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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 12:29 pm
por Marino
Da Isto É dinheiro.
Para ver as figuras, ir: https://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/C ... 092009.htm

Revista IstoÉ Dinheiro
A maior compra bélica da história
O que está por trás da decisão do governo de comprar R$ 20 bilhões em submarinos e como a tecnologia nuclear mudará a lógica da defesa no pré-sal e nas fronteiras marítimas
Denize Bacoccina, Gustavo Gantois e Leonardo Attuch




Na noite da quinta-feira 3, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estava eufórico. Havia concluído uma etapa crucial no processo de reaparelhamento das Forças Armadas. Com autorização do Senado, o Brasil investirá R$ 20 bilhões na compra de cinco submarinos franceses, incluindo um nuclear.

Além disso, Jobim está prestes a fechar mais um acordo militar, de R$ 5 bilhões, para a compra de helicópteros. "Temos que proteger o pré-sal e, para isso, é preciso pensar grande", disse ele à DINHEIRO (leia sua entrevista à página 39).

"É o momento mais importante da Marinha nos últimos 30 anos", reforca o contra-almirante Wellington Liberatti, que comanda o programa naval. Agora, o Brasil poderá concluir o projeto do seu submarino nuclear, numa decisão que terá repercussões tecnológicas e geopolíticas.

No Sete de Setembro, ao lado do francês Nicolas Sarkozy, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará clara a ambição brasileira de ganhar peso político em organismos internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU. E falará ainda da necessidade de proteção do pré-sal, que ele define como uma "segunda independência".

O dinheiro dos submarinos, que faz parte do Programa Nacional de Defesa, um dos carros-chefes da gestão de Jobim, virá de um financiamento de E 5 bilhões. Foi aprovado na semana passada, com prazo de 20 anos, e será liderado pelo BNP Paribas.

Com os recursos, o Brasil será o sexto país do mundo com um submarino a propulsão nuclear, depois de Estados Unidos, França, Inglaterra, Rússia e China.

Ele deverá ficar pronto em 2014 e será construído numa nova base naval, na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, que deverá empregar cerca de cinco mil pessoas.

A vantagem de um submarino nuclear, na comparação com os convencionais, é a possibilidade de ficar submerso por muito mais tempo, em águas ultraprofundas, sem ser captado por sonares ou imagens de satélite.

E o brasileiro entrará em operação no mesmo momento em que o petróleo do pré-sal estará sendo extraído a pleno vapor, de acordo com as estimativas da Petrobras. "Mais de 90% do petróleo brasileiro vem do mar. Se não formos capazes de guardar isso, estaremos suscetíveis a todo tipo de ataques, como piratas e até mesmo terroristas", afirma o capitão de mar e guerra Emílson Paiva de Faria, assessor de Estratégia da Marinha.

Além disso, o Brasil está prestes a expandir suas fronteiras navais, com autorização da ONU, em áreas onde há também reservas comprovadas de petróleo - elas passarão de 3,5 milhões para 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

O processo de compra dos submarinos enfrentou a resistência de concorrentes alemães, que chegaram a apresentar uma proposta mais barata na última hora.

Só que com um detalhe: ao contrário dos franceses, os alemães não operam submarinos nucleares e não haviam previsto, na fase inicial, a construção de uma base naval no Brasil. "Foi choro de perdedor", disse Jobim, a respeito da posição alemã. Americanos e ingleses, por sua vez, são proibidos por lei de ceder a outros países a inteligência da área bélica A Rússia vende apenas o equipamento, enquanto o submarino chinês encontra-se em fase de teste. Restou a França, cuja empresa naval, a DCNS, concordou com a instalação da base naval no Brasil, que será feita em parceria com a Odebrecht.

No projeto nuclear, o grande desafio de engenharia é a construção de um casco duplo, capaz de receber, sem riscos, a propulsão nuclear. O reator, cuja tecnologia o Brasil já domina, é desenvolvido desde 1979 no Centro de Aramar, em Iperó, no interior de São Paulo. A lém de modernizar as Forças Armadas, os cinco novos submarinos trarão ainda um benefício de longo prazo para a economia brasileira.



As tecnologias bélicas poderão ser apropriadas pela indústria nacional e utilizadas também na área civil. Muitas coisas que hoje fazem parte do dia a dia surgiram como uso militar. É o caso dos radares, GPS, laser, internet e até micro-ondas. Na produção dos submarinos serão desenvolvidas, por exemplo, bombas hidráulicas de alta pressão que poderão ser empregadas na indústria petrolífera, nas plataformas marítimas.

