Corpo de Fuzileiros Navais

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Naval
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2326 Mensagem por Naval » Seg Jan 31, 2022 1:36 pm

FCarvalho escreveu: Seg Jan 31, 2022 10:37 am
Naval escreveu: Seg Jan 31, 2022 10:20 am
Não tem muito mistério.
O GC do CFN é mais robusto que do EB.
Enquanto no EB são 09 militares, no CFN são 13 militares.
Esquadra de Tiro CFN = 04 homens (Cabo Comandante da Esquadra/ Soldado Volteador/ Soldado Municiador/ Soldado Atirador)
Grupo de Combate CFN = Soma de 03 esquadras de tiro + Sargento comandante do Grupo de Combate (13 homens).
Abraços.
Obrigado Naval.

Podes dizer o que é o soldado volteador?
E qual seriam os sistemas de armas que hoje equipam o GC?
A organização do pelotão é a mesma do EB ou há alguma diferença?
Existe a figura do grupo de cmdo e apoio no pelotão igualmente ao EB?
Soldado Volteador é a mesma coisa que Soldado Esclarecedor no GC do EB. Só tem nome diferente. Ele leva o AT4.
O Soldado Atirador leva a Minimi. E o soldado municiador leva lançador de granada.

O pelotão é a soma de 03 grupos de combate + seção de comando (Tenente + Sargento adjunto + rádio operador + estafeta)
Isso tudo que falo é um grupo de combate/pelotão de infantaria.
E ainda tem a companhia de apoio de fogo com pelotões de petrecho (seção de metralhadoras + seção de mísseis anticarro + morteiros 60/81mm)

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2327 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 01, 2022 12:45 pm

Naval escreveu: Seg Jan 31, 2022 1:36 pm Soldado Volteador é a mesma coisa que Soldado Esclarecedor no GC do EB. Só tem nome diferente. Ele leva o AT4.
O Soldado Atirador leva a Minimi. E o soldado municiador leva lançador de granada.
O pelotão é a soma de 03 grupos de combate + seção de comando (Tenente + Sargento adjunto + rádio operador + estafeta)
Isso tudo que falo é um grupo de combate/pelotão de infantaria.
E ainda tem a companhia de apoio de fogo com pelotões de petrecho (seção de metralhadoras + seção de mísseis anticarro + morteiros 60/81mm)
Abraços.
Obrigado novamente Naval pelas infos.

O lançador de granadas são os M203 norte americanos, correto? E as Minimi são de que versão? No caso, os fuzis da série T-4 tem alguma chance no CFN quando da substituição projetada dos M-4/M-16? E o que é um estafeta?

Uma curiosidade. Nunca vi a figura de um atirador designado no CFN, embora comumente se costume seguir os padrões organizacionais adotados pelo USMC. O que será que faltou para um elemento assim nos Pel e/ou Cia de Inf?

Um pelotão de fuz nvs então é formado por 43 homens. A Cia seria formada por conseguinte por 172 tropas dos 3 Pel Inf + 43 do Pel Ap Fg (seria o equivalente à Cia de Ap Fg que citastes) + Estado Maior(13?) + Cmte/Subcmte(2), correto? Somado temos cerca de 230 homens.

Não existe nas Cia Ap Fg a figura das seções de AAe como no EB que dispõe as mesmas nas Cia Cmdo Ap?

Aliás, a Cia Ap Fg é equivalente no CFN à Cia Cmdo Ap do exército ou é algo diferente? Existiria então uma quinta Cia para exercer esta função no Btl Fz Nvs? O batalhão de fuzileiros navais seria formado por cinco companhias?

Até onde sei os Bill II foram aposentados do CFN, e não colocaram nada no lugar deles. E já faz um bom tempo isso. Não conheço o uso dos Carl Gustav também no CFN, embora se utilize largamente os AT-4. Nos documentos de planejamento da modernização material do CFN não é citada, se bem me lembro, a compra de novos sistemas AC, embora tenha-se recebido um lote do MSS 1.2 tempos atrás e do qual nada mais se soube.

Podes indicar qual seria a distribuição de sistemas (quantidade e material ) na companhia de apoio de fogo e seus pelotões de petrecho (seção de metralhadoras + seção de mísseis anticarro + morteiros 60/81mm)?

Se entendi direito, cada pel de petrechos tem 3 seções, ou cada seção equivale a um pelotão?




