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Enviado: Sex Abr 16, 2004 5:40 pm
por Vinicius Pimenta
Ah sei lá, escrevi sem analisar fisicamente. :lol: :lol: :oops: É pra trás sim, o avião tende a inclinar-se pra parte frente, deslocando o CG para a parte de trás.

Enviado: Seg Abr 19, 2004 11:51 am
por Plinio Jr
Teremos uma semana comemorativa para FAB, dia 22/04 será o dia da aviação de caça....Será que teremos uma definição ??

Se não definirem nesta data, depois disto vou acreditando no cancelamento do projeto ...

Abraços

Plinio

Enviado: Seg Abr 19, 2004 12:06 pm
por Slip Junior
Plinio,

Espero que você tenha matado a "charada final"! Aliás olhem só esse noticia:

19/04/2004 - 11h43

Lula diz que atenderá a reivindicações das Forças Armadas


RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta segunda-feira que o governo atenderá aos anseios dos integrantes das Forças Armadas. A declaração foi feita durante o discurso na solenidade comemorativa do dia do Exército.

Os militares, por enquanto, não terão reajuste salarial, ao contrário dos servidores civis, que terão aumento acima da inflação acumulada em 2003 --9,3%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

"No contato permanente com o ministro da Defesa e com os comandantes das forças regulares, mantenho-me informado sobre os problemas estruturais da Marinha, Exército e Aeronáutica. Tenho o compromisso de garantir o necessário padrão de dignidade devido aos integrantes das Forças Armadas e suas famílias. As suas legítimas aspirações serão contempladas. Trata-se de uma questão de justiça que o governo tem obrigação de atender", disse Lula.

Ele anunciou ter determinado ao ministro das Cidades, Olívio Dutra, e ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, que façam estudos para viabilizar um programa de financiamento habitacional dirigidos às Forças Armadas.

O Dia do Exército é comemorado em 19 de abril porque nessa data, em 1648, o Brasil venceu a batalha dos Guararapes contra os invasores holandeses.

Mais de 200 personalidades foram condecoradas durante a cerimônia com a insígnia da Ordem do Mérito Militar, entre elas os ministros Tarso Genro (Educação), Amir Lando (Previdência), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Eunício Oliveira (Comunicações) e Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia).


Fonte: Folha de São Paulo Online

Abraços

Enviado: Seg Abr 19, 2004 6:04 pm
por Vinicius Pimenta
Cara vai ser uma grande jogada de marketing se ele decidir o F-X no Dia da Caça!

Enviado: Seg Abr 19, 2004 11:34 pm
por Carlos Mathias
Bom mesmo seria se anunciasse o melhor, Su-35. Que grande dia da caça teríamos então.

Enviado: Ter Abr 20, 2004 8:58 am
por Spetsnaz
tomara q alguem mate o lula ... ou melhor.. o MULA ,,, :twisted:

Enviado: Ter Abr 20, 2004 9:56 am
por VICTOR
Spetz, essa sua delicadeza dá gosto... :P :lol: :P

Enviado: Ter Abr 20, 2004 9:59 am
por VICTOR
OPINIÃO - Jornal de Brasilia

Momento de decisão

O governo Lula está prestes a tomar uma decisão definitiva sobre a licitação para compra de 12 caças que substituirão os Mirage, comprados em 1973 e já obsoletos. A decisão está nas mãos do presidente: bater o martelo logo, com base nos relatórios da Aeronáutica e da Comissão Interministerial que examinou as propostas, adiar mais uma vez o resultado, ou até mesmo cancelar a licitação. O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica, em manifestações oficiais, descartam tanto o adiamento, quanto o cancelamento, e não consideram que haja alternativas razoáveis à compra, como reformar a frota de Mirage ou comprar caças usados no mercado de armamentos. Mas, como deixou claro o ministro da Defesa, José Viegas, “a decisão é do presidente”.


No último dia 8, depois de audiência com o presidente Lula, Viegas afirmou que não trabalha com a hipótese de adiamento. “Já houve um adiamento e não há por que haver um segundo”, disse ele. Mas, segundo Viegas, não há como estabelecer prazos. “Espero que esse processo possa chegar à sua conclusão em algumas semanas”, afirmou – deixando claro que a decisão não será tomada este mês, como estava prevista. Há, no entanto, uma clara preocupação das áreas de Defesa, Comércio Exterior e Relações Exteriores com o impacto negativo de um novo adiamento, ou do simples cancelamento da licitação, iniciada em 1996.


