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Enviado: Sex Jul 20, 2007 6:02 pm
por rodrigo
20/07/2007 | 15:49

Ao aspone Marco Aurélio Garcia, com carinho



A coluna, que não faz gestos obscenos em público, retribui, em nome das vítimas da maior tragédia aérea brasileira e dos contribuintes que lhe pagam o salário, o respeito devido ao aspone de Relações Carnais (oops) Internacionais, Marco Aurélio Garcia, exibido ontem na Globo, logo após o anúncio de que o reverso do avião da TAM poderia estar desligado, provocando o acidente que matou cerca de 200 pessoas. O gesto, segundo ele, não passou de "desabafo pessoal" contra os que culpam o governo pelo caos aéreo. Foi uma pegadinha, concordamos. E aproveitamos para sugerir que o assessor pegue a banana e faça dela o uso que lhe aprouver. Afinal, banana tem vitamina, engorda e faz crescer.

http://www.claudiohumberto.com.br/

Mandou bem, não só pelo episódio comentado, mas pelo conjunto da obra.

Enviado: Sex Jul 20, 2007 6:11 pm
por Luiz Bastos
cicloneprojekt escreveu:
Esse M.A. Garcia está lutando para ganhar o título de pulha governamental do ano
, e olha que a concorrência está braba.


AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH FOI DEMAIS AHAHAHAHAHAHA. QUASE ME MIJEI. AHAHAHAHAHAHAHAHA
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:


cicloneprojekt escreveu:
Esse elemento é o quinta-coluna que é favorável aos Bovinos, mesmo com eles nos tungando a torto e a direito.


Esta tenho que confessar minha ignorância. Jamais ouvi tal palavra antes. O amigo poderia fazer a gentileza de traduzi-la para mim?

Enviado: Sex Jul 20, 2007 9:43 pm
por Paisano
Radicalização irresponsável

Fonte: http://luisnassif.blig.ig.com.br/

A radicalização política está assumindo proporções assustadoras. Está se tornando um fenômeno amplo e que, a qualquer momento, pode fugir ao controle do bom senso.

Os gestos do Marco Aurélio Garcia e do seu assessor, comemorando a “barriga” da cobertura do “Jornal Nacional” são condenáveis. Mas filmá-los dentro de sua sala, na intimidade, equivale a um grampo ilegal. É crime. Qual teria sido o comentário dos editores da Globo quando receberam o material que permitiu desviar o foco da discussão da cobertura para o gesto do assessor?

Lembro-me quando a “Veja”, em um de seus momentos típicos, crucificou o jornalista Ricardo Boechat, em cima de frases tiradas de um grampo, em uma conversa informal. Um ex-diretor da revista, Mário Sérgio Conti, comentou com o então diretor da revista que se tivessem sido grampeadas as conversas deles com Pedro Collor, ninguém sairia ileso. E isso porque termos e frases (até gestos) em uma conversa privada em tudo diferem de uma manifestação pública. Muitas vezes o problema não é da frase ou do gesto: é do grampo e da publicidade dada ao ato criminoso de grampear sem autorização judicial.

Mesmo assim, tanto o gesto de Marco Aurélio como a repercussão da mídia mostram que conveniências políticas se colocaram acima da solidariedade com as vítimas ou da busca de saídas para o impasse aéreo.

Tem-se um jogo, hoje em dia, em que se condena Lula por seus erros e por erros de terceiros; na outra ponta, se ataca José Serra meramente por ter divulgado o número de mortos. Acenam-se com cadáveres do Metrô contra os cadáveres da TAM. E toda essa luta para quê? Não estão em jogo projetos de país, modelos alternativos de desenvolvimento, princípios políticos e ideológicos. É um pega-pra-capar que tem a mesma falta de lógica dos efeitos-manada.

A imprensa se machucou seriamente no período eleitoral. Não aprendeu a lição. Tem que cobrar Lula pela falta de regulação do setor aéreo, pela incompetência da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), pela politização anterior da Infraero. Tem que se cobrar um novo modelo para o setor aéreo.

