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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 11:50 am
por rodrigo
É revoltante, mas é muito bom ver as entranhas dos esquemas políticos expostas. Só ficamos sabendo quando alguém de dentro abre o bico. Essa CPI falta alguém começar a dedurar. O Cachoeira ficou calado, pois está garantido pelo esquema governista. Tomara que o Demostenes abra o bico, e não caia sozinho.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 4:05 pm
por GustavoB
Papel vs. Online

O efeito Skuromatic

Por Philip Asimov C. Clarke
http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... kuromatic/

Os editores de revista Veja andam assistindo a filmes de ação demais. No afã de se defenderem sem dar explicações plausíveis para a íntima relação de um jornalista da semanal com um contraventor preso – e diante da reação a essa promiscuidade na internet –, construíram um roteiro de terror B que até Zé do Caixão se recusaria a filmar.

A tese era a seguinte: robôs controlados por uma militância esquerdista raivosa teriam inundado a internet com mensagens de ódio para atacar a imprensa livre. Esses robôs (em forma de aranhas? Ou de formigas?) seriam guiados por maléficos seres que tiveram seu cérebro derretido por excessiva leitura de terroristas do calibre de Antonio Gramsci, defensor da eliminação física, mental, espiritual e literária de seus adversários. E o futuro da humanidade estaria sob risco, caso esse exército de seres inanimados e vampirescos vencesse. É uma mistura de O Ataque das Aranhas Gigantes, Exterminador do Futuro e Plano 9 do Espaço Sideral (título em português de um dos clássicos do rei do cinema trash, Ed Wood).

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Robôs, aranhas, formigas, comunistas. A semanal foi capaz de unir tudo em um roteiro de terror B

Ainda no sábado 12, mal a revista aportara nas bancas de todo o País, a tese dos robôs virou piada na internet. Uma das supostas máquinas, a usuária do Twitter @Lucy_in_Sky se identificou em entrevistas a blogs. Foi seguida por centenas de outros internautas que postaram mensagens na linha “eu sou um robô”. Prova de que na rede mundial a desmoralização vem a jato supersônico.

Ao longo das tantas páginas de autodefesa, Veja comete vários erros factuais. A revista, uma das primeiras publicações a apoiar com entusiasmo o então candidato Fernando Collor de Mello, se diz responsável por sua queda. A respeito do apoio a Collor, vale lembrar uma entrevista de Roberto Civita, publisher da semanal, sobre seu primeiro encontro com o ex-presidente: ao conhecer o alagoano ele teria se sentido como uma adolescente de 16 anos. A citação é literal.

Sobre a queda de Collor é preciso lembrar. A entrevista de Pedro, irmão já falecido do ex-presidente, afora alguns detalhes sórdidos, não iria produzir nenhum efeito no processo de impeachment. O que mudou a situação do chefe do Estado foram as declarações do motorista Eriberto França, descoberto pela IstoÉ. Após as denúncias do motorista, a situação de Collor ficou insustentável e o presidente foi obrigado a renunciar para não ser cassado.

As referências a Gramsci são patéticas, apostam na ignorância dos leitores. O mais grave, porém, foi a defesa mal disfarçada da censura na internet. Um contrassenso para quem diz defender com denodo e coragem a liberdade de expressão. Em poucas linhas, Veja lamentou a falta de uma “governança” na rede mundial de computadores, seja lá o que isso signifique. É preciso perguntar, a essa altura, quem tem arroubos totalitários.

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Espaço de compartilhamento de ideias e informações, a internet é de fato um terreno usado por militâncias organizadas de todas as correntes de pensamento desinteressadas em debater ideias. Protegidos pelo anonimato, cometem as maiores covardias. Mas uma coisa é inegável: são os internautas autoassumidos como “conservadores” (em temas como aborto, sexualidade, liberdades individuais, armamento e religião), aqueles que produzem os ataques mais virulentos da rede.

O Brasil tem cerca de 300 células neo-nazistas. Em entrevista recente concedida ao site de CartaCapital, a antropológa Adriana Dias, mestre pela Unicamp e estudiosa do tema há dez anos, lista cerca de 150 mil brasileiros que baixam mensalmente mais de cem páginas com conteúdos nazistas. Desse total, 15 mil são líderes e coordenam as incitações de ódio na internet. O número de sites, segundo a antropóloga, passou de 8 mil a 32 mil. Segundo a pesquisa, esses militantes são brancos, homens, jovens, com ensino superior (completo e incompleto), ligados à religião e demonstram ressentimento pela suposta perda de poder – o que explica os ataques a grupos de esquerda, nordestinos e integrantes da nova classe média. Cerca de 90% dos grupos atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Na esteira desse movimento, a atuação cada vez mais intensa de quadrilhas neonazistas foi alvo, em dezembro de 2011, do maior pico de denúncias dos relatórios da Safernet, organização que monitora crimes de ódio na rede.

