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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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helio
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Re: NOTÍCIAS

#22666 Mensagem por helio » Sex Ago 05, 2011 11:36 am

brisa escreveu:Ué Prick, eu concordo com tudo que ele disse no artigo.....

e reintero......foi a pior escolha que a Dilma poderia ter feito.

O cara é ruim, fraquinho e tem visão deturpada dos novos tempos....digamos que twem uma visão socialista a la Chavez...

Isto é consequencia da tomada de poder marronzista no Itamarati :(
Além de todo este curriculum, pesa nele ainda a soberba de querer aparecer na mídia como o salvador da patria na diplomacia brasileira. Se pudermos analisart as piores coisas do governo Lula, uma sem dúvida foi nossa posição em relação aos vizinhos e sempre indo na contramão do mundo. O Celso Amorim é um dos grandes responsáveis. Me lembro bem quando um grupo de refugiados brasileiros do oriente médio (Iraque se não me engano), o Celso Amorim, não deu nenhuma assistencia, e somente quando a ONU coseguiu levá-los até a Turquia ele apareceu na porta do avião da FAB como se fosse o pai da salvação. Foi efusivamente vaiado pelos refugiados.
Holofote é com ele, haja protetor solar.

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Paisano
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Re: NOTÍCIAS

#22667 Mensagem por Paisano » Sex Ago 05, 2011 11:38 am

Alguém chora por Jobim: Catanhede, da Folha

Fonte: http://www.tijolaco.com/alguem-chora-po ... -da-folha/
O velório político do ex-ministro Nélson Jobim já tem sua carpideira maior – e acho que única. Só podia ser ela, Eliane Catanhede, que funcionou, muitas vezes, como uma espécie de sua porta-voz informal, especialmente no caso da compra dos caças, no programa FX-2.

Sob Jobim, e com seu beneplácito, Catanhede passou a citar “fontes militares”, todas elas, claro, próximas ao agora ex-ministro.

Supostamente com estes contatos – se é que não teve conversas com Jobim – a trepidante especialista em assuntos militares diagnostica que a mudança desagradou aos militares. E atribui a uma de suas altas fontes uma observação mais do que tosca, que não faz justiça ao preparo de nossos oficiais superiores.

“Desde quando diplomata gosta de guerra? É como botar médico para cuidar de necrotério. Parece brincadeira”.

Ao que se saiba, médico não gosta de doença, mas se prepara para enfrentá-las, como generais não “gostam” de guerra, mas se preparam para travá-las, se necessário. É aquela frase do estudioso militar romano, Publius Flavio Vegecio: “se queres a paz, prepara-te para a guerra”.

E as tais “boas relações” de Jobim com os militares, mesmo na análise de Catanhede, não resistem mais do que quatro parágrafos. Segundo ela, as bases militares – esta base aí certamente não são soldados e cabos, mas oficiais-generais - achavam o óbvio: que Jobim era “arrogante” e que se “comportava como se fosse o dono das Forças Armadas”.

Celso Amorim ou Dilma não terão problema algum com os comandos militares. Ao contrário, a entrada do ex-chanceler azeita as relações entre Governo e Forças Armadas, que deixam de ser eclipsadas pela sombra da antipatia e mandonismo de Jobim.

É só esperar para ver: saudades de Jobim, só mesmo as da D. Catanhede.

PS. Para não ser injusto, também o líder do PSDB, Duarte Nogueira, lamentou a saída de Jobim. É comprensível. É duro para os tucanos perderem um ministro.




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Re: NOTÍCIAS

#22668 Mensagem por GustavoB » Sex Ago 05, 2011 11:40 am

Marino escreveu:Vejo muitos preocupados com hardware:
"O Rafale teve suas chances melhoradas..."
"Trocou seis por meia dúzia..."
Etc.
A questão, para mim, é outra.
Por exemplo: como fica a posição da Defesa em relação a assinatura do Protocolo Adicional ao TNP? O Itamaraty era a favor, a Defesa (NJ) contra.
E agora?
A questão da Política de Defesa é, sempre foi, muito maior que hardware.
Estava curioso para ver sua manifestação, que foi, como sempre, racional, objetiva e elegante - ao contrário do Johnbim. Teremos uma guinada na política externa? Penso que o CA não conduzirá sozinho o MD, ele precisa interagir com os militares e seu cargo não é suscetível a caprichos pessoais ou vontades partidárias. Se ele não sabe isos, o que não creio, lhe deixarão claro logo.

