Fórum Defesa Brasil

tflash, quem acabou de justificar as acções do Kadhaffi, foste tu. Então e a autoridade moral? Aquela conversa toda de proteger civis? Os mais de 8000 massacrados pelos pelos rebeldes em Bengazi por permanecerem fieis ao Kadhaffi? Uns são mais "civis inocentes" que outros? Tem-se a noção do que uma atitude desta significa em termos de precedente em futuros conflitos? Com que tipo de autoridade vais dizer a russos ou chineses que estão a violar as mais básicas regras das Convenções por quase todos assinadas? O que vai impedir esses mesmos de assassinar um "Sakanaville" ou um Dalai Lama em defesa dos seus interesses?

Que se saiba, aquela é uma área residencial e este ataque tinha como alvo claro o lunático e que se lixem as "colaterais", ao menos aja a seriedade para se assumir as coisas, porque senão..... senão é conversa de criançada e cartilha de partido a la PT

Então que se jogue fora a máscara (que é tão óbvia que só acredita quem quer mesmo) e se assuma as razões do ataque (que são claras e cristalinas como a água)

FoxTroop escreveu:tflash, quem acabou de justificar as acções do Kadhaffi, foste tu. Então e a autoridade moral? Aquela conversa toda de proteger civis? Os mais de 8000 massacrados pelos pelos rebeldes em Bengazi por permanecerem fieis ao Kadhaffi? Uns são mais "civis inocentes" que outros? Tem-se a noção do que uma atitude desta significa em termos de precedente em futuros conflitos? Com que tipo de autoridade vais dizer a russos ou chineses que estão a violar as mais básicas regras das Convenções por quase todos assinadas? O que vai impedir esses mesmos de assassinar um "Sakanaville" ou um Dalai Lama em defesa dos seus interesses?

Que se saiba, aquela é uma área residencial e este ataque tinha como alvo claro o lunático e que se lixem as "colaterais", ao menos aja a seriedade para se assumir as coisas, porque senão..... senão é conversa de criançada e cartilha de partido a la PT

Então que se jogue fora a máscara (que é tão óbvia que só acredita quem quer mesmo) e se assuma as razões do ataque (que são claras e cristalinas como a água)

Não estou a dizer que foi bem feito. Bem feito era uma inserção de forças especiais que fizesse o trabalho como deve ser. Mas isso é arriscado, pode dar num desastre e fazer perder eleições. Está claro que o alvo é mesmo ele e ele próprio sabe.

A minha critica vai para a cultura árabe em relação aos civis. Se tu sabes que és um alvo, vais querer salvaguardar a tua família ou não? O que me irrita (que chamem intolerância cultural, quero lá saber) é como eles usam os seus como escudos humanos para ganhar dividendos políticos em geral. Está claro que com a morte do Kadhafi, acaba a guerra. Isso também é claro como a água.

Agora, este é o motivo pelo qual eu disse que não devia haver intervenção, logo no inicio.

tflash escreveu:Está claro que com a morte do Kadhafi, acaba a guerra. Isso também é claro como a água.

Saddam morreu e a guerra continuou.

Por quê seria diferente com Khadaffi?

Pois é, talvez a partir daí é que haverá uma escalada de vez para uma guerra civil generalizada na Líbia. Muitos poderiam continuar lutando para salvar a própria pele diante da desforra "rebelde"... assim como outros poderiam trocar de lado... Querendo-se ou não o "insano" de alguma forma mantém certa coesão em parte da colcha de retalhos "tribal" líbia.

Clermont escreveu:

tflash escreveu:Está claro que com a morte do Kadhafi, acaba a guerra. Isso também é claro como a água.

Saddam morreu e a guerra continuou.

Por quê seria diferente com Khadaffi?

Porque neste caso o ocidente está do lado dos conservadores e ninguém deve tentar uma ocupação. Quem é que pode substituir o Kadhafi na Líbia quando ele centralizou tudo nele próprio? Ou se divide tudo em tribos ou fazem eleições.

No Iraque, muita gente apoiou os americanos no inicio. Houve muitos avisos que foram ignorados que levaram à situação actual. Tivessem eles assegurado a protecção da população e saído rapidamente não tinham tido aquele novo Vietname mas o dinheiro falou mais alto. Muita gente defende essa teoria.

E o governo que mata crianças em outro país perde o quê?
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terra.com.br

Governo que mata cidadãos "perde legitimidade", diz França
03 de maio de 2011 • 09h08 • atualizado às 09h28

Um "governo que mata seus cidadãos", que protestam pedindo democracia, "perde sua legitimidade", declarou nesta terça-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, referindo-se à Síria.
"Um governo que mata seus cidadãos porque seus cidadãos querem se expressar e instaurar uma verdadeira democracia perde sua legitimidade", disse Juppé à imprensa.