Segundo a associação, toda vez que figuras como o ex-militar Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, faz declarações racistas/homofóbicas em público, uma avalanche de manifestações dessa natureza é despejada na internet. Segundo Thiago Tavares, presidente da Safernet, é como se a atitude encorajasse os grupos de ódio a sair da toca e transformassem ferramentas como o Twitter em campo de batalha.

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Sombra ao meio-dia. Ao lado, os robôs que querem dominar a internet, segundo a publicação da Abril

Uma militância virtual que começa a ameaçar o mundo real: em 22 de março deste ano, a Polícia Federal prendeu dois homens acusados de planejar, a partir da rede, um ataque em massa contra estudantes de Ciências Sociais na Universidade de Brasília. Para a dupla, a faculdade era um antro de comunistas e gays.

De acordo com os relatórios, uma simples partida de futebol é suficiente para despertar os crimes de ódio pela internet: logo após o Ceará eliminar o Flamengo pela Copa do Brasil, em maio de 2011, a ONG recebeu mais de 5 mil denúncias sobre perfis do Twitter que incitavam a violência contra nordestinos.

Fenômeno similar foi observado pouco antes, em novembro de 2010, na eleição de Dilma Rousseff – que teve maior votação proporcional no Nordeste. Foram quase 3 mil denúncias de manifestações preconceituosas na rede social no dia seguinte à sua eleição.

O caso mais emblemático foi a da estudante de Direito Mayara Petruso, que, inconformada com o resultado da eleição, escreveu no Twitter: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”

Na quarta-feira 16, a Justiça Federal de São Paulo a condenou por crime de discriminação e preconceito. Ela deverá pagar multa, que será destinada a uma ONG que combate crimes cibernéticos, e prestar serviço comunitário. O Ministério Público Federal achou pouco, e promete recorrer.

Assim como ela, eleitores adeptos do “nós contra eles” se manifestaram em peso, após uma campanha eleitoral marcada pela intensa troca de farpas virtuais. Basta lembrar os dias que antecederam a votação, quando pipocavam lendas urbanas sobre possíveis surtos abortistas num futuro governo Dilma Rousseff – contra quem corriam boatos também de homossexualidade, ações terroristas e falsas declarações como a de que “nem Jesus Cristo” tiraria dela a vitória. Piadas de mau gosto sobre beneficiários do Bolsa Família, apontados como vassalos do governo, também circulavam em timelines e caixas de e-mail.

Nem por isso pediu-se censura à rede. Até porque os boatos não caíam do céu: na eleição, os partidos escalaram militantes para monitorar permanentemente o humor das redes sociais.

O QG tucano, por exemplo, era comandado por Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC. À sua disposição havia uma equipe de ao menos 50 militantes, dividida em turnos, para alimentar as redes sociais, sobretudo o Orkut e o Twitter.

Excessos à parte, é preciso lembrar de que a rede, em si, não é culpada dos exageros de seus usuários. Mesmo assim, muitos se apoiam na existência dos crimes cibernéticos para defender limites aos internautas, caso da última edição de Veja.

A semanal não precisa, ou não deveria, se preocupar. No Congresso tramitam há anos projetos de controle contra crimes cibernéticos – o último, aprovado nesta semana. Parte dos projetos – o principal deles conhecido como AI-5 Digital, de autoria do deputado tucano Eduardo Azeredo – recebe críticas justamente por estipular punições aos usuários sem deixar claro quais são os seus direitos ao trocar informações ou manifestar opiniões.

Na Justiça, o que não faltam são processos contra as livres manifestações pela rede. Um exemplo são as ações movidas pelo banqueiro Daniel Dantas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim. Dantas exigia que Amorim identificasse os usuários que acessavam o site Conversa Afiada para criticá-lo. A Justiça rejeitou os pedidos.

“Eu tive de contratar pareceristas para mostrar, primeiro, que eu não conseguiria identificar o IP (espécie de RG do computador) e, segundo, que era contra a lei. Se o Daniel Dantas identifica meus internautas, o que ele vai fazer? Vender cópia do fundo dele em Cayman?”, brinca o jornalista.

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Fim do mundo. As aranhas giganes estão na esquina

A “governança” sugerida pela revista causa arrepio aos defensores da liberdade na internet. Para Sergio Amadeu, pesquisador de cibercultura e integrante da comunidade do software livre, “esse tipo de rede controlada foi derrotado há muito tempo”. “Antes havia o Minitel, com um centro obrigatório do fluxo de dados, e era controlado. A vantagem da internet é assegurar a comunicação livre, distribuída. A inteligência da internet está na máquina de cada usuário. Um exemplo é a invenção do Google.”

