NOTÍCIAS POLÍTICAS

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Bolovo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23671 Mensagem por Bolovo » Sáb Jun 10, 2017 11:42 pm

Viktor Reznov escreveu:Vocês ficaram sabendo da denúncia da Veja de que o Despresidente Temer usou a ABIN pra investigar o ministro Fachin?
Vai ser a próxima capa.

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Sterrius
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23672 Mensagem por Sterrius » Dom Jun 11, 2017 12:02 am

se confirmado com provas que ele usou a ABIN para espionar e intimidar um membro do STF ele pode ser afastado pelo mesmo por crime. Precisa nem de ação de algum orgão ou senador.
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P44
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23673 Mensagem por P44 » Dom Jun 11, 2017 2:15 pm

Prócês



Triste sina ter nascido português 👎
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23674 Mensagem por Bolovo » Seg Jun 12, 2017 6:31 pm

Temer nomeou primo de Gilmar Mendes para diretoria de autarquia do governo

Presidente escolheu parente do ministro do TSE, responsável por absolver Temer semana passada, para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários

No início deste ano, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) enfrentava um sério problema: sua diretoria, normalmente composta por três integrantes, estava desfalcada. Com apenas dois diretores, não havia uma terceira voz para dar o voto de minerva em decisões conflituosas. Por uma poética coincidência, o homem que aterrissou na autarquia para proferir os votos decisivos na agência é primo do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que também é responsável por resolver os impasses na Corte.

Assim foi, por exemplo, na última sexta-feira (9), quando Gilmar Mendes desempatou julgamento que estava em 3 a 3 e decidiu absolver o presidente Michel Temer da ação que pedia a cassação da chapa que o elegeu, ao lado de Dilma, em 2014. O processo apurava possível crime de abuso político e econômico na campanha presidencial daquele ano.

Três meses antes do vexaminoso julgamento no TSE, o presidente Michel Temer havia indicado Francisval Dias Mendes (o primo de Gilmar) para a diretoria da Antaq. O nome foi aprovado em maio pelo Senado, recebendo votação favorável de 14 a 0 na Comissão de Serviços de Infraestrutura da Casa.

Empossado na Antaq pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, Francisval é advogado e havia atuado anteriormente na Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso (Ager), na Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), e na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/MT).
Em entrevista ao jornal O Globo , o presidente do TSE negou que tenha influenciado na indicação de seu primo para a autarquia e disse não ser próximo a Francisval. "Ele está sendo indicado por partido. Eu devo ter, sei lá, uns 70 primos. Só do lado do meu avô, tem uns dez, 12 irmãos do meu pai", disse Mendes.

O ministro do voto de minerva

Ainda antes do julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer, o presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já havia protagonizado episódios envoltos em polêmica.

Gilmar Mendes também havia desempatado a votação na Primeira Turma do Supremo que determinou a soltura do ex-ministro José Dirceu . Foi também de Gilmar a decisão de soltar o empresário Eike Batista, outro preso na Operação Lava Jato. Anos atrás, o ministro também revogou prisão preventiva do médico Roger Abdelmassih, condenado pelo estupro de dezenas de mulheres em sua clínica em São Paulo.

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23675 Mensagem por Bolovo » Seg Jun 12, 2017 11:53 pm

Olha aí, o Dória Jr, aquele que não é político - e sim gestor - fazendo política da pior qualidade:

Por 2018, Doria e Alckmin defendem aliança com PMDB de Temer

BRUNO BOGHOSSIAN
TALITA FERNANDES
ANGELA BOLDRINI
DE BRASÍLIA


12/06/2017 21h57

O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, foram as principais vozes do PSDB a defender a permanência do partido na base do governo durante reunião da executiva nesta segunda-feira (12), em Brasília.

Em um discurso que foi visto como um tom de "campanha" por alguns dos participantes, Doria criticou a divisão do partido: "Nosso inimigo é o PT", disse. "Não podemos ter medo de defender, esta posição de coragem sempre foi uma marca do PSDB", disse o prefeito, segundo presentes.