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2328 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 27, 2022 12:01 pm



Uma ótima oportunidade de leitura.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2329 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 27, 2022 12:03 pm

A Sinergia entre Pelotão de Metralhadoras Pesadas e o Pelotão de Mísseis Anticarro potencializando as capacidades dos Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais

Autor: Capitão Tenente (FN) Leone Novo Freitas

https://www.google.com/search?q=missil+ ... nt=gws-wiz#


Se entendi corretamente, a organização da Cia Ap Fg seria assim:

Pel AC - 3 seções a 2 peças = 6 lançadores
Pel Mrt - 3 seções a 2 peças = 6 morteiros 81mm
Pel Mtl - 3 seções a 2 peças = 6 metralhadoras (não ficou claro qual o tipo de arma usada no CFN, se MAG 7,62 ou Browning 12,7mm)

Pela conclusão do autor, a introdução dos veículos bldos no btl inf fz nvl levaria a utilização de até 18 veículos (JLTV?) naquele pelotão a fim de sustentar o armamento apontado.
Considerando que a Remax possa ser eventualmente adotada pelo CFN, e aposta naqueles bldos norte americanos, seria possível pensar na adoção do Spike MR como sistema AC básico, e nas versões com metralhadoras .50 e lançadores de granadas 40mm, além de uma versão específica para transporte de morteiros, que a meu ver no nível de apoio Btl deveriam ser de 120mm. Aqui os sistemas oferecidos pela Elbit via ARES seriam uma escolha até natural, na forma do Spear.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2330 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 28, 2022 7:53 pm

JLTV recém adqurido pelo CFN. Possui versões que podem ser atribuídas à Cia Ap Fg dos batalhões. Cerca de 54 blindados seriam necessários para mobiliar a Brigada Anfíbia e seus 3 batalhões de infantaria da FFE.

https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/12/L-ATV-Oshkosh.jpghttps://www.aumanufacturing.com.au/wp-content/uploads/2019/06/EOS-JLTV.jpghttps://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2021/february/JLTV_can_be_configured_as_self-propelled_mortar_carrier_with_SPEAR_120mm_925_001.jpghttps://www.thedefensepost.com/wp-content/uploads/2022/01/1234.jpg

A adoção da torre Remax 4 pode ser uma opção para equipar estes veículos se for adaptada para receber lançadores de mísseis AC e lança granadas de 40mm, o que não deve ser problema para a ARES.
Outra opção é a adoção de uma torre estrangeira multiuso, da qual existem muitos modelos no mercado.
O morteiro na foto acima é o Spear israelenses, também oferecido para VBE Porta Morteiro do EB.
Fico aqui pensando que para equipar apenas 3 pelotões é necessário mais de meia centena de bldos. O CFN já comprou cerca de 60 para a infantaria e outras OM da FFE.
Imagina quantos destes veículos serão comprados se resolverem adquirir todas as versões que ele é capaz de ser aposto. Com certeza isso vai passar fácil da centena e meia do JLTV.
Azar da Iveco, Avibrás, etc...




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2331 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 03, 2022 11:36 am

O atual momento é uma boa oportunidade para revermos essa compra, ainda não concretizada, dos JLTV e pensar no que se pode apor em termos de alternativas.
Não que os italianos sejam mais confiáveis que os norte americanos, mas ao menos seria o caso de olhar o LMV como uma alternativa menos dependente do veículo norte americano.
Ou por exemplo, pelas quantidade expressas até agora em termos de compras, e mais o que pode ainda vir a ser adquirido para completar a dotação de material dos btl fz nvs, além dos grupamentos, quem saber viabilizar finalmente o projeto da Avibrás.

http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2017/08/15577892_1205868846169342_2536732330604516627_o.jpg




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2332 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 03, 2022 12:01 pm

Uma opção mais que interessante para equipar os futuros bldos leves do CFN, seja da Cia Ap Fg ou as Cia Inf e demais OM.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQhOeOgeZfzlbw8BfEhhfe95E74jArkI4L6e75s9Tf8H-WacPkHJQEtLpTboTNqf4I1Pys&usqp=CAU

https://johncockerill.com/en/defense-2/ ... rill-clws/





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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2333 Mensagem por jambockrs » Sáb Abr 30, 2022 4:02 pm

Meus prezados
Após certificação inédita da ONU, tropa de Fuzileiros Navais demonstra suas capacidades operativas
Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Emprego Rápido em Força de Paz foi a primeira tropa brasileira a atingir certificação máxima da ONU para Operações de Paz
Imagem
Capitão-Tenente (T) Fabrício Sérgio Costa
A tropa da Marinha do Brasil (MB), que recebeu certificação máxima e inédita da Organização das Nações Unidas (ONU), demonstrou suas capacidades, nesta quinta-feira (28), no Complexo Naval da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ). O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Emprego Rápido em Força de Paz, formado por 220 militares, sendo 10% mulheres, estava organizado em três componentes: comando, combate terrestre e apoio de serviços ao combate.

Durante toda a semana, o grupamento realizou treinamento que abrangeu as capacidades que poderão ser necessárias em uma futura participação em operações de paz da ONU.

