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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Ok .
Uma coisa é o F-X e a outra é o motivo pelo qual os M2k 'demoraram' para entrar em serviço:
Com relação aos M2k, eles estavam saindo de serviço na França e como eram aeronaves 'usadas' elas tinham que passar por reforma e inspeção (inclusive com troca de asas para algumas células), antes de serem entregues para o Brasil.
Outra coisa é a "produção" de uma aeronave nova e acho que nesse ponto o slot de linha de produção poderia ser cedido temporariamente para a FAB (assim como a FAB fez com o S Tucano)... mas é claro que isso depende de 'negociações'.
...
Outro ponto é o treinamento e qualificação de pilotos. Realmente aí o bicho pega e acho que para receber a aeronave em solo tupiniquim é possível e é possível treinar pilotos para 'começarem' a voar a aeronave (mas talvez não exatamente 'prontos' para combate e explorando todo o envelope de um SHornet ou um Rafale da vida).
...
Não sei porque não seria interesse da França em ceder slots de produção (da mesma forma que não duvido dos EUA fazer o mesmo). Pelo menos conversando com o pessoal de ambos os fabricantes os dois mais do que falaram que isso sem dúvida poderia acontecer como parte das negociações.
É good business...
Mas é claro que isso tudo seria em um cronograma super apertado.
[]s
CB_Lima
Uma coisa é o F-X e a outra é o motivo pelo qual os M2k 'demoraram' para entrar em serviço:
Com relação aos M2k, eles estavam saindo de serviço na França e como eram aeronaves 'usadas' elas tinham que passar por reforma e inspeção (inclusive com troca de asas para algumas células), antes de serem entregues para o Brasil.
Outra coisa é a "produção" de uma aeronave nova e acho que nesse ponto o slot de linha de produção poderia ser cedido temporariamente para a FAB (assim como a FAB fez com o S Tucano)... mas é claro que isso depende de 'negociações'.
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Outro ponto é o treinamento e qualificação de pilotos. Realmente aí o bicho pega e acho que para receber a aeronave em solo tupiniquim é possível e é possível treinar pilotos para 'começarem' a voar a aeronave (mas talvez não exatamente 'prontos' para combate e explorando todo o envelope de um SHornet ou um Rafale da vida).
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Não sei porque não seria interesse da França em ceder slots de produção (da mesma forma que não duvido dos EUA fazer o mesmo). Pelo menos conversando com o pessoal de ambos os fabricantes os dois mais do que falaram que isso sem dúvida poderia acontecer como parte das negociações.
É good business...
Mas é claro que isso tudo seria em um cronograma super apertado.
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CB_Lima
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- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Tudo é modular Hader... principalmente os ítens cucarachas... E sim, a parte de manutenção poderia ser um complicador, mas nem tanto porque todas essas FAéreas estão terceirizando muita coisa e tanto a Dassault quanto a Boeing ficariam felizes em pegar um contrato de manutenção desses terceirizado.Hader escreveu:Correndo o risco de ser simplista: acredito que sim. Se houver vontade (disposição) do governo francês, ceder o material necessário e talvez até arcar com o custo da extensão da manutenção dos F-2000 por mais dois anos não seria um absurdo. Falamos de algumas dezenas de milhões frente a um contrato de bilhões.
Claro que a USN cederia algumas aeronaves fura-fila na linha de produção, mas tem todo este aspecto de qualificação e manutenção. Tem que tirar os itens "proibidos para cucarachas", etc. Não vejo isso sendo feito rapidamente como seria necessário...
[]'s
Então a situação é apertada, mas é possível.
[]s
CB_Lima
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Re: NOTÍCIAS
Sinceramente? Não acredito que perante a complexidade estratégica da escolha esta questão se torne decisiva. É claro que o operacional da força vai fazer seu papel e expor este aspecto, mas no frigir dos ovos pode ser que deixar o GDA voando Mike por um tempo não pese tanto.sapao escreveu:Pode ser, mas não será que esse item vai entrar com relevancia no final das contas?
[]'s
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Além do que o Mike seria uma bom "lead in" para o SHornet ou Rafale...Hader escreveu:Sinceramente? Não acredito que perante a complexidade estratégica da escolha esta questão se torne decisiva. É claro que o operacional da força vai fazer seu papel e expor este aspecto, mas no frigir dos ovos pode ser que deixar o GDA voando Mike por um tempo não pese tanto.sapao escreveu:Pode ser, mas não será que esse item vai entrar com relevancia no final das contas?