Ele criticou ainda a divisão do partido entre "cabeças pretas" e "cabeças brancas", em relação ao racha entre os mais jovens, maiores defensores do desembarque, e os mais velhos, que vêm pregando a continuidade da aliança com o PMDB de Michel Temer. "Sem cabeças pretas ou brancas. Somos um só que une a experiência e a juventude, os jovens a precisam dos experientes e vice versa. O PSDB só tem uma cabeça", disse o prefeito.

Alckmin afirmou que a legenda deveria permanecer no governo até a conclusão da pauta de reformas de Temer –trabalhista, previdenciária e política. Para o paulista, a manutenção do apoio do PSDB ao governo deveria estar associada à urgência dessa agenda.

O mesmo discurso foi seguido por Doria. "Nosso compromisso é com o Brasil, com a governabilidade. Nós temos quatro ministros cumprindo muito bem suas funções e representando dignamente o PSDB".

Doria e Alckmin dividiram protagonismo no encontro desta terça, num momento em que ambos querem preservar alianças para 2018 e concluir a agenda de reformas.

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#23676 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Jun 13, 2017 7:17 am

Bolovo escreveu:Olha aí, o Dória Jr, aquele que não é político - e sim gestor - fazendo política da pior qualidade:

Por 2018, Doria e Alckmin defendem aliança com PMDB de Temer

BRUNO BOGHOSSIAN
TALITA FERNANDES
ANGELA BOLDRINI
DE BRASÍLIA


12/06/2017 21h57

O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, foram as principais vozes do PSDB a defender a permanência do partido na base do governo durante reunião da executiva nesta segunda-feira (12), em Brasília.

Em um discurso que foi visto como um tom de "campanha" por alguns dos participantes, Doria criticou a divisão do partido: "Nosso inimigo é o PT", disse. "Não podemos ter medo de defender, esta posição de coragem sempre foi uma marca do PSDB", disse o prefeito, segundo presentes.

Ele criticou ainda a divisão do partido entre "cabeças pretas" e "cabeças brancas", em relação ao racha entre os mais jovens, maiores defensores do desembarque, e os mais velhos, que vêm pregando a continuidade da aliança com o PMDB de Michel Temer. "Sem cabeças pretas ou brancas. Somos um só que une a experiência e a juventude, os jovens a precisam dos experientes e vice versa. O PSDB só tem uma cabeça", disse o prefeito.

Alckmin afirmou que a legenda deveria permanecer no governo até a conclusão da pauta de reformas de Temer –trabalhista, previdenciária e política. Para o paulista, a manutenção do apoio do PSDB ao governo deveria estar associada à urgência dessa agenda.

O mesmo discurso foi seguido por Doria. "Nosso compromisso é com o Brasil, com a governabilidade. Nós temos quatro ministros cumprindo muito bem suas funções e representando dignamente o PSDB".

Doria e Alckmin dividiram protagonismo no encontro desta terça, num momento em que ambos querem preservar alianças para 2018 e concluir a agenda de reformas.

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Apenas algumas observações, ele é um gestor sim. Um gestor do pior espécie, destes que o país está cheio, que direcionam licitação para parceiros, como no caso da AmBev no carnaval. Que aceitam doação de remédios quase vencido em troca do dobro de valor em isenção e incentivo fiscal. Destes gestores que destroem e se aproveitam do país a séculos.
O PT também não é o grande inimigo do PSDB, seu grande inimigo são os próprios trabalhadores. O Temer é um parasita ladrão sem ideologia, se encosta onde puder roubar, o Impeachment foi uma forma de estancar a sangria para ganhar tempo, quem articulou e quem está dando sustentação para esse governo é o PSDB.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23677 Mensagem por Wingate » Ter Jun 13, 2017 11:50 am

Sérgio Cabral é condenado a 14 anos e dois meses por corrupção e lavagem de dinheiro

Decisão foi publicada no sistema da Justiça nesta terça-feira (13).

http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/s ... eiro.ghtml


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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23678 Mensagem por cassiosemasas » Ter Jun 13, 2017 10:12 pm

