo na frente da casa dos meus pais”, relatou-me, em seu escritório na cidade, uma casa localizada a poucas quadras de onde ocorreu o protesto.

No dia da votação do impeachment de Dilma, temendo o clima na cidade natal, Machado levou a mulher e o filho, então com menos de um ano de idade, a Brasília. “As ameaças eram muitas, pela internet. Alguns blogs diziam que eu não iria poder mais andar em Ponta Grossa. Quando voltei pela primeira vez, saí para caminhar pelo Centro. As pessoas me olhavam, muito bravas, mas ninguém teve coragem de me confrontar”, disse o político, no escritório de decoração espartana – nas paredes de tijolos nus, destacavam-se uma camisa do Operário Ferroviário Esporte Clube, time da cidade que sagrou-se campeão da quarta divisão do Campeonato Brasileiro este ano, e um cartaz com os dizeres “Mar calmo nunca fez bom marinheiro”.

Se as ameaças não se confirmaram, a posição custou a Machado uma possível eleição para prefeito da cidade, em outubro do ano passado. “Antes da votação do impeachment, encomendei uma pesquisa qualitativa, pelo meu gabinete, para ver qual o sentimento da cidade: 93% das pessoas eram a favor da saída da Dilma.” Pesquisas eleitorais de institutos locais, feitas logo após a votação do impeachment, mostraram Machado como o mais rejeitado dos aspirantes à prefeitura local. Ele chegou ao segundo turno, mas perdeu para Marcelo Rangel, do PPS, que se assume publicamente como “de direita”.



O gabinete do vereador Ezequiel Ferreira Bueno, do PRB, é o primeiro do corredor pintado em dois tons de azul. “Em defesa da família”, berram as letras douradas que encimam uma gigantesca e bastante retocada foto do político, que ocupa de alto a baixo o vidro que faz as vezes de parede, separando o espaço de trabalho do corredor.

Bueno ganhou notoriedade nacional em meados de outubro, ao discursar, em plenário, que prenderia a cantora transexual Pabblo Vittar, anunciada como atração de uma festa tradicional da cidade, caso ela inventasse “de sair na rua ou nas escolas”. “Eu não vou deixar uma pessoa dessas entrar nas escolas e ensinar diversidade sexual para as crianças. ‘Ah, mas, pastor, é só um show.’ Eu não sei. Abriu a porta, entrou e aí é complicado”, vociferou o político, que é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Aos 41 anos de idade, Bueno foi tapeado por uma notícia falsa, segundo a qual a cantora e o deputado federal e ex-BBB Jean Wyllys, do PSOL fluminense, fariam uma turnê pelo Brasil ensinando diversidade sexual. A ameaça de prisão talvez se deva ao fato dele ser ex-policial militar – tornou-se reservista por força do mandato de vereador, faz juz, a uma aposentadoria de 2,4 mil reais mensais, paga pelo governo do estado, que se somam ao salário de cerca de 10 mil reais. “Somos uma cidade de conservadores, pais e mães trabalhadores”, bradou, da tribuna do parlamento.

“Qualquer faísca que eu vejo eu me preocupo, não é só com esse artista. Não admitimos esse tipo de coisa nas escolas. Não vejo porque do arrependimento, não falei nada errado”, disse-me, numa rápida entrevista numa sexta-feira, dia em que não há sessões na Câmara de Ponta Grossa. Quando deixei o gabinete, um casal de idosos, ambos negros, pediam ajuda a um assessor do parlamentar para resolver um problema na prefeitura. No saguão de entrada do prédio, uma das paredes está coberta com fotos de todos os presidentes do poder Legislativo ponta-grossense. Tal qual no primeiro ministério de Michel Temer, ali não havia mulheres ou negros, mas apenas homens brancos.

“Esse caboclo é louco”, falou outro vereador, Rudolf Eric Christensen, 29 anos, um descendente de noruegueses que chegou a seu primeiro mandato, pelo PPS, após tomar as rédeas do movimento Vem Pra Rua na cidade, e já tornou-se líder do governo. “Ponta Grossa já tinha a fama de ser a Rússia brasileira antes disso”, lamentou, fazendo menção a uma piada que há anos corre em redes sociais sobre a cidade – e, em menor escala, o Paraná. Para se contrapor ao colega, Christensen apresentou um projeto de lei que propõe que a data do show de Vittar – marcado para 5 de dezembro – se torne o dia municipal contra o preconceito. Quando o questionei como se posicionava ideologicamente, o vereador respondeu-me, sem titubear: “Sou de centro-direita.”

