O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#241 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 18, 2017 8:56 am

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O Dr. António Costa teve oportunidade ainda de observar um dispositivo estático com meios dos fuzileiros, dos mergulhadores e do Instituto Hidrográfico, e onde estiveram também presentes meios da Autoridade Marítima Nacional. Seguidamente visitou as instalações e as capacidades tecnológicas e de comando e controlo do Centro de Operações Marítimas (COMAR) e do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#242 Mensagem por Túlio » Sáb Mar 18, 2017 11:56 am

Portugal só tem Fuzileiros Navais ou algo tipo SEAL/GRUMEC?




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#243 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 18, 2017 12:17 pm

Túlio escreveu:Portugal só tem Fuzileiros Navais ou algo tipo SEAL/GRUMEC?
Este artigo explica muito bem o que é neste momento o Corpo de Fuzileiros.
cabeça de martelo escreveu:The Way of the Warrior(s) nº14 - Maio 2016

Reestruturação do Corpo de Fuzileiros

Fazer Certo, Fazer Bem, Fazer Diferente

:arrow: http://warriors.pt/wp-content/uploads/2 ... st-FUZ.pdf
Na prática as FFZ são uma espécie de Comandos anfíbios (unidades de escalão Companhia) e o DAE é uma senhora unidade de Operações Especiais. No meu curso de Paraquedismo tive vários "alunos" externos e o único que mostrava-se à altura e por quem nós tinhamos mais respeito era um Fuzo do DAE. Máquina de guerra!

Os Fuzos são um simples instrumento que a Marinha usa para que bem entender e não algo estruturado para operar com um alto nível de autonomia. Hoje eles podem estar a proteger uma base Naval, amanhã podem estar a desembarcar algures...

Para entenderes melhor o que é o curso de Fuzileiros "moderno", vai à primeira página deste tópico.




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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#244 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 21, 2017 12:55 pm





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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#245 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 22, 2017 9:11 am

Tiro Carl Gustav e MG3



Treino de Check point





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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#246 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 22, 2017 10:59 am

RALF TECH and DAE - Elite Military Unit





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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#247 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 02, 2017 7:58 am

Na Jordânia: Fuzileiros portugueses participam na maior competição internacional de operações especiais

A Marinha participa pela primeira vez numa das mais prestigiadas competições internacionais entre unidades de operações especiais, a Warrior Competition.
A unidade de elite dos Fuzileiros pertence ao Destacamento de Ações Especiais (DAE).

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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#248 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 02, 2017 7:59 am

UNIDADE DE ELITE DA MARINHA E NAVY SEAL OPERAM EM CONJUNTO NA LITUÂNIA.

Fuzileiros da unidade de operações especiais da Marinha Portuguesa, do Destacamento de Ações Especiais (DAE), irão participar no exercício Flaming Sword, na Lituânia, integrado numa unidade norte-americana de SEAL’s e desenvolverão operações de reconhecimento e combate sob os mais elevados padrões de exigência. O exercício decorre no período de 1 a 18 de maio.

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O tema do exercício Flaming Sword será a defesa dos países bálticos pela NATO, participando diversas unidades de operações especiais de referência no seio da Aliança. No exercício serão desenvolvidas operações convencionais e não-convencionais em ambiente marítimo, costeiro e terrestre.
Esta iniciativa representa uma oportunidade para o incremento da interoperabilidade entre forças especiais congéneres no seio da NATO.




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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#249 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mai 05, 2017 7:00 am

Elite da Marinha Portuguesa e Navy Seals ‘combatem’ lado a lado no Báltico

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Selecionados entre os fuzileiros, os operacionais do Destacamento de Ações Especiais constituem uma força de elite da Marinha
FOTO RUI DUARTE SILVA


Não é a primeira vez, nem será a última, que a elite das operações especiais das marinhas de Portugal e dos Estados Unidos treinam para o combate, lado a lado. Fazem-nos por estes dias num território que teme uma eventual anexação russa

Uma equipa do Destacamento de Ações Especiais (DAE), unidade de elite da Marinha Portuguesa, participa até 18 de maio no maior exercício de operações especiais realizado anualmente pela NATO na região do Báltico, o Flaming Sword. Treinam integrados numa unidade dos Navy Seals, a reputada força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos.