[]'s
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CB_Lima
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Re: NOTÍCIAS
Sem dúvida Lima! Mas isso tudo demanda negociação, que demanda tempo, que não teremos... Ou teremos?Carlos Lima escreveu:Tudo é modular Hader... principalmente os ítens cucarachas... E sim, a parte de manutenção poderia ser um complicador, mas nem tanto porque todas essas FAéreas estão terceirizando muita coisa e tanto a Dassault quanto a Boeing ficariam felizes em pegar um contrato de manutenção desses terceirizado.Hader escreveu:Correndo o risco de ser simplista: acredito que sim. Se houver vontade (disposição) do governo francês, ceder o material necessário e talvez até arcar com o custo da extensão da manutenção dos F-2000 por mais dois anos não seria um absurdo. Falamos de algumas dezenas de milhões frente a um contrato de bilhões.
Claro que a USN cederia algumas aeronaves fura-fila na linha de produção, mas tem todo este aspecto de qualificação e manutenção. Tem que tirar os itens "proibidos para cucarachas", etc. Não vejo isso sendo feito rapidamente como seria necessário...
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Então a situação é apertada, mas é possível.
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CB_Lima
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Pois é... realmente concordo com você... negociação e negociação... e vai depender muito de quem está a frente desse barco (literalmente ).
Eu acho que é mais realista termos o Mike de Lead in e recebermos uns 3 caças para aparecer no 7 de Setembro (a la M2k).
[]s
CB_Lima
Eu acho que é mais realista termos o Mike de Lead in e recebermos uns 3 caças para aparecer no 7 de Setembro (a la M2k).
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: NOTÍCIAS
Concordo!Eu acho que é mais realista termos o Mike de Lead in e recebermos uns 3 caças para aparecer no 7 de Setembro (a la M2k).
Re: NOTÍCIAS
Carlos Lima escreveu:Tudo é modular Hader... principalmente os ítens cucarachas... E sim, a parte de manutenção poderia ser um complicador, mas nem tanto porque todas essas FAéreas estão terceirizando muita coisa e tanto a Dassault quanto a Boeing ficariam felizes em pegar um contrato de manutenção desses terceirizado.Hader escreveu:Correndo o risco de ser simplista: acredito que sim. Se houver vontade (disposição) do governo francês, ceder o material necessário e talvez até arcar com o custo da extensão da manutenção dos F-2000 por mais dois anos não seria um absurdo. Falamos de algumas dezenas de milhões frente a um contrato de bilhões.
Claro que a USN cederia algumas aeronaves fura-fila na linha de produção, mas tem todo este aspecto de qualificação e manutenção. Tem que tirar os itens "proibidos para cucarachas", etc. Não vejo isso sendo feito rapidamente como seria necessário...
[]'s
Então a situação é apertada, mas é possível.
[]s
CB_Lima
CB, não precisa nem retirar o item, basta "atualizar" o software e pronto!
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Luís Henrique
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Re: NOTÍCIAS
A Dassault também. Eles produzem 11 caças por ano e a França adoraria que um cliente furasse a fila.Booz escreveu:Sei não.... Mas acho que no momento só a Boieng teria condições de arcar com produção tão rápida.
Eles precisam economizar dinheiro e não estão com pressa para receber mais Rafale.
Recebem 11 por ano porque é o que a Dassault estabeleceu como o MÍNIMO para ser economicamente viável.
Se puder passar para o Brasil ou outro cliente, será um PRAZER para eles.
Sobre os EUA eu não sei. Mas como a produção é maior, creio que também não teria problemas.
Só o NG que ainda está em testes e não possui nem um protótipo pronto.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
Re: NOTÍCIAS
Ceder slots seria fácil, o problema talvez seja os caças virem na configuração que a FAB quer(incluindo alguns aviônicos made in Israel, quer dizer Elbit, quer dizer AEL. )Luís Henrique escreveu:A Dassault também. Eles produzem 11 caças por ano e a França adoraria que um cliente furasse a fila.Booz escreveu:Sei não.... Mas acho que no momento só a Boieng teria condições de arcar com produção tão rápida.
Eles precisam economizar dinheiro e não estão com pressa para receber mais Rafale.
