talharim escreveu:Agora entendi
Já pensou se a Venezuela adquire o Su-34 ?
Ele pode ser considerado como um bombardeiro estratégico.
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Qual será a reação dos vizinhos ? Brasil ? Colômbia ? Chile ?
do Brasil eu tenho certeza que nenhuma...............talvez a compra de mais um lote de F-5s.
da Colômbia eu acho que se concretizará a compra de alguns F-16 Block 52.
do Chile da parte da Força Aérea já está bom mas poderiam comprar um Thaad da vida ou Patriot.
Valeu Talha!
Não duvido que o Chapolin tente comprar SU-34 a todo custo, mas não sei se será fácil. Isto iria expôr muito os russos junto aos americanos. Acredito mais que tentem empurrar alguns SU-25 mesmo.
Em relação aos países que você citou, vejo mais ou menos assim: o Chile vai comprar mais alguns F-16 novos, se não me engano mais 12 unidades do mesmo modelo (block 50+).
Os colombianos desejam os F-16, mas por diversas vezes já foram negados. Talvez em caso extremo.
Acredito mais em uma espécie de "dobradinha" Brasil-Colômbia, com o primeiro repassando alguns células de F-5 e A-1 modernizados, mas isto só aconteceria se comprarmos material americano. Resolveria em parte o problema colombiano (que já estiveram aqui vendo um F-5M de perto) e principalmente os americanos.
Quanto a caças para a FAB só vejo duas possibilidades hoje: Rafale e F-16 "a la BR". Os dois lobbies (americanos e francês) são fortes e está ocorrendo uma verdadeira "briga de foice no escuro" nos bastidores.
Nosso amigo Morcego defende a dobradinha dos dois (Rafale + F-16), mas tenho minhas dúvidas. Se houver uma opção mono + bi-turbina, acredito que seja F-16 BR (novos) com alguns F-15 usados.
Para ser bem honesto, acho que a proposta americana (F-16 + F-15) seria a melhor para o país, mesmo preferindo o Rafale como vetor de caça.
A opção americana seria ao meu ver mais "natural", viriam os F-16 com eletrônica israelense, permitindo rápida integração de armas americanas, israelenses e nacionais, dando continuidade as doutrinas implementadas com o F-5M + R99 e com os A-1 que serão modernizados. Seriam o vetor de primeira linha durante algum tempo.
Depois estes mesmos F-16 substituiriam os F-5 e A-1, abrindo espaço para o F-35 que seria o único vetor da FAB e canditado natural a vetor de asas fixas da MB.
Inicialmente os F-16 não seriam alocados no sul, para evitar atritos com os argentinos. Acredito que poderiam ficar em Anápolis e talvez Santa Cruz, levando os M-2000 para um novo GDA ao norte.
E o F-15? Bem acho que apenas o F-16, mesmo com uma excelente eletrônica, não cumpre bem o papel de defesa e superioridade aérea. Gostaria de ver algumas unidades de F-15 C por estas bandas fazendo este papel.
É um caça antigo e com elevado RCS, mas não muito diferente dos SU-30 do Chávez. E estes vetorados por radares em solo mais o R-99, seria uma boa "intimidação" ao nosso vizinho.
Além disso, a comunalidade de armas do F-15 com o F-16 seria o ponto mais "chamativo". Mas em minha humilde opinião, estes tais F-15C usados não virão, no máximo F-16.
Se minha previsão estiver correta (a não vinda dos F-15), aí a discussão em torno do Rafale ganha mais fôlego. Este é o ponto.
Existe uma estreita cooperação entre Brasil e Israel, e justamente tal cooperação é que está sendo parte do lobby americanos, pois tanto EUA quanto Israel usam estes dois vetores. E acho difícil alguém questionar a competência dos israelenses em relação a guerra aérea.
Bem, na prática só falta o anúncio, mas acredito que a decisão já esteja tomada e que será um dos dois que apontei. O que pode mudar o resultado é a presença do novo ministro.
Não teremos anúncio de novos caças antes de que ações concretas e não paliativas sejam tomadas em relação ao sistema de controle aéreo. E estas ações não se resumirão a reformas nos aeroportos e nos órgãos ligados a estes (Infraero, Anac, etc.). Será necessário investimentos nos radares e sistemas dos Cindactas.
Não será necessário aguardar as reformas e modernização dos Cindactas para que se anuncie novos caças, mas tais medidas serão anunciadas antes dos caças, mesmo que já haja alguma definição no que diz respeito a estes últimos. Aguardemos um pouco mais...
Grande abraço,
Orestes