Página 157 de 653

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Abr 01, 2009 4:33 pm
por eligioep
O) Campo de Instrução de Santa Maria - CISM, possui aproximadamente 5.000 hectares, e é um exemplo de preservação e natureza. Proibido cortar árvores, caçar e pescar. Recolhimento de lixo obrigatório e todos os buracos abertos deverão ser tapados na hora da retirada. Tem muito animal selvagem: bugios, macacos diversos, tatus, pacas, capivaras, veados (o animal....) e outros mais. Bastam 2 ou 3 dias rodando ou acampado por lá para ver estes bichos, especificamente na parte da manhã, bem cedo ou final da tarde. Abraços!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Abr 01, 2009 5:06 pm
por jauro
Conheço o CISM, grande refúgio da natureza!
Conheço também o CIMH (Três Barras, SC), Campo de Instrução Marechal Hermes, outro paraíso ecológico.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 02, 2009 10:24 am
por tykuna
Alcantara escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:A contagem do pessoal que ficou todos os dias lá era por volta de 40... 50 carrapatos... A sorte é que ninguém pegou a tal doença que os carrapatos trasmitem (que eu esqueci o nome).
Febre Maculosa 8-]
Lá é área de carrapato estrela?

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 02, 2009 10:27 am
por Glauber Prestes
Opa! E como! Já foi muito pior, mas agora tá só perigoso.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 02, 2009 5:34 pm
por Moccelin
Cara, pra você ter uma idéia de como era a coisa por lá o último campo da prep que foi lá foi a minha turma, em 2005, a galera voltou com TANTO CARRAPATO (coisa de 50 na média) que no ano seguinte tiraram o campo de lá, teve ano que o campo foi naquele negócio de Agronomia do lado da Prep (esqueci o nome pra variar), outro foi na AFA, e assim vai... Não sei o do ano passado voltou a ser na Coldelaria...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Abr 03, 2009 11:29 am
por Guerra
jauro escreveu:Conheço também o CIMH (Três Barras, SC), Campo de Instrução Marechal Hermes, outro paraíso ecológico.
Dizem que a estrada que da acesso ao campo esta asfaltada mas antigamente era chão. Eu nunca vi tanta poeira na minha vida.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Abr 03, 2009 11:56 am
por lobo_guara
Gastos militares do Brasil estão muito abaixo dos demais Brics
FABRÍCIA PEIXOTO
da BBC Brasil, em Brasília

Se no lado econômico os Brics --Brasil, Rússia, Índia e China-- têm semelhanças e potenciais de crescimento comparáveis, quando o assunto é defesa o Brasil tem "outra realidade".

A avaliação de militares e especialistas ouvidos pela BBC Brasil é que os investimentos militares estão abaixo do necessário para um país com o tamanho e com as pretensões do Brasil.

"Não precisamos nos tornar uma potência militar, capazes de conquistas. É apenas uma questão de termos forças compatíveis com a ambição estratégica do país", diz o general Augusto Heleno Ribeiro, que chefiou as tropas brasileiras em missão no Haiti.

Os historiadores costumam classificar o Brasil como um país de caráter pacifista, ou seja, que evita utilizar recursos militares em situações de conflito com outros países.

O Brasil, por exemplo, está vetado pela constituição de produzir armas nucleares. Já os outros três emergentes do grupo têm esse tipo de arma.

"Não temos a necessidade, felizmente, de ter o aparato que esses países possuem. Mas ainda assim estamos longe do ideal", diz o general Heleno.

O pesquisador Thomas Costa, da National Defense University, em Washington, diz que o país não precisa necessariamente abrir mão da característica pacifista, mas que essa cultura precisará ser "repensada", se o país quiser atingir certos objetivos.

"O fato de um país ter uma força bem estrutura não significa que terá de usá-la. Mas a partir do momento em que o Brasil demonstra interesse em participar de questões relativas à segurança mundial, terá de estar preparado para o custo", diz Costa.

Influência

O Brasil vem pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, demanda que se tornou uma das marcas da diplomacia atual.

Ainda que a reforma no Conselho fosse aprovada --o que os especialistas acham improvável, mesmo nos próximos dez anos --a avaliação é de que o país, hoje, não estaria preparado para assumir essa função.

