Fórum Defesa Brasil

Carlos Mathias escreveu:Então não é?

Quantos de nós realmente segue as leis e normas na sua vida cotidiana?
Quem nunca viu uma penca de gente no acostamento e na contramão num engarrafamento?
Ultrapassagem em faixa dupla, excesso de velocidade...
Quem não avança aquele sinalsinho se não houver o guarda ou aquela câmera?
Quem não esconde uma coisinha ou outra no IR?
Quem realmente para na faixa de pedestre se não tiver um guarda ou um radar? Faixa só de pedestre, não é aquelas de cruzamento de caro.
Quem sai prá noite e volta realmente zerado de goró?

Amigo, só no dia em que ser certinho não seja = ser otário.

Eu fui e sou certinho, sempre, e só tomo no lombo.

Falou tudo Carlos. Eu estou com o saco cheio de ver gente da elite brasileira, todo santo dia, metendo a boca em tudo que é "poder público" mas, ao sair com seu SUV blindado da garangem não respeita a mais básicas noções de civilidade. Eu vejo todos os dias gente que passa por sobre a lei usando o cartão de crédito como instrumento, que não hesita em corromper e tirar vantagem sempre que possível. Meu velho sempre dizia: o exemplo vem de cima! Esperar que a "massa ignara" seja honesta e proba num país em que tomar o público como privado é a regra, em que os códigos processuais foram feitos para proteger quem tem recursos, em que a civilidade NUNCA foi um valor real, é realmente ter esperança no retorno do Messias (seja qual for...).

[]'s

Esperar que a "massa ignara" seja honesta e proba num país em que tomar o público como privado é a regra, em que os códigos processuais foram feitos para proteger quem tem recursos, em que a civilidade NUNCA foi um valor real, é realmente ter esperança no retorno do Messias (seja qual for...).

Amigo, simplesmente perfeito!

Olha, quando meu filho nasceu, foi no Barra Dor.
O hospital tinha sido recém inaugurado e etc.

Como meu plano de saúde da época cobria, fui prá lá.

Ninguém pode dizer que pobre é atendido ali, nem que seja numa vizinhança pobre, nem que as pessoas que ali entram e saem, principalmente pacientes e acompanhantes sejam ignorantes da lei e civilidade.

Pois bem, eu e minha mulher saímos com o bebê nos esfregando nas paredes, sabe por quê?
Os carros circulavam pelo estacionamento e áreas internas em altíssima velocidade, coisa absurda mesmo.

Quando voltei lá haviam vários e vários quebra-molas, que minoraram a questão da completa falta de educação e civilidade.

Agora me diz, alguém realmente acha que pessoas que dirigem assim vão se preocupar com Defesa?

Estacionamento de shoping é outra arena de gladiadores. Os carros circulam como se os pedestres fossem fantasmas invisíveis, alta velocidade, falta de respeito até com pessoas idosas e crianças.

Então amigo(s), esse desprezo por Defesa prá mim não surpreende em absolutamente nada.
O povo brasileiro não sabe o que é civilidade e educação, vai saber o que é defesa estratégia e etc...?

Túlio escreveu:

Carlos Mathias escreveu:
É isso aí, nossa classe política é reflexo do povo que a coloca lá.

BRILHANTE! Bem isso!!!

[2]

Boss escreveu:

Túlio escreveu: BRILHANTE! Bem isso!!!

[2]

x3

Se o Brasil não se dá valor... como é que se espera que os outros dêem?

[]s
CB_Lima

alcmartin escreveu:Prestem a atenção na noticia. Ela, nas entrelinhas, traz outras informações.

