Fórum Defesa Brasil

Uma coisa que eu estava pensando desde os rumores do F-35... é sobre investimento em aeronaves ainda em desenvolvimento.

Quanto será que o Brasil terá que aplicar para fazer parte de um projeto desse?

Quais seriam os benefícios que gostaríamos de tirar de uma associação como essa?

Quais as "situações" que teríamos que evitar baseados na experiência do AM-X?

Esse tipo de coisa eu já vinha me questionando no F-35 e o mesmo vale para o PAK-FA. Honestamente não tenho torcida, pois no momento estou mais interessado em Como, Quanto, Quando, Quantos (C3Q como eu gosto de chamar ).

Então de uma maneira geral, o que seria importante?

[]s
CB_Lima

Cb véio, acredito que no F-35 o Brasil não precise aportar $ nenhum, a não ser que queiramos (como queremos) a integração de armamentos próprios no bicho. No PAK, sairemos do 0.

Wolfgang escreveu:Cb véio, acredito que no F-35 o Brasil não precise aportar $ nenhum, a não ser que queiramos (como queremos) a integração de armamentos próprios no bicho. No PAK, sairemos do 0.

Mas isso seria um indicativo que estamos comprando 'na caixa' e não investindo em benefícios para a nossa industria... o que é contra o que o MD gostaria no fim das contas... assim realmente o F-35 é carta fora do baralho.

[]s
CB_Lima

Do DefesanetBlog:

Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
F-X2 com Quinta Geração Russa? Realidades e Perspectivas

A matéria do Correio Braziliense de 16 Abril 2008, Sócios no Céu e em Órbita, é fruto da ação do lobby russo. A própria leitura da reportagem indica que a realidade está muito longe dos desejos do jornalista.

O poderoso lobby russo articulado em Brasília, que tenta cercar o presidente Luis Inácio, terá de superar muitos obstáculos para ter concretizado a intenção de ter o Brasil como parceiro do PAK-FA. Também caberá ao Ministro Mangabeira Unger ter a origem dos recursos a serem empregados no desenvolvimento do caça. Mesmo que o Brasil entre com um financiamento de 15 a 20 % do Programa PAK-FA, o valor será 3 a 4 Bilhões de dólares, só no desenvolvimento, mais o custo de aquisição das unidades. Acrescentar o custo da formação das equipes de técnicos e engenheiros. Sempre com a incerteza dos resultados de um novo desenvolvimento.

A história pregressa indica que recursos deste montante não sempre incertos no cenário da defesa do Brasil

Marino escreveu:Do DefesanetBlog:

Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
F-X2 com Quinta Geração Russa? Realidades e Perspectivas

A matéria do Correio Braziliense de 16 Abril 2008, Sócios no Céu e em Órbita, é fruto da ação do lobby russo. A própria leitura da reportagem indica que a realidade está muito longe dos desejos do jornalista.

O poderoso lobby russo articulado em Brasília, que tenta cercar o presidente Luis Inácio, terá de superar muitos obstáculos para ter concretizado a intenção de ter o Brasil como parceiro do PAK-FA. Também caberá ao Ministro Mangabeira Unger ter a origem dos recursos a serem empregados no desenvolvimento do caça. Mesmo que o Brasil entre com um financiamento de 15 a 20 % do Programa PAK-FA, o valor será 3 a 4 Bilhões de dólares, só no desenvolvimento, mais o custo de aquisição das unidades. Acrescentar o custo da formação das equipes de técnicos e engenheiros. Sempre com a incerteza dos resultados de um novo desenvolvimento.

A história pregressa indica que recursos deste montante não sempre incertos no cenário da defesa do Brasil

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COMO EU IA DIZENDO, Salve Marino, como vai seu micro novo com aquele WINXP.

Marino escreveu:Do DefesanetBlog:

Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
F-X2 com Quinta Geração Russa? Realidades e Perspectivas

A matéria do Correio Braziliense de 16 Abril 2008, Sócios no Céu e em Órbita, é fruto da ação do lobby russo. A própria leitura da reportagem indica que a realidade está muito longe dos desejos do jornalista.

