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Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 09, 2023 7:35 pm
por knigh7

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 09, 2023 9:18 pm
por gabriel219
Isso ai é mais que o esperado, mas dizer isso na campanha foi motivo do TSE derrubar contas no facebook e twitter.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 23, 2023 8:52 pm
por knigh7

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Seg Mar 27, 2023 8:34 pm
por knigh7

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Mar 28, 2023 7:58 am
por Suetham
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... ileiro.htm
Traição e hesitações de EUA e Europa frustram governo brasileiro

https://www.ocafezinho.com/2023/03/24/a ... ondutores/
AMORIM: “NÃO EXISTE MOTIVOS PARA O BRASIL RECUSAR UMA FÁBRICA CHINESA DE SEMICONDUTORES”

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Mar 28, 2023 9:02 am
por FIGHTERCOM
Suetham escreveu: Ter Mar 28, 2023 7:58 am https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... ileiro.htm
Traição e hesitações de EUA e Europa frustram governo brasileiro

https://www.ocafezinho.com/2023/03/24/a ... ondutores/
AMORIM: “NÃO EXISTE MOTIVOS PARA O BRASIL RECUSAR UMA FÁBRICA CHINESA DE SEMICONDUTORES”
Nenhuma surpresa. Infelizmente o governo quis fazer bonito para ficar bem na foto e esqueceu dos interesses nacionais.

É como dizem, ideologia é uma merd@!


Abraços,

Wesley

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Mar 28, 2023 9:20 am
por Suetham
FIGHTERCOM escreveu: Ter Mar 28, 2023 9:02 am
Suetham escreveu: Ter Mar 28, 2023 7:58 am https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... ileiro.htm
Traição e hesitações de EUA e Europa frustram governo brasileiro

https://www.ocafezinho.com/2023/03/24/a ... ondutores/
AMORIM: “NÃO EXISTE MOTIVOS PARA O BRASIL RECUSAR UMA FÁBRICA CHINESA DE SEMICONDUTORES”
Nenhuma surpresa. Infelizmente o governo quis fazer bonito para ficar bem na foto e esqueceu dos interesses nacionais.

É como dizem, ideologia é uma merd@!


Abraços,

Wesley
Lula e cia achou que o mundo que ele pegou hoje é semelhante ao que ele tinha pegado em 2003. O mundo está radicalmente diferente e vai mudar ainda mais.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 30, 2023 1:35 pm
por prometheus


@Suetham

Entendo muito pouco sobre isso...

Você que é entendido melhor do assunto, é isso positivo ou negativo?

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 30, 2023 3:58 pm
por EduClau
Terreno sendo preparado, corações e mentes:



sds

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 30, 2023 4:58 pm
por EduClau
Mais um sobre o lento processo de (des)construção da imagem do país:

Brasil no se adhiere al documento final de la Cumbre de la Democracia de EEUU por su enfoque de Ucrania

https://www.europapress.es/internaciona ... 95812.html

sds

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Mar 30, 2023 10:19 pm
por Mazocam2
EduClau escreveu: Qui Mar 30, 2023 4:58 pm Mais um sobre o lento processo de (des)construção da imagem do país:

Brasil no se adhiere al documento final de la Cumbre de la Democracia de EEUU por su enfoque de Ucrania

https://www.europapress.es/internaciona ... 95812.html

sds
Uai, o correto era quando ia bater continência para a bandeira americana? Ou espernear com o maior parceiro comercial e quando vai lá só faltou prostrar para o governo chinês?

Agora tem que seguir o grande irmão do norte. Francamente a noção ideológica de certas áreas é a submissão.

EUA parece aquele primo que vende Hinode e quer colocar esse assunto em qualquer lugar.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sex Mar 31, 2023 7:18 am
por Suetham
prometheus escreveu: Qui Mar 30, 2023 1:35 pm

@Suetham

Entendo muito pouco sobre isso...

Você que é entendido melhor do assunto, é isso positivo ou negativo?
Eu também entendo pouco desse arranjo. Eu posso afirmar que ainda é muito cedo para dizer alguma coisa sobre isso, mas eu me inclino para o lado mais negativo do que positivo. Isso de acordo com o que eu sei!!!

Vamos lá, o arranjo atual é assim:

Obs: Lembrando que estamos no arranjo atual de padrão-dólar.

Quando um exportador brasileiro exporta laranja para a China, não entram yuan na sua conta bancária aqui no Brasil. O yuan não é moeda corrente aqui. Sendo assim, o yuan não "entra" no Brasil via sistema bancário e nem muito menos sai do sistema bancário chinês.