FAB intercepta voo da Trip e obriga piloto a fazer manobra arriscada

DE SÃO PAULO - Um avião da Trip com 30 passageiros foi interceptado pela FAB (Força Aérea Brasileira) quando chegava ao aeroporto de Tabatinga (1.107 km de Manaus), no domingo.
A interceptação é um procedimento legal, mas a Folha teve acesso a uma troca de e-mails em que pilotos dizem que a forma como ela ocorreu pôs em risco a segurança de voo e poderia ter causado uma colisão entre as aeronaves.
Os comandantes relataram que o pouso já havia sido autorizado quando o controle aéreo avisou que havia outra aeronave na direção deles.
Como o avião da FAB não respondeu às tentativas de contato, a tripulação da Trip não entendeu que se tratava de uma interceptação.
O tucano militar se aproximou da aeronave da Trip, ainda segundo os relatos, o que obrigou os pilotos a fazer manobras para impedir a colisão.
Segundo a FAB, a interceptação foi regular já que o avião ingressou em área restrita sem autorização. A Trip informou que os pilotos fizeram contato com o centro de controle. A Trip afirma que comunicou o fato à Anac e à Aeronáutica.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidi ... 201123.htm

O tal email(nao o tenho aqui, mas me foi passado o conteudo), narra os xingamentos dos pilotos e do orgão ATC(controle de trafego)envolvidos. Os pilotos da TRIP alegam ter pedido proa direta para algum ponto e foram autorizados. Foram interceptados por um T27(ou AT29), mas o piloto deste não desativou seu TCAS(procedimento que inclusive ja citamos aqui antes, quando da colisao de dois Rafales), o que provocou a ativação do sistema da aeronave da TRIP. A tripulação desta efetuou manobra evasiva 6 VEZES. (se esse numero foi verdade, não foi manobra evasiva, foi um combate aéreo... ) Os pilotos, nao obstante saberem ou não que se tratava de situação real, são orientados a obedecer ao sistema.

Tipico incidente que vai sobrar pepino no atacado...
1- Ao piloto interceptador, por ter violado algum protocolo de engajamento. Seja esquecendo o TCAS, ou mesmo o transponder ligado, dependendo da situação. Se fosse interceptação real, teria alertado o alvo bem antes. No caso de alarme falso, ou manobra, e envolvesse aeronave de passageiros, colocaria a segurança dessa potencialmente em risco, pelas manobras, o que parece ter sido o caso.
2-Para os pilotos da TRIP, caso tenham desviado da rota sem autorização.
3- Ao orgao ATC, ou da defesa aerea, caso tivesse ciencia da situação real, no todo, e nao intercedeu. Faltou coordenação.

Para o nosso interesse aqui, de entusiastas de defesa, observa-se que Tabatinga, bem na fronteira, não dispoe de esquadrões organicos, o que leva a concluir que foi um deslocamento de unidades. Ou do Grifo, de Porto Velho, ou do Escorpião, de Boa Vista. Então, da para ver que a FAB esta ativa na Amazonia, o que é bom. O negócio é aprender as lições com os erros e falhas, se houveram.

Comentário de "leigos", feitos no poder aéreo (o conteúdo dos emails está lá também):

http://www.aereo.jor.br/2011/08/13/fab- ... arriscada/

Justin Case disse:
13 de agosto de 2011 às 23:41
Amigos, boa noite.

A mim parece que o piloto do A-29 esqueceu de desligar o transponder (ou foi orientado a mantê-lo ligado, para que não houvesse perda de contato radar com o controle).
O resto seria consequência.
Interceptações de aeronaves civis para treinamento são feitas de forma “discreta”, O interceptador não deve aparecer para o interceptado.
Pelo mesmo motivo, não haveria porque o A-29 passar para 121.5, pois, nessa interceptação “discreta”, não haveria contato rádio com o interceptado.
As mudanças de altitude do avião comercial, resultantes do cumprimento das instruções do TCAS (resolution), deve ter dado impressão ao interceptador de um comportamento irregular por parte do Trip.
O fato de o A-29 não estar na mesma frequencia do controle ou da torre não surpreende. Durante interceptação, normalmente se usa a frequencia do controle de interceptação e uma outra frequencia tática.
Apenas no retorno para pouso é que o interceptador volta a utilizar as frequencias do controle de aproximação e da torre.
Em resumo:
O único erro, causador do problema, deve ter sido a realização de uma interceptação (que deveria ter sido “discreta”) com o transponder ligado, contra um alvo que possuía TCAS II.
É meu “chute”.
Abraços,

Justin

Grifo disse:
14 de agosto de 2011 às 3:07
Complementando o comentário do Justin Case, isto é o que diz o ICA 100-12:

