Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Edu Lopes
Sênior
Sênior
Mensagens: 4549
Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#241 Mensagem por Edu Lopes » Seg Out 06, 2008 8:18 am

Brasil é o quarto maior credor individual dos EUA

O País só perde para Japão (US$ 593,4 bilhões), China (US$ 518,7 bilhões) e Grã-Bretanha (US$ 290,8 bilhões)

AE - Agencia Estado


NOVA YORK - O Brasil já é o quarto maior credor individual dos Estados Unidos. Tem US$ 148,4 bilhões em títulos do Tesouro americano, de acordo com os dados mais recentes de Washington, de julho. O País só perde para Japão (US$ 593,4 bilhões), China (US$ 518,7 bilhões) e Grã-Bretanha (US$ 290,8 bilhões) - os países exportadores de petróleo aparecem na frente do Brasil porque estão agrupados.

Em meio à crise nos Estados Unidos e ante a perspectiva de um grande aumento na dívida do país, a concentração das reservas brasileiras em títulos do Tesouro americano (Treasuries) desperta preocupação. Rússia e a Índia vêm reduzindo a exposição ao dólar.

Esses títulos ainda são o investimento mais seguro do mundo. Recentemente, em meio à turbulência, a remuneração de alguns desses papéis caiu para quase zero por causa do aumento na demanda por esses títulos - resultado de investidores fugindo de qualquer tipo de risco.

"Não vejo ninguém preocupado com um calote dos Estados Unidos", diz Jon Huenemann, diretor de comércio exterior do escritório Miller Chevallier e ex-representante-assistente de comércio dos EUA. Mas, se a crise se aprofundar, a economia americana entrar em recessão e a dívida explodir, aí pode-se pensar em diversificação, diz o executivo.


Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco253767,0.htm




ImagemImagem
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#242 Mensagem por soultrain » Seg Out 06, 2008 7:24 pm

soultrain escreveu:Meus amigos,

As noticias são muito más para todos, a coisa vai bater forte a partir de agora, acho bom pôr as barbas de molho em relação aos investimentos de defesa em ambos os lados do Atlântico...

[[]]'s
O começo:

PSI-20 cai quase 10% para mínimos de 2004
BOLSA REGISTA MAIOR QUEDA DE SEMPRE (act)
As bolsas mundiais voltaram a viver uma segunda-feira negra, à qual Lisboa não escapou. O índice PSI-20 registou mesmo a maior queda percentual desde a sua criação, em 1993, ao afundar 9,86% para mínimos de Agosto de 2004, abaixo dos 7 mil pontos. Entre as acções mais castigadas, destaque para a descida de 16,44% da EDP e 13,07% da Galp. 15 acções do PSI-20 desceram mais de 6%. 20 cotadas atingiram mínimos do ano.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As bolsas mundiais voltaram a viver uma segunda-feira negra, à qual Lisboa não escapou. O índice PSI-20 registou mesmo a maior queda percentual desde a sua criação, em 1993, ao afundar 9,86% para mínimos de Agosto de 2004, abaixo dos 7 mil pontos. Entre as acções mais castigadas, destaque para a descida de 16,44% da EDP e 13,07% da Galp. 15 acções do PSI-20 desceram mais de 6%. 20 cotadas atingiram mínimos do ano.

O PSI-20 fechou o dia nos 6.954,87 pontos, com as 20 cotadas do índice em queda. Esta foi a maior desvalorização percentual diária do índice principal da bolsa de Lisboa desde a sua criação em 1993. Superou mesmo a queda de 9,14% sofrida no “crash” de 1 de Outubro de 1998, na altura da crise asiática.

Na Europa, as perdas oscilaram entre os mais de 5% de Madrid e os perto de 10% de Paris e Amesterdão. Os mercados accionistas em todo o mundo sofreram perdas acentuadas, devido ao acentuar da crise financeira, numa altura em que são cada vez maiores os receios de virem a ocorrer mais falências no sistema financeiro, em especial no “velho continente”, depois do Fortis, Dexia e do Hypo Real Estate.

As medidas anunciadas pelos governos europeus, a garantirem os depósitos dos cidadãos e a anunciarem que estão preparados para salvar mais bancos, não serviram para acalmar o nervosismo dos investidores. Além disso, persistem os temores de recessão, na Zona Euro, EUA e mesmo a nível mundial.

