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Enviado: Sáb Ago 25, 2007 12:16 pm
por Carlos Mathias
E muito.

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 1:03 pm
por b.verde
Más é esso troço aí, que equipa os SU-30 da Venezuela?
Poderiam, se possível detalhar o radar do SU-30 do Chaves, se não for esse troço aí? - Detalhe - queria poder ter esse "Troço" na FAB, mais...


Abraço.


"Creio em Jesus Cristo"

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 1:05 pm
por Jacobs
projeto escreveu:
Carlos Mathias escreveu:
Agora uma pergunta: por que o movimento mecânico em um radar ESA? Não sou especialista mas a antena não perece com a dos outros radares de verredura eletrônica.


Quanto mais você lateraliza o feixe radar para detectar alvos, mais degradado este vai ficando e assim cai a performance. Assim, os russos desenvolveram um sistema de varredura mista, eletrônico e mecânico. Agora, observe que quando na deflexão máxima, o radar rebate mecanicamente a antena quase que totalmente, soma-se a isso a lateralização eletrônica do feixe e... Cobertura do arco frontal do avião, próximo a 180º em azimute.


Outra coisa. Só um caça pesado pode levar o radar e mais o peso deste sistema eletromecânico que movimenta a antena. Assim, caças leves e semelhantes vão de antena fixa.


Valeu Carlos, eu entendi, amplia a a cobertura com certeza.

[]'s


Li não sei onde que o azimuth do Irbis é de 120º ... imaginem a consciencia situacional que o piloto não tem com um radar desses!

Fora que ele faz track de 30 alvos em modo TWS! Pra vocês terem ideia, o APG-68 do F-16 blk50 é limitado a fazer track de 10 caças!

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 1:08 pm
por AlbertoRJ
b.verde escreveu:Más é esso troço aí, que equipa os SU-30 da Venezuela?
Poderiam, se possível detalhar o radar do SU-30 do Chaves, se não for esse troço aí? - Detalhe - queria poder ter esse "Troço" na FAB, mais...


Abraço.


"Creio em Jesus Cristo"


Os Flankers da Venezuela têm outro, bem mais fraquinho que esse.

[]'s

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 3:41 pm
por AlbertoRJ
Carlos Mathias escreveu:
Agora uma pergunta: por que o movimento mecânico em um radar ESA? Não sou especialista mas a antena não perece com a dos outros radares de verredura eletrônica.


Quanto mais você lateraliza o feixe radar para detectar alvos, mais degradado este vai ficando e assim cai a performance. Assim, os russos desenvolveram um sistema de varredura mista, eletrônico e mecânico. Agora, observe que quando na deflexão máxima, o radar rebate mecanicamente a antena quase que totalmente, soma-se a isso a lateralização eletrônica do feixe e... Cobertura do arco frontal do avião, próximo a 180º em azimute.


Outra coisa. Só um caça pesado pode levar o radar e mais o peso deste sistema eletromecânico que movimenta a antena. Assim, caças leves e semelhantes vão de antena fixa.


Carlos, antes da sua resposta eu fiz a mesma pergunta em outro fórum e obtive um retorno semelhante de outro Flanker-man:

Marcos escreveu:Para ampliar el FoV del radar. La antena del Irbis-E derivada de la Skat-M del Osa, puede explorar electrónicamente +/-60º en azimut y elevación. Con el acoplamiento de motores electromecánicos en dos ejes puede explorar +/-120º en azimut y elevación. Lo que significa que puedes abarcar muchísimo mas espacio aéreo y te da enormes y significativas ventajas a la hora de un combate BVR. Y no es lo mismo que tener algunos TRM distribuidos alrededor del avión, puesto que la ganancia de transmisión del array de TRM en dicho número (que no son muchos) no es comparable a toda la ganancia de transmisión de toda la antena PESA que rota, por no decir la potencia eléctrica transmitida.


Postei aqui apenas para enriquecer o tópico. A sua mensagem já tinha sido suficientemente clara para mim.

Abraços

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 3:56 pm
por AlbertoRJ
Mais informações:

Imagem

Marcos escreveu:La pantalla izquierda inferior es una pantalla de emergencia con su propio procesador de señales digitales incorporado y con toda una cadena de sensores y "captores" de datos aéreos propios, en caso de que todo en el avión fallé (algo muyyy poco probable) puedas volver a casa y obtener acceso a sistemas de navegación usando esa pantalla y la que tiene el HUD.


[]'s

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 8:24 pm
por Carlos Mathias
Os Flankers da Venezuela têm outro, bem mais fraquinho que esse.


Rezemos para tanto meu caro. Um SU-30MK pode receber vários radares, os MKM por exemplo receberam o N-011M e podem futuramente receber o IRBIS-E, ou uma modernização. Na verdade, só os venezuelanos sabem qual radar tem dentro daquele nariz.

Enviado: Dom Ago 26, 2007 10:53 am
por Edu Lopes
Ontem pedi pra minha sobrinha me deixar dar uma olhada no Orkut e na comunidade “Queremos o SUKHOI na FAB” vi um post do usuário яoberto, que reproduzo abaixo, e queria saber de vocês se isso procede. Não consegui ver a notícia no site da Valor porque não sou assinante então se algum colega aqui for assinante poderia dar uma olhada e verificar isso? O post é de 29/Jan e os grifos são meus.