O conjunto de baterias, com orçamento de US$ 7 milhões, será produzido por um fornecedor brasileiro. Além do contrato milionário, a indústria que conseguir a encomenda terá desenvolvido tecnologia que poderá ser útil em outros projetos. "O cerne deste contrato com a França é a transferência de tecnologia", diz o contra-almirante Wellington Liberatti.

O contrato dos submarinos representa ainda uma guinada de 180 graus na situação financeira da Marinha. O orçamento da área naval nunca foi muito abastado, mas em 2002 chegou ao ponto mais crítico, com um gasto de R$ 788 milhões e apenas R$ 46 milhões de investimentos.

"Agora, teremos de investir, no mínimo, R$ 5 bilhões por ano pelos próximos 20 anos", disse à DINHEIRO o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto. "Esse plano não vai resolver todos os problemas militares de uma só vez, mas se o governo investir o que propõe, vai certamente colocar o nome do Brasil em outro patamar na região", diz o estrategista militar Geraldo Cavagnari, fundador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp.

O acordo Brasil-França serve aos interesses brasileiros de se projetar como potência regional e ser um importante ator global. Os cinco países que já têm submarino com propulsão nuclear são justamente os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, no caso da Marinha, o Brasil tem interesses bem práticos a proteger na região do petróleo. No modelo montado por Jobim, naviospatrulha ficariam mais perto da costa. No limite do pré-sal, navios escolta e os porta-aviões. Fechando a estratégia, os submarinos fariam o monitoramento da região.

E 6,8 bilhões é o valor total do pacote bélico, que se divide em duas partes, conforme abaixo
E 1,9 bilhão serão gastos na construção do estaleiro e da base naval
E 4,9 bilhões incluem os quatro submarinos convencionais, o casco do nuclear e a transferência de tecnolo

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 1:22 pm
por Guerra
Santiago escreveu: Depois, a carta vazou numa tentativa de se criar um escândalo internacional. Na Marinha, os oficiais não gostaram da postura da HDW, mas não mudaram uma vírgula do projeto. "Os alemães reclamam, mas não têm o submarino nuclear", disse à DINHEIRO o contra-almirante Wellington Liberatti.

De fato, ao contrário da França, a Alemanha é um país que, até na área energética, decidiu fechar todos seus reatores. E o ponto mais importante no projeto da Marinha, segundo Liberatti, é a possibilidade de migrar da tecnologia convencional para a nuclear - o que os Scorpène permitem.
Falou tudo. A Alemanha sempre foi um blefe nuclear. O Brasil já caiu no conto deles na decada de 70 quando comprou aqueles reatores, não é possivel que iria cair de novo.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 2:48 pm
por Grifon
:lol: ... logo logo tá no Blog Naval

Especialistas alemães veem com ceticismo cooperação militar Brasil-França

Parceria militar entre Brasil e França pode impulsionar corrida armamentista na América Latina e esforços de Lula para sublinhar hegemonia regional podem não surtir efeito esperado, alertam especialistas alemães.



O presidente francês, Nicolas Sarkozy, chega ao Brasil nesta segunda-feira (07/09) para, entre outros compromissos, ratificar um acordo de cooperação militar com o Brasil. A parceria prevê a fabricação de 50 helicópteros, a construção em série de quatro submarinos convencionais, além do desenvolvimento do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Também estão previstos investimentos em instalações industriais e portuárias. A propulsão nuclear será desenvolvida pelo Brasil, o know-how nuclear explicitamente não faz parte do acordo. O projeto vai custar ao governo brasileiro cerca de 8,6 bilhões de euros e será financiado, em parte, através de empréstimo feito por um consórcio de seis bancos europeus.

Sarkozy e Lula: acordo selado durante visita do presidente francês ao BrasilBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Sarkozy e Lula: acordo selado durante visita do presidente francês ao BrasilA parceria estratégica de defesa entre os dois países foi estabelecida durante a visita de Sarkozy ao Brasil em dezembro passado. A colaboração militar poderá ainda incluir a compra de 36 caças franceses. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente havia dito que também poderiam ser feitos negócios envolvendo aviões militares, pois a França ofereceria uma ampla transferência de tecnologia.

Investimento vale a pena?