Chovia em Ponta Grossa no início da noite de sexta-feira. O bar Catedral, localizado no ponto mais alto da cidade (Ponta Grossa é uma cidade de geografia acidentada, e os lugares mais elevados são mais valorizados), começava a encher. Logo na entrada, alguns adesivos colados num mural davam o tom político do ambiente – “Sergio Moro, livrai-nos do mal” e “Lava Jato, eu apoio”. “Sempre fui de direita. Sou fruto da cidade”, explicou-me o dono, Renato Fiuzza, um sujeito de 62 anos que andou pelos Estados Unidos e Canadá antes de voltar à terra natal. Lulistas seriam bem-vindos no bar?, perguntei a ele. “Podem vir, desde que não se manifestem”, respondeu-me, fechando a cara.

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Out 28, 2017 4:50 pm
por EduClau
Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho termina em pancadaria na UFPE

Depois de ter sido boicotado por cineastas no Cine PE, o documentário O Jardim das Aflições, que retrata as ideias do filósofo conservador Olavo de Carvalho, virou novamente motivo de confusão.

Dirigido por Josias Teófilo, o filme era exibido na noite dessa sexta-feira, 27, em auditório da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), no Recife, quando estudantes contrários às posições do filósofo cercaram o ambiente do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

Alguns dos alunos que assistiam ao filme deixaram a sala para ver o que ocorria no lado externo, e foram recebidos com gritos como "recua, direita, recua" e "fascistas". Dos dois lados, os estudantes passaram a trocar palavras de ordem.

Foi quando um jovem vestindo uma camiseta com a imagem do deputado Jair Bolsonaro foi agredido por um dos manifestantes. Como mostram os registros, a partir disso, teve início a pancadaria entre os grupos, que resultou em feridos entre as duas partes.
...
Teófilo, que estava presente na exibição para um debate, registrou em vídeo toda a confusão, ao mesmo tempo em que tentava apaziguar a situação e apartar os grupos.

"Está havendo violência dos dois lados. Virou uma luta de guerra. Eu tentei trazer as pessoas de volta, mas a violência ficou seríssima aqui", relatou ao fim da gravação.

O cineasta contou ao Estado que, antes mesmo da exibição, grupos de esquerda já se organizavam contra o evento. Segundo ele, mais de duzentos cartazes de divulgação já tinham sido rasgados.

Além disso, a presença dos manifestantes no local se devia à exibição paralela, promovida em protesto à de seu filme, de um "cine-debate" do Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE.

Na descrição deste segundo evento no Facebook, a organização afirma que "a exibição do filme de Olavo de Carvalho no CFCH é claramente mais uma afronta à esquerda".

A reportagem entrou em contato com Rafael Lucas Brito, um dos organizadores, mas, até as 12h15, não obteve retorno.

"A gente está tendo que forçar a barra para ter um mínimo de voz divergente dentro da universidade. Para isso, a gente está precisado até se arriscar", desabafou Teófilo, que considera que houve omissão da Guarda Universitária para impedir os confrontos.

A reportagem não conseguiu contato com a UFPE.

Em sua página do Facebook, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lamentou o episódio e saiu em defesa da exibição. "Não há censura, intolerância, totalitarismo, ilegalidade ou ódio 'do bem'. Viva a liberdade, a diversidade, o Estado de Direito, a tolerância e a democracia."
...
http://cultura.estadao.com.br/noticias/ ... 0002064071

sds.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Out 28, 2017 8:08 pm
por cassiosemasas
Isso que aconteceu na UFPE foi uma palhaçada, a galera que se diz de esquerda tem todo o direito de não gostar, não concordar de protestar contra a exibição do filme, mas tentar impedir só mostra que eles tem a mesma postura dos amiguxos da direita tosca que eles tanto execram... ou seja deu treta porque foi um encontro de iguais, medíocres iguais...nesse caso os iguais não se repelem se atraem para a porrada...

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 9:06 am
por Clermont
Os outsiders estão em alta para 2018.

Carlos José Marques - IstoE, 27.10.17.

