Fórum Defesa Brasil

Carlos Mathias escreveu:Segundo o Marino (ou algum dos nossos marinheiros), nosso subs serão BASEADOS no Escorpênis, mas não serão iguais, logo a Navantia vai trer que arrumar outra boquinha.

Foi isso que eu entendi.

Já ia levantar essa bola também CM.

Carlos Mathias escreveu:Segundo o Marino (ou algum dos nossos marinheiros), nosso subs serão BASEADOS no Escorpênis, mas não serão iguais, logo a Navantia vai trer que arrumar outra boquinha.

Foi isso que eu entendi.

CM tem certeza que o papo é sobre submarino?

[]'s

Íííí, já começaram a ir para aquele papo esquizito
Tô fora vou ver em que página já estar o tópico em que o Rafale venceu.

Alagoano escreveu:
Pessoal, tenho uma dúvida.

No contrato de aquisição dos submarinos o Brasil vai se valer de um consórcio formado por bancos estrangeiros para financiamento dos meios. Por que esse financiamento não é feito por bancos nacionais?

As insituições nacionais não possuem capacidade financeira para entrar no negócio?

Saudações.


Oi Alagoano, é uma questão de preço do dinheiro, taxa de juro.

Sim é exatamente isso, enquanto no Brasil a taxa básica de juros anda por volta de 8,75 % o juros acertado deve rondar os 3,5 a 4,5%, descontando a nossa inflação praticamente empata.

Só uma observação importante, nos emprestamos aos hermanos vizinhos utilizando nossas taxas, condicionando a maioria dos empréstimos a presença de nossas empresas nacionais. Por isso, de maneira geral, não compensa utilizar nosso dinheiro quando pode-se utilizar o dinheiro externo mais barato. Deixando nosso dinheiro para utilizar em fins mais lucrativos, de maior rendimento financeiro ou quando não há opção por dinheiro externo.
Aprendemos com os melhores nisso

Abraço

Oziris escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Segundo o Marino (ou algum dos nossos marinheiros), nosso subs serão BASEADOS no Escorpênis, mas não serão iguais, logo a Navantia vai trer que arrumar outra boquinha.

Foi isso que eu entendi.

CM tem certeza que o papo é sobre submarino?

[]'s

O CM anda meio excitado com essa história de FX...

Carlos Mathias escreveu:Segundo o Marino (ou algum dos nossos marinheiros), nosso subs serão BASEADOS no Escorpênis, mas não serão iguais, logo a Navantia vai trer que arrumar outra boquinha.

Foi isso que eu entendi.

Gripen NG dos mares...

Ai meu Deus...

Monitor Mercantil
PRIMEIRA LINHA
Oposição amarelou no caso dos submarinos
S. Barreto Motta

Lula está sendo criticado por inverter prioridades e fazer gasto excessivo com material bélico - ainda mais sem comparar preços. Mas a oposição não pode levantar a voz com firmeza, pois amarelou, durante sessão da Comissão de Relações Externas e Defesa da Câmara Federal, realizada na semana passada e ofuscada pelo pré-sal. Dezenas de jornalistas se acotovelavam para ver um previsível debate, mas a frustração foi total. O presidente da comissão, Júlio Delgado (PSB-MG), tentou, timidamente, debater o assunto. Pela oposição, lá estava Raul Jungmann (PPS-PE) que, antes de ser contrário ao governo, é amigo pessoal do ministro da Defesa, Nélson Jobim - e nada questionou.

O bravo deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), ligadíssimo aos tucanos, conhecido por sua visão pacifista, embora membro da comissão, não esteve presente, da mesma forma que Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, esperava-se, fosse defender ou criticar a açodada compra, jamais se omitir ante fatos tão ligados a sua área de atuação. Mas o tema continua a render. Fontes bem informadas revelam à coluna que nenhum país europeu pode fornecer tecnologia nuclear ao Brasil, o que iguala França e Alemanha, no caso dos submarinos. A proposta francesa é de 6,8 bilhões de euros e a dos alemães, da KDW, de 2,4 bilhões; ambas se referem a quatro submarinos convencionais e o casco da quinta unidade, que não é nuclear, apenas adaptada para receber propulsor nuclear, a ser desenvolvido pelo Brasil - o que levará não menos de uma década.

Os alemães propunham uso do Arsenal de Marinha, que tem tradição de construir navios de guerra e submarinos, enquanto a França sugeriu levantar-se um estaleiro junto ao porto de Itaguaí, a cargo - sem licitação - da Odebrecht. Obviamente, a construção de um estaleiro torna a proposta francesa mais cara, o que, pode-se considerar, implicará ampliação do poder de construção naval bélico, a médio prazo, pois o estaleiro é obra permanente.

O submarino francês Scorpéne teve poucas vendas: uma unidade para a Malásia e duas para o Chile. A negociação com a Índia, de seis equipamentos, está sub judice. Já a Alemanha teve seu modelo vendido para Itália, Portugal, Suécia, Alemanha, Turquia, Grécia e Coréia do Sul, com 180 unidades comercializadas desde 1960. Todos os submarinos brasileiros - cinco - são alemães da HDW, sendo quatro construídos no Arsenal do Rio e um na Alemanha. Hoje, o Brasil está com sistema inglês de defesa, torpedos MK 48 norte-americanos, submarinos alemães e em breve, também franceses.

