Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:

sapao escreveu:Então, no site eu vi uma versão que poderia ser convertida em passageiros, mas VIP (e no padrão presidencial), eu acho que teria que ser encomendada.

Pois é... não acho que deva ser nada de outro mundo.

Contanto que exista $$$ ...

Mas para um(a) Presidente(a).
[]s
CB_Lima

E no $$$$$ que a porca torce o rabo... Fora o lobby, claro!

Pois é...

O que me 'preocupa' nessa hora é que a Boeing hoje não tem uma solução como essa voando.

Tem as promessas, bla bla bla.

E o Lobby... Ô!

[]s
CB_Lima

Vamos ver o que sai dessa cartola, se é que vai sair algo...

sapao escreveu:

Operti escreveu:Mas Sapão,


Com o VC-1 e os VC-2 eu não creio que haja necessidade do nosso KC-X possuir a capacidade de ser convertido em VIP. É mais jogo dotar o GTE de mais uns dois VC-2 e deixa o KC-X só como cargo/REVO (lembrando que estou considerando a capacidade de colocação de poltronas, como nos nossos 137, para o transporte de pessoal). Não faz sentido basear o requerimento numa necessidade que hoje só é EVENTUALMENTE cumprida pelo 2º/2º porque o avião já possuiu a capacidade.



Abraços

Operti, o VC-2 (ERJ-190) assim como o ACJ é muito bom para AL, mas para as viagens intercontinentais deixa a desejar.

E ela so é eventualmente cumprida pelo 2/2 porque a aeronave já não tem mais capacidade de cumpri-la integralmente; assim que tiver um vetor capaz pode ter certeza que vai voltar a ser amplamente utilizado.
Principalmente para o escalão avançado e comitiva.

E como o Justin colocou, acho muuuuito mais facil sair um avião VIP que pode ser cargo do que um cargo que pode ser VIP...

Faz sentido, Sapão.
Infelizmente, eu estava pensando com uma cabeça operacional, mas esqueci que a gente tá falando de FAB e GF.
Mudando então a proposta: um A330 e um A320 full VIP pro GTE e seis A330 cargo/REVO. Fica todo mundo feliz...



Abraços

Pois é. Não sei porque a FAB necessita que todos os KCs tenham que ter a capacidade de serem convertidos em VIP! Basta separar um dos aviões para servir a presidência da república, podendo até ter capacidade KC, e os outros Cargo/REVO!

Sei não, já viste quantos políticos e apaniguados há precisando de transporte? E depois vem colega reclamando da FAB transportar ÍNDIO! Para mim é algo muito mais direito e honesto do que transportar POLÍTICOS...

Não acho que haverá qualquer problema para a compra dos substitutos do KC-137. A menos que seja falta de grana.

O governo não precisa se preocupar com o público externo. O brasileiro médio não está nem aí. A imprensa também não é problema. A própria imprensa já está cansada de se referir aos 707 como Sucatões. Não fará oposição à substituição, que é justa, até porque eles sempre viajam no 707 e certamente vão querer pegar carona em um avião mais novo, confortável, etc. Mesmo se não fosse com a justificativa VIP (aliás, essa é a pior para o público externo, afinal, "acabaram de comprar um novo pra isso"), a idade dos atuais, mais a necessidade de uso dos mesmos para apoio à missões no Haiti e em outros países é razão mais que suficiente.

Para o público interno, justifica-se com a configuração VIP. Para o externo, substituir aviões "sucatas".

O problema aí é grana. Tendo a grana, o resto é tranquilo.

Edit: Eu acho que vai ser 767. O 330 é muito caro.

VP, o 767 da maneira que a FAB quer não existe...

O que está mais perto hoje é o "330". Embora eu ache que o Lobby da Boeing não vai ser fácil nessa concorrência.

[]s
CB_Lima

Tem horas que acho que não virão caças novos, mas esses aí para transporte e reabastecimento, é quase certo que vem novos.
Para a atividade fim da força, coisas reformadas, mas para as atividades de apoio, desde que seja para fazer um transporte de político, tem grana para aviões novos.
Por exemplo, F-16 usados do deserto e KC-767 novos.
Dá um nojo disso tudo.

Abraços

Nova companhia planeja colocar satélite em órbita até 2014

Nas próximas semanas será oficialmente lançada a empresa resultante de uma parceria entre a Telebras e a Embraer, criada para liderar o processo de construção e operação de um satélite geoestacionário. Ainda neste semestre, essa sociedade colocará na rua o edital para contratação da companhia que apoiará a fabricação do equipamento. Serão dois anos de construção, com a sede da nova empresa em São José dos Campos (SP). A Embraer terá participação de 51% e a Telebras, de 49%. A previsão de lançamento é 2014. "Já temos a posição orbital definida. Esse projeto começa a ser tocado no próximo mês", diz Caio Bonilha, presidente da Telebras.

