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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 11:45 am
por Marino
E a FSP continua sua campanha:
MARCOS NOBRE
A cultura das armas
O ano da França no Brasil mostrou a que veio: foi uma oportunidade para fechar grandes
negócios com armas. Nada menos que R$ 22,5 bilhões, sem contar o contrato de compra de caças, que
pode custar outros R$ 10 bilhões e que deve ir também para a França.
A discussão sobre os contratos continua em banho-maria. As explicações oficiais seguem sendo
insuficientes. Joga-se a nuvem do antinacionalismo e do antipatriotismo contra quem exige
esclarecimentos, quando qualquer nacionalista e patriota só merece esse nome se fizer valer antes de
tudo a transparência exigida pelas instituições democráticas que o país com tanta dificuldade conseguiu
construir.
Uma coisa é um aparelhamento adequado das Forças Armadas brasileiras que seja compatível
com a extensão do país e com o atual patamar de Armamento sul-americano. Coisa muito diferente é um
projeto de se tornar potência hegemônica regional inconteste. Os contratos com a França representam o
primeiro passo para isso.
A realização desse projeto inclui a tentativa já fracassada outras vezes de instalar uma indústria
bélica de importância no país. Já parece suficientemente assustadora a ideia de usar dinheiro público
para financiar a produção e exportação de armas para destruir vidas. Mas essa nem é ainda toda a
história.
Tornar-se potência militar significa gastar muito mais recursos do que o necessário para manter o
equilíbrio bélico regional. É esse gasto excedente que rouba recursos da luta contra a miséria e a
desigualdade. E que terá por consequência produzir tensões onde hoje elas não existem e obrigará
países vizinhos a tomarem o mesmo caminho desastroso. Não bastasse isso, serão preciosos recursos
do pré-sal que acabarão por financiar, direta ou indiretamente, esse projeto militarista.
A cultura francesa foi hegemônica no Brasil por pelo menos um século e meio, até os EUA lhe
tomarem essa posição. Mas esse tombo em nada abalou o velho colonialismo francês, que,
condescendente, continua a oferecer ao povo brasileiro a oportunidade de degustar os biscoitos finos
que fabrica.
E são mesmo muitas vezes biscoitos de sonho. Só que, como sempre, a França continua sem
dar a receita. Práticas reais de cooperação e intercâmbio passaram longe da lista de mais de 400
eventos culturais do Ano da França no Brasil.
Figuras renomadas vêm, fazem seu show e se vão.
O que fica são armas. Para essas, o governo francês promete ensinar a receita. Transformou as
armas da cultura no prelúdio enganoso de uma cultura das armas.
MARCOS NOBRE escreve às terças-feiras nesta coluna.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 11:48 am
por Marino
E continua a FSP: :evil: :evil: :evil:

