F-35 News
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Re: F-35 News
ou por se tratar de uma canoa furada...(quer em relação a custos crescentes e exorbitantes, quer em relação a demora em se tornar operacional etc)...
- Túlio
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Re: F-35 News
Talvez seja MENOS CARO pagar a multa e sair do projeto do que seguir custeando e depois ainda ter que comprar uma aeronave caríssima na aquisição e custos operacionais, de potencial duvidoso e que provavelmente será construída em quantidades bem menores do que o previsto (SE for em frente esse programa)...
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Re: F-35 News
O problema maior do F-35 era a expectativa exageradamente favorável sobre um projeto complexo e avançado demais.
Existia coisas absurdas, como executivos da LM dizendo que o caça iria custar USD 65 milhões...
Os americanos vão dar jeito sim nesse caça. Mas a fatura vem a reboque.
Existia coisas absurdas, como executivos da LM dizendo que o caça iria custar USD 65 milhões...
Os americanos vão dar jeito sim nesse caça. Mas a fatura vem a reboque.
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Re: F-35 News
Israel negocia acordo com os EUA para melhorias nos aviônicos do F-35I
Publicado em 27/07/2012 por Fernando Valduga em Militar
Israel busca integrar seus sistemas de guerra eletrônica nos modernos jatos de combate F-35 da Lockheed Martin. (Foto: Lockheed Martin)
O Pentágono chegou a um acordo com a Lockheed Martin sobre um programa de US$ 450 milhões para melhorar os equipamentos de Guerra Eletrônica (EW)do caça F-35, e integrar sistemas desenvolvidos somente em Israel a partir de 2016, de acordo com fontes familiarizadas com as negociações, noticiou a Reuters nessa quinta-feira.
Este acordo vai pavimentar o caminho para finalizar os detalhes do contrato em negociação entre Israel e os EUA, pois a adaptação especial da aeronave era um elemento chave do acordo de Israel para comprar 19 jatos F-35 por US$ 2,75 bilhões. Israel assinou o acordo em outubro de 2010, mas atrasou a negociação devido a novas mudanças e adaptações. O acordo original anunciado em 2008 incluiu opções para até 75 aeronaves, o que representa um volume de negócios total de até US$ 15,2 bilhões, caso todas as opções forem exercidas.
O Ministério de Defesa de Israel e a Força Aérea de Israel estão considerando promover a aquisição de um segundo esquadrão para o próximo programa plurianual, uma vez que a maior parte do financiamento da ajuda militar dos EUA para esses anos já está comprometido com outros programas (principalmente o F-35 e o Namer AIFVs), e comprometendo-se com o segundo esquadrão de F-35 significa a redução da aquisição de Namer AIFVs da General Dynamics, um passo que poderia causar um impacto financeiro significativo sobre os recursos próprios de financiamento de Israel, desde que Israel já se comprometeu a uma compra desses veículos por vários anos, a ser pago pelo financiamento anual da ajuda militar dos EUA – que não irá cobrir taxas de término ou cancelamento.
O acordo sobre a versão israelense do F-35 vai permitir que Israel possa instalar os seus próprios sistemas de rádio e de datalink, bem como outros equipamentos nos modelos F-35I que estão sendo adquiridos. Originalmente, os datalinks eram parte integrante do sistema de missão do furtivo F-35, restringindo a comunicação de dados dentro dos sistemas especializados de gateway ou de comunicação dos F-35s. A necessidade de coordenar melhor as operações stealth e não-stealth e as futuras tarefas do F-35 nas missões de apoio aproximado, especialmente para o Corpo de Fuzileiros Navais, exigiu a introdução de datalinks convencionais (LINK-16). Nos últimos meses, no caça F-35 foi testado o link de dados Link-16, e em breve será testado o link de formato variável de mensagem, para missões de apoio aéreo aproximado. Esse aprimoramento também abriu a oportunidade para os israelenses equiparem o caça furtivo com sua própria comunicação datalink. A atual aplicação do LINK-16 do F-35 acredita-se que seja reservada apenas para missões não furtivas, mantendo assim a caça com características de baixa detecção radar quando operando no modo completamente invisível.