"Se entrarmos no Conselho de Segurança com as forças militares que temos hoje, seríamos apenas enfeite", diz o especialista em Ciências Políticas e consultor da MCM, Amaury de Souza.

Segundo ele, a diversificação dos polos de poder, uma tendência para os próximos anos, exige que países de média influência, como o Brasil, tenham um arsenal militar relativamente maior. "Um mundo multipolar é também um mundo mais instável", diz.

Mesmo fora do Conselho de Segurança, o Brasil vem demonstrando interesse em ampliar sua participação em questões internacionais. Recentemente, o Itamaraty tentou contribuir na intermediação entre palestinos e israelenses.

"É o tipo de questão da qual só participa quem tem algum poderio militar. A influência brasileira cresceu muito, mas ainda está restrita a assuntos econômicos", diz Souza.

Diretrizes

Em novembro passado, o governo brasileiro divulgou sua Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que pretende reformular a questão militar no país.

Mesmo vago, o plano foi bem recebido por especialistas. O texto de quase cem páginas prevê a readequação das três forças armadas de acordo com os "interesses estratégicos" do país.

O texto traça os objetivos de médio e longo prazo para o setor, como por exemplo, a modernização das três forças e o incentivo à indústria bélica nacional.

Falta agora o governo discutir como essas tarefas serão colocadas em prática. O plano não fala, por exemplo, de orçamento e prioridades nos gastos - principal alvo de críticas por especialistas.

O Brasil é 12º país que mais investe em defesa no mundo, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês). É também o campeão na América Latina. A previsão, para este ano, é de um gasto de R$ 50 bilhões.

Desse montante, 80% é destinado ao pagamento de salários e pensões. Outros 12% vão para despesas administrativas (custeio) e 8% para investimentos.

"Esse desequilíbrio compromete a modernização das forças armadas", diz Souza.

Tabu

Além da questão orçamentária, os especialistas apontam ainda outro fator que pode atrapalhar o desenvolvimento militar brasileiro: a memória da ditadura.

"Em diversos setores da sociedade, sobretudo nas camadas decisórias, existe uma forte rejeição aos militares", diz o historiador Carlos Fico, da UFRJ. Segundo ele, essa rejeição "não permite nem que o assunto da defesa seja debatido".

Na avaliação do professor, os militares, por sua vez, "são prisioneiros de velhos hábitos corporativistas", o que também prejudica o debate.

"O país vai ter de amadurecer para esse debate. As forças armadas precisam acompanhar a maior proeminência do país", diz.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Abr 03, 2009 5:05 pm
por jauro
Quando foi para dizer que o Brasil gastava muito com defesa, na reportagem anterior, o jornalista fazia as afirmações; nesta ele afirma que o outro diz e não compactua da idéia.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Abr 03, 2009 5:30 pm
por tykuna
vilmarmoccelin escreveu:Cara, pra você ter uma idéia de como era a coisa por lá o último campo da prep que foi lá foi a minha turma, em 2005, a galera voltou com TANTO CARRAPATO (coisa de 50 na média) que no ano seguinte tiraram o campo de lá, teve ano que o campo foi naquele negócio de Agronomia do lado da Prep (esqueci o nome pra variar), outro foi na AFA, e assim vai... Não sei o do ano passado voltou a ser na Coldelaria...

Vilmar,

Faço corrida de orientação e nós costumamos usar permetrina para evitar carrapatos. Basta colocar a roupa de molho com o produto e deixar secar. Isso pode ser feito na semana anterior ao campo. Se o campo for durar muito tempo, você pode levar um garrafa pequena de derramar nas extremidades das calças e camisas. Isso ajuda e muito.

Sds,

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Abr 04, 2009 2:05 pm
por Moccelin
Vou anotar para usar no futuro hehehehehe...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Abr 06, 2009 3:42 pm
por Enlil
jauro escreveu:Educação & Ciência

Um pelotão da natureza

Apesar do intenso treinamento militar na área, soldados do Exército que atuam no Campo de Instrução situado em Formosa preservam a flora e a fauna do cerrado com providências simples e cuidados especiais

JOSÉ ROBERTO LIMA



Há 39 anos uma área de 125 mil hectares, situada a 90 km de Brasília, próxima ao município de Formosa (GO), mantém-se praticamente intacta, com pelo menos 95% de vegetação preservados, enquanto no seu entorno as fazendas de soja, milho, alho e outros produtos agrícolas imprimem nos mapas fornecidos por satélites seus quadros homogêneos geometricamente delineados.