TÁ AKI O MOTIVO PELO QUAL BRASIL NÃO TEM O SUKHOI

Parte 1

O secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro, Carlos Augusto Azevedo, disse ao Valor que os aviões de caça da empresa russa Sukhoi são os melhores do mercado. Ele afirmou, também, que apesar do forte lobby da Embraer para que o governo brasileiro não adquira os aparelhos russos, por ser parceira da francesa Dassault, que fabrica o Mirage, as duas empresas não são concorrentes diretas, o que permite que atuem no mesmo território de forma complementar.

"A Sukhoi fabrica o melhor avião do mundo para guerra", defendeu o secretário-executivo em Moscou, onde esteve para discutir projetos de cooperação tecnológica. Em sua visita à Rússia nesta semana, o vice-presidente brasileiro, José Alencar, esteve na planta da Sukhoi, mas nada comentou sobre a licitação para a compra de 12 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), que totalizam um investimento de US$ 700 milhões.

A exportação de aviões para o Brasil é um dos itens mais importantes para a Rússia, que busca ampliar a corrente comércio com o Brasil, hoje em cerca de US$ 2 milhões, e reduzir o déficit na balança comercial com o país. Para alguns analistas brasileiros, atrás do embargo da carne brasileira estaria também uma pressão do governo russo para que o Brasil opte pelas aeronaves da Sukhoi. O governo russo, oficialmente, diz que a suspensão da compra das carnes tem motivação sanitária.

Azevedo vê com bons olhos a aquisição dos caças, pois além das vantagens dos aviões da Sukhoi em questões técnicas, comerciais e de transferência de tecnologia, o negócio poderia levar investimento direto estrangeiro ao Brasil. Isso porque a Sukhoi tem interesse de se instalar no Brasil e ter no país um pólo de exportação para a América Latina.

Parte 2

Segundo cálculos do secretário-executivo, a construção da fábrica implicaria investimento acima de US$ 1 bilhão apenas para começar a funcionar. "Se isso ocorrer, a empresa poderá criar novos nichos de produção e domínios de outras tecnologias que não temos. Desta forma o setor de aviação se firmará cada vez mais no país", comentou.

Para ele, muitos componentes utilizados para a fabricação de aviões da Embraer são importados e com a entrada da Sukhoi, alguns deles poderiam ser produzidos no Brasil. "Seria um modelo da indústria automobilística, que tem as montadoras e um conjunto de subsidiárias", observou Azevedo.

Mas, segundo Azevedo, é preciso criar regras para a entrada da empresa no Brasil. "Não podemos fazer as loucuras que o Collor fez".

Tá aí galera

Abraço!

Fonte: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= ... 48&start=1

Enviado: Dom Ago 26, 2007 11:26 am
por Jacobs
Jacobs escreveu:
projeto escreveu:
Carlos Mathias escreveu:
Agora uma pergunta: por que o movimento mecânico em um radar ESA? Não sou especialista mas a antena não perece com a dos outros radares de verredura eletrônica.


Quanto mais você lateraliza o feixe radar para detectar alvos, mais degradado este vai ficando e assim cai a performance. Assim, os russos desenvolveram um sistema de varredura mista, eletrônico e mecânico. Agora, observe que quando na deflexão máxima, o radar rebate mecanicamente a antena quase que totalmente, soma-se a isso a lateralização eletrônica do feixe e... Cobertura do arco frontal do avião, próximo a 180º em azimute.


Outra coisa. Só um caça pesado pode levar o radar e mais o peso deste sistema eletromecânico que movimenta a antena. Assim, caças leves e semelhantes vão de antena fixa.


Valeu Carlos, eu entendi, amplia a a cobertura com certeza.

[]'s


Li não sei onde que o azimuth do Irbis é de 120º ... imaginem a consciencia situacional que o piloto não tem com um radar desses!

Fora que ele faz track de 30 alvos em modo TWS! Pra vocês terem ideia, o APG-68 do F-16 blk50 é limitado a fazer track de 10 caças!


Pois é, falei besteira....

O APG-68 em modo TWS faz track de 16 alvos.

Provavelmente o IRBIS-E tem 120º graus de azimuth quando está fixo. Se adicionarmos o sweep do radar, deve dar uma cobertura do aprox. 240º graus. Mas, posso ter falado besteira de novo! hehehehhe

Enviado: Dom Ago 26, 2007 11:42 am
por Cougar_PH
Pessoal

Uma duvida, a esquadrilha de demonstração russa, a Russian Knights
Usam que tipo de aeronave???

Eles usam o su-35 RK???

Enviado: Dom Ago 26, 2007 11:45 am
por chm0d
Cougar_PH escreveu:Pessoal

Uma duvida, a esquadrilha de demonstração russa, a Russian Knights
Usam que tipo de aeronave???

Eles usam o su-35 RK???


Essa é uma grande duvida... existem fotos e infos de que eles têm Su-35, mas em 90% dos eventos nos vemos Su-27.

Abs.

Enviado: Dom Ago 26, 2007 2:41 pm
por Carlos Mathias
Olha, acima de 180º acho que não dá, devido a parede que suporta o radar, mas... 180º é tido como corrente. Veja como é facilmente conseguido, mesmo com menos de 60º de varredura eletrônica. Então, a antena está reabtida em 45º + 45º eletronicamente = 180º totais. Fiz uma garrancheira prá mostrar visualmente:

Imagem


Muitos aqui riram de mim quando coloquei estes dados, vieram com aquela conversa de que russo é cascateiro, que é papo de fabricante e etc, etc, etc.

Queria ver alguém ter a mesma disposição e colocar aqui que se enganou.

Enviado: Dom Ago 26, 2007 2:48 pm
por Wolfgang
Para mim perfeito, Carlão, mas ainda duvido do alcance do radar.

Um abraço sincero

Fabio

Enviado: Dom Ago 26, 2007 3:11 pm
por Carlos Mathias
Wolf, eu já coloquei os alcances para o radar do F-22, que segundo europeus e etc, é equivalente ao IRBIS-E. Os alcances são compatíveis, mesmo um sendo PESA e o outro AESA. Como? Potência, escaneamento mixto, e outras soluções simples. Os radares americanos como o do F-22 são melhores eletronicamente, mas os russos compensam com uma particularidade deles, força bruta. Assim, enquanto o APG-XX do F-22 despeja 5KW, um IRBIS-E joga 20KW. Quatro vezes mais potência, para compensar uma menos capacidade computacional, que permite maior filtragem de ecos, por outro lado é essa potência que permite também "furar" o jameamento através da força. Fora uma enorme antena de 1m de diâmetro.

Se estivéssemos falando de um radar de F-5M, F-16, Gripen, MIG-29 ou outro caça pequeno, tudo bem, mas um BM pode levar esse monstro facilmente, fornecer potência e, muito importante, resfriá-lo, coisa que um caça leve não poderia, por restrições físicas.

F-16.net:

15. Radar's range:

* F-22A: Tracking target of RCS = 1 m2 at the range of 200 km away --> Detecting target of RCS = 3m2 at the range of 375 to 440 km away theoretically --> 329 ~ 386.

* Su-35: Detecting target of RCS = 3m2 at the range of 350 to 400 km away --> 307 ~ 351.

* EF-2K: Tracking target of RCS = 5 m2 at the range of 160 ~ 185 km away --> Detecting target of RCS = 3m2 at the range of 200 to 272 km away theoretically --> 175 ~ 239.

* Rafale: Detecting target of RCS = 5 m2 at the range of 130 ~ 148 km away --> Detecting target of RCS = 3m2 at the range of 114 to 130 km away theoretically --> 100 ~ 114.


16. Maximal horizontal scanning angle of Radar:
* F-22A: +/- 60 degrees
* Su-35: +/-120 degrees
* EF-2K: +/- 70 degrees
* Rafale: +/- 60 degrees


F-16.net é tudo menos flankerista, mas não se furtam de colocar os dados do IRBIS-E como semelhantes aos do F-22, que mantém a grande vantagem da furtividade.

USAF:
"With the help of AESA radar and NG data fusion / link technology, our F-22A and F-35 shall be a invincible and numerous AWACS fleet with stealthy capability and detection range of E-2C/E-3C class at least (or even better ~ I don't know if E-2C, or even E-3C nowadays can detect the target of RCS = 1 m2 class 200 km away. However, APG-77 can "track" this kind of target at the range more than 200 km away). Therefore, there's no need to develop and buy E-10 now."

Russian fighter's radar manufacturer:
"Our newest phase array radar (IRBIS-E) will have 20 Kw class maximal output (4 times of APG-71) and the similar detecting / tracking range performance as APG-77."

RAF / EADS / BAES:
"The CAPTOR-M now is able to track MIG-29 (RCS = 5m2) at the range more than 161 ~ 185 km away. It is very impressive for a traditional fighter's radar, however it is relatively shabby when comparing with the NG AESA radars such as APG-77, APG-81, and IRBIS-E. However, after incorporating AESA technology into CAPTOR formally in 2014 (CAPTOR-E), we shall be able to chase them up..........."



Veja que a USAF diz isso, mas o povo aqui prefere não acreditar, mesmo assim.

Depois, veja o que a EADS diz. Mas deve ser mentira também, né?

Enviado: Dom Ago 26, 2007 4:07 pm
por Luís Henrique
É Carlos...é fogo...

Todo mundo acredita que o F-22 tem o RCS de uma mosca...

Mas acreditar que um radar russo, imenso, carregado por um avião imenso, com uma potência imensa tenha alcance de detecção semelhante ao radar do F-22....ai é difícil acreditar. Mesmo sendo um radar maior, uma antena maior uma potência 4x maior, etc...

Afinal, estamos falando de radares russos...

Ou os amigos também duvidam que o F-22 consiga detectar alvos a 400 km de distância...

Dois pesos, duas medidas. :?