4.8.8.2 Uma aeronave equipada com ACAS que estiver sendo interceptada pode entender a aeronave interceptadora como um risco de colisão e, desse modo, iniciar uma manobra de fuga em resposta a um aviso de resolução ACAS. Tal manobra poderia ser mal-interpretada
pela aeronave interceptadora como uma indicação de intenção hostil. É importante, portanto, que o piloto de aeronave interceptadora, equipada com transponder de radar secundário de vigilância, suprima a transmissão de informação de pressão-altitude (resposta em Modo C ou no campo AC resposta em Modo S) dentro de um alcance de, pelo menos, 37 km (20 NM) da aeronave que está sendo interceptada. Isso impede o ACAS da aeronave interceptada de usar os avisos de resolução com respeito à aeronave interceptadora, enquanto a informação de aviso de tráfego do ACAS permanece disponível.

Se o relato dos comandantes da Trip for correto, o piloto do A-29 falhou ao não seguir este procedimento. A investigação irá certamente apontar se isto foi o caso, e reforçar se necessário o treinamento dos nossos pilotos.

O fato do brasileiro comum não dar atenção para a defesa é simples.

O país é uma porcaria em todos os setores, então não peçam para o cidadão comum sair nas ruas rodopiando cartazes e bandeiras pedindo compra de caças, navios e CCs enquanto seu filho estuda em uma porcaria de uma escola pública, quando vai viajar tem que andar a 12 km/h nas estradas vagabundas que tem mais buraco do que asfalto, e quando tem que ir ao hospital, ou tem um plano de saúde ou é inútil ir à porcaria da saúde pública. Fora o fato de que temos uma lei penal ridícula.

Então, não sobra tempo para este cidadão comum criar paranóias de americanos, europeus ou chineses invadindo pré-sal, Amazônia ou qualquer outra parte do território nacional.

Túlio escreveu:

Lord Nauta escreveu: ADEUS PROSUPER E FX.2 EM 2012.

É, para mim foi tudo pro telhado...

2012 repetindo os cortes, 2013 no auge dos GASTOS com a Copa, 2014 a Copa e eleição presidencial, 2015 o novo governo começa a 'tomar pé' e auge dos GASTOS com a Olimpíada, 2016 Olimpíada e eleições municipais.

Talvez em 2017...

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"Sobre o Johnbim.

Ora, sobre o Johnbim.

Até nas monarquias os reis eram substituíveis, diz ela.

Daqui a um ano ela quer conversar com o pessoal da Carta sobre o desempenho do Celso Amorim.

E se alguém ainda é vivandeira, é uma minoria entre militares e na mídia."

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Como eu disse a pouco para trás,o ministro não será deixado ao deus dará,seria um tiro no pé.

Interessante a preocupação orgástica de muitos na mídia e rebarbas,com um diplomata a frente do MD,só falta ele cumprir o papél para o qual foi designado e colocar definitivamente os interesses externos,diplomáticos e de governo a frente de quaisquer outros nas questões dos fornecedores para a defesa...

SDS.

Olá, Lubra!

Perfeita sua citação e os textos citados, tanto do Justin, quanto o do Grifo. A ICA, a legislação, já diz tudo. Mancada do colega interceptador. Só um adendo a participação do Justin, desconheço se existem outras orientações particulares da defesa aérea, mas a legislação também orienta que caso a aeronave possua 2 VHF's, um tem que estar em 121,5, o que já teria atenuado, ou evitado, a ocorrencia. Ele tambem demorou a usar a frequencia.

Porém, notei que houve um pouco de "emoção" nas respostas ao Justin, lá no referido tópico. O simples fato de estar publicado NOTAM a manobra, já deveria ter aumentado a consciencia situacional da tripulação da TRIP, aliado ao fato de estar voando em fronteira internacional, o que poderia causar (e causou!) descoordenação entre os órgãos de controle. Em todos treinamentos básicos de manobra TCAS, os pilotos são doutrinados a desviar de alvos sem comunicação, antes mesmo do aviso de RA. Voce não vai esperar ver se o TCAS funciona!!
Mas, uma vez disparado o sistema, tem que seguir. MAS, quando avistaram o interceptador, tomando ciencia da situação geral, poderiam ter tomado outra atitude. Isso dá pano para manga e debate sem fim, mas cairia na mesma situação de quando é disparado alerta EGPWS, pedindo "TERRAIN, PULL UP" e, no entanto, voce está visual.

