GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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marcelo l.
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Re: GEOPOLÍTICA

#2326 Mensagem por marcelo l. » Qui Jun 17, 2010 8:53 pm

Acho que a posição da Abrapa e outras lideranças rurais pesaram na decisão do governo, ia parecer implicância.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/75 ... anos.shtml

O acordo que suspendeu até o final de 2012 o início da retaliação comercial aos Estados Unidos dificilmente erradicará os subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos produtores de algodão, avalia o presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Haroldo Cunha. Ele, no entanto, considera positivo o esforço para trazer a ajuda a níveis razoáveis.

"A possibilidade de retaliação pelo Brasil foi importantíssima como mecanismo de pressão. Sem isso [a ameaça de retaliação], não seria possível chegar a um acordo dessa magnitude", afirmou Cunha.

Segundo o presidente da Abrapa, o ambiente está bastante favorável para que o governo norte-americano diminua os subsídios a níveis aceitáveis. Não apenas pelo aval da OMC (Organização Mundial do Comércio) para o Brasil aplicar as sanções, mas pelas próprias pressões internas nos Estados Unidos. "Os próprios contribuintes norte-americanos já questionam o uso dos recursos do Tesouro norte-americano nesses subsídios".

Em novembro do ano passado, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões por causa de subsídios concedidos aos produtores de algodão pelo governo norte-americano. Desse total, US$ 591 milhões são em produtos que terão a tarifa de importação reajustada e cerca de US$ 240 milhões em propriedade intelectual, que envolve marcas, patentes e direitos autorais que podem ser quebrados pelo Brasil.

O acordo prevê a suspensão das retaliações pelo Brasil até 2012, quando a lei agrícola norte-americana será reformulada. Pelo acerto, os Estados Unidos terão de limitar os gastos com subsídios pelo governo dos Estados Unidos e reduzir as ajudas no programa de garantias de crédito à exportação do algodão.

Outro item do acordo prevê a criação de um fundo de US$ 147,3 milhões pelo governo dos Estados Unidos para financiar auxílio técnico à produção de algodão no Brasil. Segundo Marcio Cozendey, chefe de Assuntos Econômicos do Itamaraty, o processo de abertura da conta para o fundo está em andamento e o primeiro depósito deve ser feito em até 60 dias.




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#2327 Mensagem por Marino » Sex Jun 18, 2010 2:27 pm

VALOR ECONÔMICO – 18/06/10
Grupo dos EUA busca mais terras no Brasil



Um grupo de produtores de soja do Meio-Oeste dos EUA fez neste mês uma operação privada de venda de títulos para captar recursos destinados à aquisição de terras no Brasil. O objetivo do South American Soy LL é levantar cerca de US$ 1 milhão para ampliar o tamanho das áreas que já desenvolve nos últimos anos no país, disse Phil Corzine, produtor de Illinois que puxou a criação do grupo com parcerias com outros agricultores e investidores.



O South American Soy LL, que até agora possui 1,5 mil hectares no Brasil, tenta obter US$ 500 mil por meio da venda de participações no empreendimento e mais US$ 450 mil por meio de debêntures conversíveis. A ideia é investir também na construção de instalações para armazenamento de grãos. "Nosso modelo de negócios é basicamente levantar algum investimento nos EUA, comprar terra e desenvolvê-la para aproveitar a tendência de alta dos valores do ativo", diz Corzine.



O grupo de investidores agrícolas adquiriu e desenvolveu até agora três fazendas no Brasil, produzindo milho, arroz e soja. Corzine afirma que até agora a terra brasileira mostrou ser "extremamente barata", ainda que os preços estejam subindo rapidamente. Investidores estão cada vez mais buscando oportunidades no setor agrícola na América do Sul, na África e em outras regiões do mundo, já que a expectativa é de que a demanda por alimentos e biocombustíveis aumente com força com o aumento da população mundial.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2328 Mensagem por Clermont » Sáb Jun 19, 2010 9:38 am

PROJETO DE LEI PODERÁ DAR A OBAMA O “INTERRUPTOR DA MORTE” DA Internet – Projeto de Lieberman poderá reclamar a Internet inteira como “bem” americano.

Por Jason Ditz – 18 de junho de 2010.