Algumas coisas que li hoje:


Candidato?

Um integrante do PMDB gaúcho dizia na tarde desta quinta (4) que o “sonho de Jobim sempre foi ser presidente”. Outro peemedebista gaúcho considera Jobim uma grande raposa da política, preparado para brigar pelo cargo, apesar de sua arrogância. A leitura de peemedebistas conterrâneos do ex-ministro da Defesa é de que, ao bater de frente com o governo, Jobim pode estar tentando se cacifar para se tornar um nome forte da oposição. (Sul 21)


'Só me faltava essa!', afirmou Dilma ao saber de entrevista

Terra - Reduzir Normal Aumentar Imprimir Ao tomar conhecimento da entrevista do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim à revista Piauí, a presidente Dilma Rousseff (PT) ficou indignada e reagiu: "Só me faltava essa! Mas ele falou mesmo que tem trapalhada no governo, que a Ideli é fraquinha e que a Gleisi não conhece Brasília?", perguntou Dilma aos auxiliares, numa referência a Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Diante da resposta positiva, ela ordenou: "Me consigam essa entrevista". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por volta das 12h30, a entrevista chegou ao gabinete da presidente. Ela ficou furiosa com o que leu e, pouco depois, chamou os mais próximos para um almoço. À mesa com Gleisi, Ideli, Helena e Carvalho, a presidente conversou sobre a "situação insustentável" de Jobim, com quem ainda não tinha falado. Após o almoço, a presidente ligou e mandou Jobim retornar e disse: "Ou você pede para sair ou eu saio com você". Além das palavras do ministro em relação às mulheres, o que mais contrariou Dilma foi não ter sido alertada por Jobim sobre as declarações.

A demissão de Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), entregou sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff no dia 4 de agosto. Sua situação se tornou insustentável no governo após declarações dadas à revista Piauí em que teria considerado a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, "muito fraquinha" e dito que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "sequer conhece Brasília". Jobim negou ter feito as críticas e disse que as informações seriam "parte de um jogo de intrigas". Mas, segundo fontes, Dilma já havia decidido demitir o ministro caso ele não abandonasse o cargo por conta própria. Para seu lugar, a presidente escolheu o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

A situação de Jobim à frente da pasta já vinha se deteriorando por outras declarações à imprensa que geraram mal-estar no governo. Em uma entrevista, ele afirmou ter votado no tucano José Serra, principal adversário de Dilma, nas eleições presidenciais do ano passado. No início de julho, em uma cerimônia em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - de quem ele foi ministro da Justiça entre 1995 e 1997 - no Senado Federal, ele citou o dramaturgo Nelson Rodrigues dizendo que "os idiotas perderam a modéstia". A fala foi interpretada como uma insatisfação do ministro com sua situação no governo. Mais tarde, contudo, ele disse que se referia a jornalistas.


Caiu Jobim, o arrogante

Ministério (assim como secretarias estaduais) não é lugar de seguidores cegos do chefe do executivo, mas de pessoas alinhadas com o projeto político do governante, mesmo que tenham críticas à sua forma de governar e as façam em reservado. O importante é que a equipe de governo e, consequentemente, os titulares dos ministérios (e/ou das secretarias dos governos estaduais) atuem em sintonia entre si e com os governantes maiores.

Não foi isto o que não ocorreu com o ministro Nelson Jobim. Tanto ele fez, tanto abusou, tanto insistiu, tanto insinuou (já que, ao que parece, nunca teve coragem de apresentar diretamente suas críticas à presidenta), que acabou demitido. Na verdade, como diria Vinícius de Moraes, ele “abusou da regras três”!

Que motivações o levaram a provocar, como provocou, a presidenta Dilma Rousseff? Nelson Jobim não é ingênuo. Nenhum ingênuo teria a sua biografia: deputado federal constituinte, membro da Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte de 1988, ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro da Justiça do governo FHC e ministro da Defesa de Lula e de Dilma.

Nelson Jobim é tido como o pacificador das relações entre as Forças Armadas Brasileiras e o(s) governo(s) petistas de Lula e Dilma. Criado por FHC, o Ministério da Defesa sempre constituiu problema para os governantes, pois os comandantes militares das três armas sempre resistiram ao comando civil. Tanto é que seu primeiro titular foi um político com passado de serviços prestados à ARENA e ao regime ditatorial militar, o ex-governador e ex-senador do Espírito Santo, Élcio Álvarez.

