Eletricidade para o Brasil

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Re: Eletricidade para o Brasil

#241 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Jul 30, 2012 7:47 pm

Bioenergy leiloa energia solar a preço mínimo de R$250/MWh
30/07/2012 - 18h04

SÃO PAULO, 30 Jul (Reuters) - A Bioenergy, empresa brasileira do segmento de energia renovável, fará um leilão para vender energia solar no mercado livre a um preço mínimo de 250 reais por megawatt-hora (MWh), no primeiro certame do tipo a ser realizado no país.

"A energia solar já é viável", afirmou à Reuters o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, ao mencionar que a energia solar tem desconto de 80 por cento nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia (Tusd e Tust).

A Bioenergy pretende vender entre 1 e 3 megawatts (MW) médios, em contratos de dez ou de cinco anos, no leilão a ser realizado em 7 de agosto.

"Primeiro a gente vende a energia e uma vez tendo o contrato, a gente implanta a usina... O que vai definir o tamanho da usina é o volume de venda de energia", completou Marques ao acrescentar que a expectativa é de construção de uma planta de até 5 MW de potência instalada.

A energia vendida no certame começará a ser entregue a partir de 1 de janeiro de 2014 e será produzida por projeto da planta solar fotovoltaica em Bom Jesus da Lapa (BA)..

A Bioenergy tem cerca de 300 MW em projetos de energia solar em seu portfólio para serem desenvolvidos no Estado da Bahia.

(Por Anna Flávia Rochas)

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... 50mwh.jhtm
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Re: Eletricidade para o Brasil

#242 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jul 30, 2012 8:12 pm

50% mais que a energia eólica e 3 vezes mais que hidrelétricas...

Só com muito subsídios (e os subornos usados para conseguí-los) para a empresa não falir.




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Re: Eletricidade para o Brasil

#243 Mensagem por Túlio » Seg Jul 30, 2012 8:31 pm

Mas tá cada vez mais difícil fazer uma hidrelétrica por causa dos ecoxiitas, MAB, índios & quetales. E há o desconto de 80% nas tarifas esquisitas aquelas...




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Re: Eletricidade para o Brasil

#244 Mensagem por delmar » Seg Jul 30, 2012 9:44 pm

Túlio escreveu:Mas tá cada vez mais difícil fazer uma hidrelétrica por causa dos ecoxiitas, MAB, índios & quetales. E há o desconto de 80% nas tarifas esquisitas aquelas...
Em Osório e Tramandaí estão construindo mais um monte de cataventos para energia eólica. Tem um que está quase em cima da da estrada Osório-Tramandaí. Na Dinamarca tem catavento dentro do mar. Daqui algum tempo vão por cataventos dentro das lagoas em Osório e Tramandaí, ou na beira da praia.
Que cousas que estão se sucedendo por aquelas bandas.




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Re: Eletricidade para o Brasil

#245 Mensagem por Túlio » Seg Jul 30, 2012 9:46 pm

É, é pegar a RS30 e o que mais se vê é catavento em construção. Mas disso sabia há alguns anos, vamos ter aqui o maior parque eólico DO MUNDO, meu caro conterrâneo farofeiro!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Eletricidade para o Brasil

#246 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 31, 2012 12:03 am

E com poucos ventos...

Do jeito que as coisas funcionam por aqui se o país fosse um deserto com ventos fortes estariam construindo hidrelétricas...




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Re: Eletricidade para o Brasil

#247 Mensagem por Brasileiro » Ter Jul 31, 2012 12:39 pm

Túlio escreveu:Mas tá cada vez mais difícil fazer uma hidrelétrica por causa dos ecoxiitas, MAB, índios & quetales. E há o desconto de 80% nas tarifas esquisitas aquelas...
O grande problema atual para a construção de novas hidrelétricas de grande porte é o fato de o potencial hidrelétrico já ter sido quase que totalmente aproveitado nas principais bacias do sudeste, sul, centro-oeste e nordeste.

Na região norte, apesar da enorme quantidade de água, os rios são lentos (pois correm quase que no plano) e as quedas são muito pequenas. Em grande parte das vezes a área alagada seria uma aberração.

O que sobra agora praticamente são rios de médio e pequeno porte, para a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que tem ainda um bom potencial para ser aproveitado.