A negação de Junho, quatro anos depois



Lalo de Almeida - 17.jun.2013/Folhapress
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Protesto contra o aumento do preço da passagem, no Largo da Batata, em São Paulo


13/06/2017 02h00


Não entendemos o buraco em que o Brasil se meteu sem retomar a agenda dos protestos de junho de 2013 e o seu legado. Junho selou um grande pacto da sociedade civil brasileira em torno da defesa dos direitos sociais e do combate à corrupção. Como foi possível então que seus desdobramentos tenham contribuído para levar ao poder talvez o mais corrupto dos nossos partidos políticos adotando um programa de governo que consiste basicamente na subtração de direitos?

Pesquisas apontam que em junho de 2013 algo como 12% da população brasileira saiu às ruas com reivindicações diversas que podem todas ser resumidas em dois grandes eixos: direitos sociais (transporte, educação e saúde) e combate à corrupção (em geral ou especificamente na Copa do Mundo).

Na teoria sociológica se diz que o processo de mobilização social é feito de círculos concêntricos, cada vez maiores à medida que o engajamento diminui. Para exemplificar, isso significa que se uma passeata leva 10 mil pessoas às ruas, ela terá, digamos, 50 mil apoiadores ativos, que em algum momento podem vir a aderir ao protesto; ela contará ainda com 200 mil apoiadores passivos, que podem assinar uma petição ou falar com os amigos, mas que provavelmente não vão sair às ruas e terá, por fim, um ou dois milhões de pessoas que apenas têm uma opinião coincidente com quem se mobilizou.

Em junho de 2013, como 24 milhões de brasileiros tomaram as ruas, o número de apoiadores seguramente foi da ordem de dezenas de milhões de pessoas e a concordância com a demanda dos protestos foi de quase toda a população, como, aliás, atestam todas as pesquisas realizadas naquele momento. Um engajamento dessa magnitude forja um compromisso profundo, um verdadeiro pacto social.

Junho de 2013 é, assim, o pacto que respaldou e confirmou o conteúdo social da Constituição de 1988 ao mesmo tempo em que rejeitou o modus operandi das forças que disputavam a direção do Estado, baseado na subtração de recursos públicos para fins eleitorais ou privados. Junho é um levante da sociedade civil contra o Estado em defesa dos seus direitos que arrancou, por meio da mobilização de rua, a redução do preço das passagens de transporte e um conjunto de medidas legislativas que facilitaram o combate à corrupção.

O que vimos depois de Junho é a recuperação deste perigoso levante popular. Velhas e novas forças políticas retomaram o controle da sociedade civil explorando um dos eixos dos protestos: a esquerda se arvorou a campeã dos direitos sociais e a direita, a paladina do combate à corrupção. Com isso, as forças políticas cindiram ao meio o conteúdo reivindicatório de Junho, enfraquecendo e dobrando a sociedade civil, colocando uma metade contra a outra, numa luta fratricida que só favoreceu a classe política como um todo.

De um lado, a esquerda da sociedade civil, ludibriada pelos partidos, foi levada a acreditar que os que se indignavam com a corrupção não passavam de cínicos que, no fundo, só queriam reverter as conquistas sociais dos anos Lula. Do outro lado, novas e velhas lideranças políticas faziam os indignados com a corrupção acreditarem que a esquerda era toda ela composta de petistas sem caráter que defendiam a corrupção. E enquanto, na base, a sociedade se polarizava numa guerra despropositada entre os puros e os justos, no topo, a pragmática classe política respirava aliviada com a sobrevida que tinha conquistado pelo enfraquecimento dos de baixo.

É esse enfraquecimento gerado pelo conflito na sociedade civil que explica como que, a despeito do grande consenso em torno dos serviços públicos e do combate à corrupção, o desdobramento dos protestos permitiu que emergisse o seu oposto: a ascensão de nosso pior partido político com a missão de limitar os serviços públicos e encontrar algum tipo de salvaguarda contra as investigações da Lava Jato.