A apresentação de um novo projeto de lei do Senado, o S.3480, denominado, “Protegendo o Ciberespaço como Ato dos Bens Nacionais de 2010,” está detonando preocupações sobre a maciça tomada de poder na Internet, sob o disfarce da “segurança nacional”.

O projeto, proposto pelo senador Joe Liebermann (Independente – Connecticut) reclama a Internet inteira, a totalidade da rede global de computadores e tudo dentro dela, como um “bem nacional” dos Estados Unidos, e busca conceder ao presidente Obama o poder para tomar o controle sobre amplas faixas dela, sem nenhum controle, durante uma “Emergência Nacional Cibernética”, que, em si, seria algo que o presidente teria o poder para declarar, em qualquer tempo.

Mas, facilmente, o mais controverso aspecto do projeto de quase duzentas páginas, é aquilo que está sendo chamado o “interruptor da morte”, concedendo ao presidente o poder para desligar a Internet inteira, em todo o planeta por razões de segurança nacional. O senador Collins (Republicanos – Maine), um apoiador do projeto, proclamou sua necessidade para impedir um “11 de Setembro Cibernético”.

O projeto, constitui-se numa extraordinária afirmação do poder presidencial, reclamando uma grande porção da economia global, com um bem específico dos Estados Unidos e, ainda mais, declarando o direito de nacionalizar ou destruí-la, no todo ou em parte, por capricho. As noticias podem ser inquietantes o bastante para os americanos, confrontados com este tipo de tomada de poder pelo seu próprio governo, mas, para estrangeiros, a idéia de que outra nação possa comandar a Internet, isolá-la deles ou torná-la inutilizável é, totalmente, chocante e, sem surpresa, uma fonte de não pouca consternação.

Quando se lê o projeto, não se pode deixar de perceber o quão francamente ele reclama tais enormes poderes, ou imaginar o quão chocado o planeta inteiro ficaria, se o senador Lieberman propusesse as mesmas medidas sem acrescentar o prefixo “ciber” em cada poucas palavras. Disfarçando-o como uma questão técnica, com a normal ignorância técnica de um congressista, é um modo de ocultar, exatamente, o quão vastos os novos poderes poderão, realmente, ser.

Realmente, o senador Lieberman insistiu que o próprio fato de a Internet ser, agora, uma “necessidade da vida moderna”, foi a justificativa por trás do projeto. Não podemos, parece, ter bilhões de pessoas, no mundo todo, vivendo uma vida moderna, sem a sanção do presidente.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2329 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jun 19, 2010 3:23 pm

¿Necesita Argentina un submarino nuclear?

La Argentina es el país de América Latina más avanzado en materia de tecnología nuclear. La Comisión Nacional de Energía Atómica (CNEA) acaba de cumplir 60 años y muestra una continuidad muy importante, más allá de las dificultades y conflictos sufridos por el país en las últimas décadas.

INVAP tiene logros sin precedentes en la región, exportando tecnología y reactores a diversos países del mundo.

El país tiene en términos científicos y tecnológicos la capacidad no solo de tener un submarino nuclear, sino también el arma nuclear, en caso que tomara la decisión de hacerlo.

Es claro que ello sería un grave error. Por el contrario: un activo importante que el país tiene en este campo es la certeza ante el mundo del uso pacifico de esta tecnología.

El submarino nuclear lo es por sus sistema de propulsión y no porque lleve misiles nucleares.

Este es el concepto con el cual desde hace décadas, con una continuidad que va desde el gobierno militar hasta Lula, Brasil viene desarrollando el proyecto del submarino nuclear. Requiere una inversión muy grande y en el caso de Brasil implica un acuerdo tecnológico con Francia.

La política brasileña como actor global contempla una dimensión estratégica como la de China, Rusia e India -los otros tres países del llamado grupo BRIC por las siglas de los países-. Es en este marco que se inscribe su propósito de ser miembro permanente del Consejo de Seguridad por América Latina, y en el que el submarino nuclear tiene un significado importante.

Como lo explicó el ministro de Defensa brasileño Nelson Jobim el año pasado durante su visita a Buenos Aires, el proyecto tiene que ver con el rol del país en el mundo, la necesidad estratégica de dar seguridad al litoral marítimo en función de los recientes hallazgos de petróleo y a la conveniencia de potenciar el desarrollo científico y tecnológico.

Explicó con lógica que el proyecto es contar con tres submarinos, dado que para tener operativo uno en forma permanente, hace falta que otro esté en mantenimiento y otro en apresto.