Na praça portuguesa nenhuma cotada escapou ao sentimento negativo dos investidores. No Eurolist foram 20 as cotadas a fixarem hoje mínimos de pelo menos 52 semanas.

Mais de metade dos títulos do PSI-20 apresentou quedas superiores 7%. 15 caíram mais de 6% e a menor queda entre as acções do índice foi protagonizada pela Portucel, que cedeu 3,54%.

A Galp Energia sofreu a segunda perda mais acentuada, com uma desvalorização de 13,07% para 9,445 euros, com a companhia a ser penalizada também pela descida do preço do petróleo, que atingiu o valor mais baixo desde Fevereiro. Em Londres o Brent cai mais de 4% para 86,60 dólares.

O sector energético foi dos mais penalizados, com a EDP a ceder 16,44% para 2,256 euros, a Renováveis a cair 12,09% para 4,668 euros e a REN a baixar 5,5% para 2,56 euros.

Devido ao tumulto que atravessa, o sector financeiro foi também dos mais penalizados. O Banco Comercial Português caiu 7,26% para 1,048 euros, o Banco Espírito Santo cedeu 9,14% para 8 euros e o Banco BPI baixou 7,76% para 1,96 euros.

Também com perdas avultadas acima de 10%, a Jerónimo Martins caiu 12,65% para 4,701 euros, a Brisa baixou 12,08% para 5,803 euros e a Altri perdeu 12,03% para 1,865 euros.

Entre todos os títulos do Eurolist da Euronext, quatro conseguiram fechar em alta: Porto SAD, Soares da Costa, Benfica e Reditus.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61739
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6391 vezes
Agradeceram: 6742 vezes
Contato:

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#243 Mensagem por Túlio » Seg Out 06, 2008 8:24 pm

Invertia- Últimas Notícias Segunda, 6 de outubro de 2008, 19h45
Fonte: Redação Terra

Economia Nacional
Lula edita MP que autoriza BC a comprar carteira de bancos

Laryssa Borges
Direto de Brasília

Após a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencar cerca de 15% ao longo do dia e encerrar o pregão com perdas de 5,4%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu editar uma medida provisória que autoriza o Banco Central (BC) a comprar carteiras de bancos pequenos. A medida, discutida durante reunião do Conselho Político da Coalizão, serviria para evitar que as instituições financeiras, caso ocorram problemas de liquidez, tenham de vender suas carteiras e preços irrisórios.


De acordo com o deputado Sandro Mabel (PR-GO), a iniciativa do governo não representa "uma intervenção" no mercado, mas cria garantias para que as instituições financeiras brasileiras não tenham o mesmo destino de alguns bancos nos estados unidos

"A medida é para que não tenha o risco de amanhã, com a falta de liquidez, o banco tenha que vender a sua carteira a qualquer preço", disse Mabel.

"Ela vai impedir que os bancos tenham uma facilitação e, em um momento de necessidade, imprima um preço abaixo do valor", completou o deputado Ricardo Barros (PP-PR).

A medida provisória será publicada em uma edição extra do Díário Oficial ainda nesta segunda-feira e deverá tratar também do financiamento das companhias de leasing e de garantias de empréstimos tomados por empresas brasileiras no exterior.

A medida provisória vai garantir todo o aparato legal ao BC para a criação de uma linha de crédito com os dólares das reservas internacionais destinada a financiar as exportações de empresas brasileiras. A criação desta linha de crédito foi anunciada nesta segunda-feira em entrevista coletiva conjunta do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

O BC comprará títulos de bancos privados no exterior e pagará às instituições com a moeda americana das reservas. Depois de um prazo, a autoridade monetária devolverá os títulos aos bancos, que reembolsarão os dólares que receberam. A operação, na prática, funcionará como um empréstimo e não consumirá as reservas internacionais brasileiras, atualmente em US$ 207 bilhões. Isso porque os dólares das reservas serão devolvidos posteriormente.

Com Agência Brasil.



Segunda, 6 de outubro de 2008, 19h14
Dólar dispara 7,5% com piora da crise financeira
Em mais uma segunda-feira de derretimento dos mercados, o dólar fechou em alta superior a 7 por cento e acompanhou os temores generalizados em relação à disseminação da crise financeira global.

A moeda norte-americana fechou cotada a 2,200 reais, em alta de 7,53 por cento. É a maior valorização percentual diária desde janeiro de 1999, segundo dados da Economática, e o maior patamar de fechamento desde setembro de 2006.

