Bom, só para deixar as coisas bem claras aqui visto alguns conceitos colocados aqui em relação aos sistemas comentados.
FPG-82 Sistema Friuli De Planeio E Guiamento - FRIULI
http://friuli.ind.br/projetos/FPG-82.php
Trata-se de um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivo dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garantem uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto
2. Um sistema de guiamento INS/GPS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado.
O projeto é patrocinado pela Finep, com previsão de início dos testes de homologação em 2013.
SMKB-82 - Guided Smart Bomb / Wireless System
http://www.aeqaeroespacial.com.br/P_defesa.html
O kit do SISTEMA INTELIGENTE tem a capacidade de estabelecer comunicação wireless com uma plataforma host por meio de protocolo criptografado de propriedade exclusiva.
Pode conectar-se a uma plataforma host para receber dados da missão, trocar os modos de operação, carregar e descarregar seu firmware e realizar provas.
A capacidade de descarregar o firmware do Kit AEQ permite a fácil atualização do seu software interno.Toda a informação transmitida e recebida pelo kit é criptografado/decodificado por um algoritmo de propriedade exclusiva, que garante a integridade dos dados e impede qualquer possibilidade de acesso a informação.
Pode-se utilizar o kit AEQ com computadores com conexão wireless, incluindo computadores de bordo, desktops, notebooks ou handhelds.
Esta flexibilidade facilita a integração do kit com qualquer tipo de aeronave, desde as mais antigas até a moderna aviação digital.
O kit do SISTEMA INTELIGENTE tem a capacidade de estabelecer comunicação wireless com uma plataforma host por meio de protocolo criptografado de propriedade exclusiva.
Pode conectar-se a uma plataforma host para receber dados da missão, trocar os modos de operação, carregar e descarregar seu firmware e realizar provas.
A capacidade de descarregar o firmware do Kit AEQ permite a fácil atualização do seu software interno.Toda a informação transmitida e recebida pelo kit é criptografado/decodificado por um algoritmo de propriedade exclusiva, que garante a integridade dos dados e impede qualquer possibilidade de acesso a nformação.
Pode-se utilizar o kit AEQ com computadores com conexão wireless, incluindo computadores de bordo, desktops, notebooks ou handhelds.
Esta flexibilidade facilita a integração do kit com qualquer tipo de aeronave, desde as mais antigas até a moderna aviação digital.
Desempenho
- Maior precisão que CCRP.
- Ótimo desempenho em todas as condições climáticas com o io do INS, orientado pela rede GPS + Galileo.
- Distância do alvo de 16 a 24 km.
- Erro circular provável inferior a 6 m com GPS e INS.
- Alta confiabilidade do software.
- Anti-jamming de alto desempenho.
Ou seja, estamos falando aqui de dois produtos diferentes, e complementares. Longe de ser e/ou significar, portanto, uma escolha do tipo, uma coisa ou outra. Na verdade a escolha óbvia a meu ver é por ambas, já que não temos nenhuma coisa e nem outra nos arsenais da FAB.
Portanto, a FAB e o MD, este último mais ainda, tem a responsabilidade de prover à BID o aporte necessário e indispensável para o seu sustento, e mais, o devido apoio para a P&D nacional. E desculpas do tipo não tem verba e isso e aquilo não é mais plausível, visto que quando se quer, o governo arruma dinheiro quando interessa, ainda mais se tratando da industria nacional.
Do meio ponto de vista, o fato deste sistema da Friulli estar sendo terminado com ajuda colombiana é um forte indício de que as prioridades do MD em relação a BID e a própria legislação sobre defesa no Brasil, são outras.
Há sim, ainda há espaços para muitos outros desenvolvimentos para sistemas inteligentes ar-sup para a FAB. Neste sentido, nós não chegamos nem perto de possuir e/ou disponibilizar na BID metade da variedade dos sistemas semelhantes existentes no mercado internacional.
Mas como já disseram aqui mesmo, para uma força aérea que não consegue sequer fazer um único disparo real de um simples míssil ar-ar BVR ou sistema semelhante,com fins de treinamento, porque simplesmente não teria como repor aquele míssil, este é o fato, o que podemos esperar do incentivo à P&D nacional? Temos apenas duas empresas que fabricam e desenvolvem sistemas inteligentes para bombas. E uma ou duas a mais que o fazem apenas com bombas burras. Se isto é considerado muito, então, meus pêsames, pois sem demanda não existe oferta, e sem oferta, para que desenvolver alguma coisa? Do jeito que está tá tudo muito bom.
Amanhã ou depois os A-4M's da MB estarão a voar por aí. Serão mais 12 míseras aeronaves para compor a frota nacional de caças. Se cada uma delas for equipada com cinco bombas inteligentes, já seriam 60 kits a serem fornecidos para a MB, isto de um único tipo; no meu entendimento, se se compra a ambos os kits, já serão 120 kits que presumo, conseguem convencer alguém a investir em P&D em sistemas guiados na industria nacional. Apesar de a MB não os possuir, os A-4M's tem capacidade para levar cabides triplos de bombas MK82 nos pods internos e ventral. Ou seja, este caça minúsculo pode levar até 11 bombas de 230kgs. Então façam as contas senhores. Seria uma demanda para, pelo menos, 132 kits de guiagem de uma único tipo de kit. Isso só na MB. Imagine-se então a FAB?
É apenas um exemplo. Ou seja, demanda nós temos e sempre tivemos. O que nunca houve foi na verdade vontade e responsabilidade.
De que mais precisamos, além disso?
abs.