Agora, quem ganha com esse tiroteio destrambelhado, com esse festival de acusações apressadas, com essa tentativa de criar um fato político em cima de grampos televisivos? Quem ganha com essa montagem de colocar uma frase solta do Ministro da Defesa reclamando de salário, como se fosse uma resposta à crise aérea?

É um preço muito alto que o país paga para se desviar o foco da discussão principal: a incompetência do governo para resolver a questão aérea; a incompetência da mídia para fazer uma cobertura técnica e isenta.

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 12:24 am
por Kratos
Luiz Bastos escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Esse M.A. Garcia está lutando para ganhar o título de pulha governamental do ano
, e olha que a concorrência está braba.


AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH FOI DEMAIS AHAHAHAHAHAHA. QUASE ME MIJEI. AHAHAHAHAHAHAHAHA
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:


cicloneprojekt escreveu:
Esse elemento é o quinta-coluna que é favorável aos Bovinos, mesmo com eles nos tungando a torto e a direito.


Esta tenho que confessar minha ignorância. Jamais ouvi tal palavra antes. O amigo poderia fazer a gentileza de traduzi-la para mim?


Eu posso estar enganado mas creio que significa "roubar", faz alguns anos que não ouço (ou leio) essa palavra.

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 8:17 am
por Luiz Bastos
Kratos escreveu:Eu posso estar enganado mas creio que significa "roubar", faz alguns anos que não ouço (ou leio) essa palavra.


Valeu camarada. Obrigado.

Fui :wink:

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 1:48 pm
por Morcego
orestespf escreveu:Esse senhor Cláudio Humberto é outro... Um jornalista que já ocupou cargo importante em governo passado (advinhem qual?? rsrs). Fez lambança em cima de lambança, não ficou pior porque "o salvaram".


tAH, eu tb não gosto muito do claudio humberto, porém, E DAI QUE ELE FEZ PARTE DE GOVERNO PASSADO?

ORAS PODE COLOCAR NO MESMO BALDE ENTÃO O FRANKLIN MARTINS.

oras, agora vamos voltar aquele negócio de FALAR SOBRE QUEM ESCREVEU e não SOBRE O QUE ESTA ESCRITO???





orestespf escreveu:Agora tem uma página chinfrim na qual tem o hábito de demonizar pessoas públicas.


De fato, esse jornalista já caiu em uma porrada de grampo vendendo noticia; mas ele tem muito bizu e pública muita coisa que é verdade tb.



orestespf escreveu:Cada pessoa tem interpretado o gesto do Ministro Marco Aurélio de uma forma. Não esperava atitude diferente do senhor Cláudio Humberto em relação as críticas, já esperadas.


Eu tb não esperava, toda via, tb não esperava atitude diferente o MARCO AURÉLIO.




orestespf escreveu:O pior é dizer que "a coluna, que não faz gestos obscenos em público", mas retribui na mesma moeda. Agride seus leitores da mesma forma. E encerra com uma frase de péssimo gosto: "sugere que o assessor pegue a banana e faça dela o uso que lhe aprouver".


Ai, é chumbo trocado entre paneleiros, eles que se entendam.



orestespf escreveu:Mais obcesso e insensato (e totalmente pensado) que o gesto do ministro que, gostemos ou não, tinha um motivo em particular (seja lá qual for na imaginação de cada um).

Lamentável esse senhor...


Sds,

Orestes


o problema do gesto do MARCO AURÉLIO, foi a demonstração de alivio por poder encontrar um ARGUMENTO para dizer que o coverno não tem culpa em nada, e assim sendo, FODER TODOS AQUELES que pensam que o governo tem sua parcela de culpa.

de fato, ele não quiz fazer aquilo para as vitimas, MAS QUE FOI IMPROPRIO e INCOMPETENTE por fazer aquilo com a janela aberta e confirmar mais tarde em entrevista, BOM ISSO FOI.

