Fórum Defesa Brasil

so digo uma coisa, quem tiver no escuro , desligue as chaves gerais, quando itaipu voltar vai dar uma porrada no sistema...

BSB Não faltou não, pelomenos onde eu moro. Não tivemos nem pico de energia.

Abs.

video esclarecendo algums pontos

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,, ... +ROSA.html

chm0d escreveu:BSB Não faltou não, pelomenos onde eu moro. Não tivemos nem pico de energia.

Abs.

Tivemos pico de energia na PETROBRAS aqui em Fortaleza. Na hora não sou be pq era...

Aqui em Três Corações teve uma desestabilidade na energia no horário que Itaipu apagou, mas nem chegou a faltar... O foda é que queimou o meu estabilizador véio de guerra (que veio junto com meu Pentium 100Mhz, pra tomarem por base a idade do coitado do defunto).

Agora, o engraçado é as reportagens, o Relações Públicas da Itaipu teve que repetir umas 500 vezes a explicação do porque Itaipu não voltava a distribuir se ele tinha dito que estava tudo OK com a usina. Aí ele falava que o problema era provavelmente na transmissão, e que a energia não voltou rápido porque o sistema estava muito dependente das hidroelétricas, já que todos os reservatórios estão cheios e tal.

Aí ele falou que se fosse numa linha de transmissão caída levaria um bom tempo pra voltar à normalidade, coisa de vários dias, aí a Cristiane Bellagio fez uma cara de pavor, como se São Paulo fosse ficar sem luz por esse tempo todo. Aí ele explicou pela vigésima vez que ITAIPU ficaria fora do sistema por esse tempo, mas que as outras usinas hidro e termo elétricas iam ser acionadas pra manter a energia.

Aqui em Foz do Iguaçu não tivemos problemas, eu percebi que a energia começou a oscilar, mais não chegou a ter quedas de energia, pelo menos em meu bairro não.

Mais o Vendaval aqui foi violento, um funcionário da Itaipu disse (na rádio) que viu ou parecia ser um mini ciclone. Estranho que nunca ouvi relatos disso aqui em Foz.

Mais o que me impressiona é que se somente com isso já tivemos todos esses problemas, ainda tem gente aqui no fórum que concorda em bombardear Itaipu, fico pensando o que aconteceria se acontecesse. Se falam brincando é de muito mal gosto.

Uma bomba apenas bem plantada, derrubando uma linha de alta tensão, tem capacidade de retirar o sistema fora do ar, frente ao nosso sistema ser interligado, e estar no limite.

Caindo uma usina, qualquer uma, o aumento de carga faz a geração sofrer uma aligeira alteração de frequencia. Esa ligeira alteração é que faz desarmar todo o sistema, já que uma usina fora de fase/frequencia, passa a consumir energia, e não a colocar no sistema.]

Meu pai trabalhou na usina termica de Piratininga, perto de Interlagos em SP. Ele acertava a frequencia da usina, para colocar a produção no sistema. E como queimava oleo, só era ligada na hora de pico, as 6 da tarde. Era um saco colocar a usina no sistema, e qualquer erro ali, era fatal: desarmava tudo.

Hoje é automatico o faseamento. Mas com um aumento de consumo repentino, que ocorre quando uma linha cai, por segurança o sistema todo desarma. Usina por usina, o que dá aquela queda lenta da tensão.

Mas que sistemeco da porra.

Fiquei das 22:15 até as 2:30 sem energia!

Mas o legal é que SJC apagou toda e ficou iluminada por apenas duas coisas: a chama da refinaria da Petrobrás e um holofote de um cara que tinha gerador. Ficou muito estranho. Pensei que estava sendo atacado por alemães em uma Blitz surpresa em pleno anos 40.

E ah, eu estava no laptop na hora do apagão e parece que minha bateria pifou de vez, ela não carrega mais, acusa toda hora 0%. Agora o laptop tem que ficar toda hora com a fonte. E é uma bateria cara pra cacete, daquelas da DELL de não sei quantas células. Como prossigo? Devo pedir ressarcimento? Se sim, como vou fazer isso? Metade do Brasil parou e a minha bateria deve ser o menor dos problemas agora...

E já descobriram se a cabeça de alguém rodou???

Vários jornais mostraram engenheiros comentando exatamente isso, que o sistema interligado é bom, porém o perigoso é esse probleminha de caiu um caem um monte, e quase todos (tirando os que são ligados às empresas e ao governo) falaram que existem formas de manter a interligação mas com soluções mais confiáveis no caso de uma queda repentina de alguma usina.

Agora, é aquilo também né, tu tira de um segundo pro outro Itaipu do mapa energético, aí, na minha opinião de leigo, não importa o tipo de sistema de segurança, ele vai cair! É muita energia vindo de um lugar só.

Bolovo, entra em contato com a empresa responsável ai da tua área, eles são obrigados a resolver em até 15 dias, mas você tem que ir logo.

Um abraço!

Ai galera o negócio é sério mesmo.
Uma fonte próxima a mim que trabalha na Itaipu na parte de dados, e trabalha na parte de redes também.
Ele falou que deu uma olhada nos relatórios da rede, ele disse que olhou só as 50 primeiras paginas, falou que deu muita coisa errada, e diversos relatórios do firewall de alertas na rede, ele disse que a maior parte dos erros veio pelo lado paraguaio e ele mesmo não descartou um ataque cibernético, vindo pelo lado Paraguai. Tanto que por volta das 6 h da manhã derrubaram a rede inteira da Itaipu. Tanto que ninguém da Itaipu dessa área foi trabalhar hoje.
Ninguém fala nada lá, e a lei é do silencio.