EDITORIAL
Estratégia do silêncio
Compras militares à França trazem custos, privilégio e
pressupostos que ainda precisam ser muito bem esclarecidos
Com a escancarada preferência por caças franceses numa disputa que ainda estava em curso, a
gestão Lula repetiu, na área militar, o lamentável enredo da escolha do padrão japonês para a TV digital.
Encantadas pelo lobismo, autoridades federais logo abandonam a neutralidade e perdem a latitude
necessária para a defesa do interesse público.
Confirmada ontem, não sem surpresa, a compra dos aviões aos franceses será apenas um
capítulo -um capítulo de R$ 10 bilhões- numa aproximação bem mais profunda entre Brasília e Paris. Um
sorridente Nicolas Sarkozy assinou em Brasília a peça principal desse pacto, que trata, entre outros
pontos, do fornecimento às Forças Armadas brasileiras de quatro submarinos convencionais e um outro,
a ser adaptado ao reator nuclear da Marinha do Brasil.
Numa tacada apenas, comprometeram-se, além dos encargos financeiros, R$ 23 bilhões em
recursos do contribuinte, a serem despendidos nos próximos 20 anos. Para ter ideia da dimensão do
acordo, seu custo é comparável à soma dos de Jirau e Santo Antônio, as duas grandes usinas
hidrelétricas em construção no rio Madeira, em Rondônia.
Não se questionam as prioridades das compras militares. Elas se enquadram no projeto de
conferir mais mobilidade, tecnologia e poder de dissuasão às Forças Armadas, a fim de que possam,
sem recorrer à mobilização maciça de tropas e recursos, patrulhar com eficiência um país continental. A
questão específica é saber, no cotejo entre custos e benefícios, se a aproximação nos termos propostos
com a França é mesmo a melhor resposta.
Um dos pontos sempre levantados para tentar justificar a aliança preferencial com os franceses
seria a disposição de Paris de transferir tecnologia militar ao Brasil. De fato, há pouco incentivo para
comprar de países como os EUA, que costumam bloquear o intercâmbio tecnológico. Mas não se sabe
ao certo, por exemplo, que tecnologia será transferida pelos franceses ao custo de quase R$ 3 bilhões.
Outro ponto obscuro do acordo com a França é a contratação, sem licitação, da empreiteira
brasileira Odebrecht para construir uma base naval e um estaleiro -obras em que o governo federal
comprometeu-se a desembolsar R$ 5 bilhões. As autoridades brasileiras transferem a explicação desse
privilégio para o governo francês, do qual teria partido a exigência. Seria anedótico, se não soasse
escandaloso.
Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Congresso Nacional precisam abrir essa e
outras caixas-pretas do acordo com a França. O caráter "estratégico" do pacto não exime o Executivo de
prestar contas nos foros adequados.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 11:50 am
por Marino
A Eliane adotou outra postura:

ELIANE CANTANHÊDE
Um inimigo comum
BRASÍLIA - Há uma lógica cristalina na definição pelos caças Rafale para renovar a frota da FAB
e fechar o pacotaço militar do Brasil de Lula com a França de Sarkozy. Uma lógica não só técnica ou
comercial, de compra e venda, mas política.
Por trás dos 36 caças, 4 submarinos, 50 helicópteros e tecnologia para construir uma base, um
estaleiro e um submarino de propulsão nuclear, por bilhões de euros, há uma decisão geopolítica: a
França e o Brasil se unem, não exatamente contra os EUA, mas por um melhor equilíbrio internacional.
Numa comparação doméstica, Colômbia e Peru aprofundam a sua dependência dos EUA, e
Venezuela arrasta Equador e Bolívia para os braços da Rússia e do Irã, enquanto o Brasil escapa da
polaridade e opta pela França. Os dois são aliados dos EUA, mas não incondicionais, e tentam evitar que
os US$ 13 tri de PIB da maior potência definam os destinos do mundo. Nem por isso alimentam o "outro
lado".
A França é um país central do mundo rico, um dos mais sofisticados tecnologicamente e o mais
político da Europa. E o Brasil é um país continental, com a Amazônia, a Amazônia Azul, mercado
crescente e, agora, o pré-sal. Fecha as duas pontas: biocombustíveis e petróleo.
Sem falar nas jazidas de urânio, entre as maiores do planeta.
Desde o início de 2008, quando Jobim foi à França, à Rússia e aos EUA, ele deixou clara, em
inúmeras declarações, a preferência brasileira pelos submarinos e caças franceses. E que, por trás das
compras, havia o interesse estratégico.
O Brasil já diversificou seus mercados e, ao fechar o maior pacote militar de sua história, sinaliza
ao mundo: França, pelos ricos, e Brasil, pelos emergentes, se movem contra o chamado "mundo
unipolar". Ou seja: trabalham para neutralizar a força acachapante dos EUA no pós-Guerra Fria. É mais
uma alavanca para a almejada liderança do Brasil nesse novo mundo.
elianec@uol.com.br

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 12:31 pm
por Brasileiro
Analisando esses textos:

-A Eliane Cantanhêde a gente já conhce, é mais 'pé no chão', geralmente é responsável por escrever sobre estes assuntos na FSP.