O MADL (Multi-Function Advanced Data-Link) desenvolvido pela Harris especificamente para o F-35 proporciona um datalink de baixa detectabilidade que permite comunicações dentre formações de F-35 e elementos de comando e controle. O MADL utiliza seis antenas que fornecem cobertura esférica ao redor da aeronave. O MADL usa uma forma de onda estreita de banda Ku empregada num esquema “cadeia margarida” – a primeira aeronave envia o sinal direcional para um segundo avião, depois a um terceiro avião, e assim por diante. Esta forma de onda oferece uma baixa probabilidade de interceptação / baixa probabilidade de detecção para evitar a detecção por sistema inimigos SIGINT/EW. Originalmente, essa onda está exclusiva para o F-35, mas nos próximos anos esta forma de onda será integrada a outras plataformas furtivas operadas pelos militares dos EUA, incluindo o F-22A Raptor e o bombardeiro B-2A. Como o MADL faz parte do sistema de missão CNI System (Comunicações/Navegação/Identificação) do F-35, Israel deverá receber o MADL, que vai oferecer pela primeira vez para Força Aérea de Israel uma comunalidade de datalink com forças aéreas estrangeiras.
Israel tem tradicionalmente insistido sobre a adição de sistemas específicos em plataformas adquiridas a partir de fontes estrangeiras, principalmente nas dos EUA. Essas melhorias foram focadas na inserção de sistemas nacionais de guerra eletrônica (EW), comando, controle e comunicações (C3) e datalink, bem como na integração de armas desenvolvidas por Israel. Estes sistemas também recebem pedidos de exportação significativas, já que alguns foram integrados nas aeronaves F-16 e F-15, e selecionados por clientes estrangeiros ou militares dos EUA.
Israel não foi um membro fundador do programa F-35, mas com base na encomenda e nas opções comprometidas, Israel está espera poder compartilhar cerca de um bilhão de dólares em programa de compensações com o programa F-35. O acordo de sistema de integração atualmente está sendo preparado e irá permitir uma maior participação de indústrias israelenses no programa F-35 Joint Strike Fighter. Entre as empresas que poderão participar do trabalho está a estatal Israel Aerospace Industries (IAI), que vai começar a construir as asas da aeronave e a subsidiária Elbit Systems de Elisra – o provedor líder de sistemas de guerra eletrônica para Força Aérea de Israel. A Elbit, numa joint venture com a Rockwell Collins, fabrica o avançado capacete utilizado pelos pilotos do F-35.
Fonte: Defense Update – Tradução: Cavok
Publicado em 27/07/2012 por Fernando Valduga em Militar
Israel busca integrar seus sistemas de guerra eletrônica nos modernos jatos de combate F-35 da Lockheed Martin. (Foto: Lockheed Martin)
O Pentágono chegou a um acordo com a Lockheed Martin sobre um programa de US$ 450 milhões para melhorar os equipamentos de Guerra Eletrônica (EW)do caça F-35, e integrar sistemas desenvolvidos somente em Israel a partir de 2016, de acordo com fontes familiarizadas com as negociações, noticiou a Reuters nessa quinta-feira.
Este acordo vai pavimentar o caminho para finalizar os detalhes do contrato em negociação entre Israel e os EUA, pois a adaptação especial da aeronave era um elemento chave do acordo de Israel para comprar 19 jatos F-35 por US$ 2,75 bilhões. Israel assinou o acordo em outubro de 2010, mas atrasou a negociação devido a novas mudanças e adaptações. O acordo original anunciado em 2008 incluiu opções para até 75 aeronaves, o que representa um volume de negócios total de até US$ 15,2 bilhões, caso todas as opções forem exercidas.
O Ministério de Defesa de Israel e a Força Aérea de Israel estão considerando promover a aquisição de um segundo esquadrão para o próximo programa plurianual, uma vez que a maior parte do financiamento da ajuda militar dos EUA para esses anos já está comprometido com outros programas (principalmente o F-35 e o Namer AIFVs), e comprometendo-se com o segundo esquadrão de F-35 significa a redução da aquisição de Namer AIFVs da General Dynamics, um passo que poderia causar um impacto financeiro significativo sobre os recursos próprios de financiamento de Israel, desde que Israel já se comprometeu a uma compra desses veículos por vários anos, a ser pago pelo financiamento anual da ajuda militar dos EUA – que não irá cobrir taxas de término ou cancelamento.