Segundo o especialista, o problema da rede é justamente outro: o “vigilantismo” de quem tenta controlá-la para supostamente punir crimes que hoje são facilmente identificados a partir de rastros digitais, vide o caso da atriz Carolina Dieckmann, que teve fotos íntimas divulgadas na rede.

Ou seja: quem se sente injuriado ou ofendido, como no caso da atriz, tem direito de pedir providências à Justiça sem necessariamente ferir o direito individual de outros usuários.

Foi o que fez o jornalista Luis Nassif após uma série de ofensas escritas pelo braço armado da revista Veja (ironia) na blogosfera. Nassif atribui a esses soldados virtuais (seriam robôs-aranhas? ou formigas?) a origem de parte dos preconceitos manifestados pela rede. “Eu também sofri com as baixarias publicadas por Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Esse clima quem implantou foram eles.”

A contradição parece de fato um patrimônio para quem agora defende a proximidade de seu principal jornalista em Brasília com um contraventor. O mesmo juízo não impediu a revista de denunciar, em reportagem de 2001, o jornalista Ricardo Boechat por considerar impróprias suas relações com uma fonte.

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Ética flexível. A Globo, que hoje defende a Veja, demitiu Ricardo Boechat por suas relações com uma fonte. Foto: Band

Na época, Boechat editava no jornal O Globo uma prestigiosa coluna de notas políticas e econômicas e fazia comentários na tevê do grupo. Grampos atribuídos a Daniel Dantas, que disputava o controle de duas operadoras de telefonia com os canadenses da TIW, foram publicados por Veja. Em alguns deles, Boechat conversa com Paulo Marinho, assessor do empresário Nelson Tanure, representante dos canadenses na disputa contra Dantas e dono do Jornal do Brasil. Foi o suficiente para Veja acusar uma trama para favorecer um dos lados de uma disputa empresarial. A família Marinho, que agora defende a Veja, demitiu Boechat. Vale lembrar: sua fonte era um empresário, de métodos controversos, mas não um contraventor.

Para Nassif, as últimas edições de Veja revelam o baque de uma publicação que, segundo ele, desde a Operação Satiagraha tem perdido legitimidade. Segundo o jornalista, a revista dá sinais de não ter “estratégia de enfretamento de crise” a cada edição. Ao declarar guerra às redes sociais, afirma, a semanal passou “um baita recibo”: na base de textos “infantilizados”, só despertou a atenção de seus leitores ainda não conectados à internet sobre o que acontece nas redes. Isso num momento em que, segundo ele, cada vez mais leitores correm para a internet em busca de informação diversificada.

Amadeu acredita que a revista reage às novas formas de comunicação porque percebeu não ter o controle do canal de interlocução. Pior: disputa agora com centenas de pessoas a influenciar outros milhares. “É uma reação típica de quem não é acostumado a conviver com o debate amplo na sociedade. Esses debates que antes eram feitos no boteco, hoje são feitos nas redes. E a Veja não queria conversar com ninguém.” E completa: “Não me lembro de ver nem o Berlusconi reagir dessa forma, depois de ser criticado como foi na internet. Nem o Rupert Murdoch”.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 4:30 pm
por Matheus
A grande mídia nacional é patética.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 5:31 pm
por Bourne
a guerra pelo IPEA começou!!!
Disputa para comandar Ipea
Autor(es): ROSANA HESSEL
Correio Braziliense – 28/05/2012
http://jlcoreiro.wordpress.com/2012/05/ ... -28052012/
A contagem regressiva para a troca no comando do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) começou. O presidente da entidade, Marcio Pochmann, deixará o cargo no próximo dia 7, quando termina o prazo para a desincompatibilização para que possa disputar as eleições, pelo PT, em Campinas. A expectativa é de que o substituto seja escolhida pela presidente Dilma Rousseff ainda esta semana. Pelo menos quatro economistas estão no páreo.
Fontes próximas aos partidos da base aliada informaram que a presidente quer indicar pessoa com perfil técnico e sem aspirações políticas. Ela não quer vincular o comando do instituto a trocas políticas e, portanto, deverá decidir ela mesma o substituto de Pochmann. O Ipea é oficialmente subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), chefiada pelo ministro Moreira Franco (PMDB-RJ). Desde que assumiu com o cargo, no entanto, Moreira Franco não conseguiu mudar o comando do órgão. Nem Pochmann é uma unanimidade.

