AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Quatro soldados da Otan mortos no leste do Afeganistão
05 de julho de 2011 • 07h05 • atualizado às 07h07
Quatro soldados da Otan morreram em dois ataques no leste do Afeganistão, anunciou a força da Aliança Atlântica (Isaf) em um comunicado, sem revelar as nacionalidades das vítimas.
Uma bomba de fabricação caseira matou três soldados. O quarto faleceu em um ataque rebelde, segundo a Otan, que nãio informou o local das mortes.
Quatro soldados da Otan mortos no leste do Afeganistão
05 de julho de 2011 • 07h05 • atualizado às 07h07
Quatro soldados da Otan morreram em dois ataques no leste do Afeganistão, anunciou a força da Aliança Atlântica (Isaf) em um comunicado, sem revelar as nacionalidades das vítimas.
Uma bomba de fabricação caseira matou três soldados. O quarto faleceu em um ataque rebelde, segundo a Otan, que nãio informou o local das mortes.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Avião de carga cai no leste do Afeganistão
06 de julho de 2011
Cabul, Afeganistão, 6 Jul 2011 (AFP) -Um avião de carga caiu em uma zona montanhosa do leste do Afeganistão nesta quarta-feira, informaram o ministério afegão dos Transportes e a força internacional da Otan (Isaf), e os nove tripulantes morreram no acidente.
O porta-voz do ministério, Nangyalai Qalatwal, afirmou à AFP que todos os tripulantes do avião morreram e que os destroços da aeronave foram encontrados.
Segundo ele, o avião bateu em uma montanha e os corpos ficaram carbonizados.
Alguém sabe o modelo?
Saudações
Avião de carga cai no leste do Afeganistão
06 de julho de 2011
Cabul, Afeganistão, 6 Jul 2011 (AFP) -Um avião de carga caiu em uma zona montanhosa do leste do Afeganistão nesta quarta-feira, informaram o ministério afegão dos Transportes e a força internacional da Otan (Isaf), e os nove tripulantes morreram no acidente.
O porta-voz do ministério, Nangyalai Qalatwal, afirmou à AFP que todos os tripulantes do avião morreram e que os destroços da aeronave foram encontrados.
Segundo ele, o avião bateu em uma montanha e os corpos ficaram carbonizados.
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Re: Notícias de Afeganistão
Americanos atingidos por IED durante patrulha em Kunar, Afeganistão:
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Re: Notícias de Afeganistão
FOXTROT escreveu:terra.com.br
Avião de carga cai no leste do Afeganistão
06 de julho de 2011
Cabul, Afeganistão, 6 Jul 2011 (AFP) -Um avião de carga caiu em uma zona montanhosa do leste do Afeganistão nesta quarta-feira, informaram o ministério afegão dos Transportes e a força internacional da Otan (Isaf), e os nove tripulantes morreram no acidente.
O porta-voz do ministério, Nangyalai Qalatwal, afirmou à AFP que todos os tripulantes do avião morreram e que os destroços da aeronave foram encontrados.
Segundo ele, o avião bateu em uma montanha e os corpos ficaram carbonizados.
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9 Feared Dead in Cargo Plane Crash in Afghanistan
By RAHIM FAIEZ Associated Press
A cargo plane which crashed into mountains in eastern Afghanistan was carrying logistics staff to US forces, an Afghan official says.
The Russian-made Illyushin 76 disappeared from airport radar screens late Tuesday and crashed 25 kilometres northwest of Kabul’s airport, said airport official Yaqub Rasoli.
The plane departed from Baku, the capital of Azerbaijan, and was on its way to Bagram, the main US military base in Afghanistan, which is located north of the capital, Rasoli said.
A Russian-designed Ilyushin-76 cargo plane chartered by the U.S. military crashed into a mountaintop in eastern Afghanistan, officials said Wednesday, as fears rose for the fate of its nine-member crew.
The plane hit a mountain peak late Tuesday night, around 11 p.m., said Sayed Aleem Agha, the top official in Sayagred district of Parwan province, north of Kabul.
Agha, who said the mountaintop was visible from his office, said he feared the crew were killed but that rescue workers had not yet arrived at the crash site.
