Re: Estratégia Nacional de Defesa
Enviado: Sáb Dez 13, 2008 1:52 pm
Orestes vc acredita que poderemos no futuro ter nossas Nukes?
Até a aprovação final da END a principal ferramenta brasileira para conter crises estava nas mãos do MRE/Itamaraty, a partir do dia 10 próximo os argumentos da diplomacia contará com o forte "apoio" da Defesa (leia-se MD e as FFAA). Ponto para os ministros NJ e MU que conseguiram levar mais poder (expressivo) para a pasta de Defesa. Então o chororô é sintomático, os resmungos significam perda de poder (expressivo).
Olá Fred,Fred escreveu:Orestes vc acredita que poderemos no futuro ter nossas Nukes?
E em segundo lugar, não temos um míssil capaz de lançar a ogiva nuclear ou mesmo um avião especializado.orestespf escreveu:Olá Fred,Fred escreveu:Orestes vc acredita que poderemos no futuro ter nossas Nukes?
não acredito, pelo menos a médio e longo prazo, mas é impossível dizer sobre longuíssimo prazo. É importante que se diga que fazer uma nuke não é complicado, o difícil é ter o urânio (ou plutônio) enriquecido (mais de 90%). Hoje enriquecemos urânio, mas com "concentração" baixa (5-10%), mas o processo para se chegar a 90% ou mais é o mesmo. Em suma, temos condições de fazer nukes, mas não acho uma boa idéia, seria um desastre político-diplomático para um país como o Brasil. Tem anos e anos que o Brasil não entra em uma guerra convencional, então não me parece razoável ter nukes sabendo que não iríamos usá-las. Por que não usá-las? Porque não temos uma ameaça concreta que se justifique o uso delas. Assim penso.
Abração,
Orestes
e em terceiro lugar, já ha bombas com o mesmo ou pior efeito, que se pode ter sem ouvir outros paises enchendo a sacola.Brasileiro escreveu:E em segundo lugar, não temos um míssil capaz de lançar a ogiva nuclear ou mesmo um avião especializado.orestespf escreveu: Olá Fred,
não acredito, pelo menos a médio e longo prazo, mas é impossível dizer sobre longuíssimo prazo. É importante que se diga que fazer uma nuke não é complicado, o difícil é ter o urânio (ou plutônio) enriquecido (mais de 90%). Hoje enriquecemos urânio, mas com "concentração" baixa (5-10%), mas o processo para se chegar a 90% ou mais é o mesmo. Em suma, temos condições de fazer nukes, mas não acho uma boa idéia, seria um desastre político-diplomático para um país como o Brasil. Tem anos e anos que o Brasil não entra em uma guerra convencional, então não me parece razoável ter nukes sabendo que não iríamos usá-las. Por que não usá-las? Porque não temos uma ameaça concreta que se justifique o uso delas. Assim penso.
Abração,
Orestes
Logo, iríamos "ter por ter" a bomba nuclear sem poder usá-la.
abraços]
Alguém poderia dar uma luz?desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica
"Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e utilizados os planos estratégicos e pracinhas pertinentes".
Os diplomatas não se conformaram com a possibilidade de, em caso de necessidade, imobilização e resguardo dos interesses nacionais,
Granada de Mão Nuclear.Brasileiro escreveu:E em segundo lugar, não temos um míssil capaz de lançar a ogiva nuclear ou mesmo um avião especializado.
Logo, iríamos "ter por ter" a bomba nuclear sem poder usá-la.
abraços]
narcóticoademir escreveu:Desculpem a minha ignorancia, mas o que é essa matriz narcotica?O plano, obtido pelo Estado, diz que o Brasil tem direito de "manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia nuclear". Ressalva, porém, que o País "tem compromisso de seu uso estritamente pacífico". O texto destaca, no entanto, "a necessidade estratégica de desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica, além de avançar em outras iniciativas que exigem independência de composição na matéria, como o projeto do submarino de propulsão nuclear. O documento será tornado público na tarde do dia 18, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Já interpretei: este "jornalista" estava chapado.jauro escreveu:Alguém poderia dar uma luz?desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica
"Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e utilizados os planos estratégicos e pracinhas pertinentes".
Os diplomatas não se conformaram com a possibilidade de, em caso de necessidade, imobilização e resguardo dos interesses nacionais,![]()
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Concordo com você, te fiz esta pergunta pois a mundança de postura do Brasil em relação a defesa nesses ultimos anos, chega a ser interressante, pois um país que nem colova este assunto em palta nas discussões nacionais. Mas essa mudança de postura já vem desde o lançamendo do PNID.Olá Fred,
não acredito, pelo menos a médio e longo prazo, mas é impossível dizer sobre longuíssimo prazo. É importante que se diga que fazer uma nuke não é complicado, o difícil é ter o urânio (ou plutônio) enriquecido (mais de 90%). Hoje enriquecemos urânio, mas com "concentração" baixa (5-10%), mas o processo para se chegar a 90% ou mais é o mesmo. Em suma, temos condições de fazer nukes, mas não acho uma boa idéia, seria um desastre político-diplomático para um país como o Brasil. Tem anos e anos que o Brasil não entra em uma guerra convencional, então não me parece razoável ter nukes sabendo que não iríamos usá-las. Por que não usá-las? Porque não temos uma ameaça concreta que se justifique o uso delas. Assim penso.