Mais que não está explicado os relatórios não está. Tem muitas paginas com anormalidades da rede de dados. Mais que não deu pra ter certeza de nada. Mais não é descartado um ataque cibernético não.

joao fernando escreveu:Uma bomba apenas bem plantada, derrubando uma linha de alta tensão, tem capacidade de retirar o sistema fora do ar, frente ao nosso sistema ser interligado, e estar no limite.

Caindo uma usina, qualquer uma, o aumento de carga faz a geração sofrer uma aligeira alteração de frequencia. Esa ligeira alteração é que faz desarmar todo o sistema, já que uma usina fora de fase/frequencia, passa a consumir energia, e não a colocar no sistema.]

Meu pai trabalhou na usina termica de Piratininga, perto de Interlagos em SP. Ele acertava a frequencia da usina, para colocar a produção no sistema. E como queimava oleo, só era ligada na hora de pico, as 6 da tarde. Era um saco colocar a usina no sistema, e qualquer erro ali, era fatal: desarmava tudo.

Hoje é automatico o faseamento. Mas com um aumento de consumo repentino, que ocorre quando uma linha cai, por segurança o sistema todo desarma. Usina por usina, o que dá aquela queda lenta da tensão.

Mais não foi isso que aconteceu simplesmente o sistema de alerta de Itaipu foi desligado automaticamente, em caso de atentado terrorista é feio a mesma coisa, se tentarem fazer um ataque cibernético também é a mesma coisa, a usina possui seu próprio sistema de defesa, que simplesmente desliga tudo.

Tanto que se destruírem as linhas de transmissão que ligam Itaipu ao lado brasileiro, ainda podemos ter nossa energia transferindo para as linhas de transmissão que ligam o Paraguai a Argentina e Argentina ao Brasil, ou Paraguai Brasil por outras linhas de transmissão secundarias.

O Brasil tem acordos com a argentina e o Paraguai caso necessite fazer isso, que foram implantados no MERCOSUL, por isso a argentina também está incluída no contrato de Itaipu, que fizemos com o Paraguai entre outras coisas também, como a do reservatório, etc.

PQD escreveu:so digo uma coisa, quem tiver no escuro , desligue as chaves gerais, quando itaipu voltar vai dar uma porrada no sistema...

Apagão causa grandes prejuízos aos brasileiros

http://jornalnacional.globo.com/Telejor ... EIROS.html

Tarso Genro: Isso foi um micro problema...

Visita rende garantias

Chanceler paraguaio retorna de Brasília com o apoio para a revisão de tarifa sobre o excedente de energia da usina hidrelétrica de Itaipu



O governo brasileiro prometeu disponibilizar US$ 133 milhões a cada três anos para a construção de uma linha de transmissão de 500 kV no Paraguai, avaliada em US$ 400 milhões. O orçamento do projeto não foi tema ontem da reunião entre o chanceler do Paraguai, Hector Lacognata, e seu colega Celso Amorim, em Brasília. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que participou da visita não oficial do ministro paraguaio, relatou ao Correio que a contribuição extraordinária — que terá que ser aprovada anualmente pelo congresso — ficou de fora da pauta.

Emilio Giménez, representante do Paraguai no Mercosul, disse ontem ao jornal ABC Color que a obra deve receber a aprovação de um adiantamento de US$ 40 milhões do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), durante a próxima cúpula do bloco, em San Juan (Argentina), entre 2 e 3 de agosto. A obra tem um prazo de conclusão de 30 meses e contará com a contribuição do Brasil para honrar o crédito de construção. Giménez não conta com a hipótese de que o Congresso brasileiro vete a contribução “extraordinária” para a obra.

“Já não é uma questão de querer ou não querer, é um compromisso assumido pelo Brasil como país. Portanto, deve ser cumprido”, destacou em Assunção.

No encontro bilateral em Brasília, a principal preocupação de Amorim foi tranquilizar o chanceler paraguaio sobre a ratificação, por parte do Congresso Nacional, da revisão da tarifa paga pelo Brasil sobre o excedente de energia em Itaipu. “Em nenhum momento duvidamos que o governo brasileiro não vá cumprir com o acordado em 25 de julho de 2009, no Paraguai”, disse Lacognata, otimista depois de reuniões com Amorim; com o secretáriogeral das Relações Exteriores, Antônio Patriota; e com o assessor internacional da Presidência, Marco Aurelio Garcia, além de Vaccarezza. O acordo assinado em 2009 em Assunção também abriu a possibilidade de o Paraguai negociar diretamente o excedente de energia que lhe corresponde no sistema elétrico brasileiro e também assentou as bases para a construção de uma segunda ponte sobre o Rio Paraná.

Prioridade “A orientação do governo é aprovar o acordo no Congresso”, disse Vaccarezza. O parlamentar assegurou aos jornalistas presentes que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu “prioridade” para o tratado e mencionou a importância de aprová-lo “o mais rápido possível”. “O presidente Lula sabe, assim como os paraguaios, que nós estamos em recesso, que em ano eleitoral há dificuldades, mas nós vamos colocar entre os projetos de votação e unir esforço para votar na primeira semana de agosto (na Câmara dos Deputados)”, disse. A avaliação do deputado é que o projeto, após aprovado na Câmara, poderia ser ratificado pelo Senado na “primeira semana de setembro”.

“O acordo é justo, porque atualiza as tarifas de um tratado feito há muitos anos e é importante para a relação do Brasil com os países da América do