Entre os quatro nomes que passarão pelo crivo de Dilma está o da diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Vanessa Petrelli Corrêa. Ela tem o apoio de Pochmann. Formada pela Universidade Federal do Paraná e com passagem pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Universidade de Brasília (UnB), Vanessa já teria sido descartada pela presidente em uma reunião com políticos da base aliada. A presidente quer alguém com um currículo mais forte. Pochmann, entretanto, não se deu por vencido e tem reunião marcada no Palácio do Planalto amanhã.

O nome articulado pelo ministro Moreira Franco é o do secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros. Especialista do quadro do Ipea, Barros está cedido à SAE. É um nome respeitado em todo o país, mas também teria sido descartado por Dilma.

Resistências

Outros dois nomes cotados não possuem padrinhos políticos. O primeiro deles é o professor de Economia da UnB, José Luis Oreiro, e diretor de relações institucionais da Associação Keynesiana Brasileira (AKB). O segundo, o ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Pedro Dutra. Ambos são desenvolvimentistas e considerados de temperamento difícil. O gaúcho Dutra tem a seu favor o fato de não ter filiação partidária e de ser da região em que Dilma cresceu politicamente. É mais próximo ao senador Pedro Simon (PMDB-RJ) do que ao PT. O carioca Oreiro, por sua vez, vem sendo cogitado não somente dentro do PT, mas em outros partidos da base aliada. No entanto, segundo fontes próximas ao Planalto, há certa resistência dentro do PT, uma vez que Oreiro votou em José Serra nas eleições presidenciais de 2010.

O objetivo de Dilma é colocar no lugar de Pochmann um técnico que consiga recuperar a imagem antiga do órgão, independente e respeitado pelas pesquisas que realiza. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o instituto chegou a ser chamado por vários economistas de máquina de propaganda. Hoje, encontra críticos dentro do próprio governo. Em abril de 2011, por exemplo, o ministro-chefe da secretaria geral da Presidência, Gilberto Carvalho, desqualificou um estudo do Ipea que denunciava o passo lento das obras de ampliação dos aeroportos nas cidades que sediarão a Copa de 2014, mostrando que pelo ritmo das obras apenas 4 dos 12 aeroportos ficariam prontos.
P.S. O oreiro também é conhecido como "presuntinho". Não sei e nunca tive aula com ele. Porém ouvi comentários. E sim. É uma bicha louca. O que quer dizer que não se precisa ser bonzinho para progredir na carreira. :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 7:18 pm
por eur2
e na Alemanha porque a cachoeira la é mais fria, pra mim esto é mais desespero

CELG explicaria medidas desesperadas de Gilmar Mendes
(continuação da nota "Veja vestiu guardanapos na cabeça de Cachoeira, Demóstenes e Gilmar em Berlim")

Sexto ato:

A matéria da revista Veja onde Gilmar Mendes tenta se passar por vítima de Lula na CPI do Cachoeira, foi um tiro no pé, porque colocou em pauta a viagem a Berlim de Gilmar Mendes, Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira. Até então, o assunto era tratado apenas como boato, ainda. O próprio Gilmar conferiu veracidade na matéria da Veja.

Como dissemos, pode-se criticar Gilmar Mendes por tudo, mas de bobo ele não tem nada. Então o que levaria ele mesmo a agir com a Veja para ligar o holofote focalizando a viagem a Berlim? A lógica indica, que só seria razoável tomar esse rumo se fosse para desviar o foco de algo mais grave.

Pois a cronologia das datas nos traz pistas.

26 de abril

Ocorreu o encontro com Lula na escritório de Nelson Jobim, dia que Lula esteve em Brasília. Na véspera (25), almoçou no Alvorada com a Presidenta Dilma e velhos companheiros de longa data, e a noite, Lula e Dilma assistiram a estréia do documentário “Pela Primeira Vez”, de Ricardo Stuckert, sobre os últimos momentos do governo Lula e a posse da presidenta Dilma Rousseff.

Na noite do dia 26, Gilmar Mendes estava no julgamento da constitucionalidade das cotas raciais nas universidades.

No próprio dia 26, cedo, já aparecia a notícia da deputada federal Iris de Araújo (PMDB-GO) apresentar requerimento na CPI do Cachoeira, para o Ministério da Fazenda investigar a existência de contas bancárias do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) no exterior. Essas suspeitas envolvem supostos desvios de dinheiro na CELG (companhia estadual de eletricidade).

Por outro lado, já havia vazado os relatórios da Operação Monte Carlo, onde constava o telefonema onde o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) comemorava com Cachoeira, o fato de Gilmar Mendes ter puxado um processo da CELG para o STF. Demóstenes avaliava que Gilmar conseguiria tirar das costas da CELG, 2 a 3 bilhões de dívidas.