O que ocorre na prática é que o importador chinês possui uma conta bancária, num banco americano, em dólares.

Por que num banco americano e em dólares? Como eu disse, estamos no arranjo monetário de padrão-dólar. O dólar é a moeda internacional de troca, também a moeda de reserva principal do mundo, além de ser uma moeda de precificação de commodities. Os países negociam em dólares, e não em suas respectivas moedas nacionais.

Prosseguindo, o exportador brasileiro irá adquirir deste importador chinês, a titularidade de uma conta bancária em um banco americano, em dólares.

Ato contínuo, esse exportador brasileiro pode decidir entre:

a) vender a titularidade dessa conta bancária americana para outra pessoa (normalmente para um banco brasileiro ou para um importador brasileiro, que então depositará reais na conta do exportador brasileiro em um banco brasileiro), isso via Forex; ou

b) manter a propriedade dessa conta em dólares, decidindo investir esses dólares na própria economia americana (comprando ações, debêntures ou até mesmo títulos do governo americano).

Normalmente, escolhe-se a opção A.

Perceba que, neste exemplo, o real nunca saiu do Brasil e nem yuan entrou aqui. Nenhum dinheiro "atravessou fronteiras". Houve apenas uma troca de titularidade de uma conta bancária num banco americano. O que houve foi que o importador chinês transferiu a propriedade de sua conta bancária americana para o exportador brasileiro.

Geralmente, na maioria dos casos, os grandes exportadores brasileiros compram muitos bens de capital fora do país(mt da China inclusive), eles usam o dólar em reserva para realizar a transação, mas agora se apresentando no papel de importador, bastaria apenas inverter os papéis, a transação seria basicamente a mesma.

É por isso que, segundo este raciocínio, a China tinha uma das maiores reservas internacionais em dólares e a maioria investido nos títulos públicos americanos. O país é competitivo por causa de sua capacidade de exportar muitos bens para outros países. Porém, para fazer isso, há uma contrapartida: a China inevitavelmente tem de aceitar notas promissórias dos estrangeiros.

Quando um país exporta, o que ele recebe em troca são meros dígitos eletrônicos contabilizados em moeda estrangeira - atualmente, o dólar. Como o dólar não é moeda corrente na esmagadora maioria das nações, o que um país exportador recebe, na realidade, são títulos do governo americano. Os dólares digitais que este país recebe em decorrência de suas exportações são reinvestidos nos EUA, na aquisição de títulos do governo americano. No balancete do Bacen, esta aquisição de títulos do governo americano é contabilizada como "reservas internacionais".

O problema com isso é que o investimento favorito é a compra de títulos emitidos pelo Tesouro americano e isso não anda lá mt estável. Embora alguns investidores estrangeiros comprem estes títulos, quem os compra em sua esmagadora maioria são os bancos centrais estrangeiros.

O caso do yuan-real:

Pelo que eu entendi lendo algumas matérias, eu imagino que o exportador brasileiro que, agora mantém a titularidade em um banco americano que recebeu do importador chinês, não precisa mais realizar a troca de titularidade em um banco americano. Sendo assim, a liquidação pode ser feita na forma de yuan, sendo assim, o exportador brasileiro tem a opção de receber em real em um banco brasileiro, onde o importador chinês liquida inicialmente a transação em yuan, por intermédio do ICBC(Banco Industrial e Comercial da China), esse exportador brasileiro, pode manter a titularidade da conta chinesa no ICBC ou simplesmente trocar essa titularidade na forma de compensação de receber real em um banco brasileiro por intermédio do mesmo banco(o que pode evitar sobretaxas aqui assim espero), claro que aqui, estou desconsiderando totalmente o estabelecimento de um prazo e da taxa da recompra, tendo em vista a variação cambial entre real e yuan.

Pelo que vi, a Argentina foi a única a utilizar extensamente esse arranjo. Isto porque, o acionamento do acordo swap bilateral(BSA) pela Argentina teve como finalidade final a obtenção de reservas em yuan para acessar dólares nos mercados externos, a fim de lidar com uma vulnerabilidade em seu balanço de pagamentos. Sendo assim, nos países em que não houve grandes problemas de restrição externa, os acordos não foram acionados, o que inclui obviamente o Brasil. Se eu não me engano, um ou dois dias atrás eu vi uma notícia semelhante do governo do Paquistão, eles também tem problemas enormes na balança de pagamentos e nas reservas internacionais que são baixíssimas, creio que seja um acordo semelhante, isso acontece ao mesmo tempo em que a China está literalmente liquidando sua posição nos títulos americanos, diminuindo suas reservas internacionais em dólar em um patamar de 2008, a China pode estar usando toda a vantagem da sua trilionária reserva internacional para expandir esses BSAs, mesmo que seja deficitário do ponto de vista comercial, mas pode alavancar permanentemente a internacionalização do yuan através de uma alavancagem artificial que é o que está ocorrendo(financial statecraft).

