FCarvalho escreveu:Então, talvez o projeto devesse ser encabeçado por algum dos institutos de pesquisa das ffaa's.
É o que eu penso.
FCarvalho escreveu:E dependeria de quê exatamente?
Dependeria das forças.
Em termos tecnológicos esses sistemas não exigem nada demais, nada do que a indústria nacional não seja capaz de oferecer, mas esses sistemas exigem em inteligência algo que só quem tem a doutrina e vai usá-los pode oferecer, quer dizer, os generais, brigadeiros e almirantes precisam sentar e trabalhar para depois as tecnologias serem aplicadas na solução dos problemas.
FCarvalho escreveu:Quais são os sistemas atuais e quem se oferece a colaborar conosco no desenvolvimento de um sistema nacional?
Digo que não é muito diferente de sistemas estrangeiros porque o problema é o mesmo, eu nem cogito ajuda estrangeira, no máximo, olhar para fora pela inspiração.
FCarvalho escreveu:A complexidade teria a ver com a capacidade do chassi em si, que hoje são os Tatra, ou dos sistemas que seriam alocados sobre eles?
Sistemas alocados sobre eles, o chassi é o de menos.
FCarvalho escreveu:Levando-se em consideração que praticamente não temos um sistema de defesa AAe de verdade no país em nível estratégico, se uma compra de oportunidade nos fosse possível qual ou quais sistemas seriam para nós mais indicados?
Acredito que o sistema mais completo hoje seja a dupla S-300/Pantsyr S-1, mas, devo colocar duas ressalvas:
1) Da mesma forma que repeti várias vezes no tópico da marinha, até hoje não precisamos de AAAe, por que da urgência repentina?
2) AAAe para proteger o que? Os demais sistemas estão tão obsoletos que ninguém se preocuparia em enfrentar um sistema AAAe no estado de arte atacando-os pelo ar.
FCarvalho escreveu:Esta matéria já tem 4 anos, mas para a nossa realidade aqui isso ainda continua sendo uma baita novidade. A Avibrás teria condições de desenvolver um sistema assim, mesmo utilizando mísseis importados?
Com mísseis importados? Mas é claro, a complexidade do sistema se concentra basicamente nos mísseis.