O poderoso lobby russo articulado em Brasília, que tenta cercar o presidente Luis Inácio, terá de superar muitos obstáculos para ter concretizado a intenção de ter o Brasil como parceiro do PAK-FA. Também caberá ao Ministro Mangabeira Unger ter a origem dos recursos a serem empregados no desenvolvimento do caça. Mesmo que o Brasil entre com um financiamento de 15 a 20 % do Programa PAK-FA, o valor será 3 a 4 Bilhões de dólares, só no desenvolvimento, mais o custo de aquisição das unidades. Acrescentar o custo da formação das equipes de técnicos e engenheiros. Sempre com a incerteza dos resultados de um novo desenvolvimento.

A história pregressa indica que recursos deste montante não sempre incertos no cenário da defesa do Brasil

CHOOOOOOOOOOORA VIOOOOOOOOOOOOOOLA!!!!

Pergunta básica: Quem é o lobby que apoia o Defesanet?

COMO EU IA DIZENDO, Salve Marino, como vai seu micro novo com aquele WINXP.

Tinindo amigo.

Do Áreamilitar:

Brasil e Rússia assinam acordo tecnológico
Cooperação militar está nos planos dos dois países
17.04.2008


Segundo notícias publicadas na imprensa russa, O Brasil e a Rússia, assinaram um protocolo de cooperação tecnológica de âmbito muito alargado, que poderá chegar ao desenvolvimento conjunto de sistemas na área da defesa.

A notícia da cooperação militar terá tido origem no ministro brasileiro dos assuntos estratégicos Mangabeira Unger.
Segundo as mesmas fontes, o ministro brasileiro terá afirmado que a cooperação do Brasil com a Rússia se estenderá à tecnologia de ponta no capo aeroespacial, devendo Brasil e Rússia cooperar no desenvolvimento do veículo brasileiro de lançamento de satélites, especialmente nos sistemas de lançamentos (foguetes).

A divulgação deste acordo de cooperação estratégica, tem sido relacionada com a actual necessidade brasileira de reequipar as suas forças armadas, mas não foi por enquanto efectuada qualquer clarificação nesse campo.

O convénio também prevê a possibilidade de o Brasil vir a cooperar com a Rússia no co-financiamento e desenvolvimento tecnológico em campos que vão da cibernética ao desenvolvimento de sistemas de navegação por satélite.

A Rússia tem planos para desenvolver uma aeronave de quinta geração, conhecida como PAK-FA, capaz de competir com aeronaves norte-americanas como o F-22 ou o F-35 (o primeiro dos quais já está operacional nos Estados Unidos, tendo voado pela primeira vez há dez anos atrás).
O desenvolvimento da aeronave russa tem enfrentado vários problemas e a sua implementação já foi posta várias vezes em causa.
Além da Rússia, também a Índia estará interessada no desenvolvimento de uma aeronave de quinta-geração.

Os planos do ministro Mangabeira Unger, no sentido de criar no Brasil industrias de tecnologia avançada que podem ter aplicações no campo militar, constituem uma aposta estratégica do Brasil, para a primeira metade do século.

A participação em projectos de alta tecnologia foi apontada pelo próprio ministro Mangabeira como uma necessidade estratégica do Brasil, mas em declarações relacionadas, o próprio ministro afirmou que o objectivo brasileiro era o de obter independência tecnológica que lhe permitisse desenvolver os seus próprios sistemas.

É no entanto importante frisar que nenhuma informação sobre qualquer escolha de aeronave foi revelada ou sequer sugerida por nenhuma entidade ligada ao ministério brasileiro da defesa ou à Força Aérea Brasileira, o que pode levar a crer que a notícia não está directamente ligada a qualquer decisão político-militar a curto ou médio prazo quanto a futuros sistemas de armamentos a incorporar pelas forças armadas brasileiras.


A divulgação das notícias por parte de um ministro não relacionado com a área militar, leva a considerar que o que estará no futuro em causa, é a possibilidade de o Brasil participar no desenvolvimento de tecnologias que serão aplicadas aos futuros caças russos, como o PAK-FA, mas que o interesse brasileiro estará nas tecnologias e não nas aeronaves russas propriamente ditas.