“I saw a huge fire as a result of the crash,” he said. “The fire lasted for a long time.”
The plane belonged to an Azerbaijani company, Silk Way, whose deputy director Adyl Katsymov said the fate of the crew was unknown. The flight originated from the Azerbaijan capital of Baku, said Kabul airport official Yaqub Rasoliob.
Anar Aghayev, the deputy chief of mission for the Azerbaijani embassy in Pakistan, said four of the crew members were Azerbaijani citizens, three were from Uzbekistan, and two were from Russia.
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Re: Notícias de Afeganistão
A retirada americana do Afeganistão
Alexandre Reis Rodrigues
Não obstante as “reservas” dos militares americanos sobre o estabelecimento de um calendário de retirada do Afeganistão, o Presidente Obama confirmou o que tinha anunciado em Dezembro de 2009, no célebre discurso que então fez em West Point: que a retirada se iniciaria em Julho deste ano. Não poderia ser de outra forma, a menos que surgisse uma situação inesperada. Não surgiu.
No entanto, por momentos, dada a pressão feita sobre o Presidente, ainda se pensou que a decisão pudesse ser revista. O Partido Republicano, em especial Mc Cain, nunca deixou de tentar levar o general Petraeus a tornar pública a sua discordância, mas este não foi mais longe do que deixar transparecer algumas reservas e mostrar-se surpreendido com a dimensão ambiciosa da retirada, tal como anunciada a 22 de Junho. O secretário-geral da NATO ao declarar, por altura da Cimeira de Lisboa, que não havia alternativa a continuar no terreno e que a Aliança deveria ir até onde necessário pareceu dar também uma ajuda ao ponto de vista dos militares americanos; mas como está visto, neste processo, a NATO pouco conta.
A opção política do Presidente estava feita. Só faltava preparar o caminho para a sua concretização. Segundo alguns observadores próximos da Casa Branca, a substituição do general James Jones por Thomas Donilon, próximo do Vice-Presidente Joe Biden (que se mostrou contrário ao “surge” anunciado no discurso de West Point) pode ter sido o primeiro passo. O último, muito recente, foi o convite para Petraeus tomar o lugar de Director da CIA e a substituição de Robert Gates por Leon Panetta.
A morte de Bin Laden, por acção de um comando de forças de operações especiais, a dois de Maio, acabou por ajudar a criar na opinião pública a ideia de que a retirada começava a fazer sentido. Mas, não obstante a decisão estar tomada, o assunto continua a ser discutido. Alguns mantêm a expectativa de que seria possível vencer os talibãs; estão abertamente contra a retirada. Outros, os que não reconhecem existir essa possibilidade, dividem-se entre os que admitem que o prolongar o esforço militar por mais algum tempo permitiria enfraquecer mais o inimigo e os que não imaginam ser de esperar qualquer alteração radical nas poucas expectativas de uma solução política. O futuro dirá quem tinha razão.
Os talibãs sabem que, mais tarde ou mais cedo, os EUA retirarão. Basta-lhes, portanto, esperar pelo seu momento de regressar ao poder; entretanto, não farão cedências que diminuam as suas possibilidades. No entanto, mal grado a radicalização instalada no processo, aparentemente há ainda espaço para negociações. Aliás, a Alemanha está presentemente a mediar mais uma tentativa, por enquanto, apenas ao nível de representantes das partes.
Há nesse processo um jogo perigoso que é preciso evitar; ceder à tentação de procurar os moderados, tirando partido do facto de os talibãs não serem um grupo monolítico. Deixar de lado os radicais pode facilitar, de momento, o processo mas, a prazo, é, com certeza, receita para o desastre; isto é, para a guerra civil. Negociações sérias terão necessariamente que incluir Mullah Omar, o único com influência suficiente para se comprometer em nome do conjunto e, assim, evitar uma guerra entre facções.
A questão, no entanto, não é apenas interna do Afeganistão; é, em grande parte, um problema regional onde se jogam interesses divergentes e do qual os vizinhos não se irão alhear. Os três principais a ter em conta são o Irão, a Índia e o Paquistão; mas muito próximos estão também a China, a Rússia, a Arábia Saudita e os Emiratos Árabes Unidos. Todos, de uma forma ou de outra, terão que ser parte do processo se o que se procura é uma solução duradoura, mesmo sabendo-se que daí virão mais dificuldades para a procura de um quadro de entendimento.