Especialistas alemães da área de defesa veem a cooperação militar com ceticismo. Na opinião deles, o tratado de custo bilionário, que renovará o arsenal militar brasileiro, pode contribuir para impulsionar uma corrida armamentista dentro do continente latino-americano sem, entretanto, trazer os benefícios esperados pelo governo brasileiro.

“Não estou muito certo se o Brasil realmente conseguirá a transferência tecnológica almejada com esse acordo”, comenta o jornalista Otfried Nassauer, diretor do Centro de Informação Berlinense para Segurança Transatlântica (BITS, na sigla em alemão).

Ele avalia que há uma considerável chance de o projeto brasileiro do submarino nuclear ter resultados aquém do esperado. “Não é possível hoje saber se esse projeto realmente terá o sucesso desejado do ponto de vista tecnológico e se ele dará ao Brasil uma vantagem militar em relação a outros países. Um projeto tão ambicioso também pode fracassar”, afirma.

Nassauer não acha que a atual cooperação com a França seja motivo de apreensão para as nações vizinhas ao Brasil, devido ao bom relacionamento entre os atuais governos do continente. Entretanto, sua opinião é que o dinheiro seria mais bem empregado em outros setores.

“A pergunta que o governo Lula deve se fazer é se os investimentos não são muito altos e se é o caso de investir tanto dinheiro no próprio status político e militar”, questiona Nassauer. “Há muitos outros setores da sociedade e da economia nos quais, com os mesmos recursos, provavelmente se obteria bem mais postos de trabalho e possivelmente até maior transferência de tecnologia. Tecnologia militar é sempre mais cara do que a tecnologia civil”, acrescenta o jornalista.

Hegemonia regional

O cientista político Daniel Flemes, especialista em políticas de segurança do Instituto Alemão para Estudos Globais e Regionais (Giga), de Hamburgo, avalia que a cooperação com a França pode enfraquecer a cooperação com os vizinhos latino-americanos e provocar uma competição regional por armamentos.

Chávez: 4 bilhões de euros gastos em importações de armamentos da Rússia Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Chávez: 4 bilhões de euros gastos em importações de armamentos da Rússia “O fato de o Brasil estar procurando parceiros fora da América Latina em busca de know-how tecnológico pode provocar uma corrida armamentista no continente e pode ser um entrave para uma maior colaboração com os países vizinhos no setor de defesa”, alerta Flemes.

Ele lembra que o acordo é apenas mais um passo do Brasil não só para confirmar sua posição como líder regional, mas também para pavimentar o caminho rumo ao tão sonhado status de grande potência. “O país se esforça para sublinhar sua hegemonia regional não somente na área econômica e política, como também militar. E, ao mesmo tempo, procura consolidar sua posição de potência emergente num contexto mais amplo”, explica Flemes.

Para o analista, este é um passo compreensível, lembrando os esforços dos países próximos na ampliação do poderio militar. “Alguns países vizinhos ao Brasil também estão se empenhando na modernização de seu aparato militar. A Venezuela gastou, nos últimos quatro a cinco anos, 4 bilhões de euros em importações de armamentos da Rússia, enquanto o Chile também vem investindo pesadamente em armamentos nos últimos anos”, ressalta Flemes.

“O Brasil não está sozinho”, resume o cientista político, ao lembrar que a soma de gastos com armamentos dos países sul-americanos mais que duplicou nos últimos cinco anos.

Alemanha não tem experiência

O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, justifica a escolha afirmando que os franceses foram os únicos que se dispuseram a transferir tecnologia para o Brasil. Além do mais, a Alemanha, que também havia sido consultada, não teria experiência com a construção de submarinos nucleares.

"Isso é correto. A Alemanha nunca construiu um submarino com propulsão nuclear. E também nunca construiu um submarino tão grande que comporte um reator nuclear. Os submarinos alemães são significativamente menores", diz Nassauer.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dw/u ... 0176.shtml
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4637843,00.html

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 2:54 pm
por Carlos Mathias
“Não estou muito certo se o Brasil realmente conseguirá a transferência tecnológica almejada com esse acordo”,
Bem, deve ser por experiência própria, porque com eles realmente a coisa afundou. :?