Aviões
Não é certo que a Aeronáutica esteja desaparelhada. A força conta com quase 60 aviões norte-americanos F-5, modernizados, e mais de 50 caças AMX da Embraer, além de 12 Mirage tipo 2.000, mais 60 Tucanos e Xavantes. Os novos aviões vão suprir carência em defesa do espaço aéreo.

Na área militar, é difícil obter-se informações e alguns dados podem não ser exatos, mas fontes revelam à coluna que cada avião francês Rafale custa US$ 80 milhões e tem custo de operação superior ao dos modelos sueco - Gripping - e norte-americano - F-18 da Boeing. Os modelos norte-americano e sueco também custam menos na hora da compra.

Afirma-se que pilotos da FAB seriam, tecnicamente, favoráveis ao F-18, embora ninguém vá ser ingênuo de achar que a decisão é apenas técnica, pois compra de material bélico é questão política, estratégica, de segurança nacional e muito mais.

Mais uma pérola do jornalismo sério e baseado em dados corretos .

"Gripping"

Que merda de caça é esse?

Nem se informou direito, e já que dar piruada.

[]'s

luis F. Silva escreveu:Se o projecto do modelo Scorpéne é fruto de uma parceria constituida
para o desenhar e construir, é lógico que a Espanha receba os seus créditos. Na minha opinião, o S 80 é um caso de espionagem industrial.

O Scorpéne BR, na verdade será um submarino muito diferente, um projeto Brasil-França, assim como o Scorpéne foi quando feito entre Espanha-França...

Essa última reportagem foi foda...

Vejam se vocês concordam com esses pontos:

1) A HDW não tem nenhum projeto, recente ou não, de submarino de 6K ton. Ou seja, não há garantia de que eles dominam a construção de subs maiores que os convencionais, algo necessário para o casco do sub nuclear.

2) A HDW nunca construiu um sub nuclear, ou seja, não tem experiência prévia no assunto, ainda que domine tecnologias correlatas.

3) Um sub nuclear tem sistemas não nucleares diferentes de um sub convencional, em parte para interagir com os componentes nucleares, em parte para permitir uma maior permanência submerso(regeneração de oxigênio e água, por exemplo?), e para poder manter maior velocidade por maior tempo(sistema de propulsão e refrigeração).

4) A HDW sabe mais que a marinha sobre subs, mas menos que os franceses, porque os alemães nunca desenvolveram umsub nuclear, ao contrário dos franceses. Teriam a chance de aprender no nosso projeto, ou seja, ao invés de transferir tecnologia, seriam pagos para desenvolve-la conosco/para nós.(nada melhor que ter uma potência estrangeira para financiar seus próprios programas de desenvolvimento...)

5) Não podemos construir e integrar os reatores nucleares nos sub no AMRJ. É um problema de tamanho, de logística, de segurança nuclear e ambiental. Ou seja, precisamos de um estaleiro novo para o projeto.

6)O valor de 2.4bilhões inexiste. Inventaram. Não tem proposta alemã de 2.4bi para 4 convencionais e um casco de sub nuclear, e mesmo que tivesse, estaria subdimensionada porque os alemães não sabem fazer sub nuclear, ou seja, haveriam atrasos, contratempos e gastos inesperados.

7) A alemanha ainda não vendeu o IKL214, que é o sub convencional que compete com o Scorpene. E ele não sai de fábrica sem o AIP, que a marinha não quer.

Faltou alguma coisa, ou errei em algo?

Se não, podiamos adotar esses pontos como FAQ para repórteres bobos que escrevem doque não entendem.

Ats,

Allan

Errou uma coisinha, já venderam alguns IKL 214...

E alguns estão sendo devolvidos por defeitos de fabricação, né?

O GLOBO - 11/09/09
SUBMARINOS: Marina vê falta de transparência

A senadora Marina Silva (PV-AC) criticou ontem a maneira como o governo conduziu o processo que levou à assinatura do acordo com a França para a compra de submarinos nucleares. Segundo ela, faltou transparência: - O acordo feito com a França não foi debatido no Congresso. Foi aprovado de forma açodada.
Uma coisa como essa não se faz dessa forma. Há que se ter transparência.
E, se há possibilidade de ser entendido pela sociedade, aí se faz o julgamento.
Infelizmente, nem o debate houve.
Marina deu as declarações no lançamento da campanha da Fraternidade 2010, cujo tema é Economia e Vida.

Marino escreveu:O GLOBO - 11/09/09
SUBMARINOS: Marina vê falta de transparência

A senadora Marina Silva (PV-AC) criticou ontem a maneira como o governo conduziu o processo que levou à assinatura do acordo com a França para a compra de submarinos nucleares. Segundo ela, faltou transparência: - O acordo feito com a França não foi debatido no Congresso. Foi aprovado de forma açodada.
Uma coisa como essa não se faz dessa forma. Há que se ter transparência.
E, se há possibilidade de ser entendido pela sociedade, aí se faz o julgamento.
Infelizmente, nem o debate houve.
Marina deu as declarações no lançamento da campanha da Fraternidade 2010, cujo tema é Economia e Vida.

Quantas vezes o NJ esteve no Congresso explicando a END e os submarinos, especificamente?
Uma das vezes foi em uma seção reservada no Senado.
A Senadora esteve presente?