A reclamação do colega aviador sobre falta de comunicação na Amazonia, com certeza, vem do fato dele voar aviação de pequeno porte, operando a baixa altura, onde cobertura radar e fonia são prejudicados. Baixo, com as enormes distancias, realmente fica dificil. Mas acontece o mesmo, se ele voar na Russia, Alaska, Canadá ou Austrália. Haja visto o Cessna que pousou na Praça Vermelha, em Moscou, nos anos 80. Então, sabedor dessas caracteristicas, cabe ao piloto em comando procurar antecipar todas as etapas do voo, evitando transtornos.

Em resumo, como o Justin citou, muito rolo e descoordenação visível, porque o colega esqueceu o botão acionado...

Abs!

falando do Cesnna na praça vermelha: que bode deu???

Pelo que lembro, o cmte da defesa aérea russa queria mante-lo preso, mas parece que este é que dançou e o Gorbachev soltou o cara. Salvo não me falha a memória...

abs!

joao fernando escreveu:falando do Cesnna na praça vermelha: que bode deu???

"Rust's trial started in Moscow on September 2, 1987. He was sentenced to four years in a general-regime labor camp for hooliganism, disregard of aviation laws and breaching of the Soviet border. However, he was never transferred to a labor camp and instead served his time at the high security Lefortovo temporary detention facility in Moscow. Two months after Reagan and Gorbachev agreed to sign a treaty to eliminate intermediate-range nuclear weapons in Europe, the Supreme Soviet ordered Rust released as a goodwill gesture to the west. He returned to West Germany on 3 August 1988."

http://en.wikipedia.org/wiki/Mathias_Rust

Hader escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Então não é?

Quantos de nós realmente segue as leis e normas na sua vida cotidiana?
Quem nunca viu uma penca de gente no acostamento e na contramão num engarrafamento?
Ultrapassagem em faixa dupla, excesso de velocidade...
Quem não avança aquele sinalsinho se não houver o guarda ou aquela câmera?
Quem não esconde uma coisinha ou outra no IR?
Quem realmente para na faixa de pedestre se não tiver um guarda ou um radar? Faixa só de pedestre, não é aquelas de cruzamento de caro.
Quem sai prá noite e volta realmente zerado de goró?

Amigo, só no dia em que ser certinho não seja = ser otário.

Eu fui e sou certinho, sempre, e só tomo no lombo.

Falou tudo Carlos. Eu estou com o saco cheio de ver gente da elite brasileira, todo santo dia, metendo a boca em tudo que é "poder público" mas, ao sair com seu SUV blindado da garangem não respeita a mais básicas noções de civilidade. Eu vejo todos os dias gente que passa por sobre a lei usando o cartão de crédito como instrumento, que não hesita em corromper e tirar vantagem sempre que possível. Meu velho sempre dizia: o exemplo vem de cima! Esperar que a "massa ignara" seja honesta e proba num país em que tomar o público como privado é a regra, em que os códigos processuais foram feitos para proteger quem tem recursos, em que a civilidade NUNCA foi um valor real, é realmente ter esperança no retorno do Messias (seja qual for...).

[]'s

Sexta-feira almocei com uma amiga que não via há dois anos. Pra minha surpresa ela está trabalhando no setor Público. Quando perguntei o motivo da mudança, ela (que é Contadora), explicou que não era "competente" o suficiente pra iniciativa privada. Depois explicou que pra todos os seus chefes, competência era sinômimo de falcatrua. Devem ser estes mesmos empresários que enchem a boca pra reclamar do governo, mas se estivessem lá fariam a mesma coisa...

Pois é isso aí !
A mudança tem que começar no povo, se não os que colocamos lá nunca vão mudar.

alcmartin escreveu:Olá, Lubra!

Perfeita sua citação e os textos citados, tanto do Justin, quanto o do Grifo. A ICA, a legislação, já diz tudo. Mancada do colega interceptador. Só um adendo a participação do Justin, desconheço se existem outras orientações particulares da defesa aérea, mas a legislação também orienta que caso a aeronave possua 2 VHF's, um tem que estar em 121,5, o que já teria atenuado, ou evitado, a ocorrencia. Ele tambem demorou a usar a frequencia.

