Fórum Defesa Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:Quando eu digo que existe hipótese, é pela simples lógica. Não tenho qualquer info.

Estou dizendo baseado no fato que o F-2000 vai parar daqui a pouco e, mesmo que a Dilma escolha o F-X amanhã - o que sabemos que não vai acontecer -, leva cerca de 1 ano pra assinar o contrato e outros 3 ou 4 pra receber o primeiro avião. Nesse caso, vamos passar pela nova vergonha de ver o Pampa, o Grupo de Caça ou o Pacau cobrindo o gap - em plena Copa do Mundo -, enquanto o GDA fica voando de A-29, porque agora nem Xavante tem mais.

A FAB não cogitar o assunto é obrigação, mas é quase como torcer pro seu time não ser rebaixado estando em último lugar e faltando poucas rodadas pro fim do campeonato. Você torce até não poder mais. Só que chega uma hora que você encara a realidade.

Se o F-X não sair, a realidade é que a FAB vai ter que se virar com alguma coisa e por isso acho que o Tampax 2 vai acabar aparecendo como opção.

Desculpem a franqueza, mas pensar muito diferente disso é ser otimista demais.

Vinicius, creio que o problema ocorreria caso o Gripen NG vença.
O Rafale e o Super Hornet podem ser entregues de forma mais rápida.
Não sei se a US Navy abriria mão de seus exemplares para nós (fura fila) mas os franceses, com certeza.
Eles produzem 11 Rafale por ano e adorariam que furassemos a fila.
Assim poderiamos receber pelo menos 12 Rafale antes da Copa.

Luís Henrique escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Quando eu digo que existe hipótese, é pela simples lógica. Não tenho qualquer info.

Estou dizendo baseado no fato que o F-2000 vai parar daqui a pouco e, mesmo que a Dilma escolha o F-X amanhã - o que sabemos que não vai acontecer -, leva cerca de 1 ano pra assinar o contrato e outros 3 ou 4 pra receber o primeiro avião. Nesse caso, vamos passar pela nova vergonha de ver o Pampa, o Grupo de Caça ou o Pacau cobrindo o gap - em plena Copa do Mundo -, enquanto o GDA fica voando de A-29, porque agora nem Xavante tem mais.

A FAB não cogitar o assunto é obrigação, mas é quase como torcer pro seu time não ser rebaixado estando em último lugar e faltando poucas rodadas pro fim do campeonato. Você torce até não poder mais. Só que chega uma hora que você encara a realidade.

Se o F-X não sair, a realidade é que a FAB vai ter que se virar com alguma coisa e por isso acho que o Tampax 2 vai acabar aparecendo como opção.

Desculpem a franqueza, mas pensar muito diferente disso é ser otimista demais.

Vinicius, creio que o problema ocorreria caso o Gripen NG vença.
O Rafale e o Super Hornet podem ser entregues de forma mais rápida.
Não sei se a US Navy abriria mão de seus exemplares para nós (fura fila) mas os franceses, com certeza.
Eles produzem 11 Rafale por ano e adorariam que furassemos a fila.
Assim poderiamos receber pelo menos 12 Rafale antes da Copa.

Única forma de F-18E e Rafales serem "pronta-entrega" é desviarem a produção e recebermos os mesmos nas configs da USNavy e AdlA/Marine. Não é tão simples assim, mesmo porque devem existir requisitos de ter alguns sistemas (pouquíssimos é verdade) de origem nacional.

[]'s

Pois é... com relaçao a 'sucatas' lembrem-se que já voamos TF-33 e F-80 com 'status' de caça.

[]s
CB_Lima

Luís Henrique escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Quando eu digo que existe hipótese, é pela simples lógica. Não tenho qualquer info.