Desde que o governo federal desapropriou centenas de fazendas naquela área para que o Exército brasileiro estabelecesse ali o 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes/Campo de Instrução de Formosa, o espaço de pouco mais de 30 km de largura por 60 km de extensão, delimitado pelos rios Bezerra e Preto, pela BR-020, por arrendatários e pela lagoa Feia, teve poucas alterações.

Os exercícios de tiro com os lançadores de foguetes Astros, fabricados pela Avibras, são constantes e as manobras das tropas vindas de várias regiões do país não ocupam mais que 5% de toda área. Mesmo assim, quando realizados, são acompanhados de rigoroso monitoramento, com avaliação dos impactos ambientais ocorridos nas áreas atingidas pelas explosões ou pelo deslocamento de tropas.

O Exército tem consciência de que os treinamentos realizados nos seus campos de instrução interferem no meio ambiente. Por isso, enumera uma série de providências e cuidados especiais que garantem um grau tolerável de degradação ambiental, na maioria das vezes com resultados impressionantes de recuperação da própria natureza.

São providências simples como abastecer as viaturas em local afastado dos cursos d’água, não enterrar ou queimar lixo, fazer coleta seletiva e recolher os resíduos, empregar artefatos químicos em instalações apropriadas, utilizar trilhas e estradas para deslocamento de viaturas e de tropas, evitando as áreas com grande cobertura vegetal, não fazer camuflagem com espécies nativas, não detonar cargas explosivas embaixo d’água, não lavar viaturas nos cursos d’água e evitar ao máximo o uso de fogueiras.

Outros tipos de prevenção são postos em prática com resultados positivos, como a abertura de aceiros para evitar que o impacto das explosões ou das munições traçantes provoque incêndios.



Natureza intocada

Lagoas como a Grande, do Cedro, dos Veados, do Caboclo, Pestapé, Santo Inácio, dos Macacos e Bezerrinha permanecem intactas e perenes o ano todo, bem como os córregos da Areia, João Pires, Santo Inácio, dos Macacos, Buritizinho, da Erva, Jenipapo, São Lourenço, Olaria, Capitinga, Capoeira Grande, Fundo, Estiva, Santa Maria e Poço D’Antas, que serpenteiam toda a área alimentando os vários tipos de vegetação típica do cerrado. Nesses locais, normalmente, não ocorrem exercícios de tiro nem manobras, garantindo a integridade da flora e da fauna.

Frutíferas, como o araticum, o caju do cerrado, guariroba, marmelada, bacupari, ananás, coco xodó, fruta de cera, caroço de ema, mangaba, corriola, pequi, murici, pimenta de macaco e buriti, espalham-se por todo o campo, fazendo a festa da fauna local.



Sargento conhece a área como a palma da mão

Os resultados são visíveis ao longo de um dia de inspeção por algumas das áreas do campo de Formosa. Acompanhando o comandante do 6º GLMF/CIF, coronel Celso Luiz de Souza Lacerda, em um desses trabalhos de campo, estava o coronel Armênio Tadeu Flores, chefe da Assessoria de Meio Ambiente do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, o tenente Alexandre, veterinário, e os sargentos Pozzebon, auxiliar de Relações Públicas do campo, e Dias, auxiliar de segurança.

O sargento Dias demonstra profundo conhecimento da fauna e da flora do cerrado, além de detalhar toda a história daquela área de treinamento. Enquanto avançava campo adentro, apontando áreas de nascentes de cursos d’água, lagoas e matas nativas, ele enumerava os bichos de maior ocorrência na região, como o caititu, o tamanduá colete, tamanduá bandeira, ariranha, tucano, micos, sussuarana, jaguatirica, anta, capivara, seriema, ema, carcará, corujão, veado campeiro, furão e uma sucuri que ele fez questão de mostrar as fotos.

Para o coronel Lacerda, o Campo de Instrução de Formosa é muito bem protegido e dificilmente sofrerá ações antrópicas externas. “Fazemos patrulhamento constantemente, inclusive com sobrevôo de helicóptero. Além disso, os habitantes da região sabem que se trata de uma área militar e respeitam”, relata o coronel.



