Fórum Defesa Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:Agora façamos algumas considerações.

O projeto PAK, segundo as estimativas iniciais, deve custar em torno de 20 bilhões de dólares. Conosco serão três países: Rússia, Índia e Brasil. Dividindo-se em parte iguais seriam cerca de 6,5 bilhões de dólares para cada. Estamos mesmo podendo gastar 6,5 bilhões de dólares só pra desenvolver? Alguém acredita que a aeronave custará tão mais barato que um caça em desenvolvimento pelo mundo? Vai custar tão menos que um F-35? Vamos acreditar que sim. Mas coloquemos um preço de 80 milhões de dólares por aeronave. Se a FAB precisa de 78 aeronaves, seriam mais 6,2 bilhões de dólares. Teríamos a bagatela de quase 13 bilhões de dólares, isto é, cerca de 26 bilhões de reais em um intervalo de, sei lá, 10, 15, 20, 30 anos.

Tigershark escreveu:Vou me arriscar,Vinícius.Eu usaria uma alegoria do Mastercard:

2,2 bilhões de dólares por 24 caças de 4.geração

6,7 bilhões pelo desenvolvimento do projeto PAK-FA

Ganhos tecnológicos/Industriais/dissuasórios/etc - Não tem preço......


Abs,

Tigershark

rcolistete escreveu:Olá Vinicius,

Normalmente a participação no programa tem a ver com o número de caças que cada sócio vai adquirir. Vide participação dos países integrantes do programa Eurofighter.

Acredito que Rússia e Índia, separadamente, comprariam mais caças PAK-FA T50 que o Brasil. A FAB teria no máximo algo como 100 PAK-FA T-50, por aí. A Índia teria algumas centenas, Rússia, idem, isso com entregas ao longo de décadas (2015-2030 ?).

Assim, acho que a participação brasileira nesse projeto de pesquisa&desenvolvimento e linha de produção de US$20 bi seria minoritária. Algo como 10-20% (US$2-4 bi).

Tal gasto não é impossível do Brasil encampar. Porém hoje o submarino nuclear não está pronto por falta disso, algo de US$1-2 bi. Esse dinheiro é muito para a realidade atual das forças armadas brasileiras, logo somente se o fluxo de recursos para elas mudar radicalmente no futuro é que caça de 5a geração, fragatas de 6 mil ton., NAe A-13, sub nuclear, etc, serão viáveis.

[]s, Roberto

Pensando en voz alta....

1) El PAK-FA está desarrollado en un 90% y la I&D ya está casi concluída. No encuentro donde está el negocio de Brasil, considerando que se incorporaría como socio, pero socio de pruebas de desarrollo y producción. Lo más interesante para la industria brasilera que es la investigación y desarrollo (I&D) ya está casi concluída.

2) En Rusia se habla que el PAK-FA entrará en servicio a partir del 2015/17. Suponiendo que no haya más atrasos, como llegará la FAB hasta entonces..con M2000 y F-5..??

4) India y Rusia son socios en el programa del avión de transporte táctico, el cual tiene un singular parecido con el Embraer C-390. Siendo socios en el PAK-FA, realmente se justifica desarrollar dos aeronaves del mismo segmento...?

4) Siempre se comentó que la FAB irá más adelante por el Aermacchi M-346, cuyo clon oficial lo fabrica Yakovlev (Yak-130) a un costo mucho más accesible. Que pasará entonces...?

5) Ultima: Dassault que opina de todo ésto...?

Muchas preguntas y pocas respuestas...

Vinicius Pimenta escreveu:

Tigershark escreveu:Vou me arriscar,Vinícius.Eu usaria uma alegoria do Mastercard:

2,2 bilhões de dólares por 24 caças de 4.geração

6,7 bilhões pelo desenvolvimento do projeto PAK-FA

Ganhos tecnológicos/Industriais/dissuasórios/etc - Não tem preço......


Abs,

Tigershark

Diz isso pra sociedade, não é pra mim. E nessa sua conta aí faltou considerar o custo de mais 6 bilhões para comprar o PAK-FA. Essa conta sua, acrescida desse detalhe, faria saltar o custo para 28 bilhões de reais.

alexandre lemos escreveu:Seria interessante ouvir o forista venezuelano Marcos (aka Pit).

Faz uns dias, ele falou que boa parte dos custos de engenharia e desenvolvimento já foi amortizada. Isso valeria para a motorização, aviônicos e radar, por exemplo.

Os custos estariam agora mais na produção propriamente dita.

O Spirit 666 (master do zonamilitar.com.ar), forte nisso, fez umas interessantes perguntas.

Pensando en voz alta....

1) El PAK-FA está desarrollado en un 90% y la I&D ya está casi concluída. No encuentro donde está el negocio de Brasil, considerando que se incorporaría como socio, pero socio de pruebas de desarrollo y producción. Lo más interesante para la industria brasilera que es la investigación y desarrollo (I&D) ya está casi concluída.