O fato – atestam fontes das três áreas – é que uma decisão dessas, depois que os cinco grupos internacionais envolvidos no processo gastaram milhões de dólares para atender às demandas do governo brasileiro e trabalharam em suas propostas ao longo de sete anos, seria trágica para a imagem do País junto a investidores internacionais. Primeiro, porque há uma clara necessidade de reequipar a Força Aérea Brasileira, especialmente depois de inaugurado o Sivam. Em segundo lugar, porque seria uma sinalização negativa para investidores internacionais, que se envolveram na licitação direta ou indiretamente por confiarem no Brasil.


“Será difícil explicar como o Brasil, um País de dimensões continentais e a maior potência da América Latina, abandona um processo de licitação internacional iniciado há sete anos, quando países de menor expressão e com faixas territoriais bem menores compraram aviões recentemente – a África do Sul, por exemplo, comprou 28; a República Tcheca, 14; a Áustria, 18; e até o vizinho Chile, 10”, disse uma fonte do Ministério da Defesa. Para a mesma fonte, seria uma contradição tomar a decisão de não efetuar a compra, num momento em que o presidente investe pesado na imagem internacional do Brasil e na luta por uma vaga no Conselho de Defesa da ONU.


Tecnicamente, as análises indicam que o caça anglo-sueco Gripen é o mais qualificado levando-se em conta todos os indicadores, inclusive por ser o único de quarta geração. O Gripen foi o escolhido no governo FHC, mas, pela proximidade da eleição, foi feito o primeiro adiamento. O governo Lula pediu que as propostas fossem refeitas, promovendo o segundo adiamento, mas pouca coisa mudou: o Gripen continua sendo o mais cotado, seguido do russo Sukhoi, que melhorou sua proposta. O Mirage, da Embraer-Dassault, tem mais apoios políticos, mas foi descartado tecnicamente e considerado de alto risco.


O presidente Lula tem argumentos prontos para o caso de resolver tocar o processo adiante e descartar a proposta da Embraer-Dassault: seja qual for o vencedor, a decisão do presidente é que a Embraer participe de qualquer maneira do projeto FX. Os participantes, que já concordaram com a total transferência de tecnologia, inclusive dos códigos-fonte, não se opõem a que a Embraer participe pelo lado brasileiro. A Avibrás, parceira dos russos, e a VEM, empresa de engenharia da Varig, parceira dos anglo-suecos, teriam que fazer uma composição com a Embraer, o que todos admitem. O presidente Lula está convencido de que, assim, caem por terra os argumentos nacionalistas de que o projeto da Embraer-Dassault seja o vencedor. Que seja escolhido o melhor, e que o indicado trabalhe com a Embraer, é a decisão do governo.


As cartas estão lançadas. O processo se afunilou e só dois projetos continuam no páreo: o Gripen, anglo-sueco, e o Sukhoi, russo. Só falta marcar a reunião do Conselho de Defesa Nacional que analisaria os relatórios e orientaria a decisão do presidente Lula. A pressão é grande para que não haja uma decisão política, e sim técnica. Mas, primeiro, é preciso que o presidente decida se a compra será feita, e quando.

Fonte: Jornal de Brasilia, via Notimp

Enviado: Ter Abr 20, 2004 10:44 am
por Slip Junior
POR QUE O GRIPEN É A MELHOR ESCOLHA

Reportagens e campanhas publicitárias recentes tentaram, em muitos casos, transmitir informações equivocadas a respeito do Projeto F-X e da escolha de um novo avião de caça para a Força Aérea Brasileira. Um dos mal-entendidos mais comuns é o de que o F-X é uma concorrência entre empresas nacionais e internacionais.

Não é, pois nenhuma das aeronaves participantes é brasileira.

A nosso ver, o importante é que o Governo Brasileiro, baseado em avaliações sérias e profissionais, escolha o produto que melhor atenda às necessidades da FAB e garanta que a empresa selecionada transfira sua tecnologia à industria brasileira.

A Gripen International, que participa com o caça Gripen, garante:

Fornecer o mais avançado e o único caça de 4ª geração atualmente em serviço. O Gripen atende e supera todos os requisitos da FAB.

Fornecer uma aeronave no início de sua vida útil que permanecerá em operação e será aperfeiçoada constantemente ao longo dos próximos 40 anos, de acordo com um programa de desenvolvimento financiado pela Suécia.