Pânico é a palavra que reflete a situação dos mercados por todo o mundo, segundo João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer. "Esse é o termo exato para isso, não tem outra coisa."

Após duas interrupções de negócios ao longo do dia, a Bovespa, que chegou a despencar 15 por cento, caía 7,2 por cento a poucos minutos do fechamento do pregão.

Em Nova York, as bolsas de valores afundavam mais de 5 por cento, após Europa e Ásia também terem desmoronado mais de 7 e 4 por cento respectivamente.

"Não tem tecnicamente nada que explique isso... Você vai perdendo os parâmetros", avaliou Medeiros.

O derretimento dos mercados se deu em sessão marcada pela intervenção de diversos governos da zona do euro que, desde o final de semana, empenhavam-se em estimular a liquidez do setor financeiro na região, através do resgate de bancos e da garantia de depósitos bancários.

No Brasil, o Banco Central também interveio, vendendo 1,47 bilhão de dólares em leilão de swap cambial tradicional, que equivaleram a 29.500 contratos vendidos, dos 41.600 ofertados. Foi o primeiro swap desse tipo desde maio de 2006.

Em entrevista realizada próximo ao fechamento do mercado de câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconheceram o impacto da crise no Brasil e divulgaram medidas de combate a seus efeitos no país.

Entre elas, está a compra pelo BC de títulos "de primeira qualidade" de bancos brasileiros no exterior com compromisso de repassá-los novamente às instituições financeiras no futuro, com o objetivo de minimizar o impacto de crise externa sobre as linhas de crédito para o Brasil.

Em cenário de tanta turbulência, o volume negociado na BM&F foi abaixo da média diária.

Para Milton Motta, operador de câmbio da corretora SLW, com o mercado à espera de "notícias concretas", a alta do dólar também teve um componente especulativo.

(Reportagem de Jenifer Corrêa)

Reuters

Reuters Limited




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5268
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 208 vezes
Agradeceram: 509 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#244 Mensagem por delmar » Seg Out 06, 2008 8:48 pm

Lula edita MP que autoriza BC a comprar carteira de bancos
Parece que vai ser mais um empréstimo que o BC vai dar aos banco menores recebendo, como garantia, a carteira de empréstimos aos clientes. Se não for assim muito banco pequeno pode ir pras cucuias. Eles tem todo o seu dinheiro aplicado em financiamentos que só será recuperado ao longo do tempo, quando os clientes forem amortizando o empréstimo. Com a crise muitos aplicadores querem seu dinheiro já, resgatando as aplicações. Assim o BC adianta alguns cobres ao banco para ele honrar os compromissos. Caso contrário o banco pode ficar inadimplente.
Trata-se de algo passageiro pois ninguém vai ficar com o dinheiro parado, em casa, por muito tempo. Se tudo correr bem o dinheiro volta aos bancos. Eu falei se..

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55407
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2792 vezes
Agradeceram: 2461 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#245 Mensagem por P44 » Ter Out 07, 2008 5:38 am

e vergonha na cara nem vê-la!!!!!!

Lehman Brothers Boss Defends $484 Million in Salary, Bonus
Richard Fuld Becomes Poster Boy for Wall Street Greed at Heated Congressional Hearing

By BRIAN ROSS and ALICE GOMSTYN

October 6, 2008—

In the first Congressional hearing into the financial crisis, the former CEO of the bankrupt Lehman Brothers, Richard Fuld, became the poster boy for Wall Street greed today as he defended the $484 million he received in salary, bonuses and stock options since 2000.

"Is that fair?" asked committee chairman Rep. Henry Waxman (D-CA) who pointed out Fuld owns a mansion in Greenwich, Connecticut, an ocean front estate on Jupiter Island, Florida, a ski chalet in Idaho and a Manhattan apartment.

"If you haven't discovered your role, you're the villain today," said Rep. John Mica (R-FL).

Fuld said given the collapse of Lehman Brothers and its now worthless stock, his actual holdings were closer to $350 million.

"That's still a lot of money," he told the hearing.

Fuld said he took "full responsibility" for the bankruptcy of Lehman Brothers and "felt horrible" about it.

But Fuld said he has yet to understand why the federal government helped to bail out the AIG insurance company and other investment banking firms, but did not do so a few days earlier to save Lehman Brothers.

