cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Set 12, 2020 6:30 am Não nos podemos esquecer que os Ginas eram uma espécie de versão modificada e melhorada dos F-86.
Algum dia...Eram sim uma versão mais pequena, mais barata, mais limitada e mais simples de operar que o Sabre...Em Africa funcionaram bem até aparecerem os Strella, na Europa nem quero pensar o que seria...
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Seg Set 14, 2020 11:59 am
por joaolx
Túlio escreveu: ↑Sáb Set 12, 2020 8:47 pm De fato, terminei de ler faz pouco. Impressionantes as conclusões, as menores e mais simples aeronaves eram as mais efetivas (no ataque e reconhecimento - exceto o fotográfico, onde se sobressaía a Gina - era T-6; no transporte, Do-28 e os Alouette II e III, sendo que os helis no modo "helicanhão" davam um prejuízo dos infernos pros terroristas); tinha tão pouco Piloto disponível que todos tinham que saber pilotar mais de uma aeronave (chegou a ter mais de duas por Piloto em 72 ) e, no caso da Guiné, já tinha gente treinando em MiG-17, o que por pouco não levou Portugal a ter que comprar...MIRAGE!
Foram compradas baterias Crotale e os Mirage 5 viriam por volta de 76
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Seg Set 14, 2020 1:26 pm
por Túlio
joaolx escreveu: ↑Seg Set 14, 2020 11:59 am
Foram compradas baterias Crotale e os Mirage 5 viriam por volta de 76
No texto consta que os Crotale visavam ser uma contramedida aos MiG-17; já o modelo de Mirage é citado como III ou V, o que me parece um certo exagero em relação a caças tão antigos (claro, nada impedia que, logo após os primeiros MiGs, os terroristas não fossem por modelos mais avançados, como o já mundialmente numeroso MiG-21). Outra coisa que chama a atenção é que os mais fiáveis fornecedores de Portugal estavam todos na Europa Continental, notadamente França e Alemanha; já os mais fiéis "ajudantes" da então URSS foram os EUA e, sob a coberta da ONU, o UK que, usando este tipo de cobertura, botou sua Esquadra a bloquear Beira (Moçambique), então um entreposto comercial, turístico e energético importantíssimo, hoje uma esculhambação total.
O que foi perpetrado no pós-Cravos me parece uma eloquente demonstração da "vitória" (de Pirro) dos Africanos: os tugas que saíram de lá tinham base sólida para se realocar e reposicionar socialmente (Europa); já eles, entregues a si mesmos e aos seus, viraram no que são hoje.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Seg Set 14, 2020 9:21 pm
por J.Ricardo
Já lí coisas de arrepiar os cabelos, como soldados africanos convertidos a uma igreja evangélica americana que interpretaram a ressurreição como sendo algo imediato, então lutavam como loucos, sem medo da morte pois tinham a certeza que logo levantariam...
joaolx escreveu: ↑Seg Set 14, 2020 11:59 am
Foram compradas baterias Crotale e os Mirage 5 viriam por volta de 76
No texto consta que os Crotale visavam ser uma contramedida aos MiG-17; já o modelo de Mirage é citado como III ou V, o que me parece um certo exagero em relação a caças tão antigos (claro, nada impedia que, logo após os primeiros MiGs, os terroristas não fossem por modelos mais avançados, como o já mundialmente numeroso MiG-21). Outra coisa que chama a atenção é que os mais fiáveis fornecedores de Portugal estavam todos na Europa Continental, notadamente França e Alemanha; já os mais fiéis "ajudantes" da então URSS foram os EUA e, sob a coberta da ONU, o UK que, usando este tipo de cobertura, botou sua Esquadra a bloquear Beira (Moçambique), então um entreposto comercial, turístico e energético importantíssimo, hoje uma esculhambação total.
O que foi perpetrado no pós-Cravos me parece uma eloquente demonstração da "vitória" (de Pirro) dos Africanos: os tugas que saíram de lá tinham base sólida para se realocar e reposicionar socialmente (Europa); já eles, entregues a si mesmos e aos seus, viraram no que são hoje.
Não sei se seria MIG-17 ou MIG-15, penso ser o 15 que era o modelo operador pela Guiné Conakri.
O bloqueio da Beira era para estrangular a Rodésia não Portugal
França e Alemanha sim ajudaram Portugal, USA dava uma no cravo e outra na ferradura pois não queria alienar os países não alinhados, pior fez quando deu lez verde á Indonesia para invadir Timor Leste com o resultado que se viu...
Angola podia ser a potencia continental indisputada em Africa neste momento não fosse a independência desastrada.