Os Fuzileiros Navais foram empregados em exercícios como estabelecimento de corredores humanitários com emprego de Carros Lagarta Anfíbios; ações de ajuda humanitária com equipe de engajamento (composta por 50% de mulheres); desativação de artefatos explosivos com utilização de robôs; emprego gradual da força com uso de força letal e progressão em ambiente urbano com tiro tático e munição real. “Fomos a primeira tropa do Estado brasileiro a atingir este nível de capacitação da ONU. Somos, atualmente, a única QRF (Companhia de Emprego Rápido) no nível 3 no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz da ONU.

Isso representa um marco para o nosso País e também uma grande responsabilidade”, disse o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), Vice-Almirante (Fuzileiro Naval) Carlos Chagas Vianna Braga. Nesta quinta-feira, o treinamento foi aberto ao público, que pôde acompanhar de perto todas as atividades.

Além de autoridades do Ministério da Defesa, da Marinha do Brasil e da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de PAZ (REBRAPAZ), estiveram presentes mais de 200 universitários, em sua maioria alunos de relações internacionais da PUC-Rio, da UNISUAM e da Estácio de Sá, e Aspirantes da Escola Naval, além de representantes da imprensa.

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) mostrou parte do seu poderio militar colocando à disposição dos visitantes 11 viaturas blindadas “Piranha”, sendo nove para transporte de tropa, uma de comando e outra de socorro. Das 19 viaturas leves expostas, 13 eram de transporte não especializado e seis de comando. Entre as 16 viaturas pesadas, 11 eram de transporte não especializado, uma frigorífica, duas cisternas (combustível e água) e duas cisterna-água. Dos equipamentos de engenharia, havia uma pá carregadeira e uma retroescavadeira.
Base de Operações Temporárias
Também foram apresentadas ao público as instalações do Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (CopPazNav) e da Base de Operações Temporárias (TOB), que pode ser montada em até três dias. Ela dispõe de capacidade para 250 militares e unidade médica com oito leitos de enfermaria, além de realizar atendimentos de até 20 militares por dia. O consultório odontológico da TOB possui previsão de atender até dez militares por dia e capacidade para cirurgias de emergência com quatro leitos.

De acordo com o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, o convite para missões da entidade pode acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo. Todos devem estar prontos para representar os interesses internacionais do Brasil. Por isso, a Companhia de Reação Rápida (QRF) precisa manter o nível de prontidão atingido em inspeção da ONU, realizada no ano passado, na Divisão Anfíbia - caso seja convidada para operações de paz. Exercícios como esse, mesmo já planejados antes da divulgação do resultado da entidade, são fundamentais para o adestramento do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz. “Somos uma tropa profissional, de pronto emprego e expedicionária.

No início deste ano, em menos de seis horas, chegamos a Petrópolis para prestar ajuda à população, duramente atingida pelas chuvas. Também temos tido atuações importantes nas operações de paz, sempre em prol dos interesses internacionais do Brasil, como no Haiti e no Líbano”, destacou o Almirante.
Inspeção da ONU
O Ministério da Defesa (MD) recebeu, no dia 18 deste mês, uma notificação inédita da Organização das Nações Unidas (ONU), elevando a capacitação da tropa da Marinha do Brasil para o nível 3. Isso significa que os militares brasileiros atingiram o patamar máximo exigido pela entidade para que um país possa participar das missões de paz envolvendo contingentes das Forças Armadas.

Com o anúncio, a tropa da Marinha do Brasil passou a ser a primeira do Estado brasileiro a ocupar uma posição neste nível, deixando-a em uma posição vantajosa para um futuro desdobramento em missões de paz da ONU. Desde que o Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz das Nações Unidas (UNPCRS) foi criado, em 2015, essa foi a primeira vez que uma Força Singular conquistou esse status.

Em julho de 2021, inspetores da ONU estiveram no Rio de Janeiro para avaliar o desempenho do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz de Emprego Rápido (Quick Reaction Force). O relatório final da visita da ONU destacou que “os Fuzileiros Navais do Brasil possuem mentalidade expedicionária, móvel e ágil; altos padrões de prontidão operativa e de pessoal; forte comando e controle; elevada moral e disciplina e são bem treinados”.
Fonte: Defesanet 29 abr 2022
BRAVO ZULU
AD SUMUS




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2334 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 02, 2022 12:42 pm

Excelente notícia. E fica aqui a curiosidade. Por que o EB com 8 unidades em nível de prontidão 2 da ONU ainda não conseguiu alcançar o mesmo padrão do CFN.
Pelo menos a bgda pqdt deveria estar neste nível, junto talvez à 12a Bda Amv.
Não conheço a situação da FAB, se existe tropa a disposição da ONU para serviço, mas ao menos no que diz respeito a aeronaves até um tempo atrás havia. Se isto inclui ou não a sua infantaria, seria bom saber.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2335 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mai 05, 2022 6:11 pm