Enviado: Sáb Jul 21, 2007 2:02 pm
por helio
Bom
Mais uma pane no Cindacta, controladores de Manaus chorando com receio de algum acidente pois os aviões pairavam no ar sem monitoramento.
Não estou exagerando, nem sendo fatalista, mas a andar assim caótica a nossa aviação civil, mais acidentes fatais estão por vir

Hélio

Enviado: Dom Jul 22, 2007 12:55 pm
por Morcego
Imagem
Parentes e amigos das vítimas da tragédia choram num protesto em Congonhas



Os passageiros do vôo 3054 cometeram vários crimes que justificam sua responsabilização sumária. O primeiro foi o de existir. Não satisfeitos, existiram em número expressivo: 187. Num flagrante desafio à ordem, compraram bilhetes sem perguntar se os reversos do avião estavam em ordem. Pior: aterrissaram em Congonhas, sob chuva, numa pista sem ranhuras. Finalmente, abandonando qualquer tipo de escrúpulo, tornaram-se vítimas. Um acinte.



Tenta-se agora, veja você, acomodar nos ombros do governo e da TAM a culpa pelos crimes dos passageiros. Coisa inaceitável. O Estado e a empresa têm do seu lado a lei. Estão protegidos pela “Lei de Murphy”. Todo mundo já ouviu falar da “Lei de Murphy”. Mas pouca gente conhece sua origem. Foi descrita nas páginas de ''A Vingança da Tecnologia'', livro do norte-americano Edward Tenner (Editora Campus). Informa o seguinte:



O capitão Edward Murphy, da Força Aérea dos EUA, acompanhava, com vivo interesse, os experimentos de seu chefe, o major John Paul Stapp. Cobaia de testes de resistência a grandes acelerações, Stapp desafiava a velocidade num trenó-foguete. Em 1949, bateu o recorde de aceleração. Mas não pôde comemorar o feito. Os acelerômetros do veículo não funcionaram.



Engenheiro, Murphy foi investigar o que dera errado. Descobriu que um técnico ligara os circuitos dos aparelhos ao contrário. E concluiu: ''Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho desta forma''. Depois, em entrevista, o major Stapp referiu-se à frase do ajudante como ''Lei de Murphy''. Resumiu-a assim: ''Se alguma coisa pode dar errado, dará''. A ''Lei de Murphy'' foi injetada no folclore da tecnologia. Hoje, aplica-se a todas as situações. Inclusive ao infortúnio aéreo do Brasil.



Apresentado ao aerocaos dez meses atrás, o governo tinha duas formas de gerir a encrenca. A mais banal seria assumir a tarefa de governar, adotando providências. Preferiu a tortuosa alternativa de empurrar os problemas com a barriga. Em Congonhas, entregou tardiamente uma pista inacabada, sem ranhuras. Diz-se agora que o grooving, nome técnico das fendas que facilitam a drenagem da pista, não é essencial. Simultaneamente, informa-se que serão apressadas as obras de abertura das frinchas no asfalto. É Murphy levado às últimas conseqüências.



Três dias antes da tragédia, a TAM detectara um defeito no reverso da turbina direita de seu Airbus. De novo, havia dois caminhos. O banal: recolher o avião ao hangar e reparar a avaria. O tortuoso: barrigar o conserto, mantendo o avião nos ares. Optou-se pela barriga. Informa-se agora que o reverso não é lá tão relevante na operação de frenagem. Fica-se sem entender porque o fabricante perde tempo incorporando nos aviões uma geringonça de tamanha inutilidade. Só Murphy explica.



Como se vê, tudo está perfeitamente claro. Mas os parentes das vítimas cobram explicações adicionais. E exigem pressa. Uma evidência de que a índole criminosa é fenômeno genético. A pressão é adensada pelo ânimo acalorado de toda sociedade. Buscam-se nas caixas pretas do avião novas revelações. Novidades capazes de pôr em xeque as boas intenções –públicas e privadas—, as melhores frases (Marta “Relaxa e Goza” Suplicy) e os gestos mais espontâneos (Marco Aurélio “Top-top” Garcia). Esse ímpeto subversivo é um inaceitável desafio à lógica da Lei de Murphy.

