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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 11:51 pm
por Bender
Franz nesse terreiro eu não me preocupo,a MB é pragmática ao extremo,e tem bons antecedentes :mrgreen:
FOLHA - Segundo seus estudos, a Marinha foi a primeira Força a expressar intenção de maior independência em relação aos EUA. Como?

MARTINS FILHO - Antes do final da Guerra Fria, nos anos 70, dois almirantes publicaram um texto, confidencial, em que diziam que o Brasil deveria procurar se afastar das amarras da visão hegemônica americana.

Nessa visão, que previa uma guerra entre as superpotências da época [EUA e União Soviética], sobrava muito pouco papel para o Brasil, que queria começar a pensar em termos de ameaças regionais.
Acho que vai salchichão para os yanques também,o deles com pimenta malagueta.

Sds.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 11:57 pm
por Carlos Mathias
:lol: :lol: :lol: :lol:

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 2:09 am
por Mapinguari
Marino escreveu:
Mapinguari escreveu: Defesa Latina?
https://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/C ... 092009.htm
Ah, tá! A revista do Degenar...
Não sabia que já havia sido lançada.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 10:32 am
por Edu Lopes
Os guardiões submersos da costa brasileira

Acordo com a França vai reforçar frota naval brasileira com novos submarinos e fornecer o casco de seu 1º submarino nuclear, em projeto desde a década de 1970. Entenda. Pesquisa: Lizbeth Batista/Arqui

http://www.estadao.com.br/especiais/os- ... ,70378.htm

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 9:27 pm
por helio
Deu no Estadão de hoje:
Brasil terá maior força naval da AL
Primeiro submarino de propulsão nuclear deve ficar pronto até 2020

Roberto Godoy
Até 2020 o Brasil terá a maior e mais poderosa força naval da América Latina, equipada com submarinos, fragatas, navios leves, corvetas - um volume estimado em 35 unidades - além de mísseis de longo alcance, torpedos, aviões e helicópteros de tecnologia avançada. A expectativa é de que em dez anos o primeiro submarino de propulsão nuclear, com 100 metros e 6 mil toneladas, já esteja pronto, e também definido o cronograma de uma segunda unidade.

Confira análise do jornalista Roberto Godoy sobre o acordo para a compra dos submarinos


Haverá uma 2ª Esquadra, na Foz do Amazonas. A 1ª EsQ fica no Rio. Foi criada na administração do presidente Floriano Peixoto há cerca de um século.

"A Marinha revitalizada será um grupamento articulado e orgânico, destinado a garantir a negação do uso do mar a presenças hostis, ilícitas, e a promover efeito dissuasivo. Não estamos interessados em projetar poder", diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. O novo desenho da Força, com mais bases e batalhões ribeirinhos, foi anunciado pelo ministro semana passada no Congresso.

O acordo de cooperação militar que os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, formalizam hoje, em Brasília, dá início ao ambicioso programa de reaparelhamento. O pacote envolve a compra e a produção de quatro submarinos convencionais, da classe Scorpéne, de 1.800 toneladas, mais a parte não nuclear de um modelo de propulsão atômica. As operações estão associadas à construção de um novo estaleiro e uma base operacional. Essa fase vai custar 6.790.862.142, cerca de R$ 20 bilhões, com desembolso até 2024 (veja o gráfico).

O estaleiro francês DCNS, o dono do projeto, terá como parceiro local o grupo empresarial Odebrecht Engenharia. A entrega do primeiro navio está prevista para 2014. Uma empresa mista (Marinha, 1% mais golden share; DCNS, 49%; Odebrecht 50%) fará o gerenciamento.

A próxima etapa, ainda sem prazo de execução, do Plano de Equipamento e Articulação (PEA), a que o Estado teve acesso, contempla a compra de seis a oito navios de escolta, fragatas de 6 mil toneladas com desenho que necessariamente incorpore tecnologia de furtividade e permita receber sistemas de armas, sensores e recursos eletrônicos . A operação é semelhante ao programa F-X2, por meio do qual a Força Aérea está selecionando os novos caças de alta tecnologia. O método é de escolha direta, por meio do qual ofertas podem ou não ser aceitas e determinadas empresas são solicitadas a apresentar propostas.