Transferir a tecnologia supersônica para o Brasil, incluindo softwares sensíveis e códigos-fonte da aeronave.

Este compromisso está em nossa proposta e tem o total apoio dos governos sueco e britânico. Isto dará autonomia ao Brasil e permitirá que o País e sua indústria se tornem parceiros nos desenvolvimentos futuros do Gripen.

Prover um pacote financeiro atrativo que minimize o desembolso de recursos bem como o impacto na economia nacional, por meio de um empréstimo de 15 anos, com cinco de carência. Este financiamento oferece taxas atrativas, graças ao apoio do governo da Suécia, que é também o responsável pela licença de exportação do caça e toda sua tecnologia.

Fornecer um abrangente programa de offset (compensações) que trará benefícios econômicos substanciais mesmo antes de qualquer pagamento porparte do governo brasileiro.

A Gripen International firmou uma série de acordos com empresas brasileiras líderes em seu segmento, como a VEM - Varig Engenharia e Manutenção, ATECH, MECTRON, IMAGEM e HTA e está pronta para trabalhar com outras indústrias, como a Embraer, se este for o desejo do governo.

Por meio de seus acionistas SAAB AB e BAE SYSTEMS, a Gripen possui registros comprovados da entrega de US$ 30 bilhões em offset a mais de 30 países. Conta também com o apoio do Investor, um dos maiores grupos industriais do mundo.

Empresas internacionais da Suécia e da Grã-Bretanha têm uma longa história no Brasil. O Reino Unido está entre os líderes em investimentos estrangeiros no País, especialmente nos setores financeiro, manufatura e energia. Os investimentos suecos e o grupo Investor, em particular, estão presentes no País há mais de 100 anos, por meio da ABB, AstraZeneca, Atlas Copco, Electrolux, Ericsson, Scania, SKF e StoraEnso, entre outras. Essas empresas empregam mais de 30.000 pessoas, gerando vendas anuais de cerca de US$ 4 bilhões.

Um exemplo recente é o investimento de US$ 1 bilhão realizado em 2003 pela StoraEnso na fábrica de celulose Veracel, no estado da Bahia, com a criação de 12.000 empregos. Este ano, a Ericsson iniciará a produção de seus telefones celulares no Brasil, onde serão fabricados 800.000 aparelhos, dos quais 50% destinados ao mercado externo. A Volvo, fabricante do motor do Gripen, investirá mais de US$ 100 milhões no Brasil entre 2003 e 2005, onde possui sua terceira maior operação no mundo.

Caso seja selecionada, a Gripen, em conjunto com seus parceiros, será uma catalisadora de transferência de tecnologia e investimentos de longo prazo, criando oportunidades de emprego para mão-de-obra altamente qualificada, desenvolvimento social e crescimento econômico para o Brasil.


Fonte: Informe Publicitário da Gripen Internacional publicado em várias revistas semanais, via Defesanet

Abraços

Enviado: Ter Abr 20, 2004 11:27 am
por Vinicius Pimenta
Não tem como não ser o Gripen. É a escolha mais segura.

Enviado: Ter Abr 20, 2004 11:44 am
por Marechal-do-ar
Gripen? Tomara que não, não precisamos afundar mais ainda...

Enviado: Ter Abr 20, 2004 11:47 am
por Guilherme
Afundar por quê?

Enviado: Ter Abr 20, 2004 11:48 am
por Vinicius Pimenta
Afundar? Por que? Acho que os que criticam op Gripen estão se prendendo muito ao alcance (que nem é tão curto assim).

Enviado: Ter Abr 20, 2004 1:08 pm
por Guilherme
Se forem usar o Gripen no GDA, basta colocar 4 mísseis Derby/R-Darter nos hardpoints, mais tanque extra, que acho que fica com alcance bom. Não vão usar bombas de 500 kg mesmo.

Enviado: Ter Abr 20, 2004 1:09 pm
por drakonwulf
Vinicius Pimenta escreveu:Afundar? Por que? Acho que os que criticam op Gripen estão se prendendo muito ao alcance (que nem é tão curto assim).


nao sou contra nem a favor do gripen, so tenho medo eh do minusculo alcance dele no territorio brasileiro(Se comparamos assim)
Se der gripen muito bem, pelo menos nao vou ver pecas do M2000BR cairem na minha cabeca caso esse seja selcionado(primeiro pq nao to ai, se vou ai passar ferias naoooo quero turbina no meu cocuruto)