O acordo sobre a versão israelense do F-35 vai permitir que Israel possa instalar os seus próprios sistemas de rádio e de datalink, bem como outros equipamentos nos modelos F-35I que estão sendo adquiridos. Originalmente, os datalinks eram parte integrante do sistema de missão do furtivo F-35, restringindo a comunicação de dados dentro dos sistemas especializados de gateway ou de comunicação dos F-35s. A necessidade de coordenar melhor as operações stealth e não-stealth e as futuras tarefas do F-35 nas missões de apoio aproximado, especialmente para o Corpo de Fuzileiros Navais, exigiu a introdução de datalinks convencionais (LINK-16). Nos últimos meses, no caça F-35 foi testado o link de dados Link-16, e em breve será testado o link de formato variável de mensagem, para missões de apoio aéreo aproximado. Esse aprimoramento também abriu a oportunidade para os israelenses equiparem o caça furtivo com sua própria comunicação datalink. A atual aplicação do LINK-16 do F-35 acredita-se que seja reservada apenas para missões não furtivas, mantendo assim a caça com características de baixa detecção radar quando operando no modo completamente invisível.
O MADL (Multi-Function Advanced Data-Link) desenvolvido pela Harris especificamente para o F-35 proporciona um datalink de baixa detectabilidade que permite comunicações dentre formações de F-35 e elementos de comando e controle. O MADL utiliza seis antenas que fornecem cobertura esférica ao redor da aeronave. O MADL usa uma forma de onda estreita de banda Ku empregada num esquema “cadeia margarida” – a primeira aeronave envia o sinal direcional para um segundo avião, depois a um terceiro avião, e assim por diante. Esta forma de onda oferece uma baixa probabilidade de interceptação / baixa probabilidade de detecção para evitar a detecção por sistema inimigos SIGINT/EW. Originalmente, essa onda está exclusiva para o F-35, mas nos próximos anos esta forma de onda será integrada a outras plataformas furtivas operadas pelos militares dos EUA, incluindo o F-22A Raptor e o bombardeiro B-2A. Como o MADL faz parte do sistema de missão CNI System (Comunicações/Navegação/Identificação) do F-35, Israel deverá receber o MADL, que vai oferecer pela primeira vez para Força Aérea de Israel uma comunalidade de datalink com forças aéreas estrangeiras.
Israel tem tradicionalmente insistido sobre a adição de sistemas específicos em plataformas adquiridas a partir de fontes estrangeiras, principalmente nas dos EUA. Essas melhorias foram focadas na inserção de sistemas nacionais de guerra eletrônica (EW), comando, controle e comunicações (C3) e datalink, bem como na integração de armas desenvolvidas por Israel. Estes sistemas também recebem pedidos de exportação significativas, já que alguns foram integrados nas aeronaves F-16 e F-15, e selecionados por clientes estrangeiros ou militares dos EUA.
Israel não foi um membro fundador do programa F-35, mas com base na encomenda e nas opções comprometidas, Israel está espera poder compartilhar cerca de um bilhão de dólares em programa de compensações com o programa F-35. O acordo de sistema de integração atualmente está sendo preparado e irá permitir uma maior participação de indústrias israelenses no programa F-35 Joint Strike Fighter. Entre as empresas que poderão participar do trabalho está a estatal Israel Aerospace Industries (IAI), que vai começar a construir as asas da aeronave e a subsidiária Elbit Systems de Elisra – o provedor líder de sistemas de guerra eletrônica para Força Aérea de Israel. A Elbit, numa joint venture com a Rockwell Collins, fabrica o avançado capacete utilizado pelos pilotos do F-35.