Cada vez mais cristalina, a intenção dos brasileiros pelo novo nas próximas eleições ganha força e referência estatística nas últimas pesquisas que chegaram a público. Na mais eloquente delas, realizada pelo Instituto Ipsos a pedido da UFPE, o resultado não deixa margem a dúvida: 82% dos entrevistados disseram rejeitar os velhos políticos e asseguraram que vão em busca de candidatos de fora do establishment.

Mais grave: apenas 17,78% dos que opinaram acreditam que a pessoa mais adequada para conduzir o País deveria ser de um partido tradicional. Nesse contexto, forças políticas como o PT e o PSDB, que monopolizaram a disputa ao longo das últimas seis eleições para presidente, estariam em baixa na preferência popular, apesar de contarem com mais tempo de televisão e, portanto, maiores chances de reversão do quadro a seu favor.

A maioria deseja os chamados outsiders. E as agremiações que ousarem ir contra essa onda, insistindo em fórmulas tradicionais, podem acabar morrendo na praia. Aos números: 57,05% anseiam por um candidato que se oponha ao atual sistema político e 25,17% afirmam que o melhor mesmo seria alguém de fora do meio, mas que saiba governar com políticos e partidos.

O outsider, por esse conceito, não estaria absolutamente deslocado da vida pública ou distante do ambiente parlamentar e da gestão executiva. Ao contrário: precisaria ter algum traquejo na arte da negociação e dos combates no Congresso para fazer vingar as mudanças que o País necessita, sem ter no seu plantel de realizações atos ou fatos desabonadores.

Mostra o levantamento que quem vai votar deseja uma figura não envolvida com o sistema tradicional, mesmo sem experiência eleitoral, que traga alguma bagagem, agregue valor com atributos adquiridos em outras atividades. A ideia de uma nova formatação política vem no bojo da frustração absoluta dos brasileiros com aqueles que transformaram o Estado em um clube para desfrute de poucos.

A corrupção sistêmica provocou uma espécie de repulsa às principais lideranças partidárias e a suas respectivas agremiações. Todos os atuais e conhecidos nomes do meio estariam com as biografias manchadas pelas investigações e denúncias. Assim tenderiam a uma fragorosa derrota nas urnas como retaliação pelos erros cometidos. É o clima nas ruas. O professor da Universidade de Brasília David Fleischer assegura que “os brasileiros querem mudança e vão atrás dela”. A quase unanimidade dos analistas converge para um mesmo diagnóstico: quem for o novo ou apresentar-se com um novo discurso levará o pleito em 2018.

Nesse contexto, as figuras tradicionais já saem em desvantagem na corrida e tendem a desidratar ainda mais ao longo da campanha com a enxurrada de acusações que lhe pesam e que serão sistematicamente lembradas. O clamor popular pelos outsiders também se ancora na frustração dos eleitores com os escolhidos em outros escrutínios.

Neste momento o Brasil estaria vivendo uma espécie de déficit de representação política. Ou seja, um descompasso enorme entre o que o eleitor almejava e o que efetivamente fizeram até aqui os representantes escolhidos por eles. O fenômeno se dá em qualquer esfera e nas várias funções eletivas, de parlamentar a prefeito, governador e presidente. Meses atrás, o banco Goldman Sachs também profetizou que um outsider com boa expertise na economia e vivência empresarial terá grandes chances de vencer em 2018.

Vários nomes, a começar pelo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o do agora prefeito paulista, João Doria, se encaixariam nesse formato. Correriam por fora na safra de outsiders figuras como a do apresentador Luciano Huck, a do ex-ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, e mesmo a do petista Fernando Haddad. Candidatos de centro, mais conservadores, têm tido desde já larga aceitação.

Por isso mesmo, não é de surpreender que entre os que se apresentaram até aqui ganhou especial destaque a candidatura do representante da ultradireita Jair Bolsonaro. Algumas opções tendem a ficar pelo caminho. Outras sequer vão se viabilizar. Mas uma coisa é certa: os partidos, principalmente os de maior expressão, vão errar brutalmente se repetirem velhos erros.

Há de se registrar que o fenômeno da busca pelos outsiders não é novo. Muito menos circunscrito à praça eleitoral brasileira. O mesmo já aconteceu na França, recentemente, com a vitória de Emmanuel Macron; nos EUA, com Donald Trump, e mesmo na onda de rejeição aos lideres tradicionais e às políticas liberais da Alemanha e da Inglaterra, que viu vingar o Brexit. A tendência será avassaladora nas urnas brasileiras de 2018 após a Lava-Jato. É só esperar.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 11:23 am
por Clermont
As urnas eletrônicas.