Na segunda-feira, o chanceler francês havia dito que a queda do regime de Bashar Al Assad é inevitável se insitir na repressão das manifestações. "Se o regime sírio seguir por este caminho, cairá mais cedo ou mais tarde, mas cairá", declarou Juppé.


Sanções
Juppé afirmou que Paris é favorável que as sanções que a União Europeia (UE) estuda adotar contra o regime sírio incluam seu presidente, Bashar al Assad. Os embaixadores dos 27 membros da UE em Bruxelas estudam sanções contra Damasco pela repressão sangrenta dos protestos, que podem ir desde o embargo de armas à proibição de emissão de vistos.

"Trabalhamos um texto que inclua sanções contra pessoas que merecem ser sancionadas", disse o chefe da diplomacia francesa, que acrescentou que a França deseja que elas se estendam a Assad. Juppé ressaltou que o país "certamente condena" a repressão do governo sírio contra seus opositores.

Entre as sanções que a UE estuda adotar contra o Executivo sírio está a proibição a funcionários do regime de viajar à Europa e o congelamento de seus ativos e os de entidades vinculadas a Assad, duas ações frequentes neste tipo de caso.

Clermont escreveu:

tflash escreveu:Está claro que com a morte do Kadhafi, acaba a guerra. Isso também é claro como a água.

Saddam morreu e a guerra continuou.

Por quê seria diferente com Khadaffi?

O cenário parece bem diferente. No Iraque no momento o que parece estar acontecendo é uma briga entre vertentes muçulmanas sunita e xiita, o que nos tempos de Saddam era totalmente controlada com os Sunitas oprimindo de forma brutal os Xiitas. Com a queda/morte do Saddam todo esse ódio veio a tona, com os xiitas vendo uma oportunidade de participarem do poder. O resultado era previsível, uma guerra de cunho religioso. O problema é mais religioso do que político e a solução do problema parece residir numa forma de compartilhar o poder que seja aceita por essas vertentes.

Na Líbia acredito que é o caso de "Cut the head and the body will die". O apoio a Kadafi parece só existir porque ele tá jogando dinheiro pro alto para exército, mercenários e funcionários públicos, em especial (e parece que tão somente) da capital Trípoli. Morre o Kadafi, seca a fonte e talvez as coisas se resolvam. Enfim, é um cenário menos complexo no meu modo de ver.

FOXTROT escreveu:E o governo que mata crianças em outro país perde o quê?
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Governo que mata cidadãos "perde legitimidade", diz França
03 de maio de 2011 • 09h08 • atualizado às 09h28

Um "governo que mata seus cidadãos", que protestam pedindo democracia, "perde sua legitimidade", declarou nesta terça-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, referindo-se à Síria.
"Um governo que mata seus cidadãos porque seus cidadãos querem se expressar e instaurar uma verdadeira democracia perde sua legitimidade", disse Juppé à imprensa.

Na segunda-feira, o chanceler francês havia dito que a queda do regime de Bashar Al Assad é inevitável se insitir na repressão das manifestações. "Se o regime sírio seguir por este caminho, cairá mais cedo ou mais tarde, mas cairá", declarou Juppé.


Sanções
Juppé afirmou que Paris é favorável que as sanções que a União Europeia (UE) estuda adotar contra o regime sírio incluam seu presidente, Bashar al Assad. Os embaixadores dos 27 membros da UE em Bruxelas estudam sanções contra Damasco pela repressão sangrenta dos protestos, que podem ir desde o embargo de armas à proibição de emissão de vistos.

"Trabalhamos um texto que inclua sanções contra pessoas que merecem ser sancionadas", disse o chefe da diplomacia francesa, que acrescentou que a França deseja que elas se estendam a Assad. Juppé ressaltou que o país "certamente condena" a repressão do governo sírio contra seus opositores.

Entre as sanções que a UE estuda adotar contra o Executivo sírio está a proibição a funcionários do regime de viajar à Europa e o congelamento de seus ativos e os de entidades vinculadas a Assad, duas ações frequentes neste tipo de caso.

Graças a fraqueza a incompetência dos Russos e Chineses os valentões da OTAN, estão se voltando para a Siria.

Na relações internacional, não se pode deixar o lado oposto avançar muito. Como os Chineses e Russos fizeram na Libia. Por causa da fraqueza deles, outro aliado vai para a degola.

Graças a fraqueza a incompetência dos Russos e Chineses os valentões da OTAN, estão se voltando para a Siria.

Na relações internacional, não se pode deixar o lado oposto avançar muito. Como os Chineses e Russos fizeram na Libia. Por causa da fraqueza deles, outro aliado vai para a degola.