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 3:20 pm
por Franz Luiz
Uau...
A Folha SP foi até "importar" comentaristas alemães. :shock:
É de se admirar o esforço empreendido pela Folha para servir aos
que desejam neutralizar o acordo franco-brasileiro.
Aguardemos para logo o mesmo para o FX-2.
E também não acredito que parará por aqui com os Subs.
Isto, infelizmente, vai bem mais longe.
Triste mesmo. :cry:

Um abraço

franz Luiz

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 3:24 pm
por Carlos Mathias
Podes ter certeza que ainda vai muito longe sim, pelo menos até 2010.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 3:26 pm
por ciclope
[000]

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 3:57 pm
por Bender
Franz Luiz escreveu:Uau...
A Folha SP foi até "importar" comentaristas alemães. :shock:
É de se admirar o esforço empreendido pela Folha para servir aos
que desejam neutralizar o acordo franco-brasileiro.
Aguardemos para logo o mesmo para o FX-2.
E também não acredito que parará por aqui com os Subs.
Isto, infelizmente, vai bem mais longe.
Triste mesmo. :cry:

Um abraço

franz Luiz
Franz,a FSP já tem um comentarista alemão titular:Her Janiosr der Freitaser>A soldo da Patria mãe dele.

Sds.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 5:08 pm
por Mapinguari
Marino escreveu:Mas é claro que vai continuar suas atividades.
Basta ver o nº de meios na reportagem da Defesa Latina. :wink:
Defesa Latina?

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 6:11 pm
por Marino
Mapinguari escreveu:
Marino escreveu:Mas é claro que vai continuar suas atividades.
Basta ver o nº de meios na reportagem da Defesa Latina. :wink:
Defesa Latina?
https://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/C ... 092009.htm

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 6:49 pm
por Marino
Agora, chupa que a cana é doce.
Vai ter volta.
Esses alemães idiotas deveriam no mínimo entender a cultura de um país onde agem da maneira que agiram e saber que as coisas não são esquecidas tão facilmente.
Aqui o sangue é um pouco mais quente, mas eles vão aprender.
===========================================================
Carta Capital

Modelo comum, gastos atômicos


O relacionamento entre a Marinha Brasileira e a HDW parece ter
naufragado. Oficiais de alta patente consideram que a empresa alemã,
fornecedora de submarinos convencionais, passou dos limites no lobby
contra o acordo entre o Brasil e a França para a construção de um
submarino nuclear. Insinuações de interesses escusos por trás do
compromisso pipocaram às vésperas de o Congresso aprovar o
financiamento ao projeto, estimado em 6,8 bilhões de dólares. Além de
quatro submarinos convencionais e um nuclear, os franceses vão erguer
um estaleiro e uma base naval em Itaguaí, Rio de Janeiro. O convênio
será assinado na segunda-feira, 7 de setembro, pelo presidente Lula e
seu colega francês, Nicolas Sarkozy.


Oficialmente, a Marinha tem se restringido a fornecer explicações
técnicas dos motivos da escolha dos submarinos franceses do modelo
Scorpène. Os militares brasileiros levantam outro empecilho aos
produtos alemães, fora o fato de eles não deterem tecnologia para a
construção de um equipamento capaz de abrigar a propulsão nuclear: o
custo de manutenção.


“Os alemães nem sequer transferem a tecnologia de manutenção de seus
sistemas, obrigando a uma permanente dependência de assistência
técnica”, respondeu em nota oficial o centro de comunicação da Marinha
a uma pergunta encaminhada por CartaCapital. “O submarino Timbira,
recentemente, foi submetido a um período de manutenção geral, com a
desmontagem de todos os sistemas. No momento de restabelecê-los foi
necessária a contratação de técnicos alemães. Somente para a
remontagem e os testes subsequentes do sonar, a Marinha pagou 330 mil
euros (perto de 1 milhão de reais).”


E mais: “Cada submarino é composto de mais de 200 mil itens. Há
inúmeras empresas que os fabricam. Os alemães não permitem que esses
fabricantes vendam diretamente aos interessados, sob pena de
descredenciamento. Toda aquisição tem de ser feita por intermédio da
Marlog, empresa de serviços logísticos pertencente ao Grupo HDW/TKS,
que cobra preços substancialmente majorados (no mínimo 30% mais caro
e, não raro, algumas vezes o preço do fabricante)”.


