Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Tri, Clermont: e isso me suscita uma pergunta para o Cel. Jauro - ou quem mais entender do assunto, meu negócio é APRENDER - : com toda essa mecanização, qual papel será o da Art. rebocada? Ela não pode seguir blindados e bobear nem a Inf Mec/Cav, então vai servir para quê?

Respondendo parcialmente e sem intenções de esgotar assunto:
A tendência natural é das artilharias serem AP sobre rodas e sobre lagartas.
No entanto algumas brigadas (dentro da doutrina brasileira) ainda terão Art rebocada. É o caso das Bdas Leves Paraquedistas e de Selva.
O tipo do terreno vai ditar muito a maneira de se combater.
Um exemplo bem conhecido é o de Monte Castelo, um maciço montanhoso. Artilharia lá, só rebocada.
Os 105 podem não ter grande alcance, mas tem muita precisão (apoio cerrado) e estão próximos do Cmt da Brigada. Quando o contato é aproximado e as velocidades são baixas a Art rebocada é eficaz.
Algumas considerações sobre terreno:
Estradas: para todos, mas pricipalmente para a APSR, grandes movimentos estratégicos.
Prados e campinas (região dos Campos Gerais no paraná e SC e região da campanha gaúcha): AP e AR, mas principalmente os APSL.
Terreno irregular com matas, bosques, chão pedregoso, serras ou florestas a perder de vista: A ArtAR vai acompanhar a tropa apoiada.

6º GLMF realiza exercício de tiro real de foguetes do Sistema ASTROS II











Formosa (GO) – No dia 3 de julho, o 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (6º GLMF) realizou, no Campo de Instrução de Formosa, um exercício de tiro real de foguetes do Sistema ASTROS II.

Durante o exercício, foram realizados lançamentos diurnos e noturnos de foguetes SS-40 e SS-60, ambos de fabricação brasileira, com alcance de aproximadamente 40 e 80 km de distância, respectivamente.

O Sistema ASTROS II possui, além da proteção blindada, alta mobilidade e capacidade de rápida resposta, levando aproximadamente 10 minutos para se posicionar, executar o tiro e deixar o local, reposicionando-se em lugar seguro.

Participaram, ainda, do exercício, a viatura VCC (Comando e Controle), que possui capacidade de coordenar todas as etapas de lançamento de modo preciso e eficiente; a UCF (Unidade de Controle de Fogo), viatura com radar que controla dois terços da trajetória do foguete, podendo, se for o caso, corrigir tal trajetória; e a Oficina Meteorológica, que faz um estudo detalhado de diversos aspectos que podem influenciar o sucesso do tiro.

O exercício de tiro fez parte do Estágio de Operador do Sistema ASTROS II para Oficiais e Praças, finalizando o período de preparação desses militares para atuarem com os equipamentos do Sistema.

http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view

jauro escreveu:

Túlio escreveu:Tri, Clermont: e isso me suscita uma pergunta para o Cel. Jauro - ou quem mais entender do assunto, meu negócio é APRENDER - : com toda essa mecanização, qual papel será o da Art. rebocada? Ela não pode seguir blindados e bobear nem a Inf Mec/Cav, então vai servir para quê?

Respondendo parcialmente e sem intenções de esgotar assunto:
A tendência natural é das artilharias serem AP sobre rodas e sobre lagartas.
No entanto algumas brigadas (dentro da doutrina brasileira) ainda terão Art rebocada. É o caso das Bdas Leves Paraquedistas e de Selva.
O tipo do terreno vai ditar muito a maneira de se combater.
Um exemplo bem conhecido é o de Monte Castelo, um maciço montanhoso. Artilharia lá, só rebocada.
Os 105 podem não ter grande alcance, mas tem muita precisão (apoio cerrado) e estão próximos do Cmt da Brigada. Quando o contato é aproximado e as velocidades são baixas a Art rebocada é eficaz.
Algumas considerações sobre terreno:
Estradas: para todos, mas pricipalmente para a APSR, grandes movimentos estratégicos.
Prados e campinas (região dos Campos Gerais no paraná e SC e região da campanha gaúcha): AP e AR, mas principalmente os APSL.
Terreno irregular com matas, bosques, chão pedregoso, serras ou florestas a perder de vista: A ArtAR vai acompanhar a tropa apoiada.

O custo da dupla obuseiro rebocado mais viatura tratora é muito inferior ao obuseiro auto propulsado.