Todos os demais ministros foram ou figuras civis de pouca expressão, que foram acomodados no ministério e não detinham poder de mando, ou foram militares respeitados na caserna e que não incomodavam os colegas de farda, ou foram, ainda, políticos que, pelo cargo que detinham na estrutura de poder, podiam enquadrar os militares, como foi o caso do vice-presidente da República de Lula, José Alencar.

Jobim vendeu a imagem de se fazer respeitar pelos militares. Suas fotos com trajes militares em plena selva amazônica e de uniforme camuflado ao lado e segurando jibóias, no entanto, evidenciam o contrário. Travestido de militar, sem o ser, ele se submetia ao ridículo, além de se submeter aos trajes e costumes de seus próprios comandados!

Fazer-se parecer o que não é, aliás, talvez seja uma característica do antigo ministro. Ele se autoatribui uma importância que, ao que parece, está sempre longe de possuir. Dele, diz-se à boca pequena, que “caminha como se carregasse, no colo, o próprio busto”, tal a empáfia que ostenta. Seria por se julgar mais importante do que de fato é que Nelson Jobim afrontou, repetidamente, o governo ao qual servia?

Chamar de “idiotas” os que o cercam hoje, em plena cerimônia de comemoração de aniversário do antigo presidente da República, FHC, declarar seu voto no adversário eleitoral da atual presidenta (isto, quando se faz, nunca se declara, mesmo constituindo direito, se não se quer constranger o governo que se integra no momento), afirmar que uma sua colega de ministério é “fraquinha” (mesmo que possa sê-lo) e que a outra “sequer conhece Brasília (ainda que ela, de fato, ainda pouco conheça os meandros do poder), só serviriam para criar embaraços. Isto Nelson Jobim, com certeza, sabia. Se o fez, foi com consciência do que fazia e por algum motivo suficientemente pensado e avaliado. Talvez ele se julgasse, quem sabe, indispensável ao atual governo…

Da demissão de Nelson Jobim não se deduza, no entanto, que, finalmente, o governo Dilma
Rousseff esteja (de fato) começando, com a defenestração do quarto ministro herdado, de algum modo, do governo Lula. Antônio Pallocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais) deixaram seus cargos (Luis Sérgio continua no governo, agora no Ministério da Pesca), mas não ocorreu nenhuma ruptura com o antigo presidente ou com as diretrizes do seu partido.

As trocas ministeriais são comuns nos sistemas presidencialistas. Nem por isto, muda-se o sistema, altera-se a forma de governar ou rompe-se com a coalizão governante. Dilma Rousseff é filiada ao PT, foi criada politicamente (como alternativa de governo) por Luis Inácio da Silva Lula e continuará governando com o PT, com Lula e com os partidos que compuseram a base do governo anterior e que compõem a base do governo atual. Nem por isto ela deixa de ter iniciativa própria, nem de ter um governo com sua feição.

No presidencialismo brasileiro, desde a instalação da chamada Nova República, em 1985, todos os governantes trocaram ministros sem trocar de base política. Foi assim com Sarney, que teve 56 ministros, com Collor de Melo, que teve 35 em apenas dois anos, com Itamar Franco, com 44 ministros em outros dois anos, com FHC, que teve 39 ministros no primeiro mandato e 56 no segundo e, finalmente, com Lula, que teve 64 ministros no primeiro e 38 no segundo mandato. Considerando-se que sempre existiram ao menos 30 ministérios em cada governo, fica fácil perceber que as mudanças são frequentes.

Que Dilma Rousseff tenha trocado quatro ministros em seis meses de governo coloca-a na média de seus antecessores. Efetuar tais trocas, portanto, não constituir novidade, nem evidência de ruptura com seu partido, com Lula ou com a sua base de apoio. Afirmar o contrário é evidência de desinformação ou, ao contrário, tentativa de semear confusão e cizânia. Coisas que parte da imprensa e muitos opositores não assumidos fazem com frequência, mas que, quase sempre, levam a nada, a não ser deixar claro que suas análises são inconsistentes.

(editorial do Sul 21)




Editado pela última vez por GustavoB em Sex Ago 05, 2011 11:43 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS

#22669 Mensagem por helio » Sex Ago 05, 2011 11:43 am

Já Luciano Dias, do IBEP (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos), acredita que a escolha de Amorim se deve em parte ao nacionalismo do diplomata e em parte à “falta de opção”. “Ele foi um dos primeiros ministros do Lula que a Dilma repeliu. Teve de apelar a ele por absoluta falta de uma figura que preenchesse aquele espaço”, afirmou.