Procura no Youtube imagens de Angola e Moçambique antes da independência e compara com os dias de hoje...
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qua Set 16, 2020 1:52 pm
por joaolx
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Set 14, 2020 9:21 pm
Já lí coisas de arrepiar os cabelos, como soldados africanos convertidos a uma igreja evangélica americana que interpretaram a ressurreição como sendo algo imediato, então lutavam como loucos, sem medo da morte pois tinham a certeza que logo levantariam...
Meteram-lhes na cabeça que eram invulneráveis ás balas dos brancos
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qua Set 16, 2020 2:24 pm
por P44
Deve ser estilo a seita covidiana da atualidade
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qua Set 16, 2020 3:43 pm
por Túlio
P44 escreveu: ↑Qua Set 16, 2020 2:24 pm
Deve ser estilo a seita covidiana da atualidade
Pelo contrário, o CORONGALOVER TRUE BELIEVER acredita (ou pelo menos prega aos incréus ) que um espirro a trinta metros de distância é mais letal que um tiro de fuzil.
cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Set 12, 2020 6:30 am Não nos podemos esquecer que os Ginas eram uma espécie de versão modificada e melhorada dos F-86.
Algum dia...Eram sim uma versão mais pequena, mais barata, mais limitada e mais simples de operar que o Sabre...Em Africa funcionaram bem até aparecerem os Strella, na Europa nem quero pensar o que seria...
O Fiat G-91 foi um avião muito importante na história da Força Aérea Portuguesa e na aviação militar em Portugal.
Vencedor, em Janeiro de 1958, de um concurso promovido pela NATO para a aquisição de um caça táctico ligeiro, simples e barato, mas também capaz de boas performances e desempenho, o FIAT G.91 era, simultaneamente, um avião capaz de operar em pistas curtas semi-preparadas como campos de relva ou pisos de terra batida.
Dada a emergente necessidade de um avião capaz de levar a bom termo as missões adequadas ao teatro de guerra nos conflitos ultramarinos os primeiros FIAT G.91, versão R/4, chegam a Portugal (OGMA, Alverca) em Dezembro de 1965. Estas aeronaves virão, desde o início da sua utilização, a potenciar à Força Aérea Portuguesa o desempenho de missões de apoio táctico de ataque ao solo e missões de reconhecimento fotográfico. Refira-se, aliás, que foi apenas entre nós que estas aeronaves operaram em teatro de guerra.
O "Gina" entrou ao serviço, pela primeira vez, na Base Aérea 5 (BA 5), Monte Real, em Janeiro de 1966, onde foi utilizado até 1973 na instrução de pilotos que o iam operar no ultramar. Foi utilizado na Guiné, a partir de Abril de 1966, onde serviram na Esquadra 121-Tigres na BA 12, Bissalanca; em Moçambique desde os finais de 1968 formando a Esquadra 502-Jaguares situada no Aeródromo Base 5 (AB 5) em Nacala, também a Esquadra 702-Escorpiões formada em 1970 no AB 7 em Tete Chingosi e ainda destacamentos em Nampula no Aeródromo de Manobra 52 (AM 52) em 1972, em Porto Amélia e no AM 51 Mueda, para além de outros destacamentos não permanentes no AB 6 Nova Freixo, AM 61 Vila Cabral e BA 10 Beira. Chegaram ainda a servir em Angola, nos finais de 1974 até Janeiro de 1975, na Esquadra 93-Magníficos, substituindo os Republic F-84G, na BA 9 em Luanda.
Após os conflitos ultramarinos, como fruto de negociações e acordos entre Portugal e a Alemanha, viriam a ser entregues, de forma progressiva, a partir de 1976, mais G.91, não só na versão R/4 mas também, nas versões T/3 (os primeiros a 25 de Março) e R/3 (a partir de 13 de Junho).
Em território Nacional tiveram uma breve passagem pela Esquadra 51-Falcões (a operar os F-86F Sabre), apenas para treino de pilotos, e estiveram colocados na BA 3 em Tancos, na BA 4 nas Lajes-Açores ao serviço da Esquadra 303-Tigres e na BA 6 no Montijo, constituindo a Esquadra 301-Jaguares onde viriam a ser retirados de serviço a 27 de Junho 1993. O último voo operacional realizou-se a 15 desse mês na BA 6, tendo voado os FIAT G.91 R/3 nº5458 e nº5448 e o FIAT G.91 T/3 nº1806.