Como você pode ver, para a China, isso é uma enorme uma vantagem geopolítica e eu acho que eles vão expandir isso através do Banco dos BRICS, além do Asian Infrastructure Investment Bank(AIIB) e demais bancos nacionais de desenvolvimento. Para o Brasil, seria uma alternativa aos tradicionais métodos de trocas comerciais internacionais, com um enfoque específico na imposição de sanções pelos americanos que parece ser uma das armas diplomáticas preferidas. Sendo bem justo, ainda dependemos mt do dólar que é favorecido pelo Sistema Monetário Internacional (SMI) e ainda vamos depender mt a longo prazo, os exportadores brasileiros gostam de receber em moeda forte, como o dólar e euro, ambas são facilmente conversíveis e não possuem controle de capital, e não dá para condenar isso, aqui já temos um arranjo perfeito para eles. Na China, nada disso é verdadeiro, a moeda não só não é facilmente conversível, mas também possui rígido controle de capital. Ou seja, ainda dependemos mt do dólar e ainda vamos depender por mt tempo, inclusive, ainda é necessário por causa de muitos projetos de Defesa do Brasil que são pagos em euros ou em dólar, isso porque ainda somos um grande importador de tecnologia militar de países europeus e dos EUA.

Sob uma perspectiva de encontrar soluções alternativas aos modelos de trocas internacionais atualmente vigentes, ainda é uma opção, pois se trata do nosso maior parceiro comercial e a 2ª maior economia do mundo que também é o maior parceiro comercial de mais 140 países no mundo, mas ainda é uma opção que eu colocaria dentro da categoria "Esperar pra ver" e eu acho um erro trocar extensivamente a balança comercial vigente em dólar pelo yuan. Pelo menos, por enquanto. Acredito que o Bacen deva criar uma cota para exportadores e importadores onde tal valor "X" tem que ser batido para negociação em real e yuan a cada ano, isso para evitar a escassez de yuan, diversificar a reserva internacional do Bacen, criando uma cesta de moedas.

O Ulrich fez uma coleção de vídeos mt interessante q aborda indiretamente isso:


O vídeo do início e o último vídeo dão uma realidade bem oposta entre si, embora tenha um intervalo de 2 anos q mudou mt coisa:

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sáb Abr 01, 2023 9:37 am
por Suetham
https://www.moneytimes.com.br/iuan-supe ... do-brasil/
Iuan supera euro como segunda principal moeda das reservas internacionais do Brasil

Até 2018, o iuan estava ausente das reservas estrangeiras do país e agora representa 5,37% do total (dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

O iuan chinês ultrapassou o euro e se tornou a segunda moeda mais importante nas reservas internacionais brasileiras, de acordo com um relatório do Banco Central desta sexta-feira, em um reflexo do aprofundamento dos laços econômicos do Brasil com seu maior parceiro comercial.

Até 2018, o iuan estava ausente das reservas estrangeiras do país e agora representa 5,37% do total (dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.

O dólar continua a dominar e equivalia a 80,42% do total das reservas internacionais do país no final do ano passado.

No início deste ano, a China e o Brasil se moveram para reduzir o domínio do dólar, com um acordo sobre o estabelecimento de medidas de compensação de iuanes para facilitar o comércio e o investimento bilaterais.

A China é o principal comprador de minério de ferro, soja em grão, carne, açúcar e celulose exportada pelo Brasil.

Em seu relatório anual sobre reservas, o BC informou que não houve variações significativas na composição da carteira em relação ao ano anterior, quando buscou diversificar suas alocações estratégicas, que incluem o aumento da exposição em iuan e também em ouro.

As reservas internacionais totais do Brasil caíram para 324,70 bilhões de dólares em 2022, de 362,2 bilhões de dólares no ano anterior, devido a uma perda de 7,45% nos retornos do portfólio causada pelo aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e pela valorização do dólar em relação a outras moedas no período.
@prometheus

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sáb Abr 01, 2023 9:47 am
por Suetham
https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/ ... iden.ghtml
Por divergências sobre Rússia, Brasil não assinará declaração da Cúpula pela Democracia de Biden

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sáb Abr 01, 2023 12:13 pm
por knigh7