Fonte: Defense Update – Tradução: Cavok
- Túlio
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Re: F-35 News
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Re: F-35 News
Saud Company via seu Ministério da Defesa começou os contatos para adquirir o F-35
http://www.tacticalreport.com/view_news ... 5_JSF/2869
http://www.tacticalreport.com/view_news ... 5_JSF/2869
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: F-35 News
150 F-15SA, 80 F-15C/D, 87 Tornado GR4, 48(+72) Typhoon e agora querem F-35A. Caralho, esses saúditas são muito loucos...marcelo l. escreveu:Saud Company via seu Ministério da Defesa começou os contatos para adquirir o F-35
http://www.tacticalreport.com/view_news ... 5_JSF/2869
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: F-35 News
Tulio, não acho que o potencial dela seja duvidoso; muito pelo contrario.Túlio escreveu:Talvez seja MENOS CARO pagar a multa e sair do projeto do que seguir custeando e depois ainda ter que comprar uma aeronave caríssima na aquisição e custos operacionais, de potencial duvidoso e que provavelmente será construída em quantidades bem menores do que o previsto (SE for em frente esse programa)...
Acho que o problema em si está no fato do " para que"
Para que eu vou comprar uma aeronave como essa em meio a uma crise economica?
Acho que ele acaba sendo um canhão para matar formiga, atualmente. Vai comprar uma aeronave dessas para usar contra quem?
Libia? Iraque? Irã?
Para que, se no começo da operação os USA (porque acho dificil alguem entrar numa campanha assim sozinho) já vao ter usado os deles para estabelecer a superioridade.
Os paises da Europa já tem um filho para manter (na verdade 2, se contarmos o A-400), então e dificil justificar um gasto assim para a população.
Fora daquele eixo temos algums compradores, mas a verdade e que não tem ameaça que nao justifique uma aeronave de um geração anterior em maior numero atualmente.
Acho que quando outras aeronaves com capacidades semelhantes estiverem operacionais, ai talvez tenhamos a necessidade;mas eu pessoalmente acho que não porque provavelmente teremos sistemas não-tripulados realizando esse tipo de missão.
Ai acredito que tripuladas teremos somente as missões de superioridade aerea, de transporte (entenda-se tambem Patrulha, AEW, Rec, etc...) e resgate.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: F-35 News
Nós é que somos POUCO loucos...Bolovo escreveu:150 F-15SA, 80 F-15C/D, 87 Tornado GR4, 48(+72) Typhoon e agora querem F-35A. Caralho, esses saúditas são muito loucos...marcelo l. escreveu:Saud Company via seu Ministério da Defesa começou os contatos para adquirir o F-35
http://www.tacticalreport.com/view_news ... 5_JSF/2869
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: F-35 News
Eu vi uma discussão em árabe sobre os mirages do Qatar e EAU indo para a Argélia, e foi colocado que um país rico não precisava de aviões usados que era perda de dinheiro. Aqui se compra F-5 e alguns sonham com esses aviões como o máximo da modernidadeLuís Henrique escreveu:Nós é que somos POUCO loucos...Bolovo escreveu: 150 F-15SA, 80 F-15C/D, 87 Tornado GR4, 48(+72) Typhoon e agora querem F-35A. Caralho, esses saúditas são muito loucos...
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Re: F-35 News
Vejam esse texto do Bill Sweetman da Aviation Week americana. Esse cara é uma pedra no sapato da Lockheed e do F-35, olha como ele bate pesado!
http://www.aviationweek.com/Blogs.aspx? ... 4b211bdf73
[]s Hammer
http://www.aviationweek.com/Blogs.aspx? ... 4b211bdf73
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Re: F-35 News
Em editoral, Aviation Week defende a busca por uma alternativa ao F-35
Em outubro de 2001, quando o Departamento de Defesa dos EUA concedeu à Lockheed Martin o contrato para desenvolver o Joint Strike Fighter, parecia que este era o negócio do século para a empresa e para seu cliente. Na maior aquisição de defesa da história, a Lockheed produziria três variantes de um projeto furtivo para substituir as envelhecidas frotas mistas de três forças dos EUA, economizando tempo e dinheiro.
Onze anos depois, o negócio ainda parece muito bom para a Lockheed, mas nem tanto para seus clientes, incluindo os oito parceiros internacionais. Lá em 2001 eles esperavam que até 2020 estariam operando uma grande frota de caças furtivos de “quinta geração”.
