Armada da Venezuela

[Carlos Mathias]

Ciclone, esses submarinos mais modernos russos, são equivalentes aos ocidentais? Melhores?????

E as armas? Um sub destes com uns CLUB-N, deve ser uma ameaça e tanto, não?

[WalterGaudério]

Ciclone, esses submarinos mais modernos russos, são equivalentes aos ocidentais? Melhores?????

E as armas? Um sub destes com uns CLUB-N, deve ser uma ameaça e tanto, não?

Calma Carlos, eu era apenas um maquinista...

A única "avaliação" que eu poideria fazer seria algo no padrão Super-trunfo...

Sem dúvida que são equivalentes e até em alguns aspectos melhores. Os kilo serão os primeiros submarinos de casco Duplo a navegar no hemisfério sul(o que já de pronto nos indica que a manutenção mais complexa como o corte de casco resistente não será feita na Venezuela da forma autônoma).

Um casco duplo pode suportar as chamadas sobre-pressões advindas de explosões submarinas, ou mesmo de colisões qdo mergulhado, aumentando enormemente a capacidade de sobreviv~encia do sub.

Existe ainda o fator ´MAPADS, ou seja os SA-16/18 de auto-defesa. que tornará nescessária novas táticas de busca rastreamento e ataque ASW apartir do ar com aeronaves LRMP e helicóperos...

Mas o que me incomoda mesmo é a suite CLUB-N (...)

[Carlos Mathias]

Pois é Walter, já pensou os subs da MB com estes?

[PRick]

Pois é Walter, já pensou os subs da MB com estes?

Você está falando daqueles que explodem dentro do submarino, como no caso do Khursky. Esses são dos bons!

[ ]´s

[Sniper]

Ciclone, esses submarinos mais modernos russos, são equivalentes aos ocidentais? Melhores?????

E as armas? Um sub destes com uns CLUB-N, deve ser uma ameaça e tanto, não?

Se não me engano, o CLUB teve péssimos resultados em testes na Marinha Indiana.

Alguem se lembra/tem notícias?

Abraços!

[Sniper]

Eu pergunto, eu mesmo respondo!

Six Test Firings = Zero Hits: Indian Navy Refuses Sub Delivery

In 2001 India signed a contract with Russia to upgrade 10 Kilo class submarines to enable them to employ the Klub land attack cruise missile, The first of these subs, the INS Sindhuvijay, recently conducted pre-delivery tests with an Indian crew which included six test firings of the Klub. All six tests were considered failures with the Indian Navy saying they had failed to perform up to parameters. As a result, the Indian Navy has refused delivery of the sub and is demanding the Russians rectify the situation. Export variants of the anti-ship versions of the Klub, sent to India in 2006, were found to have severe accuracy problems. Repeated misses led Indian Navy experts to trace the problem to the Russian-made gyros in the subs, leading the navy to contract with the French for a new gyro. This, of course, also comes on the heels of the standoff between Russia and India over the cost- and schedule overruns on the refitment of the ex-Russian carrier Gorshkov with Russia demanding an additional $1.5B US to complete the work. According to a 9 January statement by Russia’s Defense Minister Antony, there remains no resolution.

With the competition for the MRCA well underway as well as other modernization efforts within the Indian armed forces, it is clear India is looking outside tradtional (read: Russian) sources. Whether the very open campaign one sees in the Indian press over Russian arms failures represents the beginning of a clear break with their traditional supplier or merely an attempt to bring some very public heat to gain leverage remains to be seen. What is clear is that the near future on the Asian subcontinent will be very interesting in this arena.

http://steeljawscribe.com/2008/01/12/si ... b-delivery

[Sniper]

http://en.rian.ru/russia/20080116/97058920.html

E isso vindo dos Indus, com larga experiência em operação de submarinos Russos. Agora imaginem essa geringonça na mão dos "experientes" Venezuelanos...

O diabo não é tão feio como alguns pintam aqui não...

[Carlos Mathias]

Você procurou o depois? Leu que os giroscópios dos subs estavam descalibrados e deram coordenadas erradas aos mísseis?
Procura mais um pouco que você acha isso também.

Ah, já encontrou o porque da estória dos pneus dos SU-30MKI?