Ruy Fabiano - Blog do Josias - UOL, 28.10.17.

É estranha a resistência do TSE e da esquerda partidária brasileira ao voto impresso, como registro complementar ao voto eletrônico. O Congresso aprovou, em 2015, projeto nesse sentido, de autoria do deputado Jair Bolsonaro, para viger já em 2018.

A presidente Dilma Roussef, sem maiores explicações, vetou-o, mas o Congresso derrubou-lhe o veto. Tudo estaria resolvido não fosse um detalhe: a Justiça Eleitoral. Lá, a resistência persiste.

Alega-se que, por razões de ordem financeira e operacional (não exatamente esclarecidas), só se poderia cogitar da mudança a partir de 2022. O presidente do Tribunal – e também ministro do STF -, Gilmar Mendes, considera o temor às urnas mera paranoia. E garante que são seguríssimas. Não explica por quê.

Seu diagnóstico conflita com o de parcela expressiva da comunidade científica brasileira e internacional – e com o da própria empresa que fabrica as urnas e treinou técnicos do TSE para o seu manejo, a Smartmatic. O CEO da empresa, Antonio Mujica, em entrevista em Londres, há três meses, admitiu que são violáveis.

Mais que isso, revelou que foram violadas nas eleições para a Constituinte da Venezuela, este ano, aumentando em mais de 1 milhão o número de eleitores que efetivamente votaram.

As urnas, postas sob suspeita no Brasil desde a reeleição de Dilma, cuja apuração quase secreta (havia apenas 23 pessoas acompanhando-a, sem fiscais partidários), têm mais defensores que Gilmar - o PT e seus aliados de esquerda, por exemplo. No entanto, não lhe acrescentam quaisquer argumentos.

Em julho, foi realizada em Las Vegas, EUA, a maior conferência “hacker” do mundo, a Defcon, evento que ocorre anualmente desde 1993. A deste ano teve como foco as urnas eletrônicas de votação. Todos os modelos testados, inclusive o fabricado no Brasil, foram violados em menos de duas horas.

Alguns, segundo Ronaldo Lemos, representante do MIT Media Lab no Brasil, “foram hackeados sem sequer a necessidade de contato físico, utilizando-se apenas de uma conexão wi-fi insegura”.

E ainda: “Outras foram reconfiguradas por meio de portas USB. Houve casos de aparelhos com sistema operacional desatualizado, cheio de buracos, invadidos facilmente”.

O fato, diz ele, é que “todas as urnas testadas sucumbiram”. Vejam bem: todas. E com um detalhe: a manipulação de uma urna digital, segundo Lemos, “pode não deixar nenhum tipo de rastro, sendo imperceptível tanto para o eleitor quanto para funcionários da Justiça Eleitoral”. O crime perfeito.

O voto impresso, como complemento ao voto eletrônico, pode ser um inibidor da fraude: o eleitor vê a confirmação de sua escolha numa cédula impressa, que cai numa urna convencional, que será lacrada para eventual recontagem. O óbvio em ação.

Isso previne outro truque, constatado na Defcon, segundo Lemos: “Uma máquina adulterada pode funcionar de forma aparentemente normal, inclusive confirmando na tela os candidatos selecionados pelo eleitor. No entanto, no pano de fundo, o voto vai para outro candidato, sem nenhum registro da alteração”.

Não são suposições ou meras paranoias, como sugere o ministro Gilmar Mendes, mas constatações de especialistas que puseram a mão na massa. O que se deduz é que, nos termos em que se realizam, as eleições brasileiras não são seguras.

Podem até mesmo ter produzido vencedores de araque já há alguns pleitos. Pelo perfil dos que nos governaram – e dos que ainda governam -, não é despropositada (embora inútil) tal ilação. Foram capazes de outras aberrações de calibre equivalente.

O risco, no entanto, é insistir em nada fazer quanto às próximas eleições, dado o que já se apurou a respeito com relação aos procedimentos até aqui utilizados. Há, sim, suspeições – e, como se vê, fundamentadas. E a maior é alegar despesas para descumprir a lei. O TSE alega que o custo de colocar impressoras nas juntas eleitorais seria de R$ 2,5 bilhões. Ora, o fundo eleitoral aprovado pelo Congresso é de R$ 3,8 bilhões para financiar os partidos.