Daqui a pouco por absoluta falta de opções volta o Marco Aurélio Garcia, Franklin Martins,o Gushiken e o José "Rasputim"Dirceu...... Cruz Credo! Sai Capeta!

Hélio




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Re: NOTÍCIAS

#22670 Mensagem por Paisano » Sex Ago 05, 2011 11:43 am

Mudança estratégica

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 96653&ch=n
Merval Pereira, O Globo

Tão importante quanto a demissão do ministro Nelson Jobim foi a escolha de Celso Amorim para substituí-lo no Ministério da Defesa. Jobim já tinha caído na boca do povo brasiliense depois da sucessão de episódios que inviabilizou sua permanência no cargo e estava sendo chamado no PMDB de "o avesso de Neymar", por ter feito três gols contra seguidos no espaço de poucos dias.

Nessa toada futebolística, dizia-se que o ex-ministro Nelson Jobim era tão cheio de si que se considerava em condições de virar o jogo, mas ficou demonstrado que "não era esse Flamengo todo", que levou três gols do Santos, mas acabou vencendo por 5 a 4.

Jobim perdeu o jogo do poder imediato, mas pelo menos deixa o governo por divergências e não por incompetência ou corrupção. Ao contrário, fez um grande trabalho à frente do Ministério da Defesa, tendo elaborado um Plano Estratégico de Defesa que deu nova dimensão à ação das Forças Armadas.

Se não tem espaço dentro do PMDB, como, aliás, nunca teve, por sua independência política, que às vezes se confundia com arrogância, Jobim terá ampla acolhida no PSDB, onde sempre teve amigos, se quiser continuar na política partidária.

A decisão de colocar o ex-chanceler Celso Amorim no Ministério da Defesa dá bem a importância do movimento no quadro político.

Ao mesmo tempo em que coloca alguém ligado ao ex-presidente Lula, que fora o avalista de Jobim no Ministério da Defesa, a presidente Dilma dá uma dimensão de grandeza política à substituição que certamente contentará os militares.

Lula fez algo semelhante ao nomear o vice-presidente José Alencar para o mesmo cargo na saída do também diplomata José Viegas, uma saída tumultuada por questões políticas delicadas.

Viegas politizou propositalmente sua saída do cargo para mostrar que houvera indisciplina na nota oficial do Exército sobre supostas fotos do jornalista Vladimir Herzog publicadas na imprensa, que virtualmente defendia métodos de órgãos de repressão política da ditadura, inclusive a tortura.

Naquela ocasião, Lula não deu apoio a Viegas e contemporizou com a indisciplina de oficiais superiores. Mais adiante, o ministro da Defesa Waldir Pires contemporizou com a indisciplina de sargentos controladores de voo, no episódio do apagão aéreo, e o presidente Lula desautorizou o comando da Aeronáutica.

As relações entre políticos e militares têm sido delicadas, e fantasmas do passado já repetiram como farsa antigos confrontos. Um convite ao ex-guerrilheiro e deputado José Genoino para falar na ESG provocou reação de militares mais radicais.

Hoje, Genoino é assessor do ministro da Defesa, nomeado por Jobim, e não há indícios de descontentamento.

Há o inconveniente de se colocar um diplomata para chefiar os militares, pois o fato de pertencer a uma carreira de Estado, assim como os militares, incomoda-os.

Parece claro que há uma dificuldade de encarar o reaparelhamento das Forças Armadas como uma necessidade do Estado brasileiro, e não uma militarização do país. Mas o novo ministro tem uma visão internacional da política que pode ser muito útil às necessidades dos militares.

A presença das tropas brasileiras no Haiti, por exemplo, era um ponto importante da política externa brasileira na gestão de Amorim à frente do Itamaraty, para estender a liderança regional do país para a América Central.

Desde que assumiu em 2004 o comando da Força de Paz da ONU no Haiti, a pedido dos Estados Unidos, o governo brasileiro jamais admitiu formalmente, mas vê uma boa oportunidade para reforçar sua pretensão de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

A importância estratégica que o Brasil ganhou com a atuação no Haiti o fez ampliar sua reconhecida liderança regional: o que acontece nas Américas tem que ser do nosso interesse, é a definição do Itamaraty.

Há uma concordância entre os estudiosos: os militares, hoje, preocupam-se mais com o seu reaparelhamento, ou com a defasagem salarial, do que com questões políticas.