"Until the day they put me in the ground, I will wonder," Fuld told the Congressional panel, seeming to seethe with anger.

"This is a pain that will stay with me the rest of my life."

In his opening remarks, Waxman lambasted both Fuld and Lehman.

Internal documents obtained by the committee, Waxman said, "portray a company in which there was no accountability for failure."
Waxman cited an e-mail exchange among top Lehman executives. After someone sent an e-mail suggesting that Lehman's top management give up their bonuses, both Fuld and George H. Walker, a member of Lehman's executive committee and a cousin of President Bush, sent e-mails disagreeing with the suggestion.
Walker, according to Waxman, replied by writing, "Sorry team. I'm not sure what's in the water at 605 Third Avenue today. & I'm embarrassed and I apologize."
Waxman said that Fuld "mocked" the suggestion by adding, "Don't worry they are only people who think about their own pockets."
Waxman also cited a request submitted to Lehman's compensation committee four days before the firm filed for bankruptcy. The request, he said, recommended that the board give three departing executives over $20 million in "special payments."
"In other words, even as Mr. Fuld was pleading with Secretary Paulson for a federal rescue, Lehman continued to squander millions on executive compensation," Waxman said.

Richard Fuld Testifies Before Congress

Despite warnings that "liquidity can disappear quite fast," Fuld "depleted Lehman's capital reserves by over $10 billion through year-end bonuses, stock buybacks, and dividend payments," Waxman said.
Others at the hearing voiced their own concerns about compensation at Lehman.
Nell Minow, the editor of the research firm, The Corporate Library, highlighted Fuld's compensation, which exceeded $70 million last year.
"I think it is fair to say by any standard of measurement that this pay plan is as uncorrelated to performance as it is possible to be," she said.
Minow also found fault with Lehman's corporate board. The Corporate Library grades the performance of corporate boards and last month, Minow said, the firm downgraded Lehman's board to an "F."
"In this case, the board was too old, had served too long, was too out of touch with massive changes in the industry, had too little of their own net worth at risk, and was too compromised for rigorous independent oversight," she said.
Prior to Fuld's testimony, Minow and several other experts testified before the committee on Lehman's bankruptcy and today's financial turmoil.
Dr. Luigi Zingales, a professor of finance at the University of Chicago, said that Lehman's demise was a result of its aggressive use of leverage, or debt to finance investments, "in the context of a major financial crisis."
It made Lehman especially vulnerable to insolvency, Zingales said.
"Lehman did not find itself in that situation by accident; it was the unlucky draw of a consciously-made gamble," he said.
Robert Wescott, the president of the economic analysis and public policy research firm Keybridge Research LLC, said that the root of the financial crisis, overall lay in "easy credit."
Variable rate mortgages with low initial interest rates "gave many families an inflated sense of their capacity to afford housing," Wescott said. As a result, he said, housing prices began rising as high as 30 percent per year and "a housing frenzy developed."

Debate of Mortgage Regulation

"Many Americans developed unrealistic expectations and assumed that housing prices could only go up," he said.
Meanwhile, the securitization of mortgages aggravated the situation it allowed mortgage originators to make risky loans without concerns about the consequences.
"Since the mortgage originator was no longer going to hold the mortgage to maturity, but rather was going to immediately sell it to a securities firm and collect its fee up front, it did not have a strong incentive to perform due diligence on the loan," Westcott said.
Peter J. Wallison, a fellow in financial policy studies at the American Enterprise Institute, said that the lack of regulation of government-sponsored mortgage giants Fannie Mae and Freddie Mac played a major role in the crisis. Congress, he said, resisted reforming the regulation of the two companies "until it was too late."
Wallison also cited a newspaper article that showed "the SEC's failure to devote sufficient resources to the regulation of the major investment banking firms."
Weak regulation, Wallison said, "can be worse than none."
Near the end of the hearing, after some two hours of questioning, Fuld stressed his personal feelings about Lehman's bankruptcy.

"My employees, my shareholders, creditors, clients have taken a huge amount of pain and, again, not that everybody on this committee cares about this, but I wake up every single night thinking what I could I have done differently," he said.

"I have searched myself every single night, and I come back to at the time ... I made those decisions, I made those decisions with the information that I had ... I can look right at you and say this is a pain that will stay with me for the rest of my life, regardless of what comes out of this committee."

