cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 12:31 pmA minha questão é mesmo com a falta de novas aquisições nos armamentos dos F-16. Por exemplo, já se falou que se ia adquirir os IRIS-T e para "breve" à uns 10 anos atrás!
Isso para mim simplesmente não tem explicação...Qual o grande impacto no orçamento da compra de pequenos lotes de armamento avançado e versões de treino para os mesmos? AIM-9X por exemplo?
cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 12:31 pmA minha questão é mesmo com a falta de novas aquisições nos armamentos dos F-16. Por exemplo, já se falou que se ia adquirir os IRIS-T e para "breve" à uns 10 anos atrás!
Isso para mim simplesmente não tem explicação...Qual o grande impacto no orçamento da compra de pequenos lotes de armamento avançado e versões de treino para os mesmos? AIM-9X por exemplo?
Mas isso é o que se tem feito para as bombas inteligentes, pequenos lotes em pequenos lotes.
Isso para mim simplesmente não tem explicação...Qual o grande impacto no orçamento da compra de pequenos lotes de armamento avançado e versões de treino para os mesmos? AIM-9X por exemplo?
Mas isso é o que se tem feito para as bombas inteligentes, pequenos lotes em pequenos lotes.
Certo então porque não fizemos o mesmo com os AIM-9X ? Ou IRIS-T se formos por ai? Adquiriste capacetes JHMCS e tudo...Não se percebe...
cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 12:31 pmA minha questão é mesmo com a falta de novas aquisições nos armamentos dos F-16. Por exemplo, já se falou que se ia adquirir os IRIS-T e para "breve" à uns 10 anos atrás!
Isso para mim simplesmente não tem explicação...Qual o grande impacto no orçamento da compra de pequenos lotes de armamento avançado e versões de treino para os mesmos? AIM-9X por exemplo?
Tigrada, estão esquecendo do fundamental: Portugal não tem que se defender sozinho nem pode se dar ao luxo de ficar neutro em qualquer coisa que inclua a OTAN, pois nesta organização a cada componente é atribuído um papel dentro de suas possibilidades (de acordo com o que pensam em Washington, claro ), ou seja, se a OTAN decidir que a FAP precisa de Viper C/D-70 e ASRAAM ou AIM-9X Block 2 ou AMRAAM D ou seja o que for para cumprir eficazmente as Missões que lhe são/serão atribuídas pelo grupo, algum jeito vão dar.
Um curioso "gesto de independência" de Portugal foi a aquisição do 390, que critiquei e sigo criticando: os Cargos "da OTAN" são o Hércules e o 400 da Airbus, sendo o 390 "diferente". No que a coisa engrossar e tiverem que operar como bloco num conflito real (pior ainda se de grandes proporções), tenho sérias dúvidas de que o avião Brasileiro trará mais vantagens do que desvantagens, a meu ver será o contrário.
Isso para mim simplesmente não tem explicação...Qual o grande impacto no orçamento da compra de pequenos lotes de armamento avançado e versões de treino para os mesmos? AIM-9X por exemplo?
Tigrada, estão esquecendo do fundamental: Portugal não tem que se defender sozinho nem pode se dar ao luxo de ficar neutro em qualquer coisa que inclua a OTAN, pois nesta organização a cada componente é atribuído um papel dentro de suas possibilidades (de acordo com o que pensam em Washington, claro ), ou seja, se a OTAN decidir que a FAP precisa de Viper C/D-70 e ASRAAM ou AIM-9X Block 2 ou AMRAAM D ou seja o que for para cumprir eficazmente as Missões que lhe são/serão atribuídas pelo grupo, algum jeito vão dar.
Um curioso "gesto de independência" de Portugal foi a aquisição do 390, que critiquei e sigo criticando: os Cargos "da OTAN" são o Hércules e o 400 da Airbus, sendo o 390 "diferente". No que a coisa engrossar e tiverem que operar como bloco num conflito real (pior ainda se de grandes proporções), tenho sérias dúvidas de que o avião Brasileiro trará mais vantagens do que desvantagens, a meu ver será o contrário.
Lembrem, sou Brasileiro mas tenho noção...
Tudo certo Tulio certamente em caso de conflito seriam liberados os paióis da NATO, mas pergunto eu que não percebo nada disto...Não devia a FAP pelo menos adquirir os módulos de treino dos AIM-9X? Ou os do Li são assim tão semelhantes que dispensem a sua necessidade na sua doutrina de treino e em caso de conflito basta trocar uns pelos outros?
A NATO não manda assim tanto quanto pensas, antes fosse...Tens casos que influenciaram como no caso da opção pelo Corsair e tens outros que não...Ex: Submarinos
Quanto a problemas logisticos com o KC no caso de guerra total...Pois...São as mesmas reticencias que eu expressei acima com o Gripen...