Temer, para fazer frente na Câmara às duas denúncias que lhe moveu a PGR, liberou emendas parlamentares que montam a R$ 2,8 bilhões. E só na Petrobras os desvios de recursos, nos governos petistas, ultrapassam R$ 42 bilhões. Por que a preocupação de economizar exatamente nesse quesito? Sherlock Holmes, com seu gênio dedutivo, talvez dissesse: “Elementar, meu caro”.

O certo é que, quando nem as eleições merecem confiança, é a própria democracia que já acabou.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 11:42 am
por Wingate
Extra! Vidente revela retrato de futuro presidente do Brasil!

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Wingate

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 2:35 pm
por knigh7
Ibope mostra Lula na liderança com até 36% dos votos, seguido por Bolsonaro, diz jornal

Bolsonaro ficaria com 15% em cenário com Lula e com 18% se o candidato do PT for Fernando Haddad

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno se as eleições presidenciais de 2018 fossem hoje, segundo pesquisa Ibope publicada na coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo. Em todos os cenários, Lula ficaria com o mínimo de 35% e o máximo 36% das intenções de voto. Bolsonaro ficaria com 15% em cenário com Lula e com 18% se o candidato do PT for Fernando Haddad.

A ex-senadora Marina Silva aparece em terceiro lugar em todos os cenários da pesquisa, que foi realizada entre os dias 18 e 22 deste mês, com intenções de voto entre 8% e 11% dependendo dos adversários. Em seguida, vêm Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e João Doria, com porcentuais entre 5% e 7%. No cenário com Haddad no lugar de Lula, Ciro Gomes chega a ter 11% das intenções de voto.

Entre os novos nomes, o apresentador de TV Luciano Huck foi testado na pesquisa, ficando em patamar igual aos do tucano Alckmin e Doria: 5% no cenário em que a disputa é com Lula e 8%, com Haddad. Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teve entre zero e 1% das intenções, dependendo do cenário. Na pesquisa espontânea, Lula também lidera, com 26% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 9%. Foram ouvidas 2.002 pessoas em todos os Estados, com margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 11:28 pm
por cassiosemasas
Clermont escreveu:As urnas eletrônicas.

Ruy Fabiano - Blog do Josias - UOL, 28.10.17.

É estranha a resistência do TSE e da esquerda partidária brasileira ao voto impresso, como registro complementar ao voto eletrônico. O Congresso aprovou, em 2015, projeto nesse sentido, de autoria do deputado Jair Bolsonaro, para viger já em 2018.

A presidente Dilma Roussef, sem maiores explicações, vetou-o, mas o Congresso derrubou-lhe o veto. Tudo estaria resolvido não fosse um detalhe: a Justiça Eleitoral. Lá, a resistência persiste.

Alega-se que, por razões de ordem financeira e operacional (não exatamente esclarecidas), só se poderia cogitar da mudança a partir de 2022. O presidente do Tribunal – e também ministro do STF -, Gilmar Mendes, considera o temor às urnas mera paranoia. E garante que são seguríssimas. Não explica por quê.

Seu diagnóstico conflita com o de parcela expressiva da comunidade científica brasileira e internacional – e com o da própria empresa que fabrica as urnas e treinou técnicos do TSE para o seu manejo, a Smartmatic. O CEO da empresa, Antonio Mujica, em entrevista em Londres, há três meses, admitiu que são violáveis.

Mais que isso, revelou que foram violadas nas eleições para a Constituinte da Venezuela, este ano, aumentando em mais de 1 milhão o número de eleitores que efetivamente votaram.

As urnas, postas sob suspeita no Brasil desde a reeleição de Dilma, cuja apuração quase secreta (havia apenas 23 pessoas acompanhando-a, sem fiscais partidários), têm mais defensores que Gilmar - o PT e seus aliados de esquerda, por exemplo. No entanto, não lhe acrescentam quaisquer argumentos.

Em julho, foi realizada em Las Vegas, EUA, a maior conferência “hacker” do mundo, a Defcon, evento que ocorre anualmente desde 1993. A deste ano teve como foco as urnas eletrônicas de votação. Todos os modelos testados, inclusive o fabricado no Brasil, foram violados em menos de duas horas.