Waxman closed the hearing noting that he was dissatisfied with Fuld's testimony.

"You took responsibility for the decisions you made in retrospect, you think you should have done some things different," he said, "but you don't seem to acknowledge that you did anything wrong."

http://abcnews.go.com/Blotter/story?id=5965360&page=1




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#246 Mensagem por soultrain » Ter Out 07, 2008 6:04 am

Quem disse que o Brasil não sofreria com a crise???

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55407
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2792 vezes
Agradeceram: 2461 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#247 Mensagem por P44 » Ter Out 07, 2008 6:07 am

bah, mas era mais do que óbvio que estes artistas nos iam arrastar a todos para a m****




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#248 Mensagem por Sterrius » Ter Out 07, 2008 12:29 pm

Quem disse que o Brasil não sofreria com a crise???
Bem, a nossa economia real ainda não foi atingida, apesar que ela sera indiretamente conforme a Europa e EUA diminuem os investimentos e param de comprar produtos.

È Natural e impossivel de se impedir isso.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#249 Mensagem por Bourne » Ter Out 07, 2008 12:32 pm

Sterrius escreveu:
Quem disse que o Brasil não sofreria com a crise???
Bem, a nossa economia real ainda não foi atingida, apesar que ela sera indiretamente conforme a Europa e EUA diminuem os investimentos e param de comprar produtos.

È Natural e impossivel de se impedir isso.
Claro que o Brasil será afetado. Porém, o importante, manter a estrutura financeira-econômica do país preservada, pronta para um novo ciclo de expansão capitalista




PRick

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#250 Mensagem por PRick » Ter Out 07, 2008 12:44 pm

soultrain escreveu:Quem disse que o Brasil não sofreria com a crise???

[[]]'s

O Comércio exterior só representa 10% de nosso PIB, e o sistema bancário passou por uma depuração igual a que está ocorrendo agora por volta de EUA e Europa, por volta da década de 1990.

A crise como estava antes, não teria nenhum influência no Brasil, agora, com a demora dos BC´s e do FED em tomar medidas, aumentou a crise de confiança. Na prática isso vai ter conseqüências na queda do crescimento da economia mundial, estagnação econômica no G-7.

Nosso comércio exterior com os EUA representa 15% do total de nossa balança comercil. É muito mais preocupante hoje, a situação da UE, nosso maior comprador. Mesmo assim, não acredito em queda da exportação em números, mas em valores, sim, mas que deverá ser compesando com o aumento da cotação do dólar.

Mesmo assim, a crise até agora está muito localizada no setor financeiro, e as economias dependentes desse setor, vão sofrer mais. Bem, como os países que dependem de exportações para os EUA. Contudo, as efeitos na economia real, só serão sentidos se o quadro for mais duradouro, se a crise de confiança permanecer por vários meses, algo que não dá para prever atualmente.

O Governo Brasileiro não tomou nenhuma medida de restrição de gastos, e os números de nossa economia real continuam apontando para um crescimento igual ou superior ao do ano passado.

[ ]´s




PRick

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#251 Mensagem por PRick » Ter Out 07, 2008 12:47 pm

delmar escreveu:
Lula edita MP que autoriza BC a comprar carteira de bancos
Parece que vai ser mais um empréstimo que o BC vai dar aos banco menores recebendo, como garantia, a carteira de empréstimos aos clientes. Se não for assim muito banco pequeno pode ir pras cucuias. Eles tem todo o seu dinheiro aplicado em financiamentos que só será recuperado ao longo do tempo, quando os clientes forem amortizando o empréstimo. Com a crise muitos aplicadores querem seu dinheiro já, resgatando as aplicações. Assim o BC adianta alguns cobres ao banco para ele honrar os compromissos. Caso contrário o banco pode ficar inadimplente.
Trata-se de algo passageiro pois ninguém vai ficar com o dinheiro parado, em casa, por muito tempo. Se tudo correr bem o dinheiro volta aos bancos. Eu falei se..

saudações

Uma parte dessas medidas, são tão virtuais como a atual crise, não existem mais bancos pequenos no Brasil, seus ativos são insignificantes, o nosso sistema bancário está concentrado, e os grandes e médios bancos brasileiros tem baixa exposição a empréstimos de risco. A parte importante do pacotinho é dar créditos aos exportadores, dada a falta de liquidez internacional.