Irão, Índia e Rússia, por exemplo, estão sobretudo preocupados com o regresso dos talibãs ao poder; em especial a Índia que vê nessa situação uma ameaça aos seus interesses de segurança regional. O que prefeririam seria unirem-se numa aliança anti-talibã, fazendo renascer a Aliança do Norte. O Paquistão e a Arábia Saudita estão no extremo oposto; o primeiro porque não pode dispensar o “peão” talibã como forma de compensar a inferioridade militar perante a Índia e porque precisa de controlar o Afeganistão para ter mais profundidade estratégica (uma espécie de “back door”); a Arábia Saudita porque não quer um desfecho que facilite a ascensão do Irão como potência regional.
Admitindo, apesar de tudo, que as negociações progridem, os dois temas principais de debate serão a constituição de um governo de coligação e a completa retirada da presença militar estrangeira. Kissinger acrescenta mais um: a adopção de um mecanismo de verificação do acordo que for feito. Provavelmente tem razão porque os talibãs não vão certamente confiar num governo a que falta credibilidade e praticamente nada fez para combater o flagelo da corrupção. Mas um mecanismo de verificação implica uma presença internacional ou a manutenção de uma força residual dos EUA o que os talibãs dificilmente aceitarão.
Neste contexto é difícil antecipar o desfecho desta longa crise; estamos perante um puzzle complexo cuja solução não depende de “a” ou de “b” mas sim de um conjunto de interesses que vai ser difícil fazer convergir para o mesmo fim. Mas ainda estamos no início do processo e, portanto, com várias hipóteses em aberto; para que não descambe para o lado errado será necessário que a coligação que constitui a ISAF resista à tentação de começar a retirar desde já em números significativos, pois daí viria perda de poder negocial para o Ocidente.
http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=887
Alexandre Reis Rodrigues
Não obstante as “reservas” dos militares americanos sobre o estabelecimento de um calendário de retirada do Afeganistão, o Presidente Obama confirmou o que tinha anunciado em Dezembro de 2009, no célebre discurso que então fez em West Point: que a retirada se iniciaria em Julho deste ano. Não poderia ser de outra forma, a menos que surgisse uma situação inesperada. Não surgiu.
No entanto, por momentos, dada a pressão feita sobre o Presidente, ainda se pensou que a decisão pudesse ser revista. O Partido Republicano, em especial Mc Cain, nunca deixou de tentar levar o general Petraeus a tornar pública a sua discordância, mas este não foi mais longe do que deixar transparecer algumas reservas e mostrar-se surpreendido com a dimensão ambiciosa da retirada, tal como anunciada a 22 de Junho. O secretário-geral da NATO ao declarar, por altura da Cimeira de Lisboa, que não havia alternativa a continuar no terreno e que a Aliança deveria ir até onde necessário pareceu dar também uma ajuda ao ponto de vista dos militares americanos; mas como está visto, neste processo, a NATO pouco conta.
A opção política do Presidente estava feita. Só faltava preparar o caminho para a sua concretização. Segundo alguns observadores próximos da Casa Branca, a substituição do general James Jones por Thomas Donilon, próximo do Vice-Presidente Joe Biden (que se mostrou contrário ao “surge” anunciado no discurso de West Point) pode ter sido o primeiro passo. O último, muito recente, foi o convite para Petraeus tomar o lugar de Director da CIA e a substituição de Robert Gates por Leon Panetta.
A morte de Bin Laden, por acção de um comando de forças de operações especiais, a dois de Maio, acabou por ajudar a criar na opinião pública a ideia de que a retirada começava a fazer sentido. Mas, não obstante a decisão estar tomada, o assunto continua a ser discutido. Alguns mantêm a expectativa de que seria possível vencer os talibãs; estão abertamente contra a retirada. Outros, os que não reconhecem existir essa possibilidade, dividem-se entre os que admitem que o prolongar o esforço militar por mais algum tempo permitiria enfraquecer mais o inimigo e os que não imaginam ser de esperar qualquer alteração radical nas poucas expectativas de uma solução política. O futuro dirá quem tinha razão.