A possibilidade de ocorrer um apagão aéreo, por exemplo, fora prevista em relatório de 2003 do então ministro José Viegas, que alertou para a falta de investimentos na segurança de voo e a consequente sobrecarga no sistema de controle de tráfego aéreo.

A compra dos caças supersônicos, que está emperrada desde o governo Fernando Henrique Cardoso, é um assunto que Celso Amorim conhece muito bem porque envolve a atuação diplomática dos três países envolvidos nas negociações finais: Estados Unidos, com os Boeings; Suécia, com os Grippen; e a França, com os Rafale.

O ministro Amorim, quando à frente do Itamaraty, cuidou dessas demandas e teve diversas conversas com autoridades estrangeiras sobre o assunto, inclusive a secretária de Estado Hilary Clinton, que enviou uma carta através do Itamaraty garantindo, em nome do governo americano, a transferência de tecnologia para a Aeronáutica.

As demandas militares atingem não apenas a Aeronáutica. A necessidade de renovação de equipamentos existe também na Marinha e no Exército, para o que é classificado por especialistas de "recuperação operacional das Forças Armadas".

Nós não temos pendências com nossos vizinhos e não sofremos ameaças de invasões externas, mesmo que existam setores que consideram a Amazônia sempre ameaçada. Mas, na avaliação de especialistas, estamos em grande desvantagem com as novas tecnologias e equipamentos mais modernos.

O Ministério da Defesa tem parte importante na preparação para sediar grandes competições esportivas, a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, ou grandes eventos internacionais como a Rio + 20, pois é responsável pela aviação civil e pela proteção do território nacional contra eventuais ameaças do terrorismo internacional.




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Re: NOTÍCIAS

#22671 Mensagem por Brasileiro » Sex Ago 05, 2011 12:03 pm

Militar gosta de criar caso...


Alguém já viu jogador reclamar de técnico recém contratado? Tipo "ah não, esse cara não"?

Não tem dessa não. O cara mal assumiu, ninguém sabe como ele vai ser e já estão fazendo caso... poxa, pera lá né?




abraços]




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Re: NOTÍCIAS

#22672 Mensagem por faterra » Sex Ago 05, 2011 12:13 pm

Por João Domingos e Vera Rosa / BRASÍLIA e Fernando Gallo, estadao.com.br, Atualizado: 5/8/2011 1:07
Ex-chanceler Amorim entra no lugar de Jobim, 3º ministro a sair em 7 meses
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Fernando Gallo/AE

"Agenda. Ontem, no Amazonas, Jobim participou da assinatura do Plano Binacional, com o ministro José Eduardo Cardozo"
ENVIADO ESPECIAL/ TABATINGA

Depois de um dia marcado por muita tensão política, a presidente Dilma Rousseff aceitou ontem à noite o pedido de demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Trata-se do terceiro integrante do primeiro escalão a cair em sete meses de governo. Jobim será substituído por Celso Amorim, que foi ministro de Relações Exteriores no governo Lula.

A gota d'água para a queda de Jobim foram as críticas feitas por ele às ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), publicadas na revista Piauí, que circulou ontem. 'Ou você pede para sair ou eu saio com você', disse Dilma a Jobim, por telefone, pouco depois das 15 horas.

Cinco horas depois, o ministro - que estava em Tabatinga (AM), na fronteira com a Colômbia - desembarcou em Brasília e encontrou-se com a presidente, no Planalto. Pediu exoneração do cargo 'de forma irretratável', alegando razões pessoais. A conversa com Dilma durou cinco minutos. 'Não posso continuar na digna função de ministro de Estado da Defesa', escreveu Jobim, na carta de demissão. 'Foi uma honra ter servido à senhora e a seu governo. Seja feliz.'

Na reportagem da Piauí, o titular da Defesa qualificou Ideli Salvatti como 'fraquinha' e disse que Gleisi Hoffman nem sequer conhecia Brasília. Afirmou, ainda, que o governo tinha feito muita 'trapalhada' na negociação sobre a Lei de Acesso à Informação e o debate sigilo eterno de documentos ultrassecretos.

Antes de falar com Jobim, Dilma ligou para o vice-presidente, Michel Temer, que estava com ele em Tabatinga. Alertou que a situação do ministro, filiado ao PMDB de Temer, era 'insustentável'. Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) também participavam de missão oficial para lançar o plano de segurança nas fronteiras e se reuniram com o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón. Por ordem de Dilma, Jobim antecipou a volta a Brasília.