[Sniper]

Você procurou o depois? Leu que os giroscópios dos subs estavam descalibrados e deram coordenadas erradas aos mísseis?
Procura mais um pouco que você acha isso também.

Ah, já encontrou o porque da estória dos pneus dos SU-30MKI?

É fato Carlos, os submarinos estavam em testes de aceitação, haviam acabado de serem entregues, portanto isso só prova a incompetência do prestador do serviço nesse caso.

Abraços!

[Carlos Mathias]

Então tá bom, se é assim.

[faterra]

Acho que a Venezuela está em um processo armamentista bem mais ambicioso do que uma simples modernização de suas FA's.
O que eu vou citar abaixo, com certeza, já é de conhecimento de muitos deste fórum, mas gostaria de transformar este tópico em um centro de informações e debates sobre este polêmico assunto.

Este artigo foi feito por Roberto Lopes e publicado pela Revista Época, 30 de junho de 2008.


Citação:
O artigo inicia-se informando a possível aquisição do monomotor Guará 200, biplace, ideal para o adestramento de pilotos, e produzido pela empresa de SJCampos/SP Plasmatec, pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Uma vez que não tem acesso aos aviões da Embraer e da Enaer, que contêm componentes americanos e que, por sua vez, veta a venda dos mesmos para os militares chavistas, o Guará driblou esse problema alterando inclusive o motor, um Lycoming, 200 hp, a gasolina, por um francês SMA, de 230 hp, a querosene.
Em seguida informa a viagem à Rússia do vice-presidente e do ministro da defesa venezuelanos, onde tentarão comprar um primeiro lote de submarinos da classe Kilo 636. Este sub, além de torpedos, dispara mísseis sizzler, capazes de atingir alvos a 300 kms de distância, na superfície. A pressa é tamanha para esta aquisição que os almirantes venezuelanos chegaram a pedir aos russos um submarino emprestado para que oficiais e marujos chavistas pudessem, sob a supervisão russa, irem se acostumando ao novo "brinquedo". O pedido foi negado. A Venezuela, então, subiu a oferta e os russos concordaram em incluir no contrato um Kilo usado, que deverá ser incluído à frota venezuelana no final de 2011.
Trata-se de um submarino bem maior, mais equipado e mais letal que o Tupi, da MB. Possui um deslocamento de até 3950 ton quando submerso, contra 1440 ton do Tupi, também submerso.
Até almirantes cubanos estão ansiosos pela chegada destes submarinos, por conta de um acordo existente entre cubanos e Chávez - oficiais cubanos estagiariam nos Kilo 636 e os venezuelanos aprenderiam a pilotar caças russos com os mesmos. Além disso, Cháves teria acesso às escutas realizadas pelas estações de vigilância eletrônica cubanas, que rastreiam desde transmissões de fax em Wall Street a transferências de dados militares por microondas e comunicações via satélite dos americanos.
A estratégia armamentista de Chávez é motivo de preocupação. Duas semanas atrás, uma advertência do ex-encarregado de Negócios da Venezuela em Brasília e em Bogotá, Edgar Otálvora, hoje colunista do jornal venezuelano "El Nuevo Pais", passou de mão em mão no MD em Brasília: "As aquisições bélicas que realiza o governo venezuelano, pouco a pouco, deixam de ser estritamente defensivas. O tipo e a quantidade de equipamentos que Hugo Chávez está comprando desenham a construção de um aparato de guerra destinado a atuar muito mais além das fronteiras venezuelanas".
Há um ano atrás, oficiais de Chávez (entre eles o então chefe da Primeira Brigada de Fuzileiros Navais, almirante Carlos Maximo Aniasi Turchio, ex-ajudante-de-ordens e amigo pessoal de Chávez) foram ao estaleiro italiano Fincantieri, no Porto de Trieste, atrás de informações de navios porta-helicópteros da classe San Giusto, construídos para a Marinha italiana, com 8 mil ton de deslocamento, maiores que quase todas as unidades da MB. Além de pistas de pouso, possuim porões para armazenar lanchas de desembarque e alojamentos que acomodam até 350 fuzileiros bem armados. Eles gostaram do navio, mas o acharam "pequeno". "Precisavam" de uma embarcação maior, capaz de transportar até 850 fuzileiros prontos para o combate - um batalhão inteiro. Seu governo poderia encomendar até 3 navios deste porte.
A Venezuela também se interessou por uma corveta lança-mísseis da classe Mirazh e por um hovercraft Murena E. Com 31 metros de comprimento e altura de um prédio de 3 andares, o hovercraft tem canhões e mísseis antiaéreos, além de transportar carro de combate ou até 130 soldados.
Os acordos que Chávez assinou com países vizinhos - Cuba, Nicarágua, Bolívia e Equador - mostram um esforço para aumentar a influência militar da Venezuela na região.
"Há uma percepção equivocada de que os problemas comuns aos países da AL serve para uní-los", afirma o cientista político Eliézer Rizzo de Oliveira, especialista em assuntos de defesa que faz consultoria para a oposição ao governo Lula. "A expansão militar da Venezuela mostra que isso está errado".