A compra dos equipamentos que compõem o satélite será feita por etapas. Para este ano, a previsão é de investir R$ 56 milhões no projeto. A construção do satélite tem a participação dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia. Para a Telebras, diz Bonilha, o equipamento servirá de apoio à disseminação da banda larga em regiões remotas que não forem alcançadas pela fibra óptica. Com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) está prevista a cobertura de até 4,2 mil municípios por meio de cabos. Ao satélite caberá a cobertura adicional das demais 1,3 mil cidades do país. Para o Ministério da Defesa, o satélite servirá para centralizar informações consideradas críticas para o governo. "Será um tipo de backup de informações consideradas estratégicas."

A viabilização de um satélite geoestacionário brasileiro é acompanhada de perto pela presidente Dilma Rousseff, que quer a nacionalização dessa indústria, já que os componentes que darão vida ao equipamento serão fornecidos majoritariamente pelo mercado internacional. Incluído no programa plurianual (PPA) de 2012-2015, o satélite tem uma previsão de investimentos de aproximadamente R$ 700 milhões. "As empresas que fabricam satélites fazem parte de um grupo muito restrito em todo o mundo, e o governo vislumbrou uma oportunidade de retomar seu programa espacial geoestacionário. Faremos parte desse grupo", afirma Bonilha.

A preocupação de lançar o equipamento até 2014 se deve ao fato de que, em dois anos, vencerá o prazo para que o Brasil ocupe a reserva feita para duas posições orbitais a que o país tem direito no espaço para aplicações na área de defesa, conforme as regras definidas pela União Internacional das Telecomunicações (UIT).

Via: http://www.valor.com.br/empresas/252750 ... a-ate-2014

É isso que tem que ser feito, tudo por meio de companhias, com interesse privado no meio.

Enquanto completamente na mão estatal, ficamos vendo o que estamos vendo: enrolação, enrolação e enrolação...

Boss escreveu:É isso que tem que ser feito, tudo por meio de companhias, com interesse privado no meio.

Enquanto completamente na mão estatal, ficamos vendo o que estamos vendo: enrolação, enrolação e enrolação...

Só mantenha em mente que em dois anos é absolutamente impossível desenvolver um satélite destes. O que esta empresa fará será terceirizar a geração das especificações para ele e acompanhar o seu cronograma de execução. Isso se der mesmo tempo para pelo menos isso.

É provável que depois deste primeiro satélite seja encomendado um segundo igual (é comum existirem dois satélites de cada modelo, para permitir que um deles funcione como backup), e depois, dependendo do modelo escolhido, o Brasil não deverá comprar mais satélites estácionarios por uns 6 a 10 anos pelo menos (este é o tempo de vida útil deles). Vamos ver o que esta empresa fará durante este tempo, já que todos os demais satélites em desenvolvimento ou planejados pelo país são hoje responsabillidade do IAE.


Leandro G. Card

Boss escreveu:É isso que tem que ser feito, tudo por meio de companhias, com interesse privado no meio.

Enquanto completamente na mão estatal, ficamos vendo o que estamos vendo: enrolação, enrolação e enrolação...

Concordo!

Carlos Lima escreveu:VP, o 767 da maneira que a FAB quer não existe...

O que está mais perto hoje é o "330". Embora eu ache que o Lobby da Boeing não vai ser fácil nessa concorrência.

[]s
CB_Lima

Grande CB, acredito que a chance de sair KC 767 seria apenas em um quadro de "compensação" em relação a uma provável vitória do Rafale no FX-2.0

Pelo pouco que se sabe e se especulou por aí durante o ano passado, a tendência é que o KC-330MRTT saia-se vencedor. Dizem as más línguas que a Dilma "odeia" o A319, pelo seu pouco alcance e pela conexões forçadas que tem de fazer quando um perna é longa por demais para a aeronave. E parece que já há uma determinação, embora in off, neste sentido, de que a próxima aeronave presidencial seja obrigatoriamente novo e na categoria dos A330/767.

E como já foi dito aqui, a ideia é comprar um avião que seja capaz de fazer o cargo/revo para a FAB e VIP para o planalto. Assim que a poeira baixar, da tal crise na europa, e os cortes aqui "forem cortados", a aeronave sai até 2014, só para a Dilma poder se exibir na copa do mundo.

A ver.

abs.