Fórum Defesa Brasil

suntsé escreveu:

JT8D escreveu: É inacreditável a situação da Argentina. Como um país que já foi disparado o mais desenvolvido da América Latina, com um povo de excelente nível educacional, de repente parece estar se transformando numa república das bananas? Acho que nem os hermanos merecem os políticos que tem (aliás é incrível ter de admitir que os políticos deles são piores que os nossos ).

Abraços,

JT

Tudo começou quando alguns retardados a pretexto de proteger o país contra o comunismo, implantaram o regime mais sangrento da historia da América Latina e invadiram as Malvinas dando argumentos para o revanchismo e populismo desenfreados subverter o país.

Concordo com você que esse foi um passo importante, mas acho que a coisa já não vinha bem desde o culto à imagem do Peron. Foi aí que se iniciou a cultura do populismo. Enfim, só espero que nunca passemos por isso aqui.

Abraços,

JT

SantaCatarinaBR - Especialistas debatem sobre a guerra das malvinas (Globo News Painel)

Reportagem exibida no dia 31/03/2012 no Globo News Painel onde o jornalista William Waack debate junto com os especialistas os rumos do conflito das Malvinas que neste ano de 2012 completa 30 anos.
Entrevistados:

°Roberto Abdenur:
O diplomata foi embaixador na China, Alemanha, Estados Unidos, Equador e Áustria.
Presidente Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial da CEBRI

°Eduardo Viola:
Cientista Político
Professor titular de relações internacionais da UnB

°Roberto Godoy:
Jornalista especialista em assuntos de defesa

Sob Cristina, Argentina diminui pobreza e indigência
Autor(es): Por César Felício | De Buenos Aires
Valor Econômico - 23/07/2012


A Argentina reduziu as suas taxas de pobreza e indigência durante os quatro primeiros anos de governo da presidente Cristina Kirchner. A melhora foi atestada por uma fonte insuspeita: o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA), uma pesquisa financiada pelo banco Galicia e pelo jornal "La Nación", de oposição.

De acordo com o levantamento, a taxa de pobreza caiu de 26,9% em 2007 para 21,9% em 2011 e a de indigência regrediu de 8,1% para 5,4% no período. Essas foram as faixas de população que no último trimestre de 2011 eram incapazes de comprar com seus ganhos mensais uma cesta individual de produtos de 720 pesos (cerca de US$ 167), no primeiro caso; e de 360 pesos (US$ 83) no segundo.

"Foi o melhor ano em termos de indicadores desde 2002", comentou o editor da pesquisa, Agustín Salvia, que minimizou a regressão da pobreza e da indigência. "O percentual das famílias que considera seus rendimentos insuficientes para manter o padrão de consumo oscilou apenas de 32,2% para 31,1%, o que indica estabilidade."

O levantamento mostra que os programas de transferência de renda criados por Cristina em 2009, financiados com recursos da Anses, o órgão local de previdência social, foram fundamentais para se obter tal resultado. Segundo a pesquisa, feita com 5,7 mil entrevistas, 26,4% das famílias na Argentina recebiam algum benefício sem contraprestação, ainda que de maneira pouco focalizada: os benefícios eram pagos para 58% das famílias pobres e 66,5% das indigentes, mas também chegavam a 21,1% dos lares de classe média.

A pesquisa mostrou que a redução da pobreza tem bases frágeis, já que o ambiente de trabalho permaneceu precário nos últimos quatro anos. Apenas 44,8% da população empregada gozava de todos os direitos previstos pela legislação, um percentual que representou uma piora de um ponto percentual em relação a 2007.

O levantamento mostrou, por outro lado, ligeiras melhorias de infra-estrutura. As casas sem água se reduziram de 14,7% para 13,6%. As residências sem rede de esgoto caíram de 37,8% para 34%. As ruas sem pavimentação se reduziram de 22% para 20,6%.

A expansão das políticas sociais de Cristina Kirchner, entretanto, está em cheque em razão da reviravolta no cenário econômico. Em 2011, de acordo com empresas de consultoria independentes, o crescimento do PIB foi de 7%. Segundo o instituto oficial de estatísticas, o Indec, foi de 8,9%. Neste ano, o crescimento econômico poderá ser de zero ou até mesmo negativo, segundo consultores.

O próprio governo reconhece uma forte desaceleração. Na sexta-feira, o Indec divulgou que a economia retroagiu 0,5% em maio e acumula nos primeiros cinco meses do ano uma expansão de apenas 3%. Foi a primeira redução mensal do PIB divulgada pela Casa Rosada nos últimos três anos.