28 de abril

O Estadão publicava matéria sobre o diálogo acima, com um texto que colocava Gilmar Mendes sob suspeita de ter favorecido aos interesses de Carlos Cachoeira, através da influência de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

A reportagem do Estadão teve duas versões.

A primeira foi ao ar no portal da internet com um texto maior, com o título "Demóstenes ‘trabalhou’ com Gilmar Mendes para levar ao STF ação da Celg, diz PF", e encerrava dizendo: "O ‘Estado’ não conseguiu encontrar o senador e o ministro do STF para comentarem a gravação".

A segunda versão, apagou a primeira, encurtou o texto e aliviou para Gilmar Mendes, a começar pelo título "Demóstenes tratou de processo da Celg no STF, segundo PF". A íntegra do texto da versão censurada e da substituída pode ser lida aqui.

Se a reportagem foi publicada em 28 de abril, é possível que no dia 26, Gilmar Mendes já soubesse, pelos rumores, e tentativas de "ouvir o outro lado".

29 de abril

O "site" Direito Positivo, levantava a possibilidade de Gilmar Mendes ter que responder processo por crime de responsabilidade:
Na hipótese das notícias que ligam o Senador Demóstene com o Ministro Gilmar Mendes serem confirmadas durante a CPMI, o Ministro poderá ser julgado pelo Senado Federal pela prática em tese de conduta prevista na lei 1079/50 combinada com a Constituição Federal no Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal (...).

10 de maio

Gilmar Mendes concedeu entrevista às redes de TV, onde foi perguntado sobre os rumores da convocação do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, à CPI.

Gilmar repetiu o bordão de gritar a palavra mágica "mensalão" para desviar do assunto Cachoeira:

“Eu tenho a impressão de que esta havendo um certo exagero, uma certa precipitação, talvez tenha razão o procurador-geral, que estamos prestes de iniciar o julgamento desse caso do mensalão e que haja talvez o propósito de desacreditá-lo, de deslegitimá-lo, não é?”, disse, e foi ao ar no Jornal Nacional (confira aqui)

Ora, então fica claro que se ele tivesse recebido "pressão" de Lula em troca de "proteção na CPI", ele teria que ter mencionado ali mesmo, naquela entrevista do dia 10.

Será que ainda não tinha, digamos, alinhavado o enredo a ser contado pela revista Veja?

Aliás, se ele achasse que houvesse motivo para "denunciar" Lula, como tentou fazer na Veja, por quê esperar um mês? Por que não no mesmo dia, no dia seguinte ou na semana seguinte?

Agora a CPI está obrigada a investigar o caso CELG:

Gilmar Mendes se expôs de forma que, racionalmente, ninguém se exporia, pois pulou dentro do caldeirão onde já fritam Demóstenes Torres, Carlinhos Cachoeira e a revista Veja.

Só medidas desesperadas explicam esse comportamento.

A CPI, agora, vê-se obrigada a investigar o caso CELG, além do que está por trás das viagens de Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres e Gilmar Mendes a Berlim.

Também é hora de aprovar o requerimento da deputada Iris Araújo (PMDB), para rastrear contas no exterior.

Aguardemos o próximo capítulo.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 8:01 pm
por Flávio Rocha Vieira
A "manchete"

Celso de Melo: se fosse presidente, Lula seria passível de impeachment.

A partir desta "manchete", vamos lá:

Se o ministro Celso de Melo tivesse matado a própria mãe ele seria um matricida...Deveria ser preso preventivamente... sofreria certamente um Impeachment ...seria aposentado compulsoriamente ...seria provavelmente condenado à pena máxima, sem considerar os possíveis agravantes, pois a mãe do ministro é possivelmente uma velhinha sem condições de defesa, etc, etc, etc... :D

Como certamente o ministro não dez nada disso, são somente ilações sobre um fato que nunca existiu :wink: .

Ilações podem ser feitas por qualquer um, sobre qualquer um e sobre qualquer assunto. São somente ilações e nada mais do que isso.