A presidente planejava transferir Amorim da pasta de Relações Exteriores para a Defesa quando montou a equipe, mas Lula a aconselhou a manter Jobim no cargo por causa das boas relações com as Forças Armadas.

Nas últimas semanas, gestos e declarações de Jobim azedaram a relação com o governo, sobretudo por ter admitido que votou em José Serra (PSDB) em 2010 e ter feito críticas à condução política da administração de Dilma. Jobim era mais um ministro herdado do governo Lula. Os outros dois que saíram foram Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes).

Intrigas. No Amazonas, Jobim e a comitiva, especialmente Temer, minimizavam o impacto das declarações do ministro. Abordado por jornalistas, Jobim negou ter feito tais afirmações à Piauí. Disse que tudo fazia parte 'de um jogo de intrigas'. 'Em momento algum eu fiz referência dessa natureza (a Ideli). Aliás, o que reconheço na Ideli é a capacidade, uma tenacidade importantíssima na condução dos assuntos do Congresso.' Temer colocou panos quentes: 'A ministra Ideli e a ministra Gleisi têm o apreço, o apoio, e palavras de elogio (de Jobim)'.

No perfil que a revista Piauí fez de Jobim é narrada a reação do peemedebista depois de um encontro com o senador Fernando Collor (PTB-AL), que havia sido procurado no processo de negociação da liberação dos papéis secretos do governo. Collor quer que alguns tenham sigilo eterno. Ao sair do gabinete de Collor, Jobim afirmou, na presença da repórter: 'É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília'. Em nota publicada na página do Ministério da Defesa na internet, Jobim reiterou as declarações que deu em Tabatinga e disse que suas informações foram tiradas do contexto. 'Isso faz parte daquilo que passa pela cabeça de quem não conhece a necessidade de um país.'

Os argumentos de Jobim, porém, não sensibilizaram Dilma. Durante almoço com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Gleisi, Ideli e Helena Chagas (Comunicação), a presidente disse que tinha tomado a decisão de demiti-lo. Preferia, no entanto, que ele pedisse demissão. Por isso, aguardaria sua volta de Tabatinga.

Dilma estava muito irritada com o fato de Jobim ter se encontrado com ela na quarta-feira, em audiência, e não ter falado nada sobre suas opiniões a respeito das ministras - ambas da cota pessoal de Dilma. No mesmo encontro, Jobim deu explicações sobre declarações que soaram mal no governo e saiu dizendo que era ministro 'por prazer'. Na noite da quarta, logo depois de saber que trechos da revista seriam publicados no dia seguinte, Jobim ligou para Ideli e falou da reportagem, feita há cerca de um mês. Insistiu que as palavras dele estavam 'fora de contexto'.

Polêmica na revista

NELSON JOBIM

EX-MINISTRO DA DEFESA EM ENTREVISTA À PIAUÍ

'É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília'

'Cargos fazem parte do processo político, mas são decorrência de temas específicos. E qual a posição do PMDB em relação à saúde, à agricultura, à energia? Ninguém sabe'

'Aqueles advogados petistas, o Fábio Konder, o Celso Bandeira de Mello, viviam me atacando e os jornalistas eram os idiotas que vocalizam essas pessoas'

'A única razão que me faz ficar no ministério é porque me dá prazer. Se deixar de ser prazeroso, eu saio'




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: NOTÍCIAS

#22673 Mensagem por DELTA22 » Sex Ago 05, 2011 12:38 pm

wilsonjsjr escreveu:O Megalonanico na Defesa: militares reagem entre o escárnio e o desconsolo. A escolha é de Lula

(...)

Por Reinaldo Azevedo
Alô! General? Como vai... Aqui é o Reizinho Cabeção te ligando, boa noite! Como anda a esposa? E a Luli (cadela poodle da esposa) sarou da diarréia? Pois é... Precisamos marcar aquele churrasco...

E ai... E o Celso Amorim na Defesa? Mais uma safadeza dos PTralhas né, General?

- Deus me livre, Reizinho! Você sabe, somos amigos a anos, nunca vi um governo tão ordinário como esses PTralhas... Bons tempos aqueles do Farol... Eramos tão felizes... Melhores ainda era quando estávamos no Poder... Ê tempo bom...

Pois é General... Não sei por que, mas concordo com o senhor em gênero, número e grau! Hahahaha!

Foram tirar o Jobim... Ao menos era um homem nosso...

-Pois é, Reizinho...