Os primeiros contatos começaram em 2008. O estaleiro espanhol Navantia, o americano Northrop-Grumman Ship, o japonês Hyundai, o alemão Blohm-Voss e o francês DCNS estão dispostos a participar. Todos aceitam, embora ainda informalmente, as cláusulas mais sensíveis: a compra de um projeto de navio que esteja em operação, a obrigação de execução no País e a reforma do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro para comportar o empreendimento.

O Comando da Marinha está mantendo o programa de contratação de até 27 navios leves, de patrulha. Deslocando 500 toneladas e armados com dois canhões, custam, cada um, R$ 44 milhões. Seis foram encomendados ao estaleiro Inace, do Ceará. Levam 27 tripulantes e têm autonomia de 4,5 mil quilômetros. "É um bom meio de a Força estar presente nas proximidades das plataformas de petróleo", afirma o ministro Jobim.

Meu comentário:

O Godoy entende tanto do assunto que acha que todo mundo que tem pela amarela e olho puxado é japonês!!! Sinceramente dizer que a Hyundai é japonesa é assinar um atestado de ignorancia! E ainda rem de que os estadunidenses acham que a capital do Brasil é buenos Aires...
Boa Godoy, mais uma pérola para a sua coleção de asneiras!

Hélio Higuchi

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 10:18 pm
por Mapinguari
helio escreveu:Deu no Estadão de hoje:
Brasil terá maior força naval da AL
Primeiro submarino de propulsão nuclear deve ficar pronto até 2020

Roberto Godoy
Até 2020 o Brasil terá a maior e mais poderosa força naval da América Latina, equipada com submarinos, fragatas, navios leves, corvetas - um volume estimado em 35 unidades - além de mísseis de longo alcance, torpedos, aviões e helicópteros de tecnologia avançada. A expectativa é de que em dez anos o primeiro submarino de propulsão nuclear, com 100 metros e 6 mil toneladas, já esteja pronto, e também definido o cronograma de uma segunda unidade.

Confira análise do jornalista Roberto Godoy sobre o acordo para a compra dos submarinos


Haverá uma 2ª Esquadra, na Foz do Amazonas. A 1ª EsQ fica no Rio. Foi criada na administração do presidente Floriano Peixoto há cerca de um século.

"A Marinha revitalizada será um grupamento articulado e orgânico, destinado a garantir a negação do uso do mar a presenças hostis, ilícitas, e a promover efeito dissuasivo. Não estamos interessados em projetar poder", diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. O novo desenho da Força, com mais bases e batalhões ribeirinhos, foi anunciado pelo ministro semana passada no Congresso.

O acordo de cooperação militar que os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, formalizam hoje, em Brasília, dá início ao ambicioso programa de reaparelhamento. O pacote envolve a compra e a produção de quatro submarinos convencionais, da classe Scorpéne, de 1.800 toneladas, mais a parte não nuclear de um modelo de propulsão atômica. As operações estão associadas à construção de um novo estaleiro e uma base operacional. Essa fase vai custar 6.790.862.142, cerca de R$ 20 bilhões, com desembolso até 2024 (veja o gráfico).

O estaleiro francês DCNS, o dono do projeto, terá como parceiro local o grupo empresarial Odebrecht Engenharia. A entrega do primeiro navio está prevista para 2014. Uma empresa mista (Marinha, 1% mais golden share; DCNS, 49%; Odebrecht 50%) fará o gerenciamento.

A próxima etapa, ainda sem prazo de execução, do Plano de Equipamento e Articulação (PEA), a que o Estado teve acesso, contempla a compra de seis a oito navios de escolta, fragatas de 6 mil toneladas com desenho que necessariamente incorpore tecnologia de furtividade e permita receber sistemas de armas, sensores e recursos eletrônicos . A operação é semelhante ao programa F-X2, por meio do qual a Força Aérea está selecionando os novos caças de alta tecnologia. O método é de escolha direta, por meio do qual ofertas podem ou não ser aceitas e determinadas empresas são solicitadas a apresentar propostas.