Divididos, não temos força para impor a agenda da sociedade como fizemos em 2013. E enquanto brigamos, a classe política aproveita nossa fraqueza para transformar o legado de junho de 2013 no seu avesso.





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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23679 Mensagem por cassiosemasas » Ter Jun 13, 2017 11:04 pm

Que venham as provas...xi me esqueci, no caso deles não precisa. Mas falando serio se não apresentar provas, vai ser mais um diz que me diz...

Joesley presta depoimento sobre suposto repasse de US$ 80 milhões para Lula e Dilma

O empresário e delator Joesley Batista, principal acionista do grupo J&F, dono da JBS, está no Brasil desde domingo (11) e prestou depoimento na Procuradoria da República do Distrito Federal no âmbito da operação Bullish. A oitiva foi realizada no inquérito que investiga as afirmações prestadas no acordo de colaboração de Joesley sobre supostos repasses de mais de R$ 80 milhões para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT (Partidos dos Trabalhadores).

Deflagrada no dia 12 de maio, cinco dias antes do vazamento da delação dos executivos da J&F, a Bullish investiga possíveis irregularidades no repasse de R$ 8,1 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas do Grupo J&F. A investigação em que Joesley foi ouvido foi instaurada pelo procurador Ivan Marx porque o desmembramento promovido pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), baseou-se na conexão dos fatos narrados pelos delatores com as irregularidades no banco público.

Na delação, Joesley Batista narrou que, em 2009, foi criada uma conta para receber os repasses relacionados a Lula e, no ano seguinte, outra foi aberta para envio de valores relacionados a Dilma. O empresário revelou que, em dezembro naquele ano, o BNDES adquiriu debêntures da JBS, convertidas em ações, no valor de US$ 2 bilhões, "para apoio do plano de expansão".

"O depoente escriturou em favor de Guido Mantega, por conta desse negócio, crédito de US$ 50 milhões e abriu conta no exterior, em nome de offshore que controlava, na qual depositou o valor", diz a delação de Joesley. Segundo o empresário, em reunião com Mantega, no final de 2010, o petista pediu a ele "que abrisse uma nova conta, que se destinaria a Dilma". Nesse momento, disse o delator, foi perguntado a Mantega se Lula e Dilma sabiam do esquema. "Guido confirmou que sim", disse ele.

Em outro caso, Joesley declarou que foi feito um financiamento de R$ 2 bilhões, em maio de 2011, para a construção da planta de celulose da Eldorado. O delator disse que Mantega "interveio junto a Luciano Coutinho (então presidente do BNDES) para que o negócio saísse".

O empresário declarou que depositou, "a pedido de Mantega", por conta desse negócio, crédito de US$ 30 milhões em nova conta no exterior. "O depoente, nesse momento, já sabia que esse valor se destinava a Dilma; que os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros e Funcef; que esses saldos somavam, em 2014, cerca de US$ 150 milhões."

Em outra ocasião, em novembro de 2014, Joesley disse que "depois de receber solicitações insistentes para o pagamento de R$ 30 milhões para Fernando Pimentel, governador eleito de Minas Gerais, veiculadas por Edinho Silva (tesoureiro da campanha de Dilma em 2014), e de receber de Guido Mantega a informação de que 'isso é com ela', solicitou audiência com Dilma".

"Dilma recebeu o depoente no Palácio do Planalto; que o depoente relatou, então, que o governador eleito de MG, Fernando Pimentel, estava solicitando, por intermédio de Edinho Silva, R$ 30 milhões, mas que, atendida essa solicitação, o saldo das duas contas se esgotaria; que Dilma confirmou a necessidade e pediu que o depoente procurasse Pimentel", narrou aos investigadores.

Em nota, a J&F confirmou que Joesley está no Brasil e que sua viagem nos últimos dias teve como objetivo "proteger a integridade de sua família, que sofreu reiteradas ameaças desde que ele se dispôs a colaborar com o Ministério Público."

De acordo com o comunicado da empresa, Joesley "estava na China - e não passeando na Quinta Avenida, em Nova York, ao contrário do que chegou a ser noticiado e caluniosamente dito até pelo presidente da República."