La Infantería de Marina de Brasil recibirá en octubre cuatro blindados Oshkosh 4x4 JLTV

https://www.infodefensa.com/images/showid2/5270237?w=900&mh=700

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... -12-pedido




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2336 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 06, 2022 9:12 am

Se houvesse um MD com culhões para ditar de fato o que as forças devem receber ou não, isto de JLTV no CFN já estaria defenestrado antes mesmo dessa conversa começar.
E novamente, temos o projeto do Guará 4WS que inclusive chegou a ser testado pelo CFN, mas, novamente, não deu em nada.
Que porra é essa de cada um por si mais fuleira e irritante das ffaa's nesse país. Chega a dar náuseas.
Para que tem ministro da defesa em Brasília mesmo :?: :?
Já fiz umas contas de padaria aqui e as quantidades, e possibilidades, da adoção do veículo da Avibras pelo CFN levariam a no mínimo uma centena e meia de blindados em demanda, caso fossem adotados em várias versões e em todos os quadros e armas da FFE, Btl e grupamentos.
Mas o pessoal gosta mesmo é de ser um USMC mirim. :oops:




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2337 Mensagem por J.Ricardo » Sex Mai 06, 2022 10:52 am

O Ministério da Defesa já começa errado tendo um militar como ministro, o MD obrigatóriamente tem que ter um civil, uma pessoa forte, que tenha o respeito dos militares e força para implementar mudanças.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2338 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 06, 2022 3:58 pm

Mas como o MD é usado como pau de escora entre os políticos e os militares, dá nisso.




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2339 Mensagem por Viking » Dom Mai 15, 2022 3:30 pm

J.Ricardo escreveu: Sex Mai 06, 2022 10:52 am O Ministério da Defesa já começa errado tendo um militar como ministro, o MD obrigatóriamente tem que ter um civil, uma pessoa forte, que tenha o respeito dos militares e força para implementar mudanças.


Até a designação do general Joaquim Silva e Luna os Ministros da Defesa foram os seguintes:

Elcio Alvares
Geraldo Magela da Cruz Quintão
José Viegas Filho
José Alencar
Waldir Pires
Nelson Jobim
Celso Amorim
Aldo Rebelo
Raul Jungmann

Com exceção do Geraldo Magela (advogado geral da União) e dos diplomatas José Viegas e Celso Amorim todos eram políticos. Entre todos somente tinham algum conhecimento em profundidade sobre defesa o Nelson Jobim e o Aldo Rebelo, os outros eram zero a esquerda e só serviram como ''mola'' entre os militares e os presidentes de plantão. Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o José Viegas ( a mulher dele uma colombiana muito linda), José de Alencar, Nelson Jobim, Aldo Rebelo e Raul Jungmann (muito arrogante).

No Brasil infelizmente entre a elite politica de fato não existe expoentes que conheçam a complexidade e importância da agenda de Defesa para uma nação. Todos muito débeis. :evil:

Sds




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2340 Mensagem por Viking » Dom Mai 15, 2022 3:32 pm

FCarvalho escreveu: Seg Fev 28, 2022 7:53 pm JLTV recém adqurido pelo CFN. Possui versões que podem ser atribuídas à Cia Ap Fg dos batalhões. Cerca de 54 blindados seriam necessários para mobiliar a Brigada Anfíbia e seus 3 batalhões de infantaria da FFE.

https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/12/L-ATV-Oshkosh.jpghttps://www.aumanufacturing.com.au/wp-content/uploads/2019/06/EOS-JLTV.jpghttps://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2021/february/JLTV_can_be_configured_as_self-propelled_mortar_carrier_with_SPEAR_120mm_925_001.jpghttps://www.thedefensepost.com/wp-content/uploads/2022/01/1234.jpg

A adoção da torre Remax 4 pode ser uma opção para equipar estes veículos se for adaptada para receber lançadores de mísseis AC e lança granadas de 40mm, o que não deve ser problema para a ARES.
Outra opção é a adoção de uma torre estrangeira multiuso, da qual existem muitos modelos no mercado.
O morteiro na foto acima é o Spear israelenses, também oferecido para VBE Porta Morteiro do EB.
Fico aqui pensando que para equipar apenas 3 pelotões é necessário mais de meia centena de bldos. O CFN já comprou cerca de 60 para a infantaria e outras OM da FFE.
Imagina quantos destes veículos serão comprados se resolverem adquirir todas as versões que ele é capaz de ser aposto. Com certeza isso vai passar fácil da centena e meia do JLTV.
Azar da Iveco, Avibrás, etc...

O planejamento do CFN contempla a obtenção de mais 48 exemplares do JLTV. [009] [009] [009]




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