Campos de instrução

O coronel Armênio adiantou que, em breve, o Campo de Instrução de Formosa irá contar com um veículo aéreo não tripulado (VANT), que o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Centro de Engenharia e Excelência em Transporte estão desenvolvendo. Será um equipamento de observação, dotado de moderno sistema de câmeras e navegação via GPS, nos moldes de um avião espião, embora com menos recursos, até porque o emprego será para outra finalidade.

Atualmente, o Exército conta com campos de instrução espalhados em várias região do país. Além do de Formosa (CIF), estão em funcionamento o de Barão de São Borja (CIBSB), em Rosário do Sul (RS); o de Butiá (CIB), em Butiá (RS); Rincão (CIR), em São Borja (RS); e Santa Maria (CISM), em Santa Maria (RS). Na região da Mata Atlântica estão os de Marechal Hermes (CIMH), em Três Barras (SC); de Gericinó (CIG), no Rio de Janeiro (RJ), de Juiz de Fora (CIF), em Juiz de Fora (MG); de Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), a cerca de 60 km do Recife; e o de Betione (CIBe), em Miranda (MS), ao sul do pantanal mato-grossense.

O Campo de Formosa conta com um efetivo de 500 homens em média e é o único que opera com os foguetes Astros.
Indiretamente, um grande e nobre serviço prestado pelas Forças Armadas. A muito tempo defendo a idéia de q o único meio de se proteger determinados biomas é a militarização; pelo menos os militares são temidos pelos "desenvolvimentistas", caçadores e pescadores parasitas do meio ambiente. Não precisa nem de milico - é só meter um placa com letras garrafais: Área Militar. A legislação é claríssima e com os milicos não tem arrego: invadiu área militar - ou vai em cana ou leva bala...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Abr 08, 2009 12:00 pm
por JhonnyCash
CBC adquire empresa tcheca Sellier & Bellot


A CBC comprou a totalidade das ações da Sellier & Bellot a.s. empresa fabricante de munições para armas portáteis para uso civil, policial e militar, localizada em Vlašim na República Tcheca. A transação foi concluída no dia 31 de Março e a partir de 1 de Abril de 2009 a CBC assumiu integralmente a gestão da empresa.
A Sellier & Bellot é uma tradicional fabricante de munições, fundada em 1825, com marca reconhecida e respeitada mundialmente. A empresa é fornecedora das Forças Armadas e Policias em seu País. Suas exportações direcionam-se para mais de 50 países, destacando-se a Europa, onde detém posição de liderança em vários segmentos.

A aquisição da Sellier & Bellot se insere no programa de internacionalização da CBC, dois anos após a compra da Metallwerk Elisenhutte Nassau (MEN), na Alemanha.

A união das três empresas gera um núcleo de pesquisa e desenvolvimento mais robusto, assegurando acesso permanente às tecnologias de processos e produtos no estado da arte, aplicável às munições destinadas às nossas Forças Armadas, à Segurança Pública e aos nossos clientes e consumidores brasileiros.

http://www.sellier-bellot.cz/?from=CBC+ ... +Cartuchos

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 09, 2009 1:01 pm
por henriquejr
:shock: :shock: :shock:
Poxa, a CBC ta investindo pesado!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 09, 2009 2:35 pm
por Dieneces
Cara!!!! Essa é uma notícia fantástica !!! Essa empresa é de altíssimo nível e uma das poucas a vender calibres em medidas métricas européias (calibres eminentemente europeus como o 9.3x62 , o 8x68 , o 8x57 o 7x57 , o 6x55 , etc...) no mercado dos EUA e sul-americano a preços razoáveis .

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Abr 09, 2009 3:40 pm
por A.K. for T-7
Só falta a CBC começar a vender a caixa de 50 munições .40 SW para os policiais brasileiros por R$ 50,00 como vende em qualquer loja para os civis americanos, e não por R$ 240,00 como vende aqui para os "puliça". Não nem digo nada em relação aos policiais americanos, que tem mais 10 a 30% de desconto em cima destes R$ 50,00 dependendo do Estado... Como diz a assinatura de um colega: BRASIL, aqui o palhaço é você!!!