À época da abertura da investigação, o ex-presidente Lula afirmou que não comentaria o caso antes de ter acesso ao conteúdo da delação. A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que "jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário, nem de terceiros doações, pagamentos ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014, fosse para si ou quaisquer outros candidatos."



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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23680 Mensagem por Túlio » Ter Jun 13, 2017 11:16 pm

Pelo jeito, vamos continuar a dividir os CORRUPTOS entre os "do bem" e os "do mal"... :roll: :roll: :roll: :roll:
"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23681 Mensagem por Bourne » Qua Jun 14, 2017 12:22 am

Sei não. Tá complicado achar o bem e o mal. Enquanto um acusa a justiça, a imprensa e as zelites defendendo seus "heróis perseguidos". Outro fica no governo que pediu para ser impugnado, diz que tudo pelas reformas e aplaude o seu Senador que não foi preso por detalhe.

Daqui a pouco vem um En marche!!! br huehue e massacra todo mundo. Ou não. Já que aqui é BRAZIL, como diria Vin Diesel.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23682 Mensagem por cassiosemasas » Qua Jun 14, 2017 1:26 am

Na realidade só tem nego sujo, acho que a briga agora é pra saber quem se sujou menos, ou quem conseguiu não deixar rastros, porque não tem outro jeito, ta tudo "dominado" tantos os "mocinhos" quanto os "não mocinhos" e os "bandidos" claro.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#23683 Mensagem por Grep » Qua Jun 14, 2017 12:35 pm

To falando faz tempo, o que resta é tentar identificar o menos sujo...Só tentar mesmo.
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#23684 Mensagem por Matheus » Qua Jun 14, 2017 1:54 pm

mudou o discurso...rsrs...já é um começo. Aliás, hoje caçaram o salário e o carro oficial do Aécin...kkk...se fu...
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#23685 Mensagem por Clermont » Qui Jun 15, 2017 2:18 pm

Voto distrital misto x distrital puro.

Fernão Lara Mesquita - O Estado de São Paulo, 15.06.17.

Lula, Dilma, Temer, o Ministério Público, a PGR, todos dizem que é armação. E é!

Quanto, em cada episódio, dá pra discutir até o fim dos tempos. Dê a alguém a prerrogativa de falar em seu nome e esse poder será abusado. Transforme uma instituição num gatilho e, mais cedo ou mais tarde, para o bem e para o mal, ele será acionado.

A legitimação do poder é a questão essencial da democracia. O melhor a fazer nesse quesito é não delegar nada: só o eleitor põe, só o eleitor despõe. A questão é como montar um sistema que viabilize isso com a necessária agilidade e economia de traumas. Há duas variações. Os sistemas de voto distrital puro com “recall” ou “retomada” de mandatos e o voto distrital misto com governo parlamentarista.

Aos exemplos. A Carolina do Norte elege 13 deputados federais e 170 estaduais. Toma-se o número total de eleitores e se divide pelo número de vagas dos Legislativos municipal, estadual ou federal. Isso dá o tamanho de cada distrito eleitoral. Cada distrito – nas eleições municipais, um bairro ou conjunto de bairros – elege apenas um representante. Como os candidatos só têm de pedir voto naquele distrito, acaba o problema do custo das campanhas e doenças correlatas. Nas eleições estaduais cada distrito (o número de eleitores dividido por 170 neste exemplo) será a soma de “N” distritos municipais. Ou, nas federais, quando o Estado será dividido em 13 distritos, eles serão a soma de “N” distritos estaduais.

Só senadores são eleitos pelo Estado inteiro. A conta, aí, é nacional: o número total de eleitores dividido pelo número total de vagas. Como representam pessoas, e não paisagens, onde houver mais população haverá mais senadores. Os demais representantes em Washington também não são deputados do Estado “tal”, são deputados “do distrito n.º tal do Estado tal”. Cada deputado de cada instância pode, se quiser, saber o nome e o endereço de todos os seus representados. Se alguém morrer ou cair, só haverá eleição para reposição no distrito dele. Nada de suplente.