Enviado: Dom Jul 22, 2007 2:19 pm
por Moccelin
morcego escreveu:Imagem
Parentes e amigos das vítimas da tragédia choram num protesto em Congonhas



Os passageiros do vôo 3054 cometeram vários crimes que justificam sua responsabilização sumária. O primeiro foi o de existir. Não satisfeitos, existiram em número expressivo: 187. Num flagrante desafio à ordem, compraram bilhetes sem perguntar se os reversos do avião estavam em ordem. Pior: aterrissaram em Congonhas, sob chuva, numa pista sem ranhuras. Finalmente, abandonando qualquer tipo de escrúpulo, tornaram-se vítimas. Um acinte.



Tenta-se agora, veja você, acomodar nos ombros do governo e da TAM a culpa pelos crimes dos passageiros. Coisa inaceitável. O Estado e a empresa têm do seu lado a lei. Estão protegidos pela “Lei de Murphy”. Todo mundo já ouviu falar da “Lei de Murphy”. Mas pouca gente conhece sua origem. Foi descrita nas páginas de ''A Vingança da Tecnologia'', livro do norte-americano Edward Tenner (Editora Campus). Informa o seguinte:



O capitão Edward Murphy, da Força Aérea dos EUA, acompanhava, com vivo interesse, os experimentos de seu chefe, o major John Paul Stapp. Cobaia de testes de resistência a grandes acelerações, Stapp desafiava a velocidade num trenó-foguete. Em 1949, bateu o recorde de aceleração. Mas não pôde comemorar o feito. Os acelerômetros do veículo não funcionaram.



Engenheiro, Murphy foi investigar o que dera errado. Descobriu que um técnico ligara os circuitos dos aparelhos ao contrário. E concluiu: ''Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho desta forma''. Depois, em entrevista, o major Stapp referiu-se à frase do ajudante como ''Lei de Murphy''. Resumiu-a assim: ''Se alguma coisa pode dar errado, dará''. A ''Lei de Murphy'' foi injetada no folclore da tecnologia. Hoje, aplica-se a todas as situações. Inclusive ao infortúnio aéreo do Brasil.



Apresentado ao aerocaos dez meses atrás, o governo tinha duas formas de gerir a encrenca. A mais banal seria assumir a tarefa de governar, adotando providências. Preferiu a tortuosa alternativa de empurrar os problemas com a barriga. Em Congonhas, entregou tardiamente uma pista inacabada, sem ranhuras. Diz-se agora que o grooving, nome técnico das fendas que facilitam a drenagem da pista, não é essencial. Simultaneamente, informa-se que serão apressadas as obras de abertura das frinchas no asfalto. É Murphy levado às últimas conseqüências.



Três dias antes da tragédia, a TAM detectara um defeito no reverso da turbina direita de seu Airbus. De novo, havia dois caminhos. O banal: recolher o avião ao hangar e reparar a avaria. O tortuoso: barrigar o conserto, mantendo o avião nos ares. Optou-se pela barriga. Informa-se agora que o reverso não é lá tão relevante na operação de frenagem. Fica-se sem entender porque o fabricante perde tempo incorporando nos aviões uma geringonça de tamanha inutilidade. Só Murphy explica.



Como se vê, tudo está perfeitamente claro. Mas os parentes das vítimas cobram explicações adicionais. E exigem pressa. Uma evidência de que a índole criminosa é fenômeno genético. A pressão é adensada pelo ânimo acalorado de toda sociedade. Buscam-se nas caixas pretas do avião novas revelações. Novidades capazes de pôr em xeque as boas intenções –públicas e privadas—, as melhores frases (Marta “Relaxa e Goza” Suplicy) e os gestos mais espontâneos (Marco Aurélio “Top-top” Garcia). Esse ímpeto subversivo é um inaceitável desafio à lógica da Lei de Murphy.


Parabéns pelo texto Morcego, muito bem escrito!!