Esta possibilidade é condizente com os objectivos estratégicos divulgados pelo próprio ministro brasileiro.

morcego escreveu:

orestespf escreveu: Mas vários aqui não duvidavam que o protótipo do SU-35-1 voaria em 2009? Ainda continuam duvidando que o mesmo não ficará pronto em 2010-11?? O projeto do PAK-FA está praticamente terminado, estão quase entrando na fase de construção do primeiro protótipo. Só depois que ficar pronto o primeiro protótipo é que saberemos se os russos conseguirão ou não honrar o tal cronograma.

Abração,

Orestes

DEPENDE caro orestes, os caras mudam o nome do avião 10 vezes e e na DÉCIMA SE DIZ: VIU NÃO FALEI su-yxz EM 2009, voltemos e tentemos descobrir a data de primeira decolagem de SU-35BM.

Sim, vamos então as datas, objetivos do projeto linha de financiamento e todo o universo de escopos que um projeto dessa envergadura exige.

Qual é ORESTES, os russos estão atraz do dinheiro e dos parceiros pra tocar o projeto (É O CERTO A SE FAZER MESMO) do contrario vão de MLU em seus aviões.

Vamos ver.

Entendo, Morcego, mas não é bem assim, acho. Não estou defendendo os russos, muito menos me agrada a quantidade de denominações para o mesmo caça, porém o que conta pra mim é quando o caça está finalizado e apto à venda.

No caso do PAK-FA, você está correto, os russos não são bonzinhos mesmo (e estão certos nisso), eles têm a tecnologia e o conhecimento necessário para fazer um caça de 5ªG, mas lhe faltam a grana. Por isso o Brasil e a Índia na jogada. Só que não podemos deixar esta oportunidade de lado, ela é bem atraente sim. A data para ficar pronto? Bem... Depende do fluxo contínuo de grana dos três países.


Abração,

Orestes

rcolistete escreveu:

alexandre lemos escreveu:Seria interessante ouvir o forista venezuelano Marcos (aka Pit).

Faz uns dias, ele falou que boa parte dos custos de engenharia e desenvolvimento já foi amortizada. Isso valeria para a motorização, aviônicos e radar, por exemplo.

Os custos estariam agora mais na produção propriamente dita.

O Spirit 666 (master do zonamilitar.com.ar), forte nisso, fez umas interessantes perguntas.
O Spirit (Cláudio) é um cara ponderado e inteligente, que jamais partiu para chauvinismos anti-brasileiros. Tem até um viés pró-americano, no que tange À FAA (F 16 ou 18, por exemplo, e não o M2K, que tem muitos admiradores em terras platinas).

Pedindo venia para transcrevê-lo, considero seu aporte bastante interessante, digno de ser debatido aqui.

Que acham ??????????????

Salu2, alexandre.

Olá Alexandre,

Questões bem interessantes. Minha opinão :

1) duvido que o PAK-FA está 90% desenvolvido em termos de gastos de pesquisa & desenvolvimento ! São alguns anos disso antes de ter um caça demonstrador de tecnologia, depois N protótipos, milhares de horas-vôo, melhorias no projeto (hardware & software), entrega do 1o caça de produção, 2-3 anos para entrada operacional do esquadrão, alguns anos para integração de armamentos e sensores externos, etc. Para mim, falta muito ainda no PAK-FA. Mesmo no F-35, falta aprox. 98% ainda das aprox. 5 mil horas-vôo de testes a serem realizadas...

Sobre o PAK-FA há incógnitas pois quase não há informações confiáveis sobre o programa.

[]s, Roberto

Roberto, são 90% referentes a parte do projeto em si, nada de protótipos ainda, que aliás nem voou. Em suma, a parte do desenho, definições de equipamentos, perfil, "testes virtuais", etc., estes são os 90%.