Os talibãs sabem que, mais tarde ou mais cedo, os EUA retirarão. Basta-lhes, portanto, esperar pelo seu momento de regressar ao poder; entretanto, não farão cedências que diminuam as suas possibilidades. No entanto, mal grado a radicalização instalada no processo, aparentemente há ainda espaço para negociações. Aliás, a Alemanha está presentemente a mediar mais uma tentativa, por enquanto, apenas ao nível de representantes das partes.
Há nesse processo um jogo perigoso que é preciso evitar; ceder à tentação de procurar os moderados, tirando partido do facto de os talibãs não serem um grupo monolítico. Deixar de lado os radicais pode facilitar, de momento, o processo mas, a prazo, é, com certeza, receita para o desastre; isto é, para a guerra civil. Negociações sérias terão necessariamente que incluir Mullah Omar, o único com influência suficiente para se comprometer em nome do conjunto e, assim, evitar uma guerra entre facções.
A questão, no entanto, não é apenas interna do Afeganistão; é, em grande parte, um problema regional onde se jogam interesses divergentes e do qual os vizinhos não se irão alhear. Os três principais a ter em conta são o Irão, a Índia e o Paquistão; mas muito próximos estão também a China, a Rússia, a Arábia Saudita e os Emiratos Árabes Unidos. Todos, de uma forma ou de outra, terão que ser parte do processo se o que se procura é uma solução duradoura, mesmo sabendo-se que daí virão mais dificuldades para a procura de um quadro de entendimento.
Irão, Índia e Rússia, por exemplo, estão sobretudo preocupados com o regresso dos talibãs ao poder; em especial a Índia que vê nessa situação uma ameaça aos seus interesses de segurança regional. O que prefeririam seria unirem-se numa aliança anti-talibã, fazendo renascer a Aliança do Norte. O Paquistão e a Arábia Saudita estão no extremo oposto; o primeiro porque não pode dispensar o “peão” talibã como forma de compensar a inferioridade militar perante a Índia e porque precisa de controlar o Afeganistão para ter mais profundidade estratégica (uma espécie de “back door”); a Arábia Saudita porque não quer um desfecho que facilite a ascensão do Irão como potência regional.
Admitindo, apesar de tudo, que as negociações progridem, os dois temas principais de debate serão a constituição de um governo de coligação e a completa retirada da presença militar estrangeira. Kissinger acrescenta mais um: a adopção de um mecanismo de verificação do acordo que for feito. Provavelmente tem razão porque os talibãs não vão certamente confiar num governo a que falta credibilidade e praticamente nada fez para combater o flagelo da corrupção. Mas um mecanismo de verificação implica uma presença internacional ou a manutenção de uma força residual dos EUA o que os talibãs dificilmente aceitarão.
Neste contexto é difícil antecipar o desfecho desta longa crise; estamos perante um puzzle complexo cuja solução não depende de “a” ou de “b” mas sim de um conjunto de interesses que vai ser difícil fazer convergir para o mesmo fim. Mas ainda estamos no início do processo e, portanto, com várias hipóteses em aberto; para que não descambe para o lado errado será necessário que a coligação que constitui a ISAF resista à tentação de começar a retirar desde já em números significativos, pois daí viria perda de poder negocial para o Ocidente.
http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=887
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Tiroteio no Afeganistão termina com 2 soldados da Otan mortos
09 de julho de 2011 • 06h47
Dois soldados da missão da Otan no Afeganistão (Isaf, na sigla em inglês) e um guarda afegão morreram neste sábado em um tiroteio registrado na província de Panjshir, informaram fontes oficiais. No enfrentamento, que teve lugar no distrito de Dara, ficou ferido outro soldado da Isaf, segundo o governador da província, Keramudín Keram.
O guarda estava na rua quando os soldados da Otan, que faziam parte de um comboio, começaram a disparar contra ele, pelo que se iniciou uma troca de tiros que teve como saldo a morte de dois militares e do afegão, acrescentou Keram. Um porta-voz da Isaf confirmou que dois de seus homens estão entre as vítimas do incidente, mas disse que a organização ainda está investigando os fatos.