Enviado: Dom Jul 22, 2007 2:28 pm
por helio
Para completar seu post Morcego
o jornal "O Estado de São Paulo" publicou na edição de hoje, uma pagina inteira de frases proferidas pelos "cérebros"(Tá mais pra pink do que pra cérebro) do governo. Pela cronologia das frases dá pra deduzir muito bem que toda a cupula governamental sempre procurou minimizar o grave problema.
Ontem, não deu mais pra esconder debaixo do tapete o problema, pois afetou os vôos de companhias internacionais. Um vôo da American Airlines teve que retornar pra Miami depois de não conseguir entrar em contato com os controladores brasileiros. Está mais do que patente a falencia do nosso sistema aéreo.

Hélio

Enviado: Dom Jul 22, 2007 2:39 pm
por Moccelin
É uma pena que a FAB vá arcar com quase toda a culpa...

Enviado: Dom Jul 22, 2007 3:02 pm
por helio
Não se preocupe Vilmar
A FAB não vai levar toda a culpa, mas a INFRAERO,ANAC e a FAB estão naquele balaio de carangueijos: quando se puxa um vem todos.
No jornal "O Estado de São Paulo" tem ainda uma entrevista com o Sr. Milton Zuanazzi, presidente da ANAC dizendo-se não ter culpa de ser condecorado em meio a uma situação caótica na aviação civil. Diz também que não sabe por que recebeu esta honraria, e sugere perguntar o motivo às pessoas que o condecoraram. Entretanto, no alto de sua modéstia, arrisca um palpite: foi devido a relevantes serviços que prestou a aviação nacional.
Estes são os governantes que nós brasileiros temos.

Hélio

Enviado: Dom Jul 22, 2007 3:35 pm
por Kratos
vilmarmoccelin escreveu:É uma pena que a FAB vá arcar com quase toda a culpa...


Eu acho que dessa vez a FAB quase não vai levar a culpa, porque quem vai tomar a culpa pela pista inacabada ter sido reeaberta para pousos é a Infraero, quem vai arcar a culpa por um aeroporto (construído numa época em que a coisa mais moderna no ar era turbo-hélice) estar operando aviação civil de grande porte vai ser a Infrazero.

Enviado: Dom Jul 22, 2007 5:47 pm
por Moccelin
Kratos escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:É uma pena que a FAB vá arcar com quase toda a culpa...


Eu acho que dessa vez a FAB quase não vai levar a culpa, porque quem vai tomar a culpa pela pista inacabada ter sido reeaberta para pousos é a Infraero, quem vai arcar a culpa por um aeroporto (construído numa época em que a coisa mais moderna no ar era turbo-hélice) estar operando aviação civil de grande porte vai ser a Infrazero.


Mas indiretamente ela vai se ferrar... Anúncio de vetores novos num curto espaço de tempo... NEM SONHANDO... Apesar de esse problema ter mais cara de problema mecânico (ou eletrônico) da aeronave, a TAM vai jogar a culpa pra cima da pista, que é de responsabilidade da Infrazero, POREEEEMMMM, o povo ainda não diferencia uma coisa da outra, e vão acabar criando uma relação entre esse acidente e o outro, apesar de não terem quase nada a ver um com o outro... Logo, vai sobrar pra FAB...

Enviado: Dom Jul 22, 2007 6:08 pm
por helio
Vilmar
Novamente...
Vejo isto pelo lado positivo. O governo não poderá mais contingenciar verbas para a FAB, pois para mim o maior causador de panes do Cindacta é a falta de verbas.
O dinheiro arrecadado em taxas aeroportuárias é sempre contingenciado e a FAB vem sofrendo isto há mais de uma década. A mesma coisa pode se dizer para a MB que tem direito a royalties de exploração do mar pelas empresas petrolíferas, mas o governo não repassa.
Caso a verba venha no volume que a FAB tem direito legal ,sobrará dinheiro para mantes os sistemas de radar, mais controladores e também de sua frota.
Hélio