Abraços,

Orestes

rcolistete escreveu:

orestespf escreveu: Fase de protótipo, Lima. A fase de projeto é extremamente importante, mas não mais que a fase de testes em protótipos, e que é a famosa fase de desenvolvimento propriamente dita. É na fase de desenvolvimento que os problemas aparecem. O que existe é problema de tradução ou de terminologia mesmo, muitos chamam a fase de projeto igualmente de fase de desenvolvimento, talvez por causa dos "testes virtuais". Mas para não haver dúvidas, me refiro a parte de testes em protótipos.

Abraços,

Orestes

Olá Orestes,

Isso mesmo. E acrescentando, hoje todos os caças usam lotes com implementação gradual das suas potencialidades. O F-22 estará em desenvolvimento até 2020, pelo menos (quando se prevê que certas capacidades hoje inexistem sejam finalmente implementadas), o F-35 será desenvolvido por muito tempo depois da entrega do 1o até ficar maduro em termos de capacidades, isso está ocorrendo com Eurofighter e Rafale, etc. Ou seja, esse gasto de pesquisa & desenvolvimento é cada vez mais distribuído (não-linearmente) durante mais de década.

[]s, Roberto

Acabei de responder o seu post anterior sem ter lido esse.

Convergência total!!!

Abração,

Orestes

Bicho, precisamos entender o ponto de inflexão em que os russos estão.

Ou eles reunem uma carteira para o seu JSF, ou vão implementar suas técnologias em MLU´S nos atuais aviões.

O fato é que eles precisam de um dinheiro que não tem, e realmente é assim que vai ser daqui pra frente, ATÉ OS EUA vão fazer aviões em consórcio.

cb_lima escreveu:Uma coisa que eu estava pensando desde os rumores do F-35... é sobre investimento em aeronaves ainda em desenvolvimento.

Quanto será que o Brasil terá que aplicar para fazer parte de um projeto desse?

Quais seriam os benefícios que gostaríamos de tirar de uma associação como essa?

Quais as "situações" que teríamos que evitar baseados na experiência do AM-X?

Esse tipo de coisa eu já vinha me questionando no F-35 e o mesmo vale para o PAK-FA. Honestamente não tenho torcida, pois no momento estou mais interessado em Como, Quanto, Quando, Quantos (C3Q como eu gosto de chamar ).

Então de uma maneira geral, o que seria importante?

[]s
CB_Lima

Estas sim são perguntas pertinentes e interessantes, porém não ousarei respondê-las, mas por pura ignorância e falta de opinião formada. Mas acho que deveríamos nos basear nelas.


Abração,

Oresetes

Marino escreveu:Do DefesanetBlog:

Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
F-X2 com Quinta Geração Russa? Realidades e Perspectivas

A matéria do Correio Braziliense de 16 Abril 2008, Sócios no Céu e em Órbita, é fruto da ação do lobby russo. A própria leitura da reportagem indica que a realidade está muito longe dos desejos do jornalista.

O poderoso lobby russo articulado em Brasília, que tenta cercar o presidente Luis Inácio, terá de superar muitos obstáculos para ter concretizado a intenção de ter o Brasil como parceiro do PAK-FA. Também caberá ao Ministro Mangabeira Unger ter a origem dos recursos a serem empregados no desenvolvimento do caça. Mesmo que o Brasil entre com um financiamento de 15 a 20 % do Programa PAK-FA, o valor será 3 a 4 Bilhões de dólares, só no desenvolvimento, mais o custo de aquisição das unidades. Acrescentar o custo da formação das equipes de técnicos e engenheiros. Sempre com a incerteza dos resultados de um novo desenvolvimento.

A história pregressa indica que recursos deste montante não sempre incertos no cenário da defesa do Brasil

O sr. Nelson Düring tem problemas pessoais com o jornalista Pedro Paulo Rezendo (Pepê), por isso chamá-lo descaradamente de "lobbista". Aliás, com quem este senhor não tem problemas???


Forte abraço, meu irmão!

Orestes


PS: estarei amanhã em um evento no Clube Militar.

Jah que o tema da hora eh a capacidade Stealth...

Hoje no Discovery Channel, 21:00-22:00, "Os Segredos do Stealth".