Alguns, segundo Ronaldo Lemos, representante do MIT Media Lab no Brasil, “foram hackeados sem sequer a necessidade de contato físico, utilizando-se apenas de uma conexão wi-fi insegura”.

E ainda: “Outras foram reconfiguradas por meio de portas USB. Houve casos de aparelhos com sistema operacional desatualizado, cheio de buracos, invadidos facilmente”.

O fato, diz ele, é que “todas as urnas testadas sucumbiram”. Vejam bem: todas. E com um detalhe: a manipulação de uma urna digital, segundo Lemos, “pode não deixar nenhum tipo de rastro, sendo imperceptível tanto para o eleitor quanto para funcionários da Justiça Eleitoral”. O crime perfeito.

O voto impresso, como complemento ao voto eletrônico, pode ser um inibidor da fraude: o eleitor vê a confirmação de sua escolha numa cédula impressa, que cai numa urna convencional, que será lacrada para eventual recontagem. O óbvio em ação.

Isso previne outro truque, constatado na Defcon, segundo Lemos: “Uma máquina adulterada pode funcionar de forma aparentemente normal, inclusive confirmando na tela os candidatos selecionados pelo eleitor. No entanto, no pano de fundo, o voto vai para outro candidato, sem nenhum registro da alteração”.

Não são suposições ou meras paranoias, como sugere o ministro Gilmar Mendes, mas constatações de especialistas que puseram a mão na massa. O que se deduz é que, nos termos em que se realizam, as eleições brasileiras não são seguras.

Podem até mesmo ter produzido vencedores de araque já há alguns pleitos. Pelo perfil dos que nos governaram – e dos que ainda governam -, não é despropositada (embora inútil) tal ilação. Foram capazes de outras aberrações de calibre equivalente.

O risco, no entanto, é insistir em nada fazer quanto às próximas eleições, dado o que já se apurou a respeito com relação aos procedimentos até aqui utilizados. Há, sim, suspeições – e, como se vê, fundamentadas. E a maior é alegar despesas para descumprir a lei. O TSE alega que o custo de colocar impressoras nas juntas eleitorais seria de R$ 2,5 bilhões. Ora, o fundo eleitoral aprovado pelo Congresso é de R$ 3,8 bilhões para financiar os partidos.

Temer, para fazer frente na Câmara às duas denúncias que lhe moveu a PGR, liberou emendas parlamentares que montam a R$ 2,8 bilhões. E só na Petrobras os desvios de recursos, nos governos petistas, ultrapassam R$ 42 bilhões. Por que a preocupação de economizar exatamente nesse quesito? Sherlock Holmes, com seu gênio dedutivo, talvez dissesse: “Elementar, meu caro”.

O certo é que, quando nem as eleições merecem confiança, é a própria democracia que já acabou.


Era essa noticia que faltava para os "conspiracionistas" (acho que essa palavra nem existe).
De qualquer maneira como anda a tecnologia hoje em dia alguém realmente acredita que iríamos ter um sistema impenetrável? O jornalista faz um desfavor ao levantar a possibilidade de outras eleições terem sido fraudadas, ou se tem dados para sustentar a afirmação(por exemplo dados discrepantes das pesquisas e o resultado final, uma das maneiras) ou não as faça. O repórter perde o foco que deveria ser informar para ir ao campo de especulação só para dar força ao que ele acha ser verdade, me leva a crer que ele faça parte da galerinha que acha que a urna foi fraudada mas só quando o adversário dele vence. No mais também gostaria de saber porque tanta resistência em incluir o voto impresso, com duas guias, uma do eleitor e a outra iria para uma urna, para efeitos de recontagem, afinal pelo que o governo vem gastando com parlamentares essa grana a mais não seria problema.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Out 29, 2017 11:40 pm
por cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Ter Out 31, 2017 10:20 am
por J.Ricardo
cassiosemasas escreveu:Isso que aconteceu na UFPE foi uma palhaçada, a galera que se diz de esquerda tem todo o direito de não gostar, não concordar de protestar contra a exibição do filme, mas tentar impedir só mostra que eles tem a mesma postura dos amiguxos da direita tosca que eles tanto execram... ou seja deu treta porque foi um encontro de iguais, medíocres iguais...nesse caso os iguais não se repelem se atraem para a porrada...
eu não lembro dos radicais de direita atacarem quem assistiu "Lula o Filho do Brasil"...