Em vez disso, o custo para desenvolver e produzir a aeronave cresceu para 330,5 bilhões dólares americanos, muito mais do que a estimativa original de 177,1 bilhões dólares (valores de 2012). Projeções de custos referentes à manutenção e apoio do F-35 têm aumentado muito além das estimativas de 2001, e sua entrada em serviço muito atrasada em relação ao cronograma original. Na verdade, 11 anos depois, o início da sua operacionalidade completa ainda é incerta.
Antes de seguir caminhando neste conturbado programa o Pentágono precisa olhar duramente para as conseqüências. Em termos de cronograma e acessibilidade, o programa JSF já é um fracasso. Em termos de capacidades e benefícios a longo prazo no sentido de se ter um caça comum, isso ainda está para ser provado. E mesmo que o F-35 cumpra tudo o que prometeu, o mundo mudou desde 2001.
Um dos problemas é a falta de concorrência. Contando também com o F-22, a Lockheed será a única fabricante de novos caças nos próximos 50 anos até que a “sexta geração” de aeronaves traga consequências significativas para a base industrial.
Frente a uma estimativa de custo mal definida, os inaceitáveis trilhões de dólares necessários para a manutenção da frota de F-35, o novo gerente do programa conjunto está considerando abandonar o sistema de apoio do contratante e abri-lo para a concorrência, incluindo os parques de manutenção mantidos pelo governo.
Isso pode funcionar no longo prazo, mas fará pouco para ajudar os combatentes a permanecer à frente de ameaças da década de 2020. Até 2021, as forças americanas estarão operando apenas uma fração dos mais de 2400 F-35 que pretende comprar. A maior parte das frotas dos EUA incluirá os mesmos F-15, F-16 e F/A-18 de 2001.
Uma parte dos atuais caças será atualizada com as últimas versões de radares, aviônicos e armas a um custo que não estava previsto quando o contrato F-35 foi firmado. Mas para a maior parte, cujas estruturas e motores datam dos anos 1980 e 1990, os custos de modernização seriam elevados em função da idade.
Um plano ousado para o próximo residente dos EUA (Barack Obama ou rival republicano Mitt Romney) seria a realização de uma concorrência para a aquisição de 300 novos caças. Isto agitaria as coisas, embora seja questionável a comparação dos custos estimados e das habilidades prometidas para o F-35 em comparação com os F-15, F-16 e F/A-18 com custos conhecidos e capacidades disponíveis. O impacto de uma eventual nova encomenda de caças também deveria ser considerada na redução de encomendas de F-35 e suas implicações na redução da escala e aumento do custo.
Mas a complexidade não é desculpa para a inação. O Pentágono já começou a agir e reconheceu que há um problema e há pressão pública crescente para resolve-lo. O segundo passo, também em andamento, é a avaliação da gravidade do problema e a definição de projeções de custos operacionais realistas para que tanto os EUA como os seus parceiros decidam o que eles podem pagar.
Deve haver algum tipo de proteção (‘hedge’) contra problemas futuros. Os EUA deveriam continuar produzindo caças F/A-18 para a Marinha, atualizando caças F-16 para a Força Aérea e promovendo o F-15 e F-16 internacionalmente, tendo assim uma opção em aberto. Em seguida, o Departamento de Defesa deve avaliar como aviação tática pode evoluir ao longo da década de 2020 e manter a base industrial viva, permitindo uma melhor concorrência.
Os problemas do F-35 podem constituir uma oportunidade para ajustar os planos militares para as novas capacidades e realidades que surgiram desde 2001. Em vez de uma transição suave para uma força de caças de quinta geração que se imaginou, possuir turbulenta e mista frota ao longo da década de 2020 deveria ser um motivo para repensar. Alguns líderes militares já dizem que os EUA confiam muito na tecnologia furtiva, uma área que a China está avançando rapidamente. Não há nada que diga que os EUA devem esperar para além de 2030 para ter o próximo caça ou de introduzir concorrência para o F-35.
FONTE: Aviation Week
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
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Re: F-35 News
Se qualquer forma a Boeing, Northrop Grumman e a própria LM estão procurando oferecer outro projeto. Olhem como a Boeing anda soltinha sobre o substituto do Super Hornet. Se falam até no substituto do F22. Além do que o avanço chinês e russo na área é uma grande motivação.