Um fraternal abraço,

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 8:16 pm
por Sterrius
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-g ... a/1967711/

Aqui ta o proprio gilmar falando do caso.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 9:24 pm
por eur2
Jobim diz que a conversa não existiu, mende já passou por mentiroso outras vezes lembram do grampo que nunca existiu, e custou a cabeças de algumas pessoas, acredito que o desenrolar da CPI vai nos mostrar o resultado disto, creio que ele esta até o pescoço de merda na cachoeira

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 9:32 pm
por Bran
Pelo teor das reportagens e dos blogueiros da Veja ta parecendo que partiram pro tudo ou nada.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 9:36 pm
por Bran
28/05/2012
às 5:21
Lula começou a cometer erros em série e ainda arrastará o governo e o PT. Ou: Imprensa não se cala. Ou: Fim da linha para o golpismo lulista

Lula, cujos faro e habilidade política são sempre exaltados, e com razão!, tem cometido erros em série. O petismo os engole porque se criou o mito de sua infalibilidade. A do papa já foi contestada faz tempo. A do ApeDELTA, jamais! Mas cresce nos bastidores o bochicho de que ele anda um tanto descolado da realidade e que começou a ser também um peso.

A sua decisão de criar a CPI do Cachoeira com o propósito de pegar a oposição, o Supremo, a Procuradoria-Geral da República e, claro!, a imprensa nunca foi uma unanimidade no partido. Tampouco contou com o apoio entusiasmado dos aliados. O próprio governo Dilma considerou, desde sempre, que se tratava de uma turbulência inútil. Queria que tivessem curso as investigações da Polícia Federal e a punição dos políticos envolvidos com o esquema Cachoeira no âmbito do Congresso.

Mas Lula e José Dirceu estavam com a faca nos dentes e sangue nos olhos. Daí os vazamentos e, sobretudo, as mentiras em série plantados nos blogs sujos para tentar comprometer o jornalismo independente, o procurador-geral da República e ao menos um ministro do Supremo. Não se esqueçam de que as acusações infundadas contra Gilmar Mendes passaram a frequentar a esgotosfera.

Mas deu tudo errado. O procurador não se intimidou. Um ministro chantageado teve o descortino de comunicar a absurda abordagem de que foi objeto, e a imprensa que não foi alugada pelas verbas oficiais continuou a fazer o seu trabalho. Sim, em nove anos de governo, essa foi a vez em que se assistiu à ação mais virulenta, mais agressiva, mais boçal contra o jornalismo independente. E, a exemplo de outras vezes, deu tudo errado. A imprensa que se preza segue fazendo o seu trabalho e não se intimida.

Lula já deveria saber disso. Ele é cria da liberdade de imprensa, não o contrário. Ela não existe para servi-lo, mas ele a ela, já que se trata de um fundamento das democracias de direito.

Fim da linha para o golpismo lulista!
Texto publicado originalmente às 4h38
Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... o-lulista/

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 9:37 pm
por Bran
27/05/2012
às 10:26 \ Direto ao Ponto

Coluna do
Augusto Nunes

O desmentido que confirma

“Não ouvi tudo o que foi conversado”, desconversou Nelson Jobim ao ser procurado por VEJA, depois de confessar que agendara o encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ocorrido no escritório que mantém em Brasília. Passados alguns dias, o anfitrião da reunião que ampliou o prontuário de Lula esqueceu a versão da surdez malandra. Descobriu que ouviu tudo, mas não ouviu nada de errado.

Ao jurar que não ajudou o protetor de pecadores a estabelecer um novo recorde no campo do cinismo, Jobim produziu o desmentido que confirma. Articulador e testemunha de uma conversa que virou caso de polícia, o ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa foi cúmplice de um crime. Só lhe resta trucidar a verdade. E caprichar na pose de homem de bem para recitar mentiras com a desfaçatez de quem acha que todos os brasileiros são idiotas.


http://veja.abril.com.br/blog/augusto-n ... -confirma/

Outros posts de Augusto Nunes com o mesmo teor sobre o tema:

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 10:27 pm
por Flávio Rocha Vieira
Bran escreveu:27/05/2012
às 10:26 \ Direto ao Ponto

Coluna do
Augusto Nunes

O desmentido que confirma

“Não ouvi tudo o que foi conversado”, desconversou Nelson Jobim ao ser procurado por VEJA, depois de confessar que agendara o encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ocorrido no escritório que mantém em Brasília. Passados alguns dias, o anfitrião da reunião que ampliou o prontuário de Lula esqueceu a versão da surdez malandra. Descobriu que ouviu tudo, mas não ouviu nada de errado.

Ao jurar que não ajudou o protetor de pecadores a estabelecer um novo recorde no campo do cinismo, Jobim produziu o desmentido que confirma. Articulador e testemunha de uma conversa que virou caso de polícia, o ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa foi cúmplice de um crime. Só lhe resta trucidar a verdade. E caprichar na pose de homem de bem para recitar mentiras com a desfaçatez de quem acha que todos os brasileiros são idiotas.


http://veja.abril.com.br/blog/augusto-n ... -confirma/

Outros posts de Augusto Nunes com o mesmo teor sobre o tema:

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/


http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_QlMMAEvIBGFgeAE_KFziaF_hE98z6NYz8yRNT3XSKPrWDDvC

Julgamento do mensalão28/05/2012 | 11h35

"Não houve conversa nenhuma", diz Nelson Jobim sobre suposta pressão

Ex-ministro foi anfitrião de encontro entre ex-presidente Lula e ministro Gilmar Mendes

Fábio Schaffner

fabio.schaffner@zerohora.com.br

Anfitrião do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou a Zero Hora que em algum momento o petista tenha pedido o adiamento do julgamento do mensalão.