Abração,
Orestes
Fred escreveu:Concordo com você, te fiz esta pergunta pois a mundança de postura do Brasil em relação a defesa nesses ultimos anos, chega a ser interressante, pois um país que nem colova este assunto em palta nas discussões nacionais. Mas essa mudança de postura já vem desde o lançamendo do PNID.Olá Fred,
não acredito, pelo menos a médio e longo prazo, mas é impossível dizer sobre longuíssimo prazo. É importante que se diga que fazer uma nuke não é complicado, o difícil é ter o urânio (ou plutônio) enriquecido (mais de 90%). Hoje enriquecemos urânio, mas com "concentração" baixa (5-10%), mas o processo para se chegar a 90% ou mais é o mesmo. Em suma, temos condições de fazer nukes, mas não acho uma boa idéia, seria um desastre político-diplomático para um país como o Brasil. Tem anos e anos que o Brasil não entra em uma guerra convencional, então não me parece razoável ter nukes sabendo que não iríamos usá-las. Por que não usá-las? Porque não temos uma ameaça concreta que se justifique o uso delas. Assim penso.
Abração,
Orestes
SDS
Frederico
Opinião
Guerra Centro
Só temos a lamentar o interesse brasileiro pela indústria bélica. Quando deveríamos cooperar com a paz mundial, regredimos como uns imbecis na ânsia ensandecida da lucratividade. Deveríamos empregar nossa capacidade na pesquisa científica útil para a humanidade, para o bem-estar e melhores condições de vida de todos os povos.
Até poucos anos atrás, ruas do Centro como 7 de Setembro, Ouvidor e Rosário eram vias exclusivas de pedestres. A administração Cesar Maia as abriu para o tráfego, e agora existem inclusive pontos de van por ali. Como não há sinais de trânsito, temos de redobrar o cuidado.
Sete Dias - General da selva agora vende foguete
Augusto Nunes
Há um ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, invadiu a Amazônia com uma farda de general da selva no lugar do terno cinza. A seguir, colocou em fuga uma tropa de sagüis, foi fotografado com a sucuri de quartel reduzida a prisioneira de guerra, declarou-se vitorioso e voltou a Brasília. Esse é outro que não perde chance de ser ridículo, sorriu o país.
Seis meses depois, escoltado pelo ordenança Mangabeira, Jobim baixou em Paris fantasiado de almirante, embarcou num submarino, voltou à terra para deslocar-se até Moscou, fez cara de freguês exigente ao passar em revista a frota de submarinos russos e disse aos anfitriões ansiosos que precisava pensar melhor no negócio.
Sempre condescendentes, os brasileiros incluíram Jobim na categoria dos inimputáveis, ao lado dos loucos mansos e doidos de pedra, e esqueceram a figura. Má idéia: livre de atenções, o homem acaba de vender 300 mísseis ao Paquistão, divorciado desde a infância da vizinha Índia e em permanente noivado com terroristas. Há pouco, o Brasil se recusou a assinar o tratado que proíbe a fabricação de bombas de fragmentação. O negócio que Jobim fechou sugere que aversão à guerra e amor à paz são conversa fiada. Não são, adverte o Brasil sensato. Não são coisas a vender, seja qual for a oferta.
O governo Lula tem malucos demais. Pode dispensar-se de um louco agora perigoso.
O que não falta neste mundo são os loucos de fato, aqueles que têm o hábito de chamar de louco ou maluco os normais que não se encaixam em seus pensamentos dementes. Sim, os loucos afirmam (imprudentemente) os "normais" de malucos, acreditam que estejam certos.Marino escreveu:Olhem como a imprensa reage, sem o mínimo conhecimento, com os "jornalistas" que temos.
Do JB:
Opinião
Guerra Centro
Só temos a lamentar o interesse brasileiro pela indústria bélica. Quando deveríamos cooperar com a paz mundial, regredimos como uns imbecis na ânsia ensandecida da lucratividade. Deveríamos empregar nossa capacidade na pesquisa científica útil para a humanidade, para o bem-estar e melhores condições de vida de todos os povos.
Até poucos anos atrás, ruas do Centro como 7 de Setembro, Ouvidor e Rosário eram vias exclusivas de pedestres. A administração Cesar Maia as abriu para o tráfego, e agora existem inclusive pontos de van por ali. Como não há sinais de trânsito, temos de redobrar o cuidado.Sete Dias - General da selva agora vende foguete
Augusto Nunes
Há um ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, invadiu a Amazônia com uma farda de general da selva no lugar do terno cinza. A seguir, colocou em fuga uma tropa de sagüis, foi fotografado com a sucuri de quartel reduzida a prisioneira de guerra, declarou-se vitorioso e voltou a Brasília. Esse é outro que não perde chance de ser ridículo, sorriu o país.
Seis meses depois, escoltado pelo ordenança Mangabeira, Jobim baixou em Paris fantasiado de almirante, embarcou num submarino, voltou à terra para deslocar-se até Moscou, fez cara de freguês exigente ao passar em revista a frota de submarinos russos e disse aos anfitriões ansiosos que precisava pensar melhor no negócio.
Sempre condescendentes, os brasileiros incluíram Jobim na categoria dos inimputáveis, ao lado dos loucos mansos e doidos de pedra, e esqueceram a figura. Má idéia: livre de atenções, o homem acaba de vender 300 mísseis ao Paquistão, divorciado desde a infância da vizinha Índia e em permanente noivado com terroristas. Há pouco, o Brasil se recusou a assinar o tratado que proíbe a fabricação de bombas de fragmentação. O negócio que Jobim fechou sugere que aversão à guerra e amor à paz são conversa fiada. Não são, adverte o Brasil sensato. Não são coisas a vender, seja qual for a oferta.
O governo Lula tem malucos demais. Pode dispensar-se de um louco agora perigoso.