Estou dizendo baseado no fato que o F-2000 vai parar daqui a pouco e, mesmo que a Dilma escolha o F-X amanhã - o que sabemos que não vai acontecer -, leva cerca de 1 ano pra assinar o contrato e outros 3 ou 4 pra receber o primeiro avião. Nesse caso, vamos passar pela nova vergonha de ver o Pampa, o Grupo de Caça ou o Pacau cobrindo o gap - em plena Copa do Mundo -, enquanto o GDA fica voando de A-29, porque agora nem Xavante tem mais.

A FAB não cogitar o assunto é obrigação, mas é quase como torcer pro seu time não ser rebaixado estando em último lugar e faltando poucas rodadas pro fim do campeonato. Você torce até não poder mais. Só que chega uma hora que você encara a realidade.

Se o F-X não sair, a realidade é que a FAB vai ter que se virar com alguma coisa e por isso acho que o Tampax 2 vai acabar aparecendo como opção.

Desculpem a franqueza, mas pensar muito diferente disso é ser otimista demais.

Vinicius, creio que o problema ocorreria caso o Gripen NG vença.
O Rafale e o Super Hornet podem ser entregues de forma mais rápida.
Não sei se a US Navy abriria mão de seus exemplares para nós (fura fila) mas os franceses, com certeza.
Eles produzem 11 Rafale por ano e adorariam que furassemos a fila.
Assim poderiamos receber pelo menos 12 Rafale antes da Copa.

Bom, mas se um dos pontos da "ToT irrestrita" é a parte de produção local, acho que não tem como você apressar isso. Isso sem mencionar nas integrações de armamentos e sistemas pedidos pela FAB.

Nesse caso sairia uma compra de prateleira, com todas as aeronaves vindo da linha de produção da França, sem customizações.

Sendo assim, embora otimista, creio que sua ideia não seja possível diante do que o Brasil quer.

Carlos Lima escreveu:Pois é... com relaçao a 'sucatas' lembrem-se que já voamos TF-33 e F-80 com 'status' de caça.

[]s
CB_Lima

Algo me diz que aviação de caça nunca foi realmente considerada prioridade no Brasil. Paira a ideia de que se tiver aviação de transporte e alguns de ataque para jogar bomba em mendigo está bom.

Vinicius Pimenta escreveu:

Luís Henrique escreveu: Vinicius, creio que o problema ocorreria caso o Gripen NG vença.
O Rafale e o Super Hornet podem ser entregues de forma mais rápida.
Não sei se a US Navy abriria mão de seus exemplares para nós (fura fila) mas os franceses, com certeza.
Eles produzem 11 Rafale por ano e adorariam que furassemos a fila.
Assim poderiamos receber pelo menos 12 Rafale antes da Copa.

Bom, mas se um dos pontos da "ToT irrestrita" é a parte de produção local, acho que não tem como você apressar isso. Isso sem mencionar nas integrações de armamentos e sistemas pedidos pela FAB.

Nesse caso sairia uma compra de prateleira, com todas as aeronaves vindo da linha de produção da França, sem customizações.

Sendo assim, embora otimista, creio que sua ideia não seja possível diante do que o Brasil quer.

Creio que as três propostas incluem a montagem final no Brasil, porém as primeiras unidades seriam montadas no país vencedor.
Não me lembro bem a quantidade, mas parece que eram 12 na proposta da Boeing, 8 na proposta da Dassault. Ou algo assim.

Estas unidades que viriam PRONTAS para o Brasil poderiam fazer parte da encomenda da Us Navy ou da Força Aérea Francesa. Creio que as customizações solicitadas pelo Brasil levarão um tempo para serem atendidas, mas 95% da aeronave ou mais seria igual.

Ou seja, é só pegar uma aeronave QUASE pronta para a França, realizar as customizações e entregar. Pelo menos teríamos 6, 8 ou 12 aeronaves entregues de forma mais rápida.

Nesta altura do campeonato não adianta nem apelar para a aeronave acima, apesar de ser "tecnologia nacional" e montada na França.

Pessoal, acho que vocês estão fazendo tempestade no copo d'agua.

Ninguem está emparedando politico ou forçando nada.

O que está ocorrendo é o que eu falei: o processo ainda está valendo, a Presidenta está mais do que ciente da situação e se aguarda uma decisão dela!

E se a decisão demorar?
Bom o F-2000 já era para ter parado mesmo, então só vai acontecer o que já se esperava quando da epoca da compra.
O F-5M vão voar por pelo menos mais 10 anos, e com uma redistribuição de celulas dá para incluir o GDA na conta.
O -A-1M ainda vai voar mais uns 20 anos, então nos esquadrões que ele opera a medio prazo não tem problema.

O que eu disse e que por parte da força, até onde sei não existe nenhuma hipotese de TAMPAX. Alias, lembram como ele veio parar no GDA? Houve estudo para a aquisição?

Nunca houve a hipotese de TAMPAX, exceto aqueles que foram oferecidos pelas empresas concorrentes para serem utilizados antes da chegada do F-X; o que é uma situação completamente diferente.

Porque não se trabalha com a hipotese de TAMPAX?
Porque não foi pedido que nada nesse sentido fosse feito, e apesar do que alguns acham a FAB so poderia iniciar algo assim se fosse ordenado por quem de direito para que isso fosse feito. Ninguem mandou, não foi feito.

Por isso eu disse que vai ser F-5M, depois A-1M e depois A-29; porque até o momento não existe nada em contrário a isso, a não ser a expectativa da decisão da short-list.

Sapao... tomara mesmo que você tenha toda a razão !!!

[]s
CB_Lima

Esse post do Sapão deveria ser lido com muita atenção, principalmente pelos mais chegados a uma teoria da conspiração.

sapao escreveu:Pessoal, acho que vocês estão fazendo tempestade no copo d'agua.

Ninguem está emparedando politico ou forçando nada.

O que está ocorrendo é o que eu falei: o processo ainda está valendo, a Presidenta está mais do que ciente da situação e se aguarda uma decisão dela!

E se a decisão demorar?
Bom o F-2000 já era para ter parado mesmo, então só vai acontecer o que já se esperava quando da epoca da compra.
O F-5M vão voar por pelo menos mais 10 anos, e com uma redistribuição de celulas dá para incluir o GDA na conta.
O -A-1M ainda vai voar mais uns 20 anos, então nos esquadrões que ele opera a medio prazo não tem problema.

O que eu disse e que por parte da força, até onde sei não existe nenhuma hipotese de TAMPAX. Alias, lembram como ele veio parar no GDA? Houve estudo para a aquisição?

Nunca houve a hipotese de TAMPAX, exceto aqueles que foram oferecidos pelas empresas concorrentes para serem utilizados antes da chegada do F-X; o que é uma situação completamente diferente.

Porque não se trabalha com a hipotese de TAMPAX?
Porque não foi pedido que nada nesse sentido fosse feito, e apesar do que alguns acham a FAB so poderia iniciar algo assim se fosse ordenado por quem de direito para que isso fosse feito. Ninguem mandou, não foi feito.

Por isso eu disse que vai ser F-5M, depois A-1M e depois A-29; porque até o momento não existe nada em contrário a isso, a não ser a expectativa da decisão da short-list.

Bourne escreveu:

Carlos Lima escreveu:Pois é... com relaçao a 'sucatas' lembrem-se que já voamos TF-33 e F-80 com 'status' de caça.

[]s
CB_Lima

Algo me diz que aviação de caça nunca foi realmente considerada prioridade no Brasil. Paira a ideia de que se tiver aviação de transporte e alguns de ataque para jogar bomba em mendigo está bom.

E o tal do F-5 há quase quarenta anos....

Então alguém está por fora da coisa.
Ou muito pior, alguém está fabricando "informações".

Carlos Mathias escreveu:Então alguém está por fora da coisa.
Ou muito pior, alguém está fabricando "informações".

E quem anda publicando esse tipo de notícias na imprensa?

Luís Henrique escreveu:Creio que as três propostas incluem a montagem final no Brasil, porém as primeiras unidades seriam montadas no país vencedor.
Não me lembro bem a quantidade, mas parece que eram 12 na proposta da Boeing, 8 na proposta da Dassault. Ou algo assim.

Estas unidades que viriam PRONTAS para o Brasil poderiam fazer parte da encomenda da Us Navy ou da Força Aérea Francesa. Creio que as customizações solicitadas pelo Brasil levarão um tempo para serem atendidas, mas 95% da aeronave ou mais seria igual.

Ou seja, é só pegar uma aeronave QUASE pronta para a França, realizar as customizações e entregar. Pelo menos teríamos 6, 8 ou 12 aeronaves entregues de forma mais rápida.

Então o lance é decidir amanhã, assinar o contrato depois de amanhã e furar a fila da linha de produção para ter as aeronaves três dias depois?

Olha os prazos. Estamos em 2012. SE a decisão sair no primeiro semestre de 2012 como deseja o MD, o contrato tem que ser assinado até o final do ano. Depois disso temos que torcer pra ser possível furar fila. Estamos em 2013, vamos ter um ano e meio pra receber o F-X e tornar operacional no GDA. Não dá.

Por mais que se queira, não vai ter F-X na Copa. No máximo nos Jogos Olímpicos de 2016.

Penguin escreveu:Esse post do Sapão deveria ser lido com muita atenção, principalmente pelos mais chegados a uma teoria da conspiração.

sapao escreveu:Pessoal, acho que vocês estão fazendo tempestade no copo d'agua.

Ninguem está emparedando politico ou forçando nada.

O que está ocorrendo é o que eu falei: o processo ainda está valendo, a Presidenta está mais do que ciente da situação e se aguarda uma decisão dela!

E se a decisão demorar?
Bom o F-2000 já era para ter parado mesmo, então só vai acontecer o que já se esperava quando da epoca da compra.
O F-5M vão voar por pelo menos mais 10 anos, e com uma redistribuição de celulas dá para incluir o GDA na conta.
O -A-1M ainda vai voar mais uns 20 anos, então nos esquadrões que ele opera a medio prazo não tem problema.

O que eu disse e que por parte da força, até onde sei não existe nenhuma hipotese de TAMPAX. Alias, lembram como ele veio parar no GDA? Houve estudo para a aquisição?

Nunca houve a hipotese de TAMPAX, exceto aqueles que foram oferecidos pelas empresas concorrentes para serem utilizados antes da chegada do F-X; o que é uma situação completamente diferente.

Porque não se trabalha com a hipotese de TAMPAX?
Porque não foi pedido que nada nesse sentido fosse feito, e apesar do que alguns acham a FAB so poderia iniciar algo assim se fosse ordenado por quem de direito para que isso fosse feito. Ninguem mandou, não foi feito.

Por isso eu disse que vai ser F-5M, depois A-1M e depois A-29; porque até o momento não existe nada em contrário a isso, a não ser a expectativa da decisão da short-list.

100% correto, mas na prática é o seguinte: 57 F-5M / 4 esquadrões = 14 por esquadrão (um fica com 15). Com disponibilidade alta de 60% seriam 8,55 aeronaves por esquadrão. Pode arredondar pra 9. Total de 36 F-5M voando. São 12 sedes na Copa. Ficam 3 aeronaves por sede (arredondando).

Se isso é tranquilo, não precisamos de pressa nenhuma pra decidir F-X. Aliás, me pergunto até se a gente precisa de um.

Se colocarmos um cenário de disponibilidade menor: 30% = 17 aeronaves voando; 40% = 22 aeronaves voando; 50% = 28 aeronaves voando.

Eu entendo o otimismo da FAB, mas...

Não sei de onde surgiu o boato de Tampax, mas, diante do exposto, estamos entre a cruz e a espada.