Pero entre Argentina y Brasil hay diferencias. El SIPRI -un centro de investigaciones sobre el gasto militar con sede en Estocolmo- acaba de presentar esta semana su informe anual, de acuerdo al cual el gasto militar brasileño es diez veces mayor que el de Argentina, aunque el PBI sería solo cinco veces más.

Con un gasto en defensa tan limitado, y que además ha estado disminuyendo en términos reales, no parece claro cómo Argentina va a financiar un proyecto de esta envergadura.

Además, las Fuerzas Armadas muestran limitaciones importantes en materia presupuestaria para el mantenimiento y funcionamiento de sistemas que en muchos casos ya están obsoletos.

Por último, una decisión de tener un submarino nuclear puede ser percibida como destinada a tener una cierta competencia estratégica con Brasil, algo que en mi opinión hoy carece de sentido.

Si es que realmente Argentina ha decidido construir un submarino nuclear, se trata de una decisión que requiere una evolución profunda y meditada y que además debe ser revisada en función de las prioridades y necesidades básicas de la defensa argentina y de los intereses de la política exterior.

Lo peor que podría suceder es que un anuncio de esta envergadura después se diluya, por la simple razón de que el país habría aparecido ante el mundo sin la consistencia necesaria en una materia muy sensible y trascendente.

Además, esta información se hace pública a sólo cuatro días de que se reúna la Asamblea de la OEA, en la cual justamente se tratará el tema de la reducción del gasto militar en la región para evitar el riesgo de una carrera armamentista, con lo cual la información que se ha hecho pública puede generar más de una interpretación controvertida.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2330 Mensagem por marcelo l. » Dom Jun 20, 2010 1:18 am

Novo chanceler na argentina entra Héctor Timerman.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2331 Mensagem por marcelo l. » Dom Jun 20, 2010 11:54 am

http://www.nytimes.com/2010/06/19/opini ... el.html?hp

SINCE Israel’s deadly raid on the Turkish ship Mavi Marmara last month, it’s been assumed that Iran would be the major beneficiary of the wave of global anti-Israeli sentiment. But things seem to be playing out much differently: Iran paradoxically stands to lose much influence as Turkey assumes a surprising new role as the modern, democratic and internationally respected nation willing to take on Israel and oppose America.

While many Americans may feel betrayed by the behavior of their longtime allies in Ankara, Washington actually stands to gain indirectly if a newly muscular Turkey can adopt a leadership role in the Sunni Arab world, which has been eagerly looking for a better advocate of its causes than Shiite, authoritarian Iran or the inept and flaccid Arab regimes of the Persian Gulf.

Turkey’s Islamist government has distilled every last bit of political benefit from the flotilla crisis, domestically and internationally. And if the Gaza blockade is abandoned or loosened, it will be easily portrayed as a victory for Turkish engagement on behalf of the Palestinians. Thus the fiery rhetoric of Turkey’s prime minister, Recep Tayyip Erdogan, appeals not only to his domestic constituency, but also to the broader Islamic world. It is also an attempt to redress what many in the Arab and Muslim worlds see as a historic imbalance in Turkey’s foreign policy in favor of Israel. Without having to match his words with action, Mr. Erdogan has amassed credentials to be the leading supporter of the Palestinian cause.

While most in the West seem to have overlooked this dynamic, Tehran has not. President Mahmoud Ahmadinejad used a regional summit meeting in Istanbul this month to deliver an inflammatory anti-Israel speech, yet it went virtually unnoticed among the chorus of international condemnations of Israel’s act. On June 12 Iran dispatched its own aid flotilla bound for Gaza, and offered to provide an escort by its Revolutionary Guards for other ships breaking the blockade.

Yet Hamas publicly rejected Iran’s escort proposal, and a new poll by the Palestinian Center for Policy and Survey Research found that 43 percent of Palestinians ranked Turkey as their No. 1 foreign supporter, as opposed to just 6 percent for Iran.

Turkey has a strong hand here. Many leading Arab intellectuals have fretted over being caught between Iran’s revolutionary Shiism and Saudi Arabia’s austere and politically ineffectual Wahhabism. They now hope that a more liberal and enlightened Turkish Sunni Islam — reminiscent of past Ottoman glory — can lead the Arab world out of its mire.