Durante o processo de decisão da compra do submarino, a HDW enviou
correspondência ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na qual se dispõe
a transferir tecnologia ao Brasil. “Ninguém transfere aquilo que não
tem”, diz a Marinha.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 7:21 pm
por Pasquale Catozzo
Marino escreveu:Agora, chupa que a cana é doce.
Vai ter volta.
Esses alemães idiotas deveriam no mínimo entender a cultura de um país onde agem da maneira que agiram e saber que as coisas não são esquecidas tão facilmente.
Aqui o sangue é um pouco mais quente, mas eles vão aprender.
===========================================================
Carta Capital

Modelo comum, gastos atômicos


O relacionamento entre a Marinha Brasileira e a HDW parece ter
naufragado. Oficiais de alta patente consideram que a empresa alemã,
fornecedora de submarinos convencionais, passou dos limites no lobby
contra o acordo entre o Brasil e a França para a construção de um
submarino nuclear. Insinuações de interesses escusos por trás do
compromisso pipocaram às vésperas de o Congresso aprovar o
financiamento ao projeto, estimado em 6,8 bilhões de dólares. Além de
quatro submarinos convencionais e um nuclear, os franceses vão erguer
um estaleiro e uma base naval em Itaguaí, Rio de Janeiro. O convênio
será assinado na segunda-feira, 7 de setembro, pelo presidente Lula e
seu colega francês, Nicolas Sarkozy.


Oficialmente, a Marinha tem se restringido a fornecer explicações
técnicas dos motivos da escolha dos submarinos franceses do modelo
Scorpène. Os militares brasileiros levantam outro empecilho aos
produtos alemães, fora o fato de eles não deterem tecnologia para a
construção de um equipamento capaz de abrigar a propulsão nuclear: o
custo de manutenção.


“Os alemães nem sequer transferem a tecnologia de manutenção de seus
sistemas, obrigando a uma permanente dependência de assistência
técnica”, respondeu em nota oficial o centro de comunicação da Marinha
a uma pergunta encaminhada por CartaCapital. “O submarino Timbira,
recentemente, foi submetido a um período de manutenção geral, com a
desmontagem de todos os sistemas. No momento de restabelecê-los foi
necessária a contratação de técnicos alemães. Somente para a
remontagem e os testes subsequentes do sonar, a Marinha pagou 330 mil
euros (perto de 1 milhão de reais).”


E mais: “Cada submarino é composto de mais de 200 mil itens. Há
inúmeras empresas que os fabricam. Os alemães não permitem que esses
fabricantes vendam diretamente aos interessados, sob pena de
descredenciamento. Toda aquisição tem de ser feita por intermédio da
Marlog, empresa de serviços logísticos pertencente ao Grupo HDW/TKS,
que cobra preços substancialmente majorados (no mínimo 30% mais caro
e, não raro, algumas vezes o preço do fabricante)”.


Durante o processo de decisão da compra do submarino, a HDW enviou
correspondência ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na qual se dispõe
a transferir tecnologia ao Brasil. “Ninguém transfere aquilo que não
tem”, diz a Marinha
.
[009] Otima resposta, que os krauts saibam que os esforços deles foram por "água" abaixo.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 7:36 pm
por Bender
Eu não achei o texto,mas o Min. NJ já mandou um recado direto no fígado,que eles deveriam ficar espertos pois,nos vendem caminhões,tanques...são nossos maiores fornecedores das FAs...

Esses caras tão pedindo pra levar uma salchicha tamanho familia :mrgreen:sem maionese,seca. :twisted:

Sds;

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 8:13 pm
por Carlos Mathias
A Alemanha foi nas águas dos EUA e sifú!
A tática de pressionar e jogar merda no ventilador como esperado surtiu efeito contrário.

O ventilador estava ligado com a rotação ao contrário e soprou a merda de volta neles.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Set 06, 2009 9:52 pm
por Franz Luiz
Boa noite.

Não sei, mas me pssou uma coisa pela cabeça.
Talvez este lobby não seja teuto e sim saxão.
E temo que tenha servido para o seguinte.
Como já compramos bastante da França e o F-18
parece que perdeu mesmo (foi tarde), quem sabe
não aparece um Sr. de cartola colorida dizendo:
- Vocês já compraram o bastante dos Francos,
Os Teutos forçaram demais a barra e merecem castigo,
então nos entreguem todos os cotratos de escoltas e Napaoc,
além de seus corações e mentes e ficaremos felizes novamente.

Sei lá... Há que se cuidar com o escorpião e com sereias
manhosas e de voz maviosa, para não nos afogarmos ou
sermos jogados nas pedras da arrebentação.

Um abraço

Franz Luiz