Segundo Keram, o guarda trabalhava na realidade como guarda-costas de uma autoridade da inteligência afegã na província de Panjshir, relativamente segura e afastada das principais fortificações dos talibãs, usualmente no sul e no leste do país.
Nos últimos anos, aumentaram os enfrentamentos por disputas entre militares estrangeiros e locais. Um dos casos mais graves ocorreu em abril, quando um piloto das forças afegãs matou um contratista e oito soldados da Isaf em uma base aérea adjacente ao aeroporto internacional de Cabul.
Tiroteio no Afeganistão termina com 2 soldados da Otan mortos
09 de julho de 2011 • 06h47
Dois soldados da missão da Otan no Afeganistão (Isaf, na sigla em inglês) e um guarda afegão morreram neste sábado em um tiroteio registrado na província de Panjshir, informaram fontes oficiais. No enfrentamento, que teve lugar no distrito de Dara, ficou ferido outro soldado da Isaf, segundo o governador da província, Keramudín Keram.
O guarda estava na rua quando os soldados da Otan, que faziam parte de um comboio, começaram a disparar contra ele, pelo que se iniciou uma troca de tiros que teve como saldo a morte de dois militares e do afegão, acrescentou Keram. Um porta-voz da Isaf confirmou que dois de seus homens estão entre as vítimas do incidente, mas disse que a organização ainda está investigando os fatos.
Segundo Keram, o guarda trabalhava na realidade como guarda-costas de uma autoridade da inteligência afegã na província de Panjshir, relativamente segura e afastada das principais fortificações dos talibãs, usualmente no sul e no leste do país.
Nos últimos anos, aumentaram os enfrentamentos por disputas entre militares estrangeiros e locais. Um dos casos mais graves ocorreu em abril, quando um piloto das forças afegãs matou um contratista e oito soldados da Isaf em uma base aérea adjacente ao aeroporto internacional de Cabul.
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Re: Notícias de Afeganistão
Talebã mata irmão de presidente afegão
Atualizado em 12 de julho, 2011 - 06:39 (Brasília) 09:39 GMT
O mais jovem meio-irmão do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi assassinado nesta terça-feira.
Ahmad Wali Karzai, líder do conselho provincial de Kandahar, foi morto a tiros em casa pelo seu próprio segurança.
Em uma entrevista coletiva na capital Cabul, o presidente Karzai disse que todas as famílias afegãs passaram por sofrimento parecido.
O Talebã assumiu a autoria do ataque, descrevendo o assassinato como uma de suas maiores conquistas em quase dez anos de guerra.
Figura polêmica
Ahmad Wali Karzai era um político polêmico, visto por alguns como defensor dos direitos dos pashtuns e por outros, como um líder corrupto que estaria abertamente envolvido com o tráfico de drogas e teria um exército particular à sua disposição.
O presidente Karzai o defendeu por diversas vezes, descartando acusações de que seu irmão estivesse envolvido em atividades criminosas.
Segundo o correspondente da BBC em Cabul Quentin Sommerville, Ahmad Wali Karzai era um leal aliado dos Estados Unidos. O governo americano nunca teria investigado as alegações contra ele.
O meio-irmão do presidente também seria uma figura extremamente importante no sul do Afeganistão e para os esforços da Otan no combate ao Talebã.
Atentados
As forças internacionais no Afeganistão se disseram chocadas com o assassinato.
Ahmad Wali Karzai havia sobrevivido a tentativas anteriores de matá-lo. A mais recente delas ocorreu em 2009, quando um comboio em que ele viajava foi atacado com mísseis e metralhadoras.
No ano anterior, ele participava de uma reunião em um prédio do governo quando um caminhão-tanque explodiu nas redondezas. Ahmad Karzai sobreviveu sem ferimentos, mas outras seis pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Em 2003, a casa do político em Kandahar foi atingida por uma explosão que, segundo ele, foi causada acidentalmente durante o transporte de explosivos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_is.shtml
Atualizado em 12 de julho, 2011 - 06:39 (Brasília) 09:39 GMT
O mais jovem meio-irmão do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi assassinado nesta terça-feira.