Os primeiros contatos começaram em 2008. O estaleiro espanhol Navantia, o americano Northrop-Grumman Ship, o japonês Hyundai, o alemão Blohm-Voss e o francês DCNS estão dispostos a participar. Todos aceitam, embora ainda informalmente, as cláusulas mais sensíveis: a compra de um projeto de navio que esteja em operação, a obrigação de execução no País e a reforma do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro para comportar o empreendimento.

O Comando da Marinha está mantendo o programa de contratação de até 27 navios leves, de patrulha. Deslocando 500 toneladas e armados com dois canhões, custam, cada um, R$ 44 milhões. Seis foram encomendados ao estaleiro Inace, do Ceará. Levam 27 tripulantes e têm autonomia de 4,5 mil quilômetros. "É um bom meio de a Força estar presente nas proximidades das plataformas de petróleo", afirma o ministro Jobim.

Meu comentário:

O Godoy entende tanto do assunto que acha que todo mundo que tem pela amarela e olho puxado é japonês!!! Sinceramente dizer que a Hyundai é japonesa é assinar um atestado de ignorancia! E ainda rem de que os estadunidenses acham que a capital do Brasil é buenos Aires...
Boa Godoy, mais uma pérola para a sua coleção de asneiras!

Hélio Higuchi
Na dúvida, ele devia ao menos pedir aos orientais para fazer o teste do pirulito. Pede para dizer "Pirulito", em português. Se o cara falar "pirurito", é japonês. Se falar "pilulito", é chinês. :wink:
Mas o Hyundai é coreano, aí, eu já não sei... :mrgreen:

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 10:55 pm
por Bender
Bem vou deixar aqui meus Parabéns também a Marinha do Brasil pela assinatura dos contratos [009]

Que outros mais sejam assinados,para o bem da nação!

Sds.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 11:05 pm
por orestespf
Bender escreveu:Bem vou deixar aqui meus Parabéns também a Marinha do Brasil pela assinatura dos contratos [009]

Que outros mais sejam assinados,para o bem da nação!

Sds.
X2, Bender, nos esquecemos do principal...


[009] [009] [009]

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Set 07, 2009 11:54 pm
por marcolima
Uma coisa me preocupa: temos alguma garantia que esses acordos não poderão sofrer interferência política ( negativa ) do governo brasileiro?
Será que os projetos militares terão força num governo do PSDB? Penso no FHC...
Há alguma multa contratual por descumprimento de alguma cláusula pelo governo brasileiro? Deve ter algum mecanismo que impessa o Brasil digo o governo brasileiro de recuar das decisões tomadas este ano, assim espero.
Tomara que o Chaves continue assombrando por aí, isso ajuda.

[]s Marco
PS off topic: com tanto dinheiro liberado para as Forças, o EB tá devendo...

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 12:13 am
por Mental Ray
marcolima escreveu:PS off topic: com tanto dinheiro liberado para as Forças, o EB tá devendo...
Concordo.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 1:25 am
por Carlos Mathias
Pois é, todos os meios simbólicos, digamos assim, foram agraciados nas outras forças, mas o EB vai receber uma penca de MBTs velhos. :?
E VBTP sobre rodas não é simbólico prá mim, tinha que ser um MBT novo e phuderoso.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 1:46 am
por Mental Ray
Mas o problema do EB é que ele num escreve um papelzinho e chega em quem paga a conta e fala ó, é isso o que quero de Natal. Seus planos e projeções acho que o EB possui, mas parece que falta dar nomes aos bois, fazer o orçamento e mandar a conta pro sapo barbudo. Tem alguma coisa nos miolos dos comandantes verde-oliva que não entendo. Os caras deviam chegar e falar: eu quero HK 416, s-300, Challenger 2, etc etc etcc. É claro que estou chutando balde, mas cadê talvez uma lista de pretensões? Os caras num conseguem decidir um maldito fuzil, que tá sendo uma novela mais chata que o FX-2.

Já me criticaram por avacalhar o EB. Mas tá aí ó, a MB e FAB totalmente diferentes em 10 anos e o EB só com o Uruveco na garagem. Mesmo fuzil, mesmo colete, mesma lataria velha, mesma falta de padrão, etc.