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qui Nov 05, 2020 2:08 pm
por FCarvalho
O que há de tão diferente assim no KC-390 e no Gripen E que os fariam destoar dentro do esquema de defesa da OTAN, seja na Europa ou fora dela quando em operação na FAP?
Até onde posso saber, há mais insumos americanos e europeus neles do que nós conseguimos colocar penas de galinha no carnaval de Veneza.
abs
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qui Nov 05, 2020 2:28 pm
por joaolx
FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 2:08 pm
O que há de tão diferente assim no KC-390 e no Gripen E que os fariam destoar dentro do esquema de defesa da OTAN, seja na Europa ou fora dela quando em operação na FAP?
Até onde posso saber, há mais insumos americanos e europeus neles do que nós conseguimos colocar penas de galinha no carnaval de Veneza.
abs
O risco de potenciais falhas criticas nas cadeias logísticas em caso de conflito generalizado serão muito maiores em ambos os modelos que referes que por exemplo nos C-130s ou no F-16s
Dou-te um pequeno exemplo em que isso aconteceu e em tempo de paz: Merlin...
Mas isso é o que se tem feito para as bombas inteligentes, pequenos lotes em pequenos lotes.
Certo então porque não fizemos o mesmo com os AIM-9X ? Ou IRIS-T se formos por ai? Adquiriste capacetes JHMCS e tudo...Não se percebe...
Já não me atrevo a pedir JSOW
Porque a prioridade é modernizar a plataforma, no entanto com o que temos, já podemos realizar missões de Air Defense Figher All Weather e Fighter Bomber All Weather (ADX/FBX) no seio da OTAN.
Certo então porque não fizemos o mesmo com os AIM-9X ? Ou IRIS-T se formos por ai? Adquiriste capacetes JHMCS e tudo...Não se percebe...
Já não me atrevo a pedir JSOW
Porque a prioridade é modernizar a plataforma, no entanto com o que temos, já podemos realizar missões de Air Defense Figher All Weather e Fighter Bomber All Weather (ADX/FBX) no seio da OTAN.
Modernizas a plataforma mas não integras o armamento nem qualificas os pilotos no seu emprego? Para mim não faz sentido...Falo comprar o equipamento para treino não de encher os paióis de live missiles
FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 2:08 pm
O que há de tão diferente assim no KC-390 e no Gripen E que os fariam destoar dentro do esquema de defesa da OTAN, seja na Europa ou fora dela quando em operação na FAP?
Até onde posso saber, há mais insumos americanos e europeus neles do que nós conseguimos colocar penas de galinha no carnaval de Veneza.
abs
O risco de potenciais falhas criticas nas cadeias logísticas em caso de conflito generalizado serão muito maiores em ambos os modelos que referes que por exemplo nos C-130s ou no F-16s
Dou-te um pequeno exemplo em que isso aconteceu e em tempo de paz: Merlin...
Salvo melhor juízo, o Merlin é utilizado militarmente em poucos países, a saber Portugal, Itália, Grá-Bretânha, Dinamarca e Noruega, e no Japão como caça minas e na força policial/VVIP. Assim, as quantidades do mesmo se comparadas a outros modelos em uso na OTAN é bastante restrita. A logística fica cara e mais complexa de realizar.
Conquanto, o KC-390 parece caminhar célere a se tornar um vetor expressivo em termos quantitativos e de usuários, mesmo na Europa, onde se tem boas perspectivas quanto a isso. Talvez seja o caso de no médio e longo prazo atestar essa questão.
O Gripen E/F da mesma forma, visto que mesmo hoje já é uma plataforma empregada por dois paises da OTAN que até o momento não tem reclamos sobre a utilização dos mesmos, pelo contrário até. Afora a própria Suécia, que mesmo sem fazer parte oficialmente da OTAN, conta com esta para fazer-lhe sombra na defesa. E existem mais de 100 Gripen C/D por lá, além de outros 60 encomendados. Fala-se nas possibilidades da Finlândia vir a adotar o modelo E/F o que pode fazer com que o Gripen seja o segundo caça mais utilizado na Europa, atrás apenas do Typhoon, e superando o F-16, Rafale e Tornado. Se considerarmos as aquisições da FAB e outras exportações nas quais o caça compete, sendo vencedor, estamos falando de um modelo com mais de 300 undes espalhadas pelo mundo. Nada comparável ao F-16, obvio, mas seguramente dispensa quaisquer dúvidas sobre a sua capacidade operacional e logística de apoio.
Conquanto estou a falar de coisas que ainda não aconteceram. Se assim será, temos que esperara mais uns anos para ver.
Conquanto, pelo menos no que diz respeito ao KC-390 na Europa, as perspectivas de que Portugal seja apenas o primeiro de vários operadores do modelo são mais que palpáveis.
Porque a prioridade é modernizar a plataforma, no entanto com o que temos, já podemos realizar missões de Air Defense Figher All Weather e Fighter Bomber All Weather (ADX/FBX) no seio da OTAN.