http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... HAVEZ.html

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Um abraço!
Fernando Augusto Terra

[faterra]

Guided Missile Corvette "Mirazh" - Project 1234.1 / Nanuchka-III class (photo by TYMAH, October 2004)
Builder: Primorsky SSZ , Leningrad
Year: 1983
Displacement: 730 tons full load
Speed: 34 knots
Dimensions: 59.3 x 11.8 x 3.08 meters/194.5 x 38.7 x 10.1 feet
Propulsion: 3 M-521 diesels, 3 shafts, 30,000 shp
Crew: 60
Radar: Peel Pair and Band Stand
Fire Control: MPZ-301 Baza/Pop Group SA-N-4 control, 1 Titanit/Band Stand SSM targeting
EW: Vympel-R2 suite with Foot Ball-A intercept, Half Hat-B intercept, 2 PK-16 decoy RL, 4 PK-10 decoy RL
Missiles: 6 P-120/SS-N-9 Malakhit/Siren SSM
1 Osa-M SAM system (20 9M-33/SA-N-4 Gecko SAM)
Guns: 1 AK-176 76.2mm/59cal DP full autom.
1 AK-630 gattl. AA (6 x 30 mm; r: 6'000 rds/m/mount)

http://www.flot.sevastopol.info/eng/shi ... mirazh.htm

[faterra]

Pelo jeito a "lancha" acima não fez muito sucesso.
Que bom!
Mas será que ela é tão chinfrim assim?
Ela faz parte da frota do Mar Negro.

[faterra]

Murena-E (export version), Project 12061
Origin:Russia
Contractor/s: Almaz Shipbuilding, Khabarovsk Shipyard
Description: The Project 12061 Murena, Project 12061E Murena-E export designation, is an air cushion landing craft designed to transport amphibious landing equipment and troops onshore while providing fire support. The Murena landing craft can transport up to 24-t of payload including: 130 fully equipped troops; two medium armored vehicles; three light armored vehicles; or one medium main battle tank. The craft can operate with a wind velocity of up to 12 mps and a waves of up to 1.5 meters in height.

The Murena-class vessels weapon system includes two 30mm six-barrel AK-630 guns and eight Igla-1M surface-to-air missiles and can be equipped with 10 to 24 mines. The propulsion system is based on two MT-70M gas turbines each developing 10,000-hp. The gas turbines drive two AV-96 reversible variable-pitch air propellers and inflate the air cushion. Two Volvo Penta diesel generators provide the electrical power supply. All in, the 150-t Murena craft achieves a top speed of 55 knots and has a cruising range of over 200-nm. The hull is made of high-strength non-corrosive aluminum-magnesium alloy.

Specifications
Accommodation: Crew 12, Troops 130
Dimensions: Beam 14.8 m, Height 15.2 m, Length 31.3 m
Weights: Full Displacement 150 t, Payload 24 t
Performance: Endurance 1 day, Ferry Range 200 nautical mile (), Top Speed 55 kt (102 kph)
Power: Power 20,000 hp

SAM & ABM Missiles: Igla-1M (8)
Guns & Missile Launchers: AK-630 (2)

Operators
India / 3
Russia

[Corsário01]

Faterra, arranja umas fotos ou imagens dela operando no Mar Negro.
Pq como eu disse no outro tópico e repito nesse, é que 34 nós só se for no lago da Pampulha e com mar 5 ou 7 esse navio perde toda a eficiência.
Logo, naquele cenário ter 750ton é um problema, e sério, muito sério.