2) En Rusia se habla que el PAK-FA entrará en servicio a partir del 2015/17. Suponiendo que no haya más atrasos, como llegará la FAB hasta entonces..con M2000 y F-5..??

4) India y Rusia son socios en el programa del avión de transporte táctico, el cual tiene un singular parecido con el Embraer C-390. Siendo socios en el PAK-FA, realmente se justifica desarrollar dos aeronaves del mismo segmento...?

4) Siempre se comentó que la FAB irá más adelante por el Aermacchi M-346, cuyo clon oficial lo fabrica Yakovlev (Yak-130) a un costo mucho más accesible. Que pasará entonces...?

5) Ultima: Dassault que opina de todo ésto...?

Muchas preguntas y pocas respuestas...

O Spirit (Cláudio) é um cara ponderado e inteligente, que jamais partiu para chauvinismos anti-brasileiros. Tem até um viés pró-americano, no que tange À FAA (F 16 ou 18, por exemplo, e não o M2K, que tem muitos admiradores em terras platinas).

Pedindo venia para transcrevê-lo, considero seu aporte bastante interessante, digno de ser debatido aqui.

Que acham ??????????????

Salu2, alexandre.

Wolfgang escreveu:Vinícius véio, quando olho passar o garçom e o Brasil pedir a conta, acho que teremos que lavar pratos (na de F-X...)

Carlos Mathias escreveu:Como as coisas mudam não é mesmo? Até ontem estávamos aptos fabricar F-35 para o mundo e comprar F-18E ou F-16BRFF de tampão, sabe como é, só prá quebrar um galho. Íamos receber AIM120C7, Harpoon, Kitty Hawk e as OHP do Talha, artilharia, M-1 e etc.
Quer dizer, éramos os amigos dos EUA e podíamos tudo, mesmo com um F-35 custando por baixo 100 milhas.

Agora que estamos com a sombra da URSS, do urso vermelho no horizonte secou tudo, Tupí secou, o outro poço lá secou, secaram os bio-combustíveis que venderíamos pros EUA e Europa a peso de ouro, nosso PIB vai parar de crescer, o pessoal do planejamento tomou aquele emburrecedor que distribuíram na Venezuela,a EMBNRAER também emburreceu, a MECTRON idem, tudo descambou assim, de ontem para hoje.

Só me resta uma coisa mesmo:

Vinicius Pimenta escreveu:Agora façamos algumas considerações.

O projeto PAK, segundo as estimativas iniciais, deve custar em torno de 20 bilhões de dólares. Conosco serão três países: Rússia, Índia e Brasil. Dividindo-se em parte iguais seriam cerca de 6,5 bilhões de dólares para cada. Estamos mesmo podendo gastar 6,5 bilhões de dólares só pra desenvolver? Alguém acredita que a aeronave custará tão mais barato que um caça em desenvolvimento pelo mundo? Vai custar tão menos que um F-35? Vamos acreditar que sim. Mas coloquemos um preço de 80 milhões de dólares por aeronave. Se a FAB precisa de 78 aeronaves, seriam mais 6,2 bilhões de dólares. Teríamos a bagatela de quase 13 bilhões de dólares, isto é, cerca de 26 bilhões de reais em um intervalo de, sei lá, 10, 15, 20, 30 anos.

A pergunta é: sobrará dinheiro pra mais alguma coisa em se tratando de Forças Armadas?

Considerem que o governo pensava gastar até 16 bilhões de reais para as três Forças até 2020, isto é, 12 anos.

Ou outras: seríamos parceiros de segunda categoria, isto é, investiríamos menos? O que isso poderia gerar? Uma aeronave degradada em relação a versão russa e indiana?

Alguém me explica como se calcula esse tipo de coisa porque, se for desse jeito, sei não...

Carlos Mathias escreveu:Como as coisas mudam não é mesmo? Até ontem estávamos aptos fabricar F-35 para o mundo e comprar F-18E ou F-16BRFF de tampão, sabe como é, só prá quebrar um galho. Íamos receber AIM120C7, Harpoon, Kitty Hawk e as OHP do Talha, artilharia, M-1 e etc.
Quer dizer, éramos os amigos dos EUA e podíamos tudo, mesmo com um F-35 custando por baixo 100 milhas.

Agora que estamos com a sombra da URSS, do urso vermelho no horizonte secou tudo, Tupí secou, o outro poço lá secou, secaram os bio-combustíveis que venderíamos pros EUA e Europa a peso de ouro, nosso PIB vai parar de crescer, o pessoal do planejamento tomou aquele emburrecedor que distribuíram na Venezuela,a EMBNRAER também emburreceu, a MECTRON idem, tudo descambou assim, de ontem para hoje.

Só me resta uma coisa mesmo: