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Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Out 25, 2012 2:27 am
por sapao
denilson escreveu:
Tu esta falando de uma força que venceu a União Soviética e esta vencendo a OTAN (a prepotência sempre foi um aliado deles). Sobre a logística, o míssil nem esta pronto, como podemos falar a respeito de problemas de logística, mas nesse ponto, eles trataram muito bem dos Stinger e tiveram ótimos resultados.
De qualquer forma era apenas um exercício de imaginação, analisando um enfrentamento assimétrico, onde uma grande potência invade um país e este utiliza táticas de guerrilha para enfrentar um inimigo muito superior. Onde nesse caso o referido míssil seria uma arma de terror muito eficaz.
Sapão escreveu: E onde está a conexão com o fato de eles NÃO poderem operar equipamento sofisticado com a capacidade de lutar? Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Sobre logistica, a menos que o missil seja feito de uma material completamente desconhecido tanto na estrutura quanto nos circuitos; ele vai ter que ser armazenado em ambiente climatizado e vai requerer varios cuidados na manutenção e na operação.
Como qualquer missil em uso atualmente pelo Brasil.
O caso dos Stinger foi o mesmodos SA-2: são misseis portateis FEITOS para serem condicionados em ambientes como minimo de recursos de armazenamento.
A guerra de guerrilha: onde você ja viu um guerrilheiro (partindo do principio que ele esta na parte fraca de um combate assimetrico) utilizando um equipamento mais sofisticado do que um missil IR?
Só para começar, eles teriam que ter uma biblioteca de emissões para poder alimentar os dados do missil, alguem com conhecimento suficiente para catalogar esses dados e programar o sistema; depois disso conseguir chegar proximo suficiente de um alvo para ataca-lo.
Pode ter certeza que antes da metade disso eles já teriam sido detectados e mortos.
Mas vamos presumir que tudo desse certo, e eles atingissem um alvo.
Você imagina as implicações politicas disso?
Porque o numero de paises que produzem esse tipo de armamento e igual ou menor ao numero de paises que produzem submarinos, por exemplo. E esse não é o tipo de equipamento que foge do controle, certamente a OTAN iria atrás de quem vendeu e as implicaçoes seriam serias.
Então se ninguem vai vender para eles porque pode ser considerado um ato de guerra, eles vão fazer o que?
Fabricar um?
Por ultimo, você acha realmente que se fosse viavel tal utilização, você teria sido o primeiro a pensar nisso depois de 40 anos de operação?
Vamos raciocinar, quais seriam as probabilidades de :
1-Realmente ser uma ideia TOTALMENTE inovadora (um missil ARM portatil), e que ninguem em nenhumas das nações belicosas do mundo tenha sequer imaginado isso, ou;
2- As complicações de engenharia são tão grandes (tamanho x alcance, dificuldade de localização, de programação, de manuseio) que TODOS os paises que projetam tal equipamento e tem acesso a TODOS os dados do sistema, ao contrario de nós, nem sequer tenha cogitado tal utilização.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Out 25, 2012 11:17 am
por denilson
sapao escreveu:denilson escreveu:
Tu esta falando de uma força que venceu a União Soviética e esta vencendo a OTAN (a prepotência sempre foi um aliado deles). Sobre a logística, o míssil nem esta pronto, como podemos falar a respeito de problemas de logística, mas nesse ponto, eles trataram muito bem dos Stinger e tiveram ótimos resultados.
De qualquer forma era apenas um exercício de imaginação, analisando um enfrentamento assimétrico, onde uma grande potência invade um país e este utiliza táticas de guerrilha para enfrentar um inimigo muito superior. Onde nesse caso o referido míssil seria uma arma de terror muito eficaz.
Sapão escreveu: E onde está a conexão com o fato de eles NÃO poderem operar equipamento sofisticado com a capacidade de lutar? Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Sobre logistica, a menos que o missil seja feito de uma material completamente desconhecido tanto na estrutura quanto nos circuitos; ele vai ter que ser armazenado em ambiente climatizado e vai requerer varios cuidados na manutenção e na operação.
Como qualquer missil em uso atualmente pelo Brasil.
O caso dos Stinger foi o mesmodos SA-2: são misseis portateis FEITOS para serem condicionados em ambientes como minimo de recursos de armazenamento.
A guerra de guerrilha: onde você ja viu um guerrilheiro (partindo do principio que ele esta na parte fraca de um combate assimetrico) utilizando um equipamento mais sofisticado do que um missil IR?
Tu esta confundindo os temas, nesse caso estamos falando do FOG-MPM. Inclusive na versão menor com 25 km de alcance.
Só para começar, eles teriam que ter uma biblioteca de emissões para poder alimentar os dados do missil, alguem com conhecimento suficiente para catalogar esses dados e programar o sistema; depois disso conseguir chegar proximo suficiente de um alvo para ataca-lo.
Pode ter certeza que antes da metade disso eles já teriam sido detectados e mortos.
Mas vamos presumir que tudo desse certo, e eles atinginssem um alvo.
Você imagina as implicações politicas disso?
Porque o numero de paises que produzem esse tipo de armamento e igual ou menor ao numero de paises que produzem submarinos, por exemplo. E esse não é o tipo de equipamento que foge do controle, certamente a OTAN iria atrás de quem vendeu e as implicaçoes seriam serias.
Então se ninguem vai vender para eles porque pode ser considerado um ato de guerra, eles vão fazer o que?
Fabricar um?
Por ultimo, você acha realmente que se fosse viavel tal utilização, você teria sido o primeiro a pensar nisso depois de 40 anos de operação?
Vamos raciocinar, quais seriam as probabilidades de :
1-Realmente ser uma ideia TOTALMENTE inovadora (um missil ARM portatil), e que ninguem em nenhumas das naões belicosas do mundo tenha sequer imaginado isso, ou;
2- As complicações de engenharia são tão grandes (tamanho x alcance, dificuldade de localização, de programação, de manuseio) que TODOS os paises que projetam tal equipamento e tem acesso a TODOS os dados do sistema, ao contrario de nós, nem sequer tenha cogitado tal utilização.
Tu esta confundindo as coisas, estamos falando do FOG-MPM, o míssil tem um comprimento de 1,50 metros e 180 centímetros de diâmetro, pesando 33 kg. -
http://en.wikipedia.org/wiki/FOG-MPM -
Também não vejo utilidade em um míssil ARM portátil.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Out 25, 2012 12:17 pm
por sapao
Mesmo nesse caso, as implicações seriam as mesmas.
Primeiro alguem teria que QUERER vender tal equipamento ao Talibã.
Quem em sã consciencia iria querer a OTAN no seu percalço?
Uma coisa e vender fuzil e munição; outra bem diferente é armamento sofisticado.
Em segundo lugar o treinamento necessario para operar tal equipamento: alguem teria que ensinar a utilização de tal equipamento, o manuseio e a manutenção.
E esse treinamento teria que ser multiplicado por todos os combatentes que viessem a utlizar tal equipamento.
Em terceiro vem a diferença das forças: QUALQUER coisa que o Talibã coloque como TECNOLOGIA, a OTAN vai suplanta-los em quantidade e qualidade.
Por exemplo o alcance limitado, devido ao comprimento do fio.
Um perimetro de segurança poderia ser estabelecido com base nisso, já que o combatente teria que ficar estatico durante a trajetoria do missil para guia-lo.
Um sistema similar a um MWR poderia indicar o lançamento, e a partir dai a triangulação até o lançador. Mesmo que o missil não tivesse a trajetoria interrompida, os atacantes seria atacados com certeza.
O que é bem diferente de um morteiro: o lançamento pode ser feito, o equipamento escondido e a area abandonada as vezes simultaneamente com alvo sendo atingido. Só é preciso fazer 3 disparos (2 de correção e 1 no alvo), depois esconder tudo e se fazer passar por não-combatente.
E o unico aviso do ataque vai ser o som do petardo chegando.
A ideia central do combatente de guerrilha e exatamente utlizar a simplicidade e a paciencia, não a tecnologia.
Um equipamento assim, na minha opinião, seria mais uma fardo do que um reforço NESTE cenario especifico, bem diferente por exemplo do Libano.
Ali a superioridade do inimigo não é igual (em alguns aspectos) ao que vemos no Afeganistão e existe claramente um Estado apoiando o movimento guerrilheiro com armas, treinamento e munição.
Ai sim, um missil como o FOG-MPM faz e ja fez bastante diferença.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Out 25, 2012 5:33 pm
por denilson
Caro Big Frog
Tu chegou a ler meu post anterior informando que o Talibam foi utilizado apenas como exemplo???? Mas lembrando o Talibam utilizou e muito bem o Stinger, cuja manutenção não deve ser muito diferente do FOG.
Lembra do 11/09?? pois é foi o Talibam em conjunto com a Al caeda, vai falar o que sobre treinamento e manuseio???
Outra, tu esta comparando um míssil com alcance de 20 km com um morteiro???
Sobre vender ou não armamento para o Talibam e as capacidades do Talibam, eu acho q tu pode abrir um novo tópico para isso...
O FOG seria muito útil para o Brasil em caso de invasão, e era a isso que eu me referia no post anterior, "para ser utilizado como arma de terror" em nossa luta de guerrilha.
Grato
Denilson
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Out 26, 2012 6:51 pm
por sapao
denilson escreveu:Caro Big Frog
Tu chegou a ler meu post anterior informando que o Talibam foi utilizado apenas como exemplo????
Sapão escreveu: Claro que li, pois foi exatamento sobre o SEU exemplo que eu construi meus argumentos.
Mas lembrando o Talibam utilizou e muito bem o Stinger, cuja manutenção não deve ser muito diferente do FOG.
Sapão escreveu:Bom, são dois misseis com guiamento distintos e consequentemente diferentes necessidades.
Segundo os dados fornecidos pela Air War College, o Stinger vem de fabrica dentro de seu "casulo" de utilização (descartavel) e não requer NENHUM tipo de teste ou suporte de manutenção para sua utilização no campo de batalha.
http://www.au.af.mil/au/awc/systems/dvic461.htm
Já o FOG-MPM (que na ultima versão teria alcance de 60km) necessita de um console de TV onde o lançador possa realizar a guiagem do missil até o impacto, tendo as tubeiras voltadas para a lateral do corpo do missil por causa da fragil fibra otica que serve de guiagem.
Não é a toa foi oferecido sobre um viatura do Astros II e Astros III, segundo esta trabalho da UFJF: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/MEB.pdf
Baseado nisso, EU acho que merecem manutenção completamente distintas.
O Stinger feito para ser deixado ao relento e o FOG-MPM para ser estocado com cuidado e manuseado por gente especializada na hora do emprego.
Lembra do 11/09?? pois é foi o Talibam em conjunto com a Al caeda, vai falar o que sobre treinamento e manuseio???
Sapão escreveu: Não vou entrar no mérito da VALIDADE das informações em si, portanto vamos considerar que SIM existe uma organização chamada al-Quaeda e SIM eles foram responsaveis pelos ataques de 11/09; para que possamos argumentar sobre a mesma base.
Não estou dizendo que sou a favor ou contra de tais ideias, simplesmente que vamos usa-las como suporte.
A ida dos USA e aliados para o Afeganistão foi EXATAMENTE por causa do suposto suporte dos Talibans a al-Quaeda. Entre outras coisas, campos de treinamento e logistica.
E sem treinamento, não haveriam os ataques de 11/09.
Por isso os centros de treinamento viraram um alvo prioritario e os guerrilheiros/terroristas/martires ou qualquer outra definição que lhes caiba procuram manter o basico, já que qualquer coisa mais sofisticada chama a atenção e consequentemente os ataques.
Outra, tu esta comparando um míssil com alcance de 20 km com um morteiro???
Sapão escreveu: Claro, porque não?
Se um missil fosse a solução para tudo, não haveriam mais morteiros em utilização no mundo!
Entretanto em uma região escarpada você pode estar abrigado e coberto e efetuar o disparo por vezes por detras dos obstaculos (naturais ou não), sem ter praticamente nenhum treinamento e com nenhum apoio logistico que não sejam os petardos que você vai utilizar.
Em um vale no meio de uma região montanhosa, cinco quilometros (vamos estimar essa alcance, com base nos dados da internet) são muita coisa.
Já para um missil como o FOG-MPM tenho que ter a cabine de lançamento, manter a guiagem até o impacto e cerca de algumas horas de treinamento em um simulador da empresa para opera-lo como atirador, não como tecnico (o que eu acho que seria um pouco dificil para um grupo guerrilheiro).
Sobre vender ou não armamento para o Talibam e as capacidades do Talibam, eu acho q tu pode abrir um novo tópico para isso...
Sapao escreveu: Não precisa, já existe espaço para isso lá na Geopolitica.
O FOG seria muito útil para o Brasil em caso de invasão, e era a isso que eu me referia no post anterior, "para ser utilizado como arma de terror" em nossa luta de guerrilha.
Sapao escreveu: Eu concordo que seria eficaz, assim como muitas outras coisas.
Mas não acho que seria eficiente para um guerra de guerrilha de longo prazo, a menos que fossemos sustentado(s) por outra(s) nação(ões).
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Out 26, 2012 9:35 pm
por Alitson
Até onde sei, o Talibam derrubou vários helis russo com o Stinger...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Out 27, 2012 10:22 am
por denilson
Alitson escreveu:Até onde sei, o Talibam derrubou vários helis russo com o Stinger...
E vários caças também, o SU-25 sofreu bastante com o Stinger utilizado pelos "Homens das cavernas"...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Seg Out 29, 2012 11:26 am
por tykuna
Tudo com assessoria americana.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Out 31, 2012 6:34 pm
por thicogo
Senhores eu achei uma foto um tanto intrigante,olhem a e interpretem.
FONTE:
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=521
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Out 31, 2012 6:41 pm
por Luís Henrique
Eu comentei sobre esta possibilidade há MUITO tempo atrás.
Outro também já comentaram. Inclusive recentemente.
Disseram que é melhor usar logo o MAN-1.
para destruir o navio.
Mas destruir o radar seria um soft-kill.
Também seria interessante.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qua Out 31, 2012 7:36 pm
por denilson
Pois é, quem comentou a respeito disso a pouco fui eu, a respeito de atingir navios e alvos em movimento, o Sapão falou muito tentando comprovar o contrário inclusive com um bla bla bla de arma estratégica.... e foi longe.
Bueno, como uma imagem diz tudo, essa disse tudo e mais um pouco!!!
Fiz vários posts tentando afirmar essas possibilidades e agora esta ai
Inclusive da para ler
AERIAL OR SURFACE LAUNCHING!!!!
PQP é muito bom estar certo!!!
Grato
Denilson
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Qui Nov 01, 2012 8:48 pm
por Lywis
Gente postei umas fotos no Tópico "Fotos e Fotos", com cartazes dos paquistaneses fazendo propagando do caça JF-17 integrado com nosso missil MAR-1.
O interessante é que depois de todo o mistério que a Mectron fez a respeito das capacidades do míssil, vêm os Paquistas e escancaram tudo num cartaz, hahaha...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Nov 02, 2012 11:24 am
por Skyway
Escancaram o que eles sabem sobre o MAR-1 deles.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Nov 02, 2012 11:39 am
por FCarvalho
Não é por nada não, mas não me lembro de qual a logicidade e/ou eficácia de se utilizar um míssil anti-radar a partir de um navio, em versão Sup-Sup. Desconheço qualquer uso prático deste tipo de versão. A não ser que a Mectron esteja agora a querer inovar na questão.
Mas de qualquer forma, se é para atacar outro navio, partindo-se de outro navio, creio melhor mesmo é partir para o míssil anti-navio mesmo, já que a taxa de hardkill seria bem mais alta do que simplesmente a de um míssil SEAD.
Aliás SEAD, penso, no teatro marítimo, ainda seria ou é a última bala na agulha, quando não se tem mais nada a tentar ou perder. Seja a partir de helos de ataque/esclarecimento/ASupW ou de caças, mas não de navios.
abs.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Nov 02, 2012 7:26 pm
por joao fernando
FCarvalho escreveu:Não é por nada não, mas não me lembro de qual a logicidade e/ou eficácia de se utilizar um míssil anti-radar a partir de um navio, em versão Sup-Sup. Desconheço qualquer uso prático deste tipo de versão. A não ser que a Mectron esteja agora a querer inovar na questão.
Mas de qualquer forma, se é para atacar outro navio, partindo-se de outro navio, creio melhor mesmo é partir para o míssil anti-navio mesmo, já que a taxa de hardkill seria bem mais alta do que simplesmente a de um míssil SEAD.
Aliás SEAD, penso, no teatro marítimo, ainda seria ou é a última bala na agulha, quando não se tem mais nada a tentar ou perder. Seja a partir de helos de ataque/esclarecimento/ASupW ou de caças, mas não de navios.
abs.
Mas, para combater uma saraivada de MAN, o navio precisa de radares. Se nessa saraivada fosse um MAR junto, apagava a capacidade do navio se defender, e aumenta as chances de sucesso do atacante