-O editorial, apesar da crítica (eleitoreira, partidária...) tem sua lucidez ao manter uma posição de reconhecer a necessidade de se constituir um sistema de defesa eficaz, apesar de criticar a forma como se faz, direito dele.

-Marcos Nobre. Bom, esse a gente já conhece, talvez até (por convite meu) leia o fórum. É patético, imaturo, pra não dizer outra coisa.


abraços]

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 12:31 pm
por gaitero
Marino escreveu:A Eliane adotou outra postura:

ELIANE CANTANHÊDE
Um inimigo comum
BRASÍLIA - Há uma lógica cristalina na definição pelos caças Rafale para renovar a frota da FAB
e fechar o pacotaço militar do Brasil de Lula com a França de Sarkozy. Uma lógica não só técnica ou
comercial, de compra e venda, mas política.
Por trás dos 36 caças, 4 submarinos, 50 helicópteros e tecnologia para construir uma base, um
estaleiro e um submarino de propulsão nuclear, por bilhões de euros, há uma decisão geopolítica: a
França e o Brasil se unem, não exatamente contra os EUA, mas por um melhor equilíbrio internacional.
Numa comparação doméstica, Colômbia e Peru aprofundam a sua dependência dos EUA, e
Venezuela arrasta Equador e Bolívia para os braços da Rússia e do Irã, enquanto o Brasil escapa da
polaridade e opta pela França. Os dois são aliados dos EUA, mas não incondicionais, e tentam evitar que
os US$ 13 tri de PIB da maior potência definam os destinos do mundo. Nem por isso alimentam o "outro
lado".
A França é um país central do mundo rico, um dos mais sofisticados tecnologicamente e o mais
político da Europa. E o Brasil é um país continental, com a Amazônia, a Amazônia Azul, mercado
crescente e, agora, o pré-sal. Fecha as duas pontas: biocombustíveis e petróleo.
Sem falar nas jazidas de urânio, entre as maiores do planeta.
Desde o início de 2008, quando Jobim foi à França, à Rússia e aos EUA, ele deixou clara, em
inúmeras declarações, a preferência brasileira pelos submarinos e caças franceses. E que, por trás das
compras, havia o interesse estratégico.
O Brasil já diversificou seus mercados e, ao fechar o maior pacote militar de sua história, sinaliza
ao mundo: França, pelos ricos, e Brasil, pelos emergentes, se movem contra o chamado "mundo
unipolar". Ou seja: trabalham para neutralizar a força acachapante dos EUA no pós-Guerra Fria. É mais
uma alavanca para a almejada liderança do Brasil nesse novo mundo.
elianec@uol.com.br
Meu deus...

Vou mandar os meus parabéns a esta MOÇA... Otima análize...

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 12:46 pm
por Bender
Esquartejador:
Mental Ray escreveu:
marcolima escreveu:PS off topic: com tanto dinheiro liberado para as Forças, o EB tá devendo...
Concordo.
Os primeiros projetos de compras e novas instalações deverão alcançar a cifra de cerca de 25 a 30 bilhões de reais para cada uma das forças,portanto o EB deverá ser contemplado equitativamente,não se preocupem,só que ele é ultimo vagão da locomotiva e sabe disso.

Os Satélites Geo-estacionários estão fora desse numeros.

Marino
E a FSP continua sua campanha:
Agora já não estão mais em campanha,viram que estão tomando uma naba,e estão iniciando os trabalhos de escavação das trincheiras,e convocação de novos recrutas,o dinheiro para as novas tropas da calunia, virão...bem... :roll:


Gaitero
Meu deus...

Vou mandar os meus parabéns a esta MOÇA... Otima análize...
A Eliane Catanhêde anda lendo o forum... :roll: ou está sendo contratada pelo Le Figaro... :roll:

Sds

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 1:30 pm
por gaitero
Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército - Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação - pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso, confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica. "Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe", disse o físico.

Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.

Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.

A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.

A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.

No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.

Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro - Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.

Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. "A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no País, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo", criticou o ministro no documento.

Diplomacia

Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares - explicitada na Constituição - descartou qualquer interferência no setor.

Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar "à margem de suspeições de qualquer origem".

Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.

A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo Jornal do Brasil, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) - o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA - Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 1:37 pm
por Marino

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 1:47 pm
por gaitero
Marino escreveu:Gaitero: viewtopic.php?f=11&t=15590&start=0
Ops... :roll:

:mrgreen: :mrgreen:

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 3:55 pm
por ninjanki
A Análise da FSP não foi de todo ruim. De fato, os pontos levantados são incomodos, e um problema real da END. Não temos discussão política e ideológica para a formulação da END. Os partidos de oposição não participaram, não foi amplamente debatida no congresso. Simplismente o MD desenvolveu, com ajuda do MU e de outros, apresentou, aprovou e colocou como algo quase definitivo. Isso tudo me incomoda também!!!!

Claro que não se pode deixar de lembrar que o congresso atual não tem competência para debater o assunto com seriedade, a oposição continua a tapar os olhos ao invés de legitimamente discutir a proposta e apresentar alternativas, ao invés de apenas críticas destrutivas. Talvez daqui a 10 ou 20 anos, tenhamos alguma condição de debater e ajustar a END. É menos que o ideal, mas acho que é melhor doque não fazer nada até lá...

Allan

ps. De resto, a matéria da Elaine Catanheda está razoável, as outras são criticas veladas ou desinformadas(o jornalista paz e amor me dá calafrios), e o Janio Freitas surtou, tá chamando respostas da MB de ataques infundados. Ele que não apresentou sequer uma fonte, um documento, papel higiênico rabiscado ou qualquer outra coisa para fundamentar suas opiniões/acusações...

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 8:22 pm
por DELTA22
Navantia negocia con astillero galo DCNS colaborar en 5 Scorpene para Brasil

Cartagena (Murcia), 8 sep (EFECOM).- El astillero Navantia negocia en la actualidad con el francés DCNS el acuerdo de colaboración para la transferencia de tecnología de cinco submarinos de la clase Scorpene para Brasil, ha informado hoy un portavoz de la factoría pública en Cartagena (Murcia).

Los presidentes francés y brasileño, Nicolás Sarkozy y Lula da Silva, respectivamente, cerraron ayer en la capital del país suramericano un contrato de material militar que incluye esos sumergibles.

Las relaciones entre el astillero de Cartagena y el de Cherburgo no pasan por su mejor momento tras la denuncia presentada por los franceses, que quieren ser incluidos en el programa de construcción de los submarinos de la serie 80 para la Armada española.

Navantia sostiene que se trata de un diseño propio y trata de mantener el consorcio por el que se han construido submarinos de la clase Scorpene para Chile y Malasia, además del contrato de transferencia de tecnología para la India.

El acuerdo sobre tecnología militar por importe de 8.700 millones de euros que cerraron ayer Da Silva y Sarkozy incluye un programa de cinco submarinos Scorpene en el que participaría el astillero cartagenero de Navantia.

Los responsables de ambas empresas de construcción naval negocian estos días los detalles de una colaboración que todavía no está cerrada, según ha confirmado hoy un portavoz de Navantia. EFECOM 1000039 ai/eg/jla

http://ve.invertia.com/noticias/noticia ... 008&idtel=
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[]'s

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 8:40 pm
por Marino
DELTA22 escreveu:Navantia negocia con astillero galo DCNS colaborar en 5 Scorpene para Brasil

Cartagena (Murcia), 8 sep (EFECOM).- El astillero Navantia negocia en la actualidad con el francés DCNS el acuerdo de colaboración para la transferencia de tecnología de cinco submarinos de la clase Scorpene para Brasil, ha informado hoy un portavoz de la factoría pública en Cartagena (Murcia).

Los presidentes francés y brasileño, Nicolás Sarkozy y Lula da Silva, respectivamente, cerraron ayer en la capital del país suramericano un contrato de material militar que incluye esos sumergibles.

Las relaciones entre el astillero de Cartagena y el de Cherburgo no pasan por su mejor momento tras la denuncia presentada por los franceses, que quieren ser incluidos en el programa de construcción de los submarinos de la serie 80 para la Armada española.

Navantia sostiene que se trata de un diseño propio y trata de mantener el consorcio por el que se han construido submarinos de la clase Scorpene para Chile y Malasia, además del contrato de transferencia de tecnología para la India.

El acuerdo sobre tecnología militar por importe de 8.700 millones de euros que cerraron ayer Da Silva y Sarkozy incluye un programa de cinco submarinos Scorpene en el que participaría el astillero cartagenero de Navantia.

Los responsables de ambas empresas de construcción naval negocian estos días los detalles de una colaboración que todavía no está cerrada, según ha confirmado hoy un portavoz de Navantia. EFECOM 1000039 ai/eg/jla

http://ve.invertia.com/noticias/noticia ... 008&idtel=
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[]'s
O Brasil assinou o contrato com os franceses. Ponto.
Se os espanhóis querem uma boquinha, que se entendam nos tribunais europeus com os franceses, mas vão perder, pois a MB não está comprando um scorpene.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Qua Set 09, 2009 1:10 pm
por thelmo rodrigues
Marino escreveu:
DELTA22 escreveu:Navantia negocia con astillero galo DCNS colaborar en 5 Scorpene para Brasil

Cartagena (Murcia), 8 sep (EFECOM).- El astillero Navantia negocia en la actualidad con el francés DCNS el acuerdo de colaboración para la transferencia de tecnología de cinco submarinos de la clase Scorpene para Brasil, ha informado hoy un portavoz de la factoría pública en Cartagena (Murcia).

Los presidentes francés y brasileño, Nicolás Sarkozy y Lula da Silva, respectivamente, cerraron ayer en la capital del país suramericano un contrato de material militar que incluye esos sumergibles.

Las relaciones entre el astillero de Cartagena y el de Cherburgo no pasan por su mejor momento tras la denuncia presentada por los franceses, que quieren ser incluidos en el programa de construcción de los submarinos de la serie 80 para la Armada española.

Navantia sostiene que se trata de un diseño propio y trata de mantener el consorcio por el que se han construido submarinos de la clase Scorpene para Chile y Malasia, además del contrato de transferencia de tecnología para la India.

El acuerdo sobre tecnología militar por importe de 8.700 millones de euros que cerraron ayer Da Silva y Sarkozy incluye un programa de cinco submarinos Scorpene en el que participaría el astillero cartagenero de Navantia.

Los responsables de ambas empresas de construcción naval negocian estos días los detalles de una colaboración que todavía no está cerrada, según ha confirmado hoy un portavoz de Navantia. EFECOM 1000039 ai/eg/jla

http://ve.invertia.com/noticias/noticia ... 008&idtel=
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[]'s
O Brasil assinou o contrato com os franceses. Ponto.
Se os espanhóis querem uma boquinha, que se entendam nos tribunais europeus com os franceses, mas vão perder, pois a MB não está comprando um scorpene.
[003] [063] [063]

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Qua Set 09, 2009 1:50 pm
por P44
mas estavam á porrada com a DCNS por causa do "S-80" e agora ainda estão á espera que os franceses lhes deêm uma fatia do bolo???????? :shock: :shock:

estes pérfidos castelhanos são loucos.... :mrgreen:

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Qua Set 09, 2009 3:32 pm
por WalterGaudério
P44 escreveu:mas estavam á porrada com a DCNS por causa do "S-80" e agora ainda estão á espera que os franceses lhes deêm uma fatia do bolo???????? :shock: :shock:

estes pérfidos castelhanos são loucos.... :mrgreen:
O caso não é esse não não Lusitano. O que se noticia aqui no Brasil é que a Espanha teria uma taxa de desemprego da ordem de 17% da população econômicamente ativa..., por isso não me admira que eles tenham tomado esta atitude..., a única coisa que espanta é que o tenham feito somente agora. Talvez estivessem esperando apenas o contrato entrar em efetividade, o que ocorreu em 3 ou 5 de setembro.