Amigo, duvido que ocorra na Síria algo parecido com a agressão à Líbia, os sírios tem boas capacidades defensivas, porém, principalmente muitos Scuds para serem lançados contra os agressores e seus aliados.

Na síria só sanções e retórica, o resto é papo furado....

Saudações

http://almanaramedia.blogspot.com/2011/ ... _2371.html

Diário de um Sniper do insano em Misurata, está em arábe,

E em arábe a declaração do Conselho de Beni Walid.

http://almanaramedia.blogspot.com/2011/ ... _6034.html

wagnerm25 escreveu:

Clermont escreveu: Saddam morreu e a guerra continuou.

Por quê seria diferente com Khadaffi?

O cenário parece bem diferente. No Iraque no momento o que parece estar acontecendo é uma briga entre vertentes muçulmanas sunita e xiita, o que nos tempos de Saddam era totalmente controlada com os Sunitas oprimindo de forma brutal os Xiitas. Com a queda/morte do Saddam todo esse ódio veio a tona, com os xiitas vendo uma oportunidade de participarem do poder. O resultado era previsível, uma guerra de cunho religioso. O problema é mais religioso do que político e a solução do problema parece residir numa forma de compartilhar o poder que seja aceita por essas vertentes.

Na Líbia acredito que é o caso de "Cut the head and the body will die". O apoio a Kadafi parece só existir porque ele tá jogando dinheiro pro alto para exército, mercenários e funcionários públicos, em especial (e parece que tão somente) da capital Trípoli. Morre o Kadafi, seca a fonte e talvez as coisas se resolvam. Enfim, é um cenário menos complexo no meu modo de ver.

Acho que é muito pelo contrário; no pós-Kaddafi é que as coisas ficarão realmente complexas. É possível que haja uma longa guerra civil e inclusive que surjam novos países.

Eu também acredito no esfacelamento da Líbia após a queda do Insano. As tribos vão brigar entre si pelo poder e, não existindo consenso (hipótese bem provável), cada um vai pegar seu chapéu e fundar seu próprio país.

suntsé escreveu:

FOXTROT escreveu:E o governo que mata crianças em outro país perde o quê?
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Governo que mata cidadãos "perde legitimidade", diz França
03 de maio de 2011 • 09h08 • atualizado às 09h28

Um "governo que mata seus cidadãos", que protestam pedindo democracia, "perde sua legitimidade", declarou nesta terça-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, referindo-se à Síria.
"Um governo que mata seus cidadãos porque seus cidadãos querem se expressar e instaurar uma verdadeira democracia perde sua legitimidade", disse Juppé à imprensa.

Na segunda-feira, o chanceler francês havia dito que a queda do regime de Bashar Al Assad é inevitável se insitir na repressão das manifestações. "Se o regime sírio seguir por este caminho, cairá mais cedo ou mais tarde, mas cairá", declarou Juppé.


Sanções
Juppé afirmou que Paris é favorável que as sanções que a União Europeia (UE) estuda adotar contra o regime sírio incluam seu presidente, Bashar al Assad. Os embaixadores dos 27 membros da UE em Bruxelas estudam sanções contra Damasco pela repressão sangrenta dos protestos, que podem ir desde o embargo de armas à proibição de emissão de vistos.

"Trabalhamos um texto que inclua sanções contra pessoas que merecem ser sancionadas", disse o chefe da diplomacia francesa, que acrescentou que a França deseja que elas se estendam a Assad. Juppé ressaltou que o país "certamente condena" a repressão do governo sírio contra seus opositores.

Entre as sanções que a UE estuda adotar contra o Executivo sírio está a proibição a funcionários do regime de viajar à Europa e o congelamento de seus ativos e os de entidades vinculadas a Assad, duas ações frequentes neste tipo de caso.

Graças a fraqueza a incompetência dos Russos e Chineses os valentões da OTAN, estão se voltando para a Siria.

Na relações internacional, não se pode deixar o lado oposto avançar muito. Como os Chineses e Russos fizeram na Libia. Por causa da fraqueza deles, outro aliado vai para a degola.

Não seria uma questão de fraqueza ou incompetência mas sim de bom senso. Eles assistem de camarote o desgaste dessas forças militares e um imenso gasto de recursos em países que ainda não se recuperaram da crise financeira de 2008-9...

A Rússia não depende energeticamente de estrangeiros e as operações da China na Líbia não eram significativas tendo em vista o volume de seus investimentos no exterior.


[].

Saddam morreu e a guerra continuou.

Por quê seria diferente com Khadaffi?

Quem continuaria pagando os mercenários?

Mapa atual da situação líbia.