O caso argentino não é comparável com o de outros países latino-americanos, devido à volatilidade dos indicadores de pobreza e indigência. A crise econômica na virada do século fez com que as taxas disparassem até chegarem a 45,4% de pobres e 20,9% de indigentes neste último ano, percentuais só superados pela Bolívia, de acordo com a Cepal.

Só vi uns minutos e conclui:

Segundo o sr. Godoy, a base de Mount Pleasant, que fica a 7km da costa na ilha ocidental é uma base aeronaval, mas o pequeno porto que está no sul da ilha, não permite sequer fazer pequenas reparações.

Depois confunde submarinos Vanguard (com capacidade para transportar mísseis Trident) com os submarinos Trafalgar/Astute.
Neste ponto, esquece que existem acordos que os britânicos têm que cumprir com os russos relativamente ao número de ogivas que podem ser transportadas.

Talvez fosse possível explicar para que serve um Vanguard nas águas das Malvinas, se ele pode disparar os seus mísseis contra a Argentina a partir do Atlântico Norte ?

Nossa Casa da Moeda pisando na bola com os hermanos.


Roaring inflation: Argentine “double zero” peso bills are “legal tender”

An issue of Argentine 100 Pesos bills printed in Brazil and in circulation in Buenos Aires was discovered to be missing the “1” which left them with only the double 00.


http://en.mercopress.com/2012/07/05/roa ... gal-tender

é a inflação .

Mas realmente ridiculo, assim podemos acabar perdendo o cliente

Vamos tirar a sorte para decidir o [fim] de pagamento", disse o prefeito de Masse Bialet, Gustavo Pueyo, em uma transmissão a partir de Buenos Aires rádio privada Rádio Mitre.
Pueyo disse que o sorteio foi aprovado pelas autoridades nacionais para prefeito eo primeiro sorteio ocorreu na sexta-feira, com 23 da cidade 92 funcionários que recebem seus salários. Um segundo sorteio está previsto para segunda-feira, informou a AFP.
Início de 5.000 habitantes, Bialet Masse é um destino turístico na Província de Córdoba, 750 quilômetros (466 milhas) a noroeste de Buenos Aires.
Pueyo atribuído insuficiência de fundos da cidade para uma queda no financiamento normalmente recebida do governo provincial.
Várias províncias argentinas têm enfrentado dificuldades econômicas devido ao crescimento lento da nação econômica.

O crescimento abrandou por 0.5pc em maio na comparação com o mesmo período do ano passado, marcando a primeira recessão desde 2009, segundo dados oficiais.
PIB da Argentina cresceu a uma média 8pc por ano desde 2003, mas analistas esperam que a economia vai crescer menos da metade que em 2012.

http://www.telegraph.co.uk/finance/fina ... -paid.html

só pode ser pegadinha, é muita incompetência.

O debate da Globo News me mostrou algumas coisas interessantes

Argentina destinava 7-8% do PIB para gasto militar. Eles tinham um plano grande. É uma característica de uma sociedade militarizada preparada para uma conflito eminente. Assim, conseguiriam marchar sobre Santiago um dia ou Rio Grande do Sul ( ). Sendo considerados por Reagan importantes na região.

Eles, os argentinos, ajudaram a reeleger da dama do inferno: Margaret Thatcher. MALDITOS!!!!

A desgraça que as Forças Armadas argentinas caíram após os governos militares possuem explicação. Os políticos argentinos tem medo dos militares. Menem chegou a bombardear tropas do próprio exercito. Ainda com o apoio norte-americano. Por isso que cortaram tudo nas últimas duas décadas e não tende a mudar.

Elevada dependência do Brasil e China. Do Brasil conhecia e era só olhar os dados e ver o quanto as empresas brasileiras compraram de empresas argentinas ou os números do comércio. Ao mesmo tempo em que Brasil não é dependente da Argentina. É um parceiro importante, mas longe de ser o único. Outra da China que por isso que eles tem orgasmos com a possibilidade de um acordo com o Mercosul. O que pode não ser de interesse do Brasil na medida em que existem áreas conflitantes.

As relações internacionais argentinas são emocionais e irracionais. Algo me dizia isso a muito tempo. Explica por eles adotam uma postura de conflito em relação as malvinas e britânicos para consumo interno. Por que desse jeito as ilhas nunca serão britânicas. Enquanto poderia deixar o tempo passar e deixar os britânicos se desinteressarem pelas ilhas. Hoje acho difícil seguir ambos os caminhos.

Dificuldades macroeconômicas que deixam a sociedade mais instável do que já é. Sem novidades. A Argentina jogou fora junto com o poder militar a industria e empresas nacional. Hoje vive de exportar bens agrícolas. Um país que tem essa dependência tende a sofrer muito com crises internacionais. Por isso que se olhar os dados sobre o PIB vão do inferno ao céu com uma velocidade impressionante. Enquanto os dados do Brasil são bem mais estáveis ao longo do tempo. Em que as recessões não são tão severas, mas crescimento longe de ser espetacular.