Recebem 11 por ano porque é o que a Dassault estabeleceu como o MÍNIMO para ser economicamente viável.
Se puder passar para o Brasil ou outro cliente, será um PRAZER para eles.
Sobre os EUA eu não sei. Mas como a produção é maior, creio que também não teria problemas.
Só o NG que ainda está em testes e não possui nem um protótipo pronto.
[]'s
Re: NOTÍCIAS
Datalink, radio, HMD, etc.NovaTO escreveu:Ceder slots seria fácil, o problema talvez seja os caças virem na configuração que a FAB quer(incluindo alguns aviônicos made in Israel, quer dizer Elbit, quer dizer AEL. )Luís Henrique escreveu: A Dassault também. Eles produzem 11 caças por ano e a França adoraria que um cliente furasse a fila.
Eles precisam economizar dinheiro e não estão com pressa para receber mais Rafale.
Recebem 11 por ano porque é o que a Dassault estabeleceu como o MÍNIMO para ser economicamente viável.
Se puder passar para o Brasil ou outro cliente, será um PRAZER para eles.
Sobre os EUA eu não sei. Mas como a produção é maior, creio que também não teria problemas.
Só o NG que ainda está em testes e não possui nem um protótipo pronto.
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- henriquejr
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Re: NOTÍCIAS
Foi nisso que pensei. Mas de qualquer forma talvez possam aproveitar os aviões, linha de produção, que ainda não receberam o "recheio" eletrônico. Por outro lado, qualquer "personalização" nos sistemas da aeronave resultaria em uma campanha de testes e homologação, o que leva bastante tempo!
E ainda tem a questão da parceria industrial, onde entra a Embraer e outras empresas nacionais, como co-produtoras de algumas partes do avião! Só seria válido esse negocio de furar fila se fosse apenas uma compra de prateleira!
E ainda tem a questão da parceria industrial, onde entra a Embraer e outras empresas nacionais, como co-produtoras de algumas partes do avião! Só seria válido esse negocio de furar fila se fosse apenas uma compra de prateleira!
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- jumentodonordeste
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Re: NOTÍCIAS
Do jeito que o negócio está feio por lá, não duvido que eles passem aviões da Armée de l'Air para a FAB.
O que eles querem é vender e economizar, bem rápido.
O que eles querem é vender e economizar, bem rápido.
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Pois é,NovaTO escreveu:Ceder slots seria fácil, o problema talvez seja os caças virem na configuração que a FAB quer(incluindo alguns aviônicos made in Israel, quer dizer Elbit, quer dizer AEL. )Luís Henrique escreveu: A Dassault também. Eles produzem 11 caças por ano e a França adoraria que um cliente furasse a fila.
Eles precisam economizar dinheiro e não estão com pressa para receber mais Rafale.
Recebem 11 por ano porque é o que a Dassault estabeleceu como o MÍNIMO para ser economicamente viável.
Se puder passar para o Brasil ou outro cliente, será um PRAZER para eles.
Sobre os EUA eu não sei. Mas como a produção é maior, creio que também não teria problemas.
Só o NG que ainda está em testes e não possui nem um protótipo pronto.
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Por isso que eu disse lá em cima que a aeronave poderia vir com uma configuração "simples" e com o tempo ter os sistemas "BR" instalados. Isso é mais comum do que parece
Isso é válido tanto o Rafale quanto o SHornet.
[]s
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CB_Lima = Carlos Lima
- knigh7
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Re: NOTÍCIAS
Será uma versão "BR" com várias modificações para atender aos requisitos.Luís Henrique escreveu:A Dassault também. Eles produzem 11 caças por ano e a França adoraria que um cliente furasse a fila.Booz escreveu:Sei não.... Mas acho que no momento só a Boieng teria condições de arcar com produção tão rápida.
Eles precisam economizar dinheiro e não estão com pressa para receber mais Rafale.
Recebem 11 por ano porque é o que a Dassault estabeleceu como o MÍNIMO para ser economicamente viável.
Pelo o que a Dassault prognosticou, os caças começariam a ser entregues 3 anos após a assinatura do contrato. A questão é saber se eles poderiam fazer isso em menos tempo. O que não é fácil. Se fosse, já teriam proposto a nós, uma vez que seria um fator que beneficiaria a proposta, já que os M2000 de AN serão desativados em 2013.