You can get a sense of just how attractive Turkey’s leadership is among the Arab masses by reading the flood of recent negative articles about Ankara in the government-owned newspapers of the Arab states. This coverage impugns Mr. Erdogan’s motives, claiming he is latching on to the Palestinian issue because he is weak domestically, and dismisses Turkey’s ability to bring leadership to this quintessential “Arab cause.” They reek of panic over a new rival.

Turkey also gained from its failed effort, alongside Brazil, to hammer out a new deal on Iran’s nuclear program. The Muslim world appreciated Turkey’s standing up to the United States, and in the end Iran ended up with nothing but more United Nations sanctions.

In taking hold of the Palestinian card, Prime Minister Erdogan has potentially positioned Turkey as the central interlocutor between the Islamic/Arab world and Israel and the West, and been rewarded with tumultuous demonstrations lauding him in Ankara and Istanbul. Meanwhile, the streets of Tehran have been notably silent, with Mr. Ahmadinejad’s regime worried about public unrest during the one-year anniversary of last summer’s fraudulent elections.

Prime Minister Erdogan has many qualities that will help him gain the confidence of the Arab masses. He is not only a devout Sunni, but also the democratically elected leader of a dynamic and modern Muslim country with membership in the G-20 and NATO. His nation is already a major tourist and investment destination for Arabs, and the Middle East has long been flooded with Turkish products, from agriculture to TV programming.

With Turkey capturing the hearts, minds and wallets of Arabs, Iran will increasingly find it harder to carry out its agenda of destabilizing the region and the globe. For Americans, it may be hard to see the blessings in a rift with a longtime ally. But even if Turkey’s interests no longer fully align with ours, there is much to be gained from a Westernized, prosperous and democratic nation becoming the standard-bearer of the Islamic world.




Editado pela última vez por marcelo l. em Dom Jun 20, 2010 11:59 am, em um total de 1 vez.
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Re: GEOPOLÍTICA

#2332 Mensagem por marcelo l. » Dom Jun 20, 2010 11:56 am

Desde que Israel do ataque mortal do navio turco Mavi Marmara no mês passado, tem sido assumido que o Irã seria o maior beneficiário da onda de sentimento anti-israelense global. Mas as coisas parecem estar jogando de forma muito diferente: o Irã, paradoxalmente, está a perder muita influência como a Turquia assume um novo papel surpreendente como o moderno e respeitado internacionalmente nação democrática disposta a tomar em Israel e se opõem à América.

Enquanto muitos norte-americanos podem se sentir traído pelo comportamento de seus aliados de longa data, em Ancara, Washington está realmente a ganhar indiretamente, se um recém-Turquia muscular podem adotar um papel de liderança no mundo árabe sunita, que foi avidamente à procura de um melhor defensor de suas causas de xiitas, o Irã ou a regimes autoritários inepto e flácida árabes do Golfo Pérsico.

governo islâmico da Turquia tem destilada a cada último bit de benefício político da crise flotilha, nacional e internacionalmente. E se o bloqueio de Gaza é abandonada ou soltos, será facilmente interpretado como uma vitória para o compromisso da Turquia em nome dos palestinos. Assim, a retórica inflamada de primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, os recursos não apenas para seu círculo eleitoral nacional, mas também para o grande mundo islâmico. É também uma tentativa de corrigir o que muitos no mundo árabe e muçulmano ver como um desequilíbrio histórico na política externa da Turquia, em favor de Israel. Sem ter para corresponder as suas palavras com ações, de Erdogan tem acumulado credenciais para ser o principal defensor da causa palestina.

Enquanto a maioria no Ocidente parecem ter esquecido essa dinâmica, Teerã não tem. O presidente Mahmoud Ahmadinejad, usou uma reunião de cúpula regional em Istambul este mês para entregar um discurso anti-Israel inflamatória, no entanto, passou praticamente despercebido entre o coro das condenações internacionais do acto de Israel. Em 12 de junho do Irã enviada a sua frota própria ajuda com destino a Gaza, e se ofereceu para fornecer uma escolta de sua Guarda Revolucionária para outros navios de romper o cerco.

No entanto, o Hamas rejeitou publicamente a proposta do Irã de escolta, e uma nova pesquisa do Centro Palestino de Política e Survey Research descobriu que 43 por cento dos palestinos classificou a Turquia como uma estrangeira apoiador No., ao contrário de apenas 6 por cento para o Irã.