Outra coisa que não é do programa. Não confiem nos dados econômicos e sociais argentinos. Podem estar bem distorcidos devido a "erros" involuntários.

Li há anos (T&D ou S7D, não lembro) que nas vésperas da Guerra das Falklands o orçamento militar argie superou 9% do PIB...

Assim, conseguiriam marchar sobre Santiago um dia ou Rio Grande do Sul

Em qualquer das hipóteses, enfrentaria os dois ao mesmo tempo.

nas vésperas da Guerra das Falklands o orçamento militar argie superou 9% do PIB

Não sei a %, mas não tem relação com a invasão, porque foi planejada em cima da hora.

Pode ser. Foi apenas um dado que acrescentei, e acrescento que sempre confundo as revistas porque JAMAIS imaginei que um dia poderia debater direto no DB com seus principais articulistas, senão teria guardado TODAS...

Os argies tinham planos grandiosos. Precisam e estavam dispostos a gastar. Pelo menos antes da derrota das Malvinas e eleição de Menem. O último que sepultou os planos e militares e relegou as FAA aos ostracismo.

Esses 8-9% do PIB em defesa é muita coisa. Se fizer uma comparação com o Brasil atual. É um exercício de imaginação e serve parâmetro. Ano passado o PIB brasileiro foi U$ 2,3 bilhões. Se 8-9% do PIB fosse para defesa seriam uns US$ 200 bilhões ano. As forças armadas teriam mais pessoal, mais bem treinadas e equipas. Supondo que sobrassem uns 60 bilhões para desenvolvimento e aquisição. No horizonte de duas décadas estaríamos no mesmo nível que China e Rússia. Então, nesse momento, a discussão não seria 36 caças para FAB, mas sim centenas. Para EB milhares de tanques. E marinha uma ou duas dezenas de subs nucleares, cinco porta-aviões, mais de 100 escoltas. Seriam números incríveisa.

Se comprar os tamanhos dos PIB e populações o impacto global seria menor. Porém o impacto interno na Argentina e região seriam enormes se os planos fossem para frente. Além de levantar o questionamento internacional do por que esse esforço para construir as FAAs. Dificilmente alguém levaria a sério a hipótese de que eram desfiles. Se não fossem de fato. Pelo menos serviram para "ajudar a conversar".

Kirchner lembra Evita em ato público
AFP - 26/07/2012 20h02


Fila para visitar o túmulo de Evita, em Buenos Aires (AFP)

BUENOS AIRES, 26 Jul 2012 (AFP) -A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, disse nesta quinta-feira que Eva Perón voltou representada pela política social implementada no país desde 2003, durante um grande ato realizado em ocasião dos 60 anos da morte da chamada "mãe dos pobres"

"Voltamos porque ela, Eva Perón, havia prometido voltar e estar em milhões para cumprir sua própria profecia e voltar para uma Argentina diferente", disse Cristina na localidade de José C. Paz, onde foi realizado um dos vários atos em homenagem a Evita.

"Ela é eterna, única, mas devemos aprender as lições da história e saber que o caminho que escolhemos, que é conseguir que no país haja cada vez menos pobres, significa enfrentar interesses", advertiu Kirchner, que estava vestida com um tailleur preto, habitual traje de trabalho de Evita.

A segunda esposa do três vezes presidente argentino Juan Perón (1946/52, 1952/55 e 1973/74) morreu em 26 de julho de 1952 aos 33 anos vítima de um câncer no útero, tornando-se um ícone popular depois de ter desenvolvido uma vasta política social.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ublico.htm

Barreiras fazem comércio entre Brasil e Argentina cair 21%

2 de agosto de 2012 | 7h00
Sílvio Guedes Crespo

O comércio entre a Argentina e o Brasil está em queda por causa da baixa demanda mas também devido a “barreiras a importações aplicadas por ambos os países”, afirma o jornal portenho La Nación.

A corrente comercial (soma das exportações e das importações) entre Argentina e Brasil ficou em US$ 2,8 bilhões em junho de 2012, número 20,8% menor que um ano antes.

Apesar de cada vez menos intenso, o comércio bilateral ainda tem beneficiado mais os produtores brasileiros. No primeiro semestre, o Brasil acumulou um superávit de US$ 1,6 bilhão com o país vizinho.

http://blogs.estadao.com.br/radar-econo ... a-cair-21/

rodrigo escreveu:

Assim, conseguiriam marchar sobre Santiago um dia ou Rio Grande do Sul

Em qualquer das hipóteses, enfrentaria os dois ao mesmo tempo.

Eu acho que não, heim.