Porém, notei que houve um pouco de "emoção" nas respostas ao Justin, lá no referido tópico. O simples fato de estar publicado NOTAM a manobra, já deveria ter aumentado a consciencia situacional da tripulação da TRIP, aliado ao fato de estar voando em fronteira internacional, o que poderia causar (e causou!) descoordenação entre os órgãos de controle. Em todos treinamentos básicos de manobra TCAS, os pilotos são doutrinados a desviar de alvos sem comunicação, antes mesmo do aviso de RA. Voce não vai esperar ver se o TCAS funciona!!
Mas, uma vez disparado o sistema, tem que seguir. MAS, quando avistaram o interceptador, tomando ciencia da situação geral, poderiam ter tomado outra atitude. Isso dá pano para manga e debate sem fim, mas cairia na mesma situação de quando é disparado alerta EGPWS, pedindo "TERRAIN, PULL UP" e, no entanto, voce está visual.

A reclamação do colega aviador sobre falta de comunicação na Amazonia, com certeza, vem do fato dele voar aviação de pequeno porte, operando a baixa altura, onde cobertura radar e fonia são prejudicados. Baixo, com as enormes distancias, realmente fica dificil. Mas acontece o mesmo, se ele voar na Russia, Alaska, Canadá ou Austrália. Haja visto o Cessna que pousou na Praça Vermelha, em Moscou, nos anos 80. Então, sabedor dessas caracteristicas, cabe ao piloto em comando procurar antecipar todas as etapas do voo, evitando transtornos.

Em resumo, como o Justin citou, muito rolo e descoordenação visível, porque o colega esqueceu o botão acionado...

Abs!

Eu li alguma coisa a respeito desse "incidente" e, no primeiro momento, pensei como alguns amigos da área e imaginei logo "esqueceram de comandar o desligamento do transponder do interceptador", pois é uma interceptação apenas para averiguação de tráfego, em tese, conhecido.
Mas, por outro lado, se esse mesmo tráfego voando na área do ACC Amazônico, se dirigindo para uma CTR, não chamasse o Centro, apenas acionasse 2000, como se poderia saber que se tratava do Trip?
Imagine uma aeronave que não chame o ACC, aproando uma área restrita com uma operação militar (prevista em NOTAM), e quando o interceptador se aproxima fica variando nível, em uma atitude "suspeita".
Pelo que eu ouvi a aeronave chamou apenas o APP, e mesmo assim, ainda fora de sua jurisdição. Se não me falhe a memória, o APP Letícia é controlado por gringos (acho que ainda é assim).
Isso foi só para mostrar que existe o outro lado, também, que não vi ninguém comentando aqui. Missão de interceptação, a FAB faz inúmeras, posso dizer que são milhares ao ano. As normas de defesa aérea têm um objetivo, seja para missões que se faz necessária a discrição (transponder desligado do caça) ou para aquelas que o objetivo é se mostrar, tais como para repelir uma intenção suspeita do alvo aproando uma área restrita.
Abraços

Cessna entrega a 32ª aeronave Caravan para Força Aérea Brasileira

Por Fernando Valduga


A Cessna entregou mais uma aeornaves C-98B Caravan para Força Aérea Brasileira, a 32ª do tipo desde 1987. (Foto: Cessna Aircraft)

A Cessna Aircraft Company concluiu a entrega da 32ª aeronave modelo Caravan 208/208B para a Força Aérea Brasileira (FAB). Esta entrega completa o contrato assinado para nove aeronaves novas Caravan.

O primeiro Caravan da FAB entrou em operação em 1987. Eles estão baseados por todo o país e realizam uma variedade de tarefas.

O monomotor turbohélice Caravan está certificado em 100 países e a frota de mais de 2.000 aeronaves acumulou mais de 13 milhões de horas voadas. O modelo recebeu a certificação do tipo da FAA em 1984 e marcou a sua primeira entrega ao cliente em 1985.

http://cavok.com.br/blog/?p=37308#more-37308