Não é a primeira vez e, muito provavelmente, não será a última que DAE e Seals ‘combatem’ lado a lado. Já o tinham feito por cá no segundo semestre de 2015, durante o exercício Tridente Juncture. E voltam agora a fazê-lo, aprofundando a interoperacionalidade destas forças especiais constituídas por militares altamente treinados – com cursos de paraquedismo militar, mergulho de combate, sniper, entre outros – e capacitados para operar no mar, no ar e em terra, normalmente a coberto da noite, em ações cirúrgicas. Dissimuladas.

Em entrevista ao Expresso, o comandante do DAE (cujo nome omitimos por razões de segurança) revela os detalhes possíveis e lembra que “qualquer tipo de conflito envolve operações especiais, quer venha a ocorrer no flanco Leste ou no flanco Sul da Aliança Atlântica”.

Como é que surgiu esta oportunidade de voltar a treinar com os Navy Seals, agora na região do Báltico?
Conhecemos todas as forças envolvidas neste exercício, dos militares lituanos aos Seals, e recebemos um convite dos Estados Unidos para integrar uma unidade de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos.

Quantos militares do Destacamento de Ações Especiais estão integrados nessa unidade?
Não podemos divulgar isso. Estamos integrados numa unidade maior dos Seals e enviámos uma equipa.

Que exercício é este?
É um exercício unicamente de operações especiais, onde estamos a trabalhar com militares norte-americanos, lituanos e de países nórdicos, membros da NATO.

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Que tipo de missões vão executar?
Todo o espectro de missões, do reconhecimento à ação direta. Vamos trabalhar no território da Lituânia e junto à costa. Também estamos preparados para atuar no Mar Báltico, onde já estivemos em exercícios anteriores. O Flaming Sword tem um caráter realista, o que quer dizer que os militares estarão envolvidos numa crise fictícia para poder treinar as capacidades. As missões que serão executadas dependem do cenário em concreto, que é muito realista e que se vai desenrolar ao longo de vários dias [1 a 18 de maio].

Estão incluídos exercícios de fogo real, por exemplo?
Serão poucos, mas também temos fogo real no exercício e inserção por via aérea, mergulho e a abordagem [de navios], o trabalho em terra, a capacidade sniper. Enfim, conseguimos cobrir todo o espectro das operações especiais. O facto de estarmos incluídos numa unidade norte-americana acaba por ser decisivo. Fique claro que teríamos todas as capacidades para participar autonomamente, mas as circunstâncias ditaram que fôssemos integrados numa unidade maior norte-americana, que também nos dá acesso a meios de transporte operacional mais robustos.

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Pode dizer-nos onde é que os militares portugueses estão instalados em território lituano?
Não estão em zonas fixas. Vão-se movimentando conforme o exercício na região norte da Lituânia, junto à costa.

Este exercício de operações especiais realiza-se todos os anos, desde 2012, e é o maior do género naquela região. A NATO tem estado a reforçar a sua presença nesta zona, para prevenir uma eventual tentativa de anexação por parte da Rússia dos três estados Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia –, à imagem do aconteceu em 2014 na Crimeia. Se os russos invadissem estes países seriam realizadas operações especiais como aquelas que serão executadas neste exercício?
Não me posso comprometer em matéria estratégica ou política, mas, hoje em dia, qualquer tipo de conflito envolve operações especiais, quer venha a ocorrer no flanco Leste ou no flanco Sul da Aliança Atlântica. A grande vantagem que a Marinha e o Destacamento de Ações Especiais retiram da participação neste exercício é a possibilidade de operar em padrões de elevada exigência [os padrões NATO]. Ou seja, só por estarmos a trabalhar com os estes parceiros podemos partilhar conhecimentos – aprendendo mas também ensinando – e acompanhar tudo o que existe de mais recente em termos de técnicas táticas e procedimentos. Essa é a grande vantagem que recebemos a curto prazo: acompanhar a vanguarda nesta área das operações especiais.