Mas tente encarar esses ecochatos, ecoxiitas, indigenistas etc como um fator importante no equilíbrio das forças. Penso assim: Se fosse só pelo governo, ia ser absurdo atrás de absurdo, se fosse só pelos ambientalistas não ia sair nada, íamos estar no escuro até hoje. A própria usina de Belo Monte se tornou muito mais aceitável (ambientalmente falando) ao passar do tempo por causa da pressão desse povo e agora a usina vai sair sim, teremos energia e de uma forma menos destrutiva possível. Então, é muito bom que tenhamos muitos chatos mesmo que, por mais chatos que sejam, tem um papel muito importante na composição de um progresso mais racional, pelo menos, no evitamento de barbariedades.



abraços]




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Re: Eletricidade para o Brasil

#248 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Jul 31, 2012 12:51 pm

Marechal-do-ar escreveu:50% mais que a energia eólica e 3 vezes mais que hidrelétricas...

Só com muito subsídios (e os subornos usados para conseguí-los) para a empresa não falir.
Por que subornos??? Já há alguma suspeição sobre esse caso?

Aliás vocês sabem o que é "mercado livre de energia" ou ACL (Ambiente de Contraração Livre)? Recomendo ler o quadro abaixo.

Apenas para esclarecer a notícia postada a empresa Bioenergy estará vendendo o projeto de energia solar no ACL a consumidores livres que se dispuserem a pagar, no mínimo, o valor de R$ 250 / MWh. A natureza do mercado livre é justamente permitir que vendedores / compradores possam negociar contratos diretamente sem intermediação estatal desde que sejam seguidos as regras estabelecidas. Diferentemente do ACR (Ambiente de Contratação Regulada) ou o "mercado cativo de energia", onde estamos nós pobres mortais, onde o MME/Aneel regula o preços que consumidores pagarão na cadeia de fornecimento de energia (produção / transmissão / distribuição) contratando através de leilões onde é buscado a modicidade tarifária.

Caso alguma empresa consumidora entender que o preço proposto é vantajoso para poder "vender" sua imagem como preservadora do meio ambiente que participe do leilão. Caso não hajam interessados o projeto não irá adiante. Mas caso vingue, será interessante pois começara a ser estabelecido referenciais de preços nacionais para produção de energia a partir de fonte solar.

Mais detalhes sobre o leilão:http://www.bioenergy.com.br/leiloes.php
1. O que é Mercado livre?
O Mercado Livre ou ACL - Ambiente de Contratação Livre, é um segmento do setor elétrico, no qual se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, através de contratos bilaterais com condições livremente negociados. Esse mercado está estrutura com regras e procedimentos de comercialização definidos pela CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

2. O que é um Consumidor Livre?
Consumidor Livre é aquele que adquire energia elétrica em contratos bilaterais livremente negociados no ACL - Ambiente de Contratação Livre e satisfaz os requisitos mínimos estabelecido em legislação específica (arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995).

3. Quem pode ser Consumidor Livre?
Consumidores com demanda contratada igual ou superior 3.000kW, ligado em nível de tensão igual ou superior a 69kV. Caso o consumidor esteja ligado à rede de distribuição a data anterior a julho de 1995, não há restrição quanto ao nível de tensão.

Consumidores que não satisfazem os requisitos acima e possuem demanda contratada superior a 500kW, podem contratar energia proveniente de fontes renováveis. Essa modalidade de contratação proporciona desconto na tarifa de uso do sistema de distribuição.

4. Quais as vantagens de comprar energia no Mercado Livre?
A principal vantagem é possibilidade de negociar produtos customizados e a segurança contratual com relação ao preço. Esse diferencial possibilita o consumidor de escolher entre os diversos tipos de contratos, o que melhor atende as suas expectarivas de custo e benefício. O preço da energia elétrica e os índices de correção de pré-definidos e o atendimento as flexibilidades necessárias, entre outros fatores possibilitam a captura de oportunidades que o ambiente competitivo oferece.

14. O que é Mercado Livre de Fontes Renováveis?
É o mercado para consumidores, atendidos por fontes alternativas de geração ( Eólica, Biomassa, PCH) em qualquer tensão, em cuja unidade consumidora a demanda contratada totalize, em qualquer segmento horosazonal, no mínimo 500 kW. Para os consumidores que optarem por esse mercado, fica estipulado o percentual de redução de 50% (cinqüenta por cento), a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição.

Fonte: http://www.enertrade.com.br/home/faq.asp
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Re: Eletricidade para o Brasil

#249 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 31, 2012 1:32 pm

Pedro Gilberto escreveu:Por que subornos??? Já há alguma suspeição sobre esse caso?
O mesmo pode ser dito quando o governo paga três vezes o preço de mercado na construção de um metrô...