Desculpem postar isto por aqui, mas parece que a batalha lá no "terrestre" vai ser a mais difícil. No caso da FAB e da MB o que precisava era mudar e convencer as cabeças de fora. No caso do EB é o inverso, de dentro pra fora.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 8:49 am
por Marino
COMANDANTE DA MARINHA
Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) - Informo que foram assinados, pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, e colocados em eficácia, em 3 de setembro, todos os contratos comerciais referentes ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), quais sejam: Compra do Pacote de Material e Logístico para os 4 (quatro) Submarinos Convencionais (S-BR); Construção dos 4 S-BR; Projeto e Construção do Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR)(este contrato incorpora a compra do pacote de Material e Logístico para o SN-BR); Compra de Torpedos e Despistadores; Projeto e Construção de um Estaleiro e de uma Base Naval; Administração, Planejamento e Coordenação do Projeto e da Construção do SN-BR; Transferência de Tecnologia; e OFFSET.

Esses contratos foram celebrados com as seguintes instituições:
a) Direction des Constructions Navales et Services (DCNS);
b) Construtora Norberto Odebrecht;
c) Consórcio Baía de Sepetiba (composto pela DCNS e Odebrecht); e
d) Itaguaí Construções Navais (Sociedade de Propósito Específico composta da DCNS, Odebrecht e MB).

O custo total do PROSUB é da ordem de 6,7 bilhões de euros, dos quais 4,3 bilhões serão objeto de financiamento externo em 20 anos, já aprovado pelo Senado Federal em 2 de setembro, e o restante será custeado diretamente com recursos do Tesouro Nacional.

Com a assinatura desses contratos, a Marinha do Brasil receberá, até 2015, um Estaleiro e uma Base Naval dedicados à construção e ao apoio de submarinos, e incorporará à nossa Armada o primeiro dos quatro submarinos convencionais, até 2017, e o submarino com propulsão nuclear, até 2021.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:10 am
por Marino
Contratos específicos para submarinos já estão assinados, anuncia DCNS

Brasília, 7/9/2009- A empresa francesa DCNS divulgou nota nesta segunda-feira (7/9) na qual informa que já foram assinados em 3/9, no Rio de Janeiro, “os contratos específicos para o fornecimento à Marinha do Brasil de quatro submarinos convencionais e para um vasto programa de Transferência de Tecnologia que inclui a assistência para a concepção – dirigida pela autoridade de concepção da Marinha do Brasil – da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, bem como para assistência na construção de uma base naval e de um estaleiro naval.”

A empresa lembra que o contrato principal tinha sido assinado em 23 de dezembro de 2008, no âmbito do acordo de cooperação estratégica de defesa entre o Brasil e a França celebrado no mesmo dia pelo Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo Presidente da República da França, Nicolas Sarkozy.

“O Brasil escolheu o DCNS para dispor submarinos de alta tecnologia, perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e defesa dos 8.500 quilômetros do litoral brasileiro”, declarou o almirante Júlio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha do Brasil. “Estas construções se beneficiam das inovações desenvolvidas, nos últimos anos, pelos programas da Marinha nacional e reúnem as tecnologias mais avançadas, especificamente nos setores da hidrodinâmica, da discrição acústica, da automação e dos sistemas de combate. Foram também concebidas para permitir uma manutenção facilitada, de modo a fornecer uma disponibilidade maior.”

De acordo com a nota da DCNS, os submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, uma joint venture criada conjuntamente no final de agosto de 2009 pelo DCNS (41%) e pela sua parceira brasileira Odebrecht (59%). O capital será de R$ 10 milhões. O governo brasileiro terá uma Golden Share na empresa, na qual será representada pela Marinha do Brasil. A expectativa da DCNS é que o projeto criará 700 empregos, sustentados por 15 anos.

Segundo a nota, o Presidente do Conselho de Administração do DCNS, Patrick Boissier, está consciente da responsabilidade assumida com o acordo. “Todas as nossas equipes estão mobilizadas para serem bem-sucedidas neste projeto ambicioso”, afirmou.

O acordo prevê os seguintes passos:

-Os quatro submarinos convencionais serão concebidos em cooperação com as equipes brasileiras dirigidas pela autoridade de concepção do DCNS. O Grupo assegurará igualmente a direção do projeto destas edificações construídas pela Itaguaí Construções Navais. Finalmente, entregará vários equipamentos de alta tecnologia.