[ ]´s




PRick

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#252 Mensagem por PRick » Ter Out 07, 2008 12:51 pm

Por sinal,

Com a atual crise, o Governo Brasileiro está ganhando recursos e diminuindo a dívida interna. Como tem dólares em reservas e é credor de papéis da dívida interna dolarizados, ou seja, é credor em dólar internamente. Todas as vezes que o dólar sobe, a dívida interna cai. Ao contrário do passado recente. Por hora, somente os investidores desavisados da Bolsa de Valores estão perdendo, quem tiver sangue frio e seguar suas posições pode lucrar muito ainda, agora, quem se apavarou perdeu uma boa grana.

[ ]´s




Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#253 Mensagem por Sterrius » Ter Out 07, 2008 1:56 pm

Todas as vezes que o dólar sobe, a dívida interna cai
O brasil so tem que acertar a hora pra "Desdolarizar" essa grana na hora certa ja que ainda sou defensor que o dolar cai quando a crise começar a ir pro inicio do fim :P.

OBS: Comercio exterior é 15% do nosso PIB, não 10%. (Fonte: Istoe dessa semana ^^). È um braço quebrado, mas como ainda temos pernas da pra correr na boa :mrgreen: .

Negocio é ver agora como o resto do BRIC se comporta. A russia ta tendo perdas muito piores que a da bovespa e a queda das commodites vai acerta-la como um caminhão (Sem placa :mrgreen: ), India e China não to acompanhando por falta de achar fontes seguras.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#254 Mensagem por Bourne » Ter Out 07, 2008 2:39 pm

Sterrius escreveu: (...) O brasil so tem que acertar a hora pra "Desdolarizar" essa grana na hora certa ja que ainda sou defensor que o dolar cai quando a crise começar a ir pro inicio do fim :P. (...)
Não é apenas tú que pensa assim, já li muitos artigos de figurões em finanças internacionais e história monetária que pensam o mesmo. A valorização atual do dólar é o sinal dos investidores buscando se proteger nos títulos da dívida pública norte-americana, mas, daqui a pouco, a tendência é que esses investidores procurem novas oportunidades, maiores rendimentos fora dos EUA a medida que a crise se dissipa, também considerando que o mercado de crédito norte-americano deve ficar bem abalado pós-crise. O resultado é a desvalorização do dólar em relação a demais moedas.




Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5268
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 208 vezes
Agradeceram: 509 vezes

Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#255 Mensagem por delmar » Ter Out 07, 2008 8:29 pm

PRick escreveu:
delmar escreveu: Parece que vai ser mais um empréstimo que o BC vai dar aos banco menores recebendo, como garantia, a carteira de empréstimos aos clientes. Se não for assim muito banco pequeno pode ir pras cucuias. Eles tem todo o seu dinheiro aplicado em financiamentos que só será recuperado ao longo do tempo, quando os clientes forem amortizando o empréstimo. Com a crise muitos aplicadores querem seu dinheiro já, resgatando as aplicações. Assim o BC adianta alguns cobres ao banco para ele honrar os compromissos. Caso contrário o banco pode ficar inadimplente.
Trata-se de algo passageiro pois ninguém vai ficar com o dinheiro parado, em casa, por muito tempo. Se tudo correr bem o dinheiro volta aos bancos. Eu falei se..

saudações

Uma parte dessas medidas, são tão virtuais como a atual crise, não existem mais bancos pequenos no Brasil, seus ativos são insignificantes, o nosso sistema bancário está concentrado, e os grandes e médios bancos brasileiros tem baixa exposição a empréstimos de risco. A parte importante do pacotinho é dar créditos aos exportadores, dada a falta de liquidez internacional.

[ ]´s
Ao contrário do que parece existem ainda muitos bancos pequenos no Brasil, com registro no Banco Central e com número de inscrição na câmara de compensação de cheques. Assim o número do Banco do Brasil para compensação é 001, equanto o último é o Banco Indursal, número 653. Não existem todos números intermediários mas devem haver mais ou menos 60 bancos no Brasil, como o Banco John Deere S/A, Banco Dibens, Banco Cacique, Banco Fator, Banco Pecúnia e outros, muitos deles dedicados aos empréstimos pessoais consignados e financiamento de bens (casas, automóveis, máquinas agrícolas e industriais). São estes "banquinhos" que o governo vai salvar, não os bradescos da vida.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Responder