Falta lógica no negócio, essa é a suspeita.




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Re: Eletricidade para o Brasil

#250 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 31, 2012 1:37 pm

A Alemanha tem um sistema onde quase todas as casas são interligadas ao sistema de abastecimento de energia, e possuem, em seus telhados, captadores de energia solar. No final do mês, se o morador gerou mais do que consumiu, ele recebe um cheque. E o seu excedente é disponibilizado na rede, para abastecer outras residências.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: Eletricidade para o Brasil

#251 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Jul 31, 2012 1:40 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:Por que subornos??? Já há alguma suspeição sobre esse caso?
O mesmo pode ser dito quando o governo paga três vezes o preço de mercado na construção de um metrô...

Falta lógica no negócio, essa é a suspeita.
Recomendo re-ler meu último post com mais atenção.

Caso você o faça perceberá que esse leilão ocorrerá na esfera privada, sem participação alguma do governo.

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Re: Eletricidade para o Brasil

#252 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 31, 2012 2:13 pm

rodrigo escreveu:A Alemanha tem um sistema onde quase todas as casas são interligadas ao sistema de abastecimento de energia, e possuem, em seus telhados, captadores de energia solar. No final do mês, se o morador gerou mais do que consumiu, ele recebe um cheque. E o seu excedente é disponibilizado na rede, para abastecer outras residências.
Há alguns meses recebi informações sobre a malha elétrica na Alemanha e a participação da energia solar era insignificante (algo esperado para um país tão perto do artico, não?), você tem algum link sobre esses captadores no telhado?
Pedro Gilberto escreveu:Caso você o faça perceberá que esse leilão ocorrerá na esfera privada, sem participação alguma do governo.
Se o governo da incentivos fiscais ou cobra demais das outras fontes então existe uma participação do governo.

Já é ridículo o que eles fazem para a energia eólica ser "viável" (entre aspas porque acho que quase inviabilizar outras formas de energia não torna essa viável mas há ecochatos quem discorde) e agora aparece alguém falando que algo 50% mais caro é viável, como isso?




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Re: Eletricidade para o Brasil

#253 Mensagem por NettoBR » Ter Jul 31, 2012 2:25 pm

rodrigo escreveu:A Alemanha tem um sistema onde quase todas as casas são interligadas ao sistema de abastecimento de energia, e possuem, em seus telhados, captadores de energia solar. No final do mês, se o morador gerou mais do que consumiu, ele recebe um cheque. E o seu excedente é disponibilizado na rede, para abastecer outras residências.
Se naquele frio funciona, imagina no Brasil que é sol forte o ano inteiro. [000]

Pena que sistemas como esse no Brasil custam muito caro ainda por não haver um incentivo e uma cultura de custo/benefício bem desenvolvida.
Um sistema híbrido solar+eólico que gera 250kw/h mês sai por volta de R$ 20.000,00. Com a economia que ele produz, praticamente se paga sozinho.

Ao invés de fomentar essa indústria, que é mais prática e eficiente, preferem construir usinas uma atrás da outra e ficarem choramingando o "custo Brasil"... :roll:




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Re: Eletricidade para o Brasil

#254 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 31, 2012 2:51 pm

NettoBR escreveu:Se naquele frio funciona, imagina no Brasil que é sol forte o ano inteiro. [000]
Mais cautela antes de afirmar isso...
NettoBR escreveu:Pena que sistemas como esse no Brasil custam muito caro ainda por não haver um incentivo e uma cultura de custo/benefício bem desenvolvida.
Você quis dizer: "subsídios"?
NettoBR escreveu:Um sistema híbrido solar+eólico que gera 250kw/h mês sai por volta de R$ 20.000,00. Com a economia que ele produz, praticamente se paga sozinho.
Mesmo com preços abusivos 250 kWh/mês representam uma economia de apenas 80 reais por mês, não da para justificar um investimento de R$ 20.000,00 com uma economia tão pequena, e de onde veio esses valores? Em que situações essa produção de energia ocorre?
NettoBR escreveu:Ao invés de fomentar essa indústria, que é mais prática e eficiente,
Você quis dizer: "Mais cara"?