-Um programa de produção local e de transferência de tecnologia permitirá que a Marinha do Brasil e a indústria brasileira de defesa participem no desenvolvimento e na produção de vários sistemas e materiais.

-O DCNS prestará assistência na concepção – dirigida pela autoridade de concepção da Marinha do Brasil – da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, que também será efetuada pela Itaguaí Construções Navais.

A DCNS informou ainda que prestará assistência na direção do projeto para a construção, por parte da Odebrecht, do estaleiro de construção naval, onde serão produzidos os cinco submarinos, bem como de uma base naval para a Marinha do Brasil.

O primeiro submarino convencional deverá ser concluído em 2015 e iniciará o serviço operacional em 2017, apto, segundo a DCNS, “a todos os tipos de missões anti-superfície ou anti-submarino, bem como às operações especiais ou à coleta de informações”.

A DCNS apresenta-se como “um operador europeu de vanguarda no mercado mundial de sistemas navais de defesa. Ele projeta, constrói e mantém em serviço edificações de superfície, submarinos, bem como equipamentos e sistemas específicos de alta tecnologia”. O grupo informa que possui cerca de 12.000 funcionários e fatura 2,5 bilhões de euros anualmente.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Fones: (61) 3312-4070 e 3312-4071

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Set 08, 2009 11:43 am
por Marino
Da FSP: :roll: :roll: :evil:

ANÁLISE
Congresso omitiu-se da discussão
MARCO CHIARETTI DA EQUIPE DE ARTICULISTAS
"Brasil já vai à guerra, comprou porta-aviões, um viva pra Inglaterra, de 82 milhões." A música de
Juca Chaves ironizava nos anos 50 a pretensão eterna do Brasil à condição de potência. O Minas Gerais
não era arma para tanto, mas a compra de agora é diferente. Se realmente se realizar na forma em que
é anunciada (e sem entrar no mérito da decisão), o que ela faz é nos transformar de fato em uma
potência militar média. Com todas as consequências que isso traz.
Tudo isso exige também uma discussão que nunca foi feita, no plano do Congresso, sobre as
consequências políticas, a médio e longo prazo, dessas decisões. Aparentemente, esta legislatura não
tem a menor condição de fazê-lo. Resta ver se os eleitores escolherão a próxima pensando nisso.
Parece difícil.
O Congresso analisou em detalhe os planos de rearmamento? Não. O Congresso atual não é
capaz de analisar nada em detalhe, afundado em uma crise sem fim. O Senado resolveu em 48 horas a
questão do empréstimo, necessário para a compra. Dois dias. Outra participação "essencial" dos
congressistas foi ter aceito uma viagem de cortesia para ver os aviões in loco, ou seja, viajaram à França
convidados pelo fornecedor.
A estratégia de Defesa do país terá de enfrentar problemas enormes, o não menor deles o fato
de que nunca nossas Forças Armadas usaram as armas que agora se está comprando, produzidas por
estes fornecedores, que utilizam especificações técnicas diferentes dos armamentos que possuímos.
Teremos de aprender tudo. Teremos de montar uma indústria capaz de fornecer insumos para
estas armas, montar estoques, preparar técnicos, tripulações, construir bases. As compras de agora
obrigam o país a ter de olhar de frente esta questão. Potências médias exigem preparação de potências
médias. E orçamentos militares proporcionais a esta pretensão. Não basta comprar armas de US$ 2
bilhões. Há que mantê-las. O que custa bem mais do que isso.
A frota brasileira, armada de submarinos de ataque com propulsão nuclear, não teria nenhuma
rival na região. Dependendo do número de navios e de suas especificações técnicas, poucos rivais fora.
Seria soberana no Atlântico Sul. Isso tem consequências no plano da política externa. Foram analisadas
pelo Senado?
Isso, aliado a uma Aeronáutica eficiente e bem armada, muda o cenário geopolítico da região, e
força nossos vizinhos a rever suas posições vis-à-vis o Brasil. Assim como muda nossa forma de ver a
política regional.