Um outro aspecto é o fato de obuseiros poderem ser heli-transportados. Na faixa do 155 mm, o BAe M777 pesa apenas 4.218 kgs e é facilmente heli-transportado para a zona de combate.

Nos dias de hoje, com maior frequência de conflitos assimétricos, a sobrevida do obuseiro rebocado aumentou muito.

1 abraço

01 ITEN do SisASTROS 2020.

Órgão: 52121 - COMANDO DO EXERCITO
Uasg: 160069 - COMANDO LOGISTICO
Data: 07 / 2012
Modalidade: 07 - Inexigibilidade de Licitação
Número da Licitação: 26/2012 Situação: INFORMADO
CNPJ/CPF: 00.435.091/0001-98
Razão Social/Nome: AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A
Ítem da Licitação: 00001 Cod. do Conjunto Material: 106526
Identificação Conjunto Material: LANCADOR MULTIPLO DE FOGUETE ( LM )
Descrição Detalhada do Material: 001PLATAFORMA (AV-PLM) DA LANÇADORA MÚLTIPLA DA VIATURA AV-LMU
Quantidade: 1
Marca: AVIBRAS Unidade: UNIDADE
Preço Unitário: 3.562.359,00 Valor Total: 3.562.359,00

São 14 (quatorze) itens, até totalizar os R$24.958.993,00.

Oba.... 14 Unidades lançadoras..... Excelnte!

eligioep escreveu:Oba.... 14 Unidades lançadoras..... Excelnte!

Excelente notícia mesmo!!!

Esses lançadores poderiam ser levados ao padrão do que virá a ser o ASTROS 2020?

[]s
CB_Lima

Devagar, são 14 itens, não está claro se são 14 lançadores, pode ter material de apoio junto.

Abraços

Acho que 14 ULç é muito, mas umas 04 pode ser.
Dentro dos 14 itens há Unidades (sistemas) que se repetem por 03 ou 04 vezes.

Como chegar ao site: Comprasnet, acesso livre, consultas resultados de licitação, UASG 160069, OK, 07-inexigibilidade de licitação, julho , 2012, OK, 00026.

jauro escreveu:01 ITEN do SisASTROS 2020.

Órgão: 52121 - COMANDO DO EXERCITO
Uasg: 160069 - COMANDO LOGISTICO
Data: 07 / 2012
Modalidade: 07 - Inexigibilidade de Licitação
Número da Licitação: 26/2012 Situação: INFORMADO
CNPJ/CPF: 00.435.091/0001-98
Razão Social/Nome: AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A
Ítem da Licitação: 00001 Cod. do Conjunto Material: 106526
Identificação Conjunto Material: LANCADOR MULTIPLO DE FOGUETE ( LM )
Descrição Detalhada do Material: 001PLATAFORMA (AV-PLM) DA LANÇADORA MÚLTIPLA DA VIATURA AV-LMU
Quantidade: 1
Marca: AVIBRAS Unidade: UNIDADE
Preço Unitário: 3.562.359,00 Valor Total: 3.562.359,00

São 14 (quatorze) itens, até totalizar os R$24.958.993,00.

Já seriam os astros vinte - vinte????
Boa noticia !!!!

Reginaldo Bacchi escreveu:

fabioglobo10 escreveu: Assino embaixo. Uma solução interessante e até lógica, na minha opinião, seria um modelo desenvolvido sobre as carretas TECTRAN da Avibras. Acredito que seria um desenvolvimento relativamente rápido, pois o trabalho da engenharia seria o de simplesmente "adaptar" a peça de artilharia a um veículo blindado da mesma categoria dos sistemas CAESAR existentes.

Também permitiria à Avibras oferecer um produto complementar ao ASTROS, criando uma verdadeira família de sistemas de artilharia.

Saudações,

Fabio.

Desculpe eu perguntar: o que é carreta TECTRAN da AVIBRAS?

Bacchi

Perdão pela maneira como expressei. TECTRAN, como muitos já devem saber... é a subsidiária da Avibras responsável pela produção dos caminhões fora de estrada que formam a plataforma comum do sistema ASTROS. Portanto, a idéia é que um OAP nacional tipo CAESAR também utilize o mesmo veículo e seja compatível com o sistema ASTROS 2020, incluindo link criptografado com o novo veículo 4x4 de C4I (AV-VCC).