De um total de 137 aviões apenas 40 R/4, 34 dos 70 R/3 e 11 dos 27 T/3 serviram na FAP dado que um dos T/3 caiu em Espanha durante a viagem de entrega e os restantes terem sido utilizados como decoys ou canibalizados para benefício dos operacionais. Nunca a FAP teve simultaneamente, em estado operacional, mais de 40 destes aparelhos.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Qui Set 17, 2020 1:51 pm
por cabeça de martelo
Polacos muito impressionados e satisfeitos com o destacamento português em Malbork.
Malbork. MiG-29 after the first exercises with the Portuguese F-16: the Força Aérea Portuguesa contingent is not idle
Radosław Konczyński 16th of September
The contingent of the Portuguese Air Force has been staying at the 22nd Tactical Air Base in Malbork since the beginning of September. The guests had the opportunity to train with Polish aviation, including the hosts. We would like to remind you that 95 soldiers with four F-16M Viper planes were deployed to Malbork as part of the NATO's Assurance Measures mission. The Portuguese came to Poland for two months.
On September 15, the first joint training flights of MiG-29 aircraft from the 22nd Tactical Air Base and the F-16 component of the Portuguese Air Force stationed in Malbork as part of NATO took place, the Polish Air Force reported. Portuguese pilots fly a lot. This was not their first exercise after coming to our country. A few days ago, they had the opportunity to participate in air defense training. The contingent commander from Força Aérea Portuguesa is Major Duarte Freitas. Their home unit is Air Base No. 5 in Monte Real.
Aquisição do Serviço de Integração do MIDS JTRS na OFP das Aeronaves F-16 MLU
TEXTO
Despacho n.º 9471/2020
Sumário: Aquisição do Serviço de Integração do MIDS JTRS na OFP das Aeronaves F-16 MLU.
Considerando que compete ao Governo, sob direção e supervisão do membro do Governo responsável pela área da Defesa Nacional, promover a execução da Lei de Programação Militar (LPM), conforme previsto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei Orgânica n.º 2/2019, de 17 de junho;
Considerando que a LPM estabelece a programação do investimento público das Forças Armadas em matéria de armamento e equipamento, com vista à modernização e operacionalização do sistema de forças, concretizado através da edificação das suas capacidades e que a execução da mesma se concretiza mediante a assunção dos compromissos necessários para a implementação das capacidades previstas na referida lei;
Considerando que o F-16 MLU, enquanto Air Defense Fighter Advanced e Fighter Bomber Attack All Weather, contribui decisivamente para as missões das Forças Armadas associadas à segurança e defesa do território nacional, exercício da soberania, jurisdição e responsabilidades nacionais e, ainda, para aquelas que relevam da defesa coletiva, nomeadamente no âmbito da NATO, de que as missões de policiamento aéreo são exemplo;
Considerando a perspetiva de operação do F-16 MLU até 2035 é fundamental garantir a extensão de capacidades operacionais deste Sistema de Armas, com o objetivo de manter a interoperabilidade com as mais recentes plataformas aéreas de 5.ª geração e permita responder eficazmente às exigências e requisitos de operação que resultam dos cenários de conflito, tipologias de missão e regras de empenhamento que se perspetivam no futuro próximo;
Considerando que a integração do sistema Multifunction Information Distribution System - Joint Tatical Radio System (MIDS JTRS) na Operational Flight Program (OFP) das aeronaves F-16 MLU é vital para continuar a garantir a capacidade de navegação tática - TACAN, de comunicação militar Link-16 e dar cumprimento aos mandatos de modernização de comunicações cripto e de remapeamento de bandas de frequência, permitindo utilização destas capacidades no horizonte 2030/2035;
Considerando que a integração do MIDS JTRS no SA F-16 requer alterações substanciais ao software da OFP associado a um complexo programa de modificações de software, modificações físicas e documentais e suportado por um programa de certificação de aeronavegabilidade, e que apenas a USAF tem competência para prestar este serviço na aeronave F-16 MLU, torna-se necessário a aquisição do serviço de integração do sistema MIDS JTRS junto do Governo dos EUA, através da assinatura de uma Letter of Acceptance (LOA) e a implementação dum Foreign Military Sales Case (FMS Case);
Considerando que o financiamento da aquisição em apreço será assegurado por conta das dotações previstas na LPM para a Força Aérea, nos anos de 2020 e 2021, na Capacidade de Luta Aérea Ofensiva e Defensiva, Projeto F-16 MLU - Atualização do Software Operacional (OFP);
Considerando a disciplina do Decreto-Lei n.º 104/2011, de 6 de outubro, aplicável à formação de contratos públicos nos domínios da defesa e da segurança, que exclui da aplicação das regras da contratação pública os contratos governo-a-governo, conforme prevê a alínea f) do n.º 2 do seu artigo 5.º;
Assim, ao abrigo das disposições conjugadas da alínea o) do n.º 3 do artigo 14.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho, republicada em anexo à Lei Orgânica n.º 5/2014, de 29 de agosto, do n.º 1 do artigo 2.º da Lei de Programação Militar, aprovada pela Lei Orgânica n.º 2/2019, de 17 de junho, da alínea c) do n.º 3 do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, e dos artigos 44.º e 46.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, determino o seguinte:
1 - Autorizo a aquisição do serviço de integração do MIDS JTRS na OFP das aeronaves F-16 MLU, através da implementação de um novo FMS Case com o Governo dos EUA, até ao montante máximo de 4 700 000 USD (quatro milhões e setecentos mil dólares americanos), correspondente aproximadamente a 4 392 526 EUR (quatro milhões trezentos e noventa e dois mil, quinhentos e vinte e seis euros).