Modernizas a plataforma mas não integras o armamento nem qualificas os pilotos no seu emprego? Para mim não faz sentido...Falo comprar o equipamento para treino não de encher os paióis de live missiles
Já agora uma dúvida, e pergunto porque realmente não sei: os F-16 da FAP possuem glass cockpit compatível com o JHMCS (e o próprio)? Porque isso sim, me parece de importância crítica, muito mais do que este ou aquele míssil ou demais PGMs...
Modernizas a plataforma mas não integras o armamento nem qualificas os pilotos no seu emprego? Para mim não faz sentido...Falo comprar o equipamento para treino não de encher os paióis de live missiles
Já agora uma dúvida, e pergunto porque realmente não sei: os F-16 da FAP possuem glass cockpit compatível com o JHMCS (e o próprio)? Porque isso sim, me parece de importância crítica, muito mais do que este ou aquele míssil ou demais PGMs...
Já agora uma dúvida, e pergunto porque realmente não sei: os F-16 da FAP possuem glass cockpit compatível com o JHMCS (e o próprio)? Porque isso sim, me parece de importância crítica, muito mais do que este ou aquele míssil ou demais PGMs...
Sim
Então, SMJ, estão muito bem encaminhados: com o que têm podem treinar para praticamente TUDO; se e quando for necessário, basta trazer os "ferros" e é plug and play (não sei até que ponto os vossos F-16 podem simular em voo o emprego das armas e se já são fitted for but not with)...
joaolx escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 2:28 pm
O risco de potenciais falhas criticas nas cadeias logísticas em caso de conflito generalizado serão muito maiores em ambos os modelos que referes que por exemplo nos C-130s ou no F-16s
Dou-te um pequeno exemplo em que isso aconteceu e em tempo de paz: Merlin...
Salvo melhor juízo, o Merlin é utilizado militarmente em poucos países, a saber Portugal, Itália, Grá-Bretânha, Dinamarca e Noruega, e no Japão como caça minas e na força policial/VVIP. Assim, as quantidades do mesmo se comparadas a outros modelos em uso na OTAN é bastante restrita. A logística fica cara e mais complexa de realizar.
Conquanto, o KC-390 parece caminhar célere a se tornar um vetor expressivo em termos quantitativos e de usuários, mesmo na Europa, onde se tem boas perspectivas quanto a isso. Talvez seja o caso de no médio e longo prazo atestar essa questão.
O Gripen E/F da mesma forma, visto que mesmo hoje já é uma plataforma empregada por dois paises da OTAN que até o momento não tem reclamos sobre a utilização dos mesmos, pelo contrário até. Afora a própria Suécia, que mesmo sem fazer parte oficialmente da OTAN, conta com esta para fazer-lhe sombra na defesa. E existem mais de 100 Gripen C/D por lá, além de outros 60 encomendados. Fala-se nas possibilidades da Finlândia vir a adotar o modelo E/F o que pode fazer com que o Gripen seja o segundo caça mais utilizado na Europa, atrás apenas do Typhoon, e superando o F-16, Rafale e Tornado. Se considerarmos as aquisições da FAB e outras exportações nas quais o caça compete, sendo vencedor, estamos falando de um modelo com mais de 300 undes espalhadas pelo mundo. Nada comparável ao F-16, obvio, mas seguramente dispensa quaisquer dúvidas sobre a sua capacidade operacional e logística de apoio.
Conquanto estou a falar de coisas que ainda não aconteceram. Se assim será, temos que esperara mais uns anos para ver.
Conquanto, pelo menos no que diz respeito ao KC-390 na Europa, as perspectivas de que Portugal seja apenas o primeiro de vários operadores do modelo são mais que palpáveis.
A ver
abs
Estás a falar de Hungria e Rep Checa? São modelos C e são arrendados...14 em cada um dos casos se não me falha a memoria...Se irão para o E isso veremos...
Suécia não é NATO e Finlândia também não...Então aconselhas a NATO a padronizar com forças aéreas de Países neutros
Vá que chegues ás 300 unidades...Tudo países que não sabem o que é uma guerra há mais de 100 anos...Bela garantia
Modernizas a plataforma mas não integras o armamento nem qualificas os pilotos no seu emprego? Para mim não faz sentido...Falo comprar o equipamento para treino não de encher os paióis de live missiles
Já agora uma dúvida, e pergunto porque realmente não sei: os F-16 da FAP possuem glass cockpit compatível com o JHMCS (e o próprio)? Porque isso sim, me parece de importância crítica, muito mais do que este ou aquele míssil ou demais PGMs...
), ou seja, se a OTAN decidir que a FAP precisa de Viper C/D-70 e ASRAAM ou AIM-9X Block 2 ou AMRAAM D ou seja o que for para cumprir eficazmente as Missões que lhe são/serão atribuídas pelo grupo, algum jeito vão dar.