A Turquia tem uma mão forte aqui. Muitos líderes intelectuais árabes trastes mais sendo travado entre xiismo Revolucionária do Irã e wahhabismo austera e politicamente ineficaz da Arábia Saudita. Eles agora esperam que o mais liberal e esclarecida turco islamismo sunita - lembra da glória otomana passado - pode levar o mundo árabe fora de sua lama.

Você pode ter uma noção do quão atraente liderança da Turquia está entre as massas árabes lendo a recente enxurrada de artigos negativos sobre Ankara nos jornais de propriedade do governo dos Estados árabes. Esta cobertura contesta motivos de Erdogan, alegando que ele está trancando sobre a questão palestina, porque ele é fraco no mercado interno, e rejeita a capacidade da Turquia para trazer a liderança para esta causa "essência árabe." Eles cheiram de pânico durante um novo rival.

A Turquia também adquirida com a sua tentativa fracassada, ao lado de Brasil, para chegar a um novo acordo sobre programa nuclear do Irão. O mundo muçulmano, a Turquia é apreciado em pé para os Estados Unidos, e no final o Irã acabou com nada além de mais sanções das Nações Unidas.

Ao tomar a preensão da placa de palestinos, o primeiro-ministro Erdogan tem potencialmente colocado a Turquia como o interlocutor entre a central / mundo islâmico árabe e Israel eo Ocidente, e foi recompensado com demonstrações tumultuada louvando-o em Ancara e Istambul. Enquanto isso, as ruas de Teerã tem sido notavelmente em silêncio, com o regime de Ahmadinejad sobre o público preocupado com agitação durante o aniversário de um ano de eleições fraudulentas do Verão passado.

O primeiro-ministro Erdogan tem muitas qualidades que irá ajudá-lo a ganhar a confiança das massas árabes. Ele não é apenas um sunita devoto, mas também o líder democraticamente eleito de um país muçulmano moderno e dinâmico com a participação no G-20 e da OTAN. Sua nação já é um destino turístico e de investimento para os árabes e do Oriente Médio tem sido inundado com produtos da Turquia, da agricultura para a programação da TV.

Com a Turquia capturar os corações, mentes e bolsos dos árabes, o Irão será cada vez mais dificuldade para realizar sua agenda de desestabilização da região e do mundo. Para os americanos, pode ser difícil ver as bênçãos de um racha com um aliado de longa data. Mas mesmo se os interesses da Turquia não é mais totalmente alinhados com a nossa, há muito a ser adquirida a partir de uma ocidentalizada, nação próspera e democrática, tornando-se o porta-estandarte do mundo islâmico.

Hen-Tov Elliot é um candidato doutoral e Bernard Haykel um professor de estudos do Oriente Próximo, em Princeton.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2333 Mensagem por Marino » Seg Jun 21, 2010 8:53 am

Brasil desiste de papel de interlocutor entre Irã e potências

Amorim diz que País não terá mais "posição proativa" com Teerã; EUA comemoram Recuo

BRASÍLIA



Desapontado com a aprovação de novas sanções da ONU contra o Irã, o Brasil desistiu de exercer um papel de interlocutor entre as potências ocidentais e o país persa. A revelação foi feita pelo chanceler brasileiro, Celso Amorim, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, publicada ontem.

"Não vamos novamente ter uma posição proativa (em relação à negociação iraniana), a não ser que sejamos solicitados", disse Amorim. Segundo o ministro, o Brasil acabou prejudicado "por fazer coisas que todos afirmavam ser positivas". "Ao final, descobrimos que tem gente que não sabe receber "sim" como resposta", alfinetou o chanceler.

Uma autoridade americana que pediu anonimato comemorou a declaração de Amorim. "Não vejo o Brasil e a Turquia em uma posição de exercer essa mediação", disse ao Financial Times. "Por terem votado contra as sanções da ONU, eles não são mais realmente neutros."

De acordo com o Itamaraty, o Brasil foi incentivado pelo próprio presidente Barack Obama a selar o acordo de 17 de maio, que previa a troca na Turquia de 1.200 quilos de urânio iraniano por 120 quilos de combustível nuclear. Obama teria afirmado - por meio de cartas vazadas à imprensa pelo governo brasileiro - que o compromisso seria um sinal positivo, embora insuficiente para fazer os EUA desistirem de novas sanções a Teerã.