http://expresso.sapo.pt/politica/2017-0 ... no-Baltico




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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#250 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 18, 2017 11:34 am

MARINHA COOPERA COM A POLÍCIA JUDICIÁRIA EM OPERAÇÃO DE COMBATE AO NARCOTRÁFICO
A Marinha empenhou a corveta António Enes e um grupo de Fuzileiros do Destacamento de Ações Especiais em apoio à PJ por forma a levar a cabo uma operação de combate ao narcotráfico, cujo comunicado integral emitido pela Polícia Judiciária abaixo se transcreve:

18 MAI 2017, 13:30
“OPERAÇÃO LEVANTE”


Apreensão de elevada quantidade de haxixe no Mar Mediterrâneo e detenção de seis elementos de uma organização criminosa

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, contando com o apoio da Marinha e da Força Aérea, desencadeou nos últimos dias uma operação de combate ao tráfico de estupefacientes da qual resultou a interceção, no Mar Mediterrâneo, de uma embarcação de pesca transformada em embarcação de recreio que estava a ser utilizada no transporte de elevada quantidade de haxixe, tendo a mesma sido apreendida e posteriormente conduzida para um ponto de apoio naval da Armada Portuguesa.

A bordo da embarcação intercetada seguiam seis homens, dois de nacionalidade portuguesa e quatro de nacionalidade estrangeira, que foram detidos e que de acordo com os elementos probatórios já coligidos integrarão uma organização criminosa de dimensão transnacional com fortes apoios em Portugal que desde há vários anos a esta parte se vinha dedicando ao tráfico de grandes quantidades de droga em vários países.

O haxixe apreendido, que estava acondicionado em 333 fardos com um peso total aproximado de 10 toneladas, estava, nesta fase, a ser transportado para um país africano da bacia do Mediterrâneo, sendo depois, a partir daí, distribuído por outros países, incluindo vários países europeus.

Esta operação resulta de uma investigação que vem sendo desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária desde há cerca de um ano a esta parte e que tem contado com a colaboração da Europol, do Maritime Analysis and Operations Centre - Narcotics (MAOC-N), com sede em Lisboa, bem como das autoridades espanholas, francesas, holandesas e gregas, sendo que a sua concretização só foi possível graças ao apoio da Marinha e da Força Aérea, que para o efeito disponibilizaram importantes recursos.

Os detidos, com idades compreendidas entre os 20 e os 61 anos de idade, irão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para serem ouvidos em sede de primeiro interrogatório judicial de arguido detido e submetidos às medidas de coação consideradas adequadas.

A investigação prossegue a cargo da Polícia Judiciária em cooperação com as autoridades de outros países.


Nota: A droga, embarcação e outros objetos apreendidos poderão ser filmados e/ou fotografadas no dia de hoje, às 15H00, nas instalações do Ponto de Apoio Naval de Portimão da Marinha Portuguesa, onde responsáveis da Polícia Judiciária, Marinha e Força Aérea poderão prestar esclarecimentos complementares sobre esta operação.


http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... afico.aspx




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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#251 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Mai 22, 2017 9:54 am

Fuzileiros no dia da Marinha 2017 (exepto DAE)

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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#252 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 24, 2017 7:08 am

Ricardo Fernandes é Comandante de Pelotão de Fuzileiros da Marinha de Guerra Portuguesa.

Tem o Curso de Formação de Oficiais Fuzileiros, Marinha de Guerra Portuguesa - Escola de Fuzileiros (Barreiro), e Licenciatura em Gestão de Organizações Desportivas.

Função

O Comandante de Pelotão de Fuzileiros da Marinha treina e prepara os fuzileiros do seu pelotão (geralmente são cerca de 30 homens entre sargentos e praças) para executarem operações anfíbias a partir dos navios para terra e aqui desenvolver ações de combate, ou seja, reconhecimentos, assaltos a pontos importantes, evacuação de não combatentes, operações de imposição de paz.