Segundo Jobim, a conversa entre eles durou cerca de uma hora, na manhã do dia 26 de abril, em seu escritório em Brasília. O ex-ministro foi enfático ao afirmar que o ex-presidente jamais fez qualquer proposta a Mendes envolvendo o mensalão e disse que negou à revista Veja que esse tenha sido o teor da conversa.

Jobim falou com ZH no domingo à tarde, por telefone, enquanto se dirigia ao aeroporto, no Rio, de onde regressaria a Brasília.

Zero Hora — Lula pediu ao ministro Gilmar Mendes o adiamento do julgamento do mensalão?
Nelson Jobim — Não. Não houve nenhuma conversa nesse sentido. Eu estava junto, foi no meu escritório, e não houve nenhum diálogo nesse sentido.

ZH — Sobre o que foi a conversa?
Jobim — Foi uma conversa institucional. Lula queria me visitar porque eu havia saído do governo e ele queria conversar comigo. Ele também tem muita consideração com o Gilmar, pelo desempenho dele no Supremo. Foi uma conversa institucional, não teve nada nesses termos que a Veja está se referindo.

ZH — Por quanto tempo vocês conversaram?
Jobim — Em torno de uma hora. Ele (Lula) foi ao meu escritório, que fica perto do aeroporto.

ZH — Em algum momento, Lula e Mendes ficaram a sós?
Jobim — Não, não, não. Foi na minha sala, no meu escritório. Gilmar chegou antes, depois chegou Lula. Aí, saiu Lula e Gilmar continuou. Ficamos discutindo sobre uma pesquisa que está sendo feita pelo Instituto de Direito Público, do Gilmar. Foi isso.

ZH — Depois que Lula saiu, o ministro fez algum comentário com o senhor sobre o teor da conversa?
Jobim — Não. Não disse nada. Só conversamos sobre a pesquisa, para marcar as datas de uma pesquisa sobre a Constituinte.

ZH — Lula pediu para o senhor marcar um encontro com Mendes?
Jobim — Sim. Ele queria me visitar há muito tempo. E aí pediu que eu chamasse o Gilmar, porque gostava muito dele e porque o ministro sempre o havia tratado muito bem. Queria agradecer a gentileza do Gilmar. Aí, virou essa celeuma toda.

ZH — Há quanto tempo o encontro estava marcado?
Jobim — Foi Clara Ant, secretária do Lula, quem marcou. Lula tinha me dito que queria me visitar há um tempo atrás. Um dia me liga a secretária, dizendo que ele iria a Brasília numa quarta-feira (25 de abril) e que, na quinta, queria me visitar e ao ministro Gilmar. Ele apareceu lá por volta das 9h30min, 10h. Foi isso.

ZH — Se não houve esse pedido de Lula ao ministro, como se criou toda essa história?
Jobim — Isso você tem de perguntar a ele (Gilmar), e não a mim.

ZH — O senhor acha que Mendes pode estar mentindo?
Jobim — Não. Não tenho nenhum juízo sobre o assunto. Estou fora disso. Estou te dizendo o que eu assisti.

ZH — Veja disse que o senhor não negou o teor da suposta conversa. Por que o senhor não negou antes?
Jobim — Como não neguei? Me ligaram e eu disse que não. Eu disse para a Veja que não houve conversa nenhuma.

Em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/polit ... 72238.html



Precisa de mais o quê para comprovar que a Veja e o colonista mor o "Rei" do esgoto estão agindo longe do que seria boa-fé jornalística?

Lembre-se que o Jornal Zero Hora pertence ao Grupo RBS, afiliada da Rede Globo no sul do país, e com certeza a última coisa que gostariam seria livrar a cara do Lula.
:wink:


Um fraternal abraço

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 11:03 pm
por Flávio Rocha Vieira
Meus comentários em azul
Bran escreveu:28/05/2012
às 5:21
Lula começou a cometer erros em série e ainda arrastará o governo e o PT. Ou: Imprensa não se cala. Ou: Fim da linha para o golpismo lulista

Erros, claro que na visão partidária do colunista. De fato a grande imprensa e nem os blogs (sujos como diz o colonista) e fóruns na internet irão se calar, disso a Veja pode ter certeza. O Ex-Presidente Lula nunca tentou golpe contra a nossa Constituição, não posso dizer o mesmo a respeito de seu antecessor, do partido do autor do texto, que mudou a Constituição do Brasil para que tivesse mais quatro anos de mandato, bem ao estilo Chaves.