Mas, após o pacto ser firmado, a diplomacia americana adotou posição oposta. Washington justificou seu ceticismo em relação ao acordo afirmando que a rápida ampliação dos estoques iranianos de urânio praticamente anulava o impacto da troca sobre o avanço de Teerã em direção à bomba.




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Re: GEOPOLÍTICA

#2334 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 21, 2010 10:35 am

Interessante que o anúncio desse aumento do estoque de urânio iraniano veio imediatamente após o acordo sobre os tais 1200Kg.

É bom que se tome nota de mais essa do nosso amigo do Norte.

Chama o Goldenberg!!!!




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Re: GEOPOLÍTICA

#2335 Mensagem por alcmartin » Seg Jun 21, 2010 2:21 pm

E nego ainda acha que o tortinho ganha... :lol:




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Re: GEOPOLÍTICA

#2336 Mensagem por Rock n Roll » Seg Jun 21, 2010 5:36 pm

"... por meio de cartas vazadas à imprensa pelo governo brasileiro..."
É assim mesmo que age a diplomacia do MAG top top e sua troupe ?
E não eram cartas de qualquer Zé Arruela. Eram cartas assinadas pelo Presidente Obama !!!

Sabemos que diplomacia é arte de furar o olho do outro, de maneira que ele considere afável e ainda continue seu aliado.
As coisas começam a voltar ao seu real tamanho. O governo brasileiro com o maior apoio da população preferiu apoiar ditadores e regimes que vão contra todas as noções do que pregamos e praticamos no nosso país.
Se este governo tivesse marcado sua posição contra o Tratado de Não Proliferação, em defesa dos nossos interesses nesta área, poderia ter recebido a adesão destas figuras no mínimo suspeitas do cenário internacional e até liderar um bloco neo qualquer coisa sobre autonomia para "energia" atômica. Lastimável. Desastrado. Incongruente. Como o FX-2....

[005] [005]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA

#2337 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 21, 2010 6:54 pm

O governo brasileiro desmentiu oficialmente que tenha desistido de mediar a questão do Irã.
Segundo a nota, um funcionário do governo dos EUA foi quem lançou essa estória na mídia.

Deu na GLOBONEWS ainda agora.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Seg Jun 21, 2010 8:22 pm, em um total de 1 vez.
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Re: GEOPOLÍTICA

#2338 Mensagem por FOXTROT » Seg Jun 21, 2010 6:57 pm

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Brasil: Conselho de Segurança da ONU está ultrapassado
21 de junho de 2010

O Conselho de Segurança das Nações Unidas está ultrapassado e precisa de novos membros, afirmou nesta segunda-feira o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, lamentando que os membros não permanentes não sejam levados a sério.
"O Conselho de Segurança não reflete mais a realidade política atual e sim a de 65 anos atrás", disse Amorim aos jornalistas durante uma visita à Viena, onde conversou com o chanceler austríaco Michael Spindelegger.

"O Conselho deveria seguir o exemplo do grupo do G20, os países industrializados e emergentes, e incluir países como Brasil, Índia e África do Sul como membros permanentes, ao lado dos atuais membros com poder de veto, que são Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, China e França", disse.

Amorim também criticou o Conselho por não levar a sério o acordo alcançado através do Brasil e da Turquia no mês passado sobre o programa nuclear iraniano.

Brasil e Áustria figuram entre os dez membros não permanentes do Conselho, que se revezam a cada dez anos.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: GEOPOLÍTICA

#2339 Mensagem por prp » Seg Jun 21, 2010 7:07 pm

Carlos Mathias escreveu:O governo brasileiro desmentiu oficialmente que tenha desistido de mediar a questão do Irã.
Segundo a nora, um funcionário do governo dos EUA foi quem lançou essa estória na mídia.

Deu na GLOBONEWS ainda agora.
PQP, PQP, dá uma revolta danada, e tem gente que acha que devemos continuar a nos curvas feito moças. Eu quero que esse povo vai para PQP. [024] [024] [024] [024] [024] [024]




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Re: GEOPOLÍTICA

#2340 Mensagem por Sterrius » Seg Jun 21, 2010 8:39 pm

Quando sair em versão escrita melhor postar! Acabo de bater la no MP.Net a primeira versão :lol:




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