Bom, é isso General... Vou publicar sua opinião no meu blog na Óia, mas tudo em sigilo, ok? Sabe como é... Digo que é uma "fonte"... Tudo resolvido. A galera cai sempre nessa...

- Hahahaha!! Eu sei como é... Você é mestre! Publique mesmo.

Modéstia aparte, sou mesmo! Hehehehe! Boa noite, grande abraço e obrigado amigo General! Abraços na família!

- Por nada. Boa noite! Vamos marcar o churrasco...

Com certeza. Abraço. Tchau!

8-]




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Re: NOTÍCIAS

#22674 Mensagem por Pepê Rezende » Sex Ago 05, 2011 12:50 pm

brisa escreveu:Ué Prick, eu concordo com tudo que ele disse no artigo.....

e reintero......foi a pior escolha que a Dilma poderia ter feito.

O cara é ruim, fraquinho e tem visão deturpada dos novos tempos....digamos que twem uma visão socialista a la Chavez...

Isto é consequencia da tomada de poder marronzista no Itamarati :(
helio escreveu:Além de todo este curriculum, pesa nele ainda a soberba de querer aparecer na mídia como o salvador da patria na diplomacia brasileira. Se pudermos analisart as piores coisas do governo Lula, uma sem dúvida foi nossa posição em relação aos vizinhos e sempre indo na contramão do mundo. O Celso Amorim é um dos grandes responsáveis. Me lembro bem quando um grupo de refugiados brasileiros do oriente médio (Iraque se não me engano), o Celso Amorim, não deu nenhuma assistencia, e somente quando a ONU coseguiu levá-los até a Turquia ele apareceu na porta do avião da FAB como se fosse o pai da salvação. Foi efusivamente vaiado pelos refugiados.
Holofote é com ele, haja protetor solar.

Hélio
Vcs não conhecem o homem como eu conheço. Falo em caráter PESSOAL, como alguém que acompanha o Amorim desde 1974. Com relação ao Líbano, os refugiados não saiam porque estavam em área controlada por Israel, que não autorizou o pouso de um C-130 da FAB. O Itamaraty fez das tripas coração para conseguir um arranjo capaz de arrancar os caras de lá. Saiu um comboio de ônibus até o porto de Lataquia, na Síria, de onde puderam embarcar num navio rumo à Turquia. A propósito, a operação Irã, tão criticada aqui, foi montada por Marco Aurélio Garcia a partir de demandas estabelecidas pelos EUA. Quando viram que Teerã cumpriria o acertado, os norte-americanos roeram a corda e resolveram ampliar as exigências.

Em relação a Chávez e Morales, ele não defende um modelo similar para o Brasil, mas reconhece o direito de cada país seguir o seu caminho. Hélio, os interesses dos EUA nem sempre coincidem com os nossos, ao contrário do que vc, ingenuamente, pensa.

Pepê




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Re: NOTÍCIAS

#22675 Mensagem por Pepê Rezende » Sex Ago 05, 2011 12:55 pm

Marino escreveu:Vejo muitos preocupados com hardware:
"O Rafale teve suas chances melhoradas..."
"Trocou seis por meia dúzia..."
Etc.
A questão, para mim, é outra.
Por exemplo: como fica a posição da Defesa em relação a assinatura do Protocolo Adicional ao TNP? O Itamaraty era a favor, a Defesa (NJ) contra.
E agora?
A questão da Política de Defesa é, sempre foi, muito maior que hardware.
O Itamaraty NÃO ERA A FAVOR DO PROTOCOLO ADICIONAL AO TNP. Eu acompanhava as discussões pela CRE e essa sempre foi a orientação dada pelo gabinete do ministro aos diplomatas. Inclusive, consegui estendê-la, na época, para o consenso da comissão no Senado. Quem queria quebrar esse entendimento era o Serra.

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Re: NOTÍCIAS

#22676 Mensagem por DELTA22 » Sex Ago 05, 2011 12:58 pm

helio escreveu:Já Luciano Dias, do IBEP (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos), acredita que a escolha de Amorim se deve em parte ao nacionalismo do diplomata e em parte à “falta de opção”. “Ele foi um dos primeiros ministros do Lula que a Dilma repeliu. Teve de apelar a ele por absoluta falta de uma figura que preenchesse aquele espaço”, afirmou.

Daqui a pouco por absoluta falta de opções volta o Marco Aurélio Garcia, Franklin Martins,o Gushiken e o José "Rasputim"Dirceu...... Cruz Credo! Sai Capeta!