Saudações,

Fabio.

fabioglobo10 escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:
Desculpe eu perguntar: o que é carreta TECTRAN da AVIBRAS?
Bacchi

Perdão pela maneira como expressei. TECTRAN, como muitos já devem saber... é a subsidiária da Avibras responsável pela produção dos caminhões fora de estrada que formam a plataforma comum do sistema ASTROS. Portanto, a idéia é que um OAP nacional tipo CAESAR também utilize o mesmo veículo e seja compatível com o sistema ASTROS 2020, incluindo link criptografado com o novo veículo 4x4 de C4I (AV-VCC).
Saudações,
Fabio.

Se bem que eu seja um grande admirador do Tatra, eu imagino sempre um produto nacional.

Se eu penso em blindado nacional, imagine se não pensaria em um caminhão (carreta?) que não fosse nacional.

O Tatra é fabricado no Brasil?

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:

fabioglobo10 escreveu: Perdão pela maneira como expressei. TECTRAN, como muitos já devem saber... é a subsidiária da Avibras responsável pela produção dos caminhões fora de estrada que formam a plataforma comum do sistema ASTROS. Portanto, a idéia é que um OAP nacional tipo CAESAR também utilize o mesmo veículo e seja compatível com o sistema ASTROS 2020, incluindo link criptografado com o novo veículo 4x4 de C4I (AV-VCC).
Saudações,
Fabio.

Se bem que eu seja um grande admirador do Tatra, eu imagino sempre um produto nacional.

Se eu penso em blindado nacional, imagine se não pensaria em um caminhão (carreta?) que não fosse nacional.

O Tatra é fabricado no Brasil?

Bacchi

Prezado Bacchi, boa noite.

Como ambos sabemos, é obvio que o chassis Tatra não é nacional. Acredito, inclusive, que o grupo controlador da Tatra não permita a produção sob licença, dado o nível de excelência que alcançaram em matéria de plataformas off-road.

Também concordo inteiramente com você na questão do produto nacional. Gostaria muito que os veículos do sistema ASTROS 2020 recentemente encomendados fossem montados sobre o chassis IVECO Trakker 6x6 - que segundo foi noticiado, serviu de base para o VBTP Guarani - garantindo assim a comunalidade mecânica, reduzindo custos de operação / manutenção, reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros (embargos), etc.

O problema é que não sei se isso seria factível e/ou interessante para ambas as empresas, apesar de ser o ideal para os usuários (EB e CFN). A idéia do veículo "TECTRAN" foi manter a interoperabilidade com a família ASTROS II ou 2020, apesar de não saber se isto teria algum valor prático em termos operacionais, dado que um sistema tem aplicação de cunho estratégico e outro de cunho tático.

De qualquer maneira, qualquer OAP tipo CAESAR nacional e desenvolvido para atender especificações do EB seria muito bem vindo e a parceria IVECO / OTO-MELARA não deixa de ser uma boa idéia.

Saudações,

Fabio.

fabioglobo10 escreveu:o chassis IVECO Trakker 6x6 - que segundo foi noticiado, serviu de base para o VBTP Guarani

Obrigado por sua resposta - mas devo dizer que o que esta escrito acima me deixou estupefato.

Por favor, onde foi noticiado isto?

É a coisa mais absurda que li em toda minha vida!!!

Como pode um caminhão com eixos rigidos, com molas semi eliticas (as mais que famosas molas de carroça) servir de base para um veiculo com todas as rodas independentes com suspensão hidro peneumatica???

Bacchi

Existe a chance de desenvolvermos algum chassi de caminhão QT no Brasil? Não entendo nada de contrução, mas parece que é um gargalo tecnológico que está afetando a industria e as FA, pois temos o caso da MB que embargou seu chassi para a Avibrás. Com um chassi de projeto nacional poderíamos colocar o que quiséssemos em cima, desde radares, mísseis e canhões até soldados e flagelados, pois a carroceria acho que dominamos.

Olá Srs.

Dei uma olhada na wiki e na folha da empresa e ao contrário do que se pensa ela não é ligada a nenhum grande conglomerado de defesa de europeu.

A propriedade não e do gov local e sim grupos de investimento.

Tá aí uma excelente compra para o fundo soberano. Só as patentes já valeria o investimento .

Em tempo a Tatra já foi com seus caminhões campeã do Paris-Dacar.

Sundao