Lula, cujos faro e habilidade política são sempre exaltados, e com razão!, tem cometido erros em série. O petismo os engole porque se criou o mito de sua infalibilidade. A do papa já foi contestada faz tempo. A do ApeDELTA, jamais! Mas cresce nos bastidores o bochicho de que ele anda um tanto descolado da realidade e que começou a ser também um peso.

Frase típica de quem joga o balão de ensaio: "Mas cresce nos bastidores o bochicho..." quem??? onde??? quando??? como sempre nenhum compromisso com fatos. E esse "bochicho" provavelmente ocorreu nos bastidores da Veja, do O Glogo, da Folha, etc.

A sua decisão de criar a CPI do Cachoeira com o propósito de pegar a oposição, o Supremo, a Procuradoria-Geral da República e, claro!, a imprensa nunca foi uma unanimidade no partido. Tampouco contou com o apoio entusiasmado dos aliados. O próprio governo Dilma considerou, desde sempre, que se tratava de uma turbulência inútil. Queria que tivessem curso as investigações da Polícia Federal e a punição dos políticos envolvidos com o esquema Cachoeira no âmbito do Congresso.

Aqui ele nos mostra a real motivação da Veja: melar a CPMI. Medo de quem está envolvido até o pescoço com a famiglia Cachoeira. E as gravações da PF estão aí para provar. Não são opiniões, são provas, amigo.

Mas Lula e José Dirceu estavam com a faca nos dentes e sangue nos olhos. Daí os vazamentos e, sobretudo, as mentiras em série plantados nos blogs sujos para tentar comprometer o jornalismo independente, o procurador-geral da República e ao menos um ministro do Supremo. Não se esqueçam de que as acusações infundadas contra Gilmar Mendes passaram a frequentar a esgotosfera.

Jornalismo independente? Não me faça rir amigo :lol: .
Quanto ao Procurador Geral (que foi sabatinado pelo Demóstenes, Presidente da CCJ do Senado...e aprovado) Que sentou sobre a Operação Vegas e Monte Carlo? E o ministro Gilmar Mendes, aquele que o seu colega do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, acusou-o de "estar acabando com a credibilidade do judiciário brasileiro". E a viagem à Alemanha para reunião com Demóstenes e existe um "Bochicho" que o Cachoeira também estava por lá e que usaram o mesmo jatinho. E o "Grampo" tramado por ele e pelo Demóstenes? E o personal araponga que o Gilmar colocou para trabalhar no Supremo, que vem a ser o braço-direito do Cachoeira. Creio que o Procurador e o Ministro tem muito que declarar à Nação, inclusive para comprovar que nada disso é verdade.


Mas deu tudo errado. O procurador não se intimidou. Um ministro chantageado teve o descortino de comunicar a absurda abordagem de que foi objeto, e a imprensa que não foi alugada pelas verbas oficiais continuou a fazer o seu trabalho. Sim, em nove anos de governo, essa foi a vez em que se assistiu à ação mais virulenta, mais agressiva, mais boçal contra o jornalismo independente. E, a exemplo de outras vezes, deu tudo errado. A imprensa que se preza segue fazendo o seu trabalho e não se intimida.

Vide o post acima, do Jornal Zero Hora. A Veja não se emenda...

Lula já deveria saber disso. Ele é cria da liberdade de imprensa, não o contrário. Ela não existe para servi-lo, mas ele a ela, já que se trata de um fundamento das democracias de direito.

O "Homem" foi homenageado no mundo inteiro como um exemplo de democrata, mas a Veja nunca viu...porque será???
Por falar em democracia, liberdade de opinião, etc, você já tentou fazer um comentário contrário à opinião do colonista no seu blog da Veja. Se seu comentário contrário à opinião absolutista do neurótico for publicado pela moderação da Veja você ganha um doce. E O "rei" vem falar em liberdade de imprensa???


Fim da linha para o golpismo lulista! A Veja tem longa história quando o assunto é golpe.
Texto publicado originalmente às 4h38
Por Reinaldo Azevedo Minha opinião sobre o "Rei": [024]

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... o-lulista/

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Mai 28, 2012 11:43 pm
por Boss
Reinaldo Azevedo é lixo dos lixos. A faceta de nossa mídia podre.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Ter Mai 29, 2012 12:51 am
por Andre Correa
Procede isto???



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