Ahmad Wali Karzai, líder do conselho provincial de Kandahar, foi morto a tiros em casa pelo seu próprio segurança.
Em uma entrevista coletiva na capital Cabul, o presidente Karzai disse que todas as famílias afegãs passaram por sofrimento parecido.
O Talebã assumiu a autoria do ataque, descrevendo o assassinato como uma de suas maiores conquistas em quase dez anos de guerra.
Figura polêmica
Ahmad Wali Karzai era um político polêmico, visto por alguns como defensor dos direitos dos pashtuns e por outros, como um líder corrupto que estaria abertamente envolvido com o tráfico de drogas e teria um exército particular à sua disposição.
O presidente Karzai o defendeu por diversas vezes, descartando acusações de que seu irmão estivesse envolvido em atividades criminosas.
Segundo o correspondente da BBC em Cabul Quentin Sommerville, Ahmad Wali Karzai era um leal aliado dos Estados Unidos. O governo americano nunca teria investigado as alegações contra ele.
O meio-irmão do presidente também seria uma figura extremamente importante no sul do Afeganistão e para os esforços da Otan no combate ao Talebã.
Atentados
As forças internacionais no Afeganistão se disseram chocadas com o assassinato.
Ahmad Wali Karzai havia sobrevivido a tentativas anteriores de matá-lo. A mais recente delas ocorreu em 2009, quando um comboio em que ele viajava foi atacado com mísseis e metralhadoras.
No ano anterior, ele participava de uma reunião em um prédio do governo quando um caminhão-tanque explodiu nas redondezas. Ahmad Karzai sobreviveu sem ferimentos, mas outras seis pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Em 2003, a casa do político em Kandahar foi atingida por uma explosão que, segundo ele, foi causada acidentalmente durante o transporte de explosivos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_is.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Onde é que o mundo vai parar?Talebã mata irmão de presidente afegão
Atualizado em 12 de julho, 2011 - 06:39 (Brasília) 09:39 GMT
O mais jovem meio-irmão do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi assassinado nesta terça-feira.
Ahmad Wali Karzai, líder do conselho provincial de Kandahar, foi morto a tiros em casa pelo seu próprio segurança.
A gente não está mais seguro nem com os nossos seguranças.
(Acabei de lembrar de Indira Gandhi...)
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Re: Notícias de Afeganistão
Laurent Kabila, que derrubou Mobutu, também foi morto por seu guarda-costas.
Por sua vez "Ahmad" deu "muita sorte para o azar" ao permanecer no Afeganistão após 3 "quase"...
Talvez tenha ficado por causa dos "negócios"; segundo as "más línguas" ele era um dos cabeças do tráfico de drogas no Afeganistão...
[].
Por sua vez "Ahmad" deu "muita sorte para o azar" ao permanecer no Afeganistão após 3 "quase"...
Talvez tenha ficado por causa dos "negócios"; segundo as "más línguas" ele era um dos cabeças do tráfico de drogas no Afeganistão...
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Re: Notícias de Afeganistão
O "inseguro" segurança, devidamente "segurado" pelo pescoço...
Agora, o curioso é o seguinte: consta que os europeus e americanos estão lutando e morrendo em nome da consolidação da democracia no Afeganistão. Ora, não parece muito democrático, a prática de enforcar criminosos em praça pública. Suponho que isto seja muito pouco aceitável, principalmente para os europeus ocidentais.
Então, a gente não pode deixar de perguntar: é para defender um regime como esse do líder Karzai que os europeus estão, há dez anos, matando e morrendo num buraco tão longe da Europa? Ontem mesmo, cinco soldados franceses morreram de uma vez só, num ataque suicida. E para quê? Em nome de quê? Em nome de um regime como este que vigora em Cabul?
Agora, o curioso é o seguinte: consta que os europeus e americanos estão lutando e morrendo em nome da consolidação da democracia no Afeganistão. Ora, não parece muito democrático, a prática de enforcar criminosos em praça pública. Suponho que isto seja muito pouco aceitável, principalmente para os europeus ocidentais.
