Clermont escreveu:
Tudo depende de saber como vai indo o funcionamento nas operações reais no Afeganistão. Se não estiverem ocorrendo falhas e enguiços, então a arma está comprovada, naquele que é um teatro rústico de operações.
A concepção, em si, é muito boa. Afinal, um mesmo sistema de armas que possa desempenhar duas funções é uma simplificação louvável. O único ponto contrário é a questão do calibre, pois o 5,56 mm - segundo se lê - é deficiente, tanto em precisão, quanto, principalmente, em efeito terminal, além dos 300 m. Pelo menos, é o que pensa a Escola de Infantaria do Exército alemão.
CLERMONT, o 5,56 vem sendo continuamente aperfeiçoado para aumentar sua efetividade a maiores distâncias. Fico esperando pelos testes da munição cavitante, postada pelo indefectível CROSS véio (MY CONGRATZ, nem sonhava com isso!). Mas apóio incondicionalmente a insistência do EB em não trocar simplesmente o 7,62 x 51 pelo 5,56 x 45, ambas as munições lançadas pelos EUA (o nosso não é mais que um .30/06, ou seja, 7,62 x 63, com estojo encurtado e com pólvora mais "ardida") e que, logo após convencer a OTAN a adotá-la, lançou e adotou o 5,56, tornando a pressionar a OTAN, que o adotou mas na versão BELGA SS-109, projétil de 62 grais a 3000 fps (a ianque era a SS-92, 55 grais a 3300 fps). O 6,5 x 43 anda por aí, outras em desenvolvimento, vai que a gente troca e ELES TORNAM A TROCAR...
Clermont escreveu: E existe outro detalhe que favorece a importância do tiro semi-automático nesta classe de arma. O Bren-Gun britânico da Segunda Guerra Mundial era uma autêntica metralhadora leve, portanto, disparava apenas com ferrolho aberto. Mesmo assim, ele dispunha de um mecanismo que permitia o tiro semi-automático, mesmo com ferrolho aberto. Evidentemente, sem nenhuma precisão por causa disso. Mas o mecanismo era considerado útil e os atiradores eram sempre instruídos a fazer uso de tiro semi-automático por razões táticas. A gente pode ler que, no combate de infantaria, uma das coisas mais importantes é localizar, precisamente, a posição das armas automáticas do inimigo. Assim, um atirador de metralhadora ou de fuzil automático que possa, no início, atirar apenas em semi-automático terá a vantagem da ocultação de sua posição, só abrindo fogo em rajadas no momento decisivo, quando o inimigo desfechar o assalto final.
Sabes a MT-40? Treinei com e me brevetei nela. São 1200 RPM e, bem treinado, se consegue fazer semi em full. Ao menos eu conseguia - faz anos que não treino com ela e agora então, xem xanxe... - sem maiores problemas. E na BREN (clone da ZB Tcheca, aliás) eram "apenas" uns 650/700 RPM...
Clermont escreveu: Se não existirem problemas mecânicos com esse FAP M-27 americano, eu penso que ele poderia ser uma opção para qualquer exército com dinheiro na mão. Realmente, um GC com fuzis HK-416 e FAP M-27 (uma mesma classe de armas, favorecendo a logística) seria uma fração poderosa.
Exceto pelo CALIBRE! Como citado acima, a gente vai com tudo e eles trocam...
E o M-27 nem pode ser chamado de FAP, pesa menos que um FAL, daí a razão do interesse em que ele seja a ÚNICA arma longa de mão de Infantaria dos EUA (Cmt, Sd, DM e AT), cano de 16,5 pol & quetales...