As fronteiras de cada distrito são redefinidas a cada dez anos com base no censo. A Federal Election Comission é a única que pode legislar sobre financiamento de campanhas. Todo candidato é obrigado a prestar contas até 15 dias depois de receber cada contribuição ou fazer despesas iguais ou superiores a US$ 5 mil. Daí para baixo cada um pode ter a sua regra.

36 Estados adotam o “recall” ou “retomada” de mandato para representantes eleitos. 19 estendem o “recall” a todo funcionário eleito (e todos os que têm por objeto fiscalizar governos ou prestar serviços diretos à população, começando pelos promotores do equivalente ao Ministério Público, são diretamente eleitos).

Na maioria dos municípios nem se vota mais em prefeito. Elege-se uma “diretoria” colegiada (“Council”) de cinco ou seis membros, coordenada por um CEO, com metas a cumprir. Não cumpriu, rua! Só as megacidades têm prefeitos e Câmaras Municipais e, mesmo assim, nem todas. Cada uma faz como quiser. As eleições municipais são apartidárias. Concorre quem quiser, sem pedir ordem a ninguém. As grandes cidades têm até Constituições próprias regulando instrumentos como referendo, recall, leis de iniciativa popular, penas para crimes, gestão de escolas públicas, regras para endividamento, etc. Não estando em confronto com os 7 artigos e 28 emendas da Constituição (aqui a soma é de 330!), valeu.

Todo assunto sensível vindo dos Legislativos ou de iniciativas populares vai a referendo. Entra na cédula da próxima eleição pedindo sim ou não do eleitorado inteiro. Nada de “consultas a movimentos sociais” valendo decisão e outras tapeações do gênero. Voto, sempre, e de todos os afetados, sempre.

Todo e qualquer eleitor – até o morador de rua – pode derrubar seu representante. Basta iniciar uma petição. Não precisa haver razão específica ou crime. Um simples “não me representa” é suficiente. Se conseguir a assinatura de 5% dos eleitores do seu distrito, convoca-se uma votação de todo o distrito para destituí-lo, ou não, e eleger seu substituto. O resto do país pode continuar trabalhando em paz.

O voto distrital puro põe o eleitor mandando diretamente em cada pedacinho do país, o que lhe dá poder, mas não para tudo. Juntando grupos majoritários de pedacinhos do país, ele manda no país inteiro sem, no entanto, ganhar caminhos fáceis para golpes. Tudo tem sempre de ser aprovado passo a passo, na ida ou na volta, por todos os eleitores de cada pedacinho do país.

Agora vamos ao distrital misto. Ele também delimita a área em que cada candidato pode pedir votos. No resto, tudo fica meio como é no Brasil. Você vota diretamente num candidato, mas dá mais um voto ao partido que vai pro candidato que ele puser numa lista lá dele. Você nunca sabe ao certo representante de quem cada deputado é: de um pedaço “X” do eleitorado ou de um grupo dentro de um partido com poder para montar a tal da lista.

Para remover quem se comportar mal tem de parar o país, convocar eleições gerais e votar numa nova mistura de partidos que, somados, deem maioria e elejam um primeiro-ministro. Ou seja, você até pode expulsar o ladrão, mas tem de deixar para a quadrilha a escolha do novo chefe.

A pretexto de baratear o custo da eleição e fazer representar todas as “tendências” da população nas suas mínimas expressões temáticas, o voto distrital misto mantém um monte de partidos e caciques decidindo quem pode ou não se candidatar a quê e legislando sobre tudo dentro e fora da sua casa e até da sua cabeça.

Resumindo: com voto distrital puro com “retomada” e referendo, os políticos deixam de mandar e passam a obedecer. A partir daí você decide quais reformas fazer e quando. Com distrital misto com parlamentarismo, os políticos – índios e caciques – entregam alguns anéis, mas não os dedos com que continuarão te agarrando por todos os lados, especialmente na região do bolso.

Não é por outra razão que 9,99 entre 10 políticos preferem o voto distrital misto. É muito chato ter patrão!
Trancado