Então, a gente não pode deixar de perguntar: é para defender um regime como esse do líder Karzai que os europeus estão, há dez anos, matando e morrendo num buraco tão longe da Europa? Ontem mesmo, cinco soldados franceses morreram de uma vez só, num ataque suicida. E para quê? Em nome de quê? Em nome de um regime como este que vigora em Cabul?
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Re: Notícias de Afeganistão
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Morre mais um soldado francês no Afeganistão
14 de julho de 2011
PARIS, França, 14 Jul 2011 (AFP) -Um soldado francês morreu nesta quinta-feira no Afeganistão quando participava junto a policiais afegãos em uma operação de controle no Vale de Alasay, em Kapisa, nordeste de Cabul, anunciou a presidência francesa.
Esta morte, ocorrida no Dia da Independência francesa, acontece um dia depois que cinco militares franceses perderam a vida num atentado suicida, junto a um civil afegão, na mesma província de Kapisa.
Desde 2001, quando uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos invadiu o Afeganistão, 70 soldados franesses morreram neste país.
Morre mais um soldado francês no Afeganistão
14 de julho de 2011
PARIS, França, 14 Jul 2011 (AFP) -Um soldado francês morreu nesta quinta-feira no Afeganistão quando participava junto a policiais afegãos em uma operação de controle no Vale de Alasay, em Kapisa, nordeste de Cabul, anunciou a presidência francesa.
Esta morte, ocorrida no Dia da Independência francesa, acontece um dia depois que cinco militares franceses perderam a vida num atentado suicida, junto a um civil afegão, na mesma província de Kapisa.
Desde 2001, quando uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos invadiu o Afeganistão, 70 soldados franesses morreram neste país.
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Re: Notícias de Afeganistão
Isto não é obra de Europeus. Quanto muito, o segurança teria-se suicidado com dois tiros na cabeça. Eles já tem as suas forças de segurança e seria muito estúpido interferir para salvar a vida ao fulano. É uma questão cultural compreendida por todos os locais apesar de ser bárbaro para nós. E para mudar as mentalidades afegãs, nem 100 anos chegavam.Clermont escreveu:O "inseguro" segurança, devidamente "segurado" pelo pescoço...
Agora, o curioso é o seguinte: consta que os europeus e americanos estão lutando e morrendo em nome da consolidação da democracia no Afeganistão. Ora, não parece muito democrático, a prática de enforcar criminosos em praça pública. Suponho que isto seja muito pouco aceitável, principalmente para os europeus ocidentais.
Então, a gente não pode deixar de perguntar: é para defender um regime como esse do líder Karzai que os europeus estão, há dez anos, matando e morrendo num buraco tão longe da Europa? Ontem mesmo, cinco soldados franceses morreram de uma vez só, num ataque suicida. E para quê? Em nome de quê? Em nome de um regime como este que vigora em Cabul?
Lembre-se do que é que foi postado aqui sobre as experiência dos formadores portugueses no Afeganistão. Eles acreditam que são os melhores e que a sua cultura é que é a melhor. Tem que se lhe dizer que mudando aqui e ali, eles ficam melhores ainda. Mudar mentalidades nessa cultura é muito difícil e não foi a intenção da intervenção.
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Re: Notícias de Afeganistão
Pois, esse é mesmo o problema. Qual foi a intenção da intervenção é coisa para os tipos do FX (não confundir com a novela dos aviões mas sim com a série de TV)tflash escreveu:Isto não é obra de Europeus. Quanto muito, o segurança teria-se suicidado com dois tiros na cabeça. Eles já tem as suas forças de segurança e seria muito estúpido interferir para salvar a vida ao fulano. É uma questão cultural compreendida por todos os locais apesar de ser bárbaro para nós. E para mudar as mentalidades afegãs, nem 100 anos chegavam.
Lembre-se do que é que foi postado aqui sobre as experiência dos formadores portugueses no Afeganistão. Eles acreditam que são os melhores e que a sua cultura é que é a melhor. Tem que se lhe dizer que mudando aqui e ali, eles ficam melhores ainda. Mudar mentalidades nessa cultura é muito difícil e não foi a intenção da intervenção.