Um Comandante de Pelotão de Fuzileiros assegura ainda que os militares do seu pelotão adquirem as valências individuais necessárias para uma operação de combate e, além disso, que todo o pelotão se constitui como uma força coesa, dinâmica e eficiente.

Para que tal aconteça pratica regularmente - com o pelotão – os procedimentos e as táticas a serem empregues nas operações militares.

Os fuzileiros enquanto força especial de marinha realizam atividades muito exigentes. Umas das suas principais preocupações é que sejam realizadas em segurança.

Para saber mais: http://www.marinha.pt/pt-pt/meios-opera ... eiros.aspx

Perfil

A liderança e capacidade para motivar são uma das características mais importantes num Comandante de Pelotão de Fuzileiros.

Para além disso, deverá ter excelentes capacidades de comunicação, ser capaz de valorizar as capacidades individuais da equipa, compreender as perspetivas das pessoas e ser capaz de as integrar no grupo. Em suma, deverá ser capaz de criar relações interpessoais de confiança e gerar empatia e reconhecimento.

Para ser um bom profissional deverá ter capacidades de planeamento, organização e capacidade de direção.

Uma das características mais importantes, deverá ser a capacidade de tomar decisões ajustadas a cada situação, o gosto por novos desafios e sobretudo o gosto pela vida militar e identificação com os respetivos valores.

É também necessário uma grande disponibilidade, e capacidade de gerir emoções, pois poderá ser necessário, em certas missões, algum afastamento da família e amigos durante determinado tempo.

A robustez física e destreza física são essenciais. Para além disso, tratando-se de militares vocacionados para as operações anfíbias, deverão ter aptidão e gosto por nadar.

Principais Atividades

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:


Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.


1. Oficiais Fuzileiros – (Classe de fuzileiros (FZ)):


Comando e inspeção de forças e unidades de fuzileiros e de desembarque;

Desempenho a bordo de funções compatíveis com a sua preparação;

Exercício de funções de justiça;

Exercício de funções, nomeadamente de chefia, em estados-maiores de comando e de forças de fuzileiros;

Exercício de funções de natureza diplomática de Portugal no estrangeiro;

Exercício de funções em missões militares junto de representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos internacionais;

Exercício de funções nos cargos internacionais em organizações criadas ou criar no âmbito de acordos internacionais;

Exercício de funções no âmbito do sistema de autoridade marítima, compatíveis com os conhecimentos técnico-profissionais da classe;

Exercício de outras funções para as quais sejam requeridos os conhecimentos técnico-profissionais da classe.

Áreas de Atuação

Instrutor nos cursos de fuzileiros;

Comandante de grupo de embarcações;

Oficial de planeamento nas companhias e batalhões de fuzileiros;

Oficial de avaliação de desempenho das companhias e batalhões de fuzileiros.





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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#253 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jun 03, 2017 8:54 am

Os futuros fuzileiros colocaram mais uma vez à prova os conhecimentos adquiridos até agora, desta vez no exercício Escorpião, que se realizou na zona industrial do Barreiro e na área do Outão.
Inserido no combate em áreas edificadas, este exercício tem como objetivo a avaliação da técnica individual, das técnicas de inserção em edifícios, controlo de arruamentos, planeamento e execução de ações de combate de alta intensidade, de elevada precisão e cirúrgicos.
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses

#254 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jun 28, 2017 7:46 am


Incêndios em Pedrógão Grande - Fuzileiros reconhecimento e Resgate



Incêndios em Pedrógão Grande - Fuzileiros reconhecimento e vigilância em Moto 4

Apoio da Força de Marinha á Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e Camara Municipal de Pedrógão.
Montagem de lonas em habitações danificadas.

Um total de 230 militares da Marinha estarão envolvidos nestas ações.

Fuzileiros do Batalhão de Fuzileiros nº 2, pertencentes à Força de Reação Imediata (FRI)




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#255 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 08, 2017 1:20 pm

Fomos resgatados pelas Operações Especiais da Marinha

:arrow: http://leitor.expresso.pt/#library/expr ... TP-Marinha




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