Produção de eletricidade em pequena escala não é vantajoso, a energia eólica só começa a valer a pena com turbinas a partir de 2MW, e isso aonde venta muito (por isso na Dinamarca constroem turbinas no mar, porque la venta muito).
NettoBR escreveu:preferem construir usinas uma atrás da outra e ficarem choramingando o "custo Brasil"... :roll:
Constroem usinas porque é a forma mais barata de produção de energia, "custo Brasil" é quando a energia que é produzida a 8 ou 9 por kWh chega em nossas casas a 30 ou 35 centavos por kWh.




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Re: Eletricidade para o Brasil

#255 Mensagem por Lages001 » Ter Jul 31, 2012 3:20 pm

Sobre a Geração de Energia na Alemanha, notícia de 18 de Fevereiro desse ano.

Goodnight Sunshine

Germany is cutting solar-power subsidies because they are expensive and inefficient.


Germany once prided itself on being the “photovoltaic world champion”, doling out generous subsidies—totaling more than $130 billion, according to research from Germany’s Ruhr University—to citizens to invest in solar energy. But now the German government is vowing to cut the subsidies sooner than planned and to phase out support over the next five years. What went wrong?

Subsidizing green technology is affordable only if it is done in tiny, tokenistic amounts. Using the government’s generous subsidies, Germans installed 7.5 gigawatts of photovoltaic capacity last year, more than double what the government had deemed “acceptable.” It is estimated that this increase alone will lead to a $260 hike in the average consumer’s annual power bill.

According to Der Spiegel, even members of Chancellor Angela Merkel’s staff are now describing the policy as a massive money pit. Philipp Rösler, Germany’s minister of economics and technology, has called the spiraling solar subsidies a “threat to the economy.”
Germany’s enthusiasm for solar power is understandable. We could satisfy all of the world’s energy needs for an entire year if we could capture just one hour of the sun’s energy. Even with the inefficiency of current PV technology, we could meet the entire globe’s energy demand with solar panels by covering 250,000 square kilometers (155,342 square miles), about 2.6 percent of the Sahara Desert.
Unfortunately, Germany—like most of the world—is not as sunny as the Sahara. And, while sunlight is free, panels and installation are not. Solar power is at least four times more costly than energy produced by fossil fuels. It also has the distinct disadvantage of not working at night, when much electricity is consumed.

In the words of the German Association of Physicists, “solar energy cannot replace any additional power plants.” On short, overcast winter days, Germany’s 1.1 million solar-power systems can generate no electricity at all. The country is then forced to import considerable amounts of electricity from nuclear power plants in France and the Czech Republic.
Indeed, despite the massive investment, solar power accounts for only about 0.3 percent of Germany’s total energy. This is one of the key reasons why Germans now pay the second-highest price for electricity in the developed world (exceeded only by Denmark, which aims to be the “world wind-energy champion”). Germans pay three times more than their American counterparts.


Moreover, this sizeable investment does remarkably little to counter global warming. Even with unrealistically generous assumptions, the unimpressive net effect is that solar power reduces Germany’s CO2 emissions by roughly 8 million metric tons—or about 1 percent – for the next 20 years. To put it another way: By the end of the century, Germany’s $130 billion solar panel subsidies will have postponed temperature increases by 23 hours.
Using solar, Germany is paying about $1,000 per ton of CO2 reduced. The current CO2 price in Europe is $8. Germany could have cut 131 times as much CO2 for the same price. Instead, the Germans are wasting more than 99 cents of every euro that they plow into solar panels.
It gets worse: Because Germany is part of the European Union Emissions Trading System, the actual effect of extra solar panels in Germany leads to no CO2 reductions, because total emissions are already capped. Instead, the Germans simply allow other parts of the EU to emit more CO2. Germany’s solar panels have only made it cheaper for Portugal or Greece to use coal.


Defenders of Germany’s solar subsidies also claim that they have helped to create “green jobs.” But each job created by green-energy policies costs an average of $175,000—considerably more than job creation elsewhere in the economy, such as infrastructure or health care. And many “green jobs” are being exported to China, meaning that Europeans subsidize Chinese jobs, with no CO2 reductions.

Germany’s experiment with subsidizing inefficient solar technology has failed. What governments should do instead is to focus first on increasing research and development to make green-energy technology cheaper and more competitive. Production should be ramped up later.
In the meantime, Germans have paid about $130 billion for a climate-change policy that has no impact on global warming. They have subsidized Chinese jobs and other European countries’ reliance on dirty energy sources. And they have needlessly burdened their economy. As even many German officials would probably attest, governments elsewhere cannot afford to repeat the same mistake.

Fonte: http://www.slate.com/articles/news_and_ ... dies_.html




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