Hélio
Bobagem o que o "especialista" diz. Pura falta de informação dizer que a escolha foi por "falta de opção". :?

A Cristiana Lobo, jornalista da Globo News (bem como outros jornalistas) escreveu ontem no twitter que Dilma já definira Amorim como Ministro da Defesa desde o início do mandato, sempre foi sua primeira escolha, a permanência de Jobim foi um pedido acatado por ter sido feito por Lula.

[]'s.




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Re: NOTÍCIAS

#22677 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Ago 05, 2011 1:26 pm

saullo escreveu:O artigo postado acima faz um resumo muito completo da "contribuição" do Amorim para deixar o Barão do Rio Branco se revirando no túmulo de tanta merda que um sucessor seu fez em 8 anos.
Esperemos que na Defesa essa figura não deixe Caxias, Tamandaré e Barroso a se revirar em seus túmulos por mais porcarias que possam acontecer.
Queria que esse senhor desse certo, mas o prognóstico é ruim e parece que não vai dar liga.

Abraços
X2 :cry:




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Re: NOTÍCIAS

#22678 Mensagem por DELTA22 » Sex Ago 05, 2011 1:50 pm

Uns preferem a "Pátria amada, Brasil", outros, a "Pátria amada, SERVIL"!

E la nave va... 8-]




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Re: NOTÍCIAS

#22679 Mensagem por PRick » Sex Ago 05, 2011 2:16 pm

FOXTROT escreveu:Esse é o Brasil, o cara nem foi confirmado no cargo e o fogo é intenso, o que desagrada muita gente é que Amorim tem uma “ideologia não alinhada” com os interesses de alguns.

Que NJ foi um grande ministro não há duvida, quem diria que alguém do STF comandaria a defesa com a desenvoltura que o fez?

Tempo ao tempo.

Saudações
Exatamente, ele deixa a mídia PIG alucinada, ainda mais porque não gosta dos patrões deles lá do norte! Essa é a principal qualidade do CA!! :mrgreen: :mrgreen:

Sobre o ET da Veja, tem esse excelente artigo. :mrgreen: :mrgreen:
Reinaldo Azevedo é um mestiço de Pit bull banguela e Poodle da famiglia Civita, mantido pela revista Veja em um blog, especialmente para atacar petralhas, Lula, PT e qualquer indivíduo de quem o patrão falar que não gosta. Outra missão do blog é defender, sem parecer que está defendendo, qualquer um dos amigos do patrão.

Extremamente articulado, escreve com a finesse de um pedreiro cantando gostosas passantes e a delicadeza de prostituta zona do porto. Acredita-se que seu estilo seja consequência da substituição de pedaços de seu cérebro, removidos em consequência de um tumor, por tecidos do intestino grosso. Além das risadas com seus textos involuntariamente engraçados, seu blog rende outros passatempos, como calcular o percentual de palavrões em relação às palavras normais, quase sempre com vitória absoluta dos primeiros.
[018] [018]

Apelidos do individuo!

Burraldo Azevedo
ET
Cabeça de Ovo
Reinaldinho Cabeção
Boto cor de rosa
Kiko Azevedo
Smeagol

Porque será que essa figura ganhou esses apelidos? Porque ele apelida todo mundo, e sempre em tom pejorativo. Subam o nível, e não postem mais artigos dessa coisa, ele não é jornalista, nem seus textos são sérios.

[]´s




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Re: NOTÍCIAS

#22680 Mensagem por PRick » Sex Ago 05, 2011 2:18 pm

Pepê Rezende escreveu:
Marino escreveu:Vejo muitos preocupados com hardware:
"O Rafale teve suas chances melhoradas..."
"Trocou seis por meia dúzia..."
Etc.
A questão, para mim, é outra.
Por exemplo: como fica a posição da Defesa em relação a assinatura do Protocolo Adicional ao TNP? O Itamaraty era a favor, a Defesa (NJ) contra.
E agora?
A questão da Política de Defesa é, sempre foi, muito maior que hardware.
O Itamaraty NÃO ERA A FAVOR DO PROTOCOLO ADICIONAL AO TNP. Eu acompanhava as discussões pela CRE e essa sempre foi a orientação dada pelo gabinete do ministro aos diplomatas. Inclusive, consegui estendê-la, na época, para o consenso da comissão no Senado. Quem queria quebrar esse entendimento era o Serra.

Pepê

Pois é, isso foi só mais uma mentira plantada pela gang do Abestado(apelido mais íntimo do Reinaldo). :twisted: :twisted:

[]´s




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