2 - Os encargos referidos no número anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes valores, apurados com recurso ao câmbio indicativo de euros-dólares norte-americanos:
a) 2020 - 1,6 milhões USD (um milhão e seiscentos mil dólares norte-americanos) correspondente aproximadamente a 1 495 328 EUR (um milhão, quatrocentos e noventa e cinco mil e trezentos e vinte e oito euros);
b) 2021 - 3,1 milhões USD (três milhões e cem mil dólares norte-americanos) correspondente aproximadamente a 2 897 198 EUR (dois milhões, oitocentos e noventa e sete mil e cento e noventa e oito euros).
3 - O montante fixado no número anterior para o ano económico de 2021 é acrescido do saldo apurado na execução orçamental do ano de 2020, nos termos do n.º 4 do artigo 8.º da LPM, para reforço das dotações da mesma capacidade e projeto até à sua completa execução.
4 - Delego, no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Manuel Nunes Borrego, com faculdade de subdelegação, a competência para a assinatura da LOA e para a prática de todos os atos subsequentes, a realizar no âmbito da presente aquisição até à sua conclusão, em representação do Estado Português, bem como a competência para proceder à autorização e efetivação dos pagamentos que vierem a ser acordados.
5 - A Força Aérea deve enviar cópia dos documentos contratuais à Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional e proceder à inserção dos respetivos elementos informativos na plataforma EPM - Enterprise Project Management.
6 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.
16 de setembro de 2020. - O Ministro da Defesa Nacional, João Titterington Gomes Cravinho.
313578366
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Sáb Out 03, 2020 2:28 pm
por Túlio
Já cansei de dizer isso, F-16 é avião para passar de 2050, a célula beira a perfeição*, basta seguir atualizando a aviônica (WAD e um radar AESA ou híbrido seriam de bom alvitre, além de um IRST e capacidade EW interna e externa) e armamento/munições, além de, claro, HMD.
E pouco disso ainda não foi instalado em alguma versão.
* - Não duvido nem por um segundo que o F-16 só sai quando os Eurocanards estiverem também de saída, com a "pequena" diferença de que ele já combatia enquanto os citados mal faziam seus primeiros voos..
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Sáb Out 03, 2020 6:04 pm
por FCarvalho
Segundo o pessoal do consórcio do FCAS, a entrada em operação dele é esperada para 2035, se tudo der certo.
Então, podemos prever que até 2050 o F-16 ainda vai ser muito visto por aí.
joaolx escreveu: ↑Seg Set 14, 2020 11:59 am
Foram compradas baterias Crotale e os Mirage 5 viriam por volta de 76
No texto consta que os Crotale visavam ser uma contramedida aos MiG-17; já o modelo de Mirage é citado como III ou V, o que me parece um certo exagero em relação a caças tão antigos (claro, nada impedia que, logo após os primeiros MiGs, os terroristas não fossem por modelos mais avançados, como o já mundialmente numeroso MiG-21). Outra coisa que chama a atenção é que os mais fiáveis fornecedores de Portugal estavam todos na Europa Continental, notadamente França e Alemanha; já os mais fiéis "ajudantes" da então URSS foram os EUA e, sob a coberta da ONU, o UK que, usando este tipo de cobertura, botou sua Esquadra a bloquear Beira (Moçambique), então um entreposto comercial, turístico e energético importantíssimo, hoje uma esculhambação total.
O que foi perpetrado no pós-Cravos me parece uma eloquente demonstração da "vitória" (de Pirro) dos Africanos: os tugas que saíram de lá tinham base sólida para se realocar e reposicionar socialmente (Europa); já eles, entregues a si mesmos e aos seus, viraram no que são hoje.
Realmente a atuação dos EUA e Reino Unido na contenção do Comunismo na África foi, pra dizer no mínimo, incompreensível.