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Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Dez 09, 2010 2:44 pm
por prp
Essa União Europeia foi a mairo parceria CARAC!@# da história da humanidade. :lol: :lol:
Ainda temos muito o que aprender com os europeus :?

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Dez 09, 2010 3:28 pm
por P44
prp escreveu:Essa União Europeia foi a mairo parceria CARAC!@# da história da humanidade. :lol: :lol:
Ainda temos muito o que aprender com os europeus :?

Vero... uma "União" de treta

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Dez 09, 2010 5:54 pm
por marcelo l.
Enquanto isso no protetorado alemão, pelos números a Islândia entrará com uma divida per capta enorme.

http://english.aljazeera.net/news/europ ... 25329.html

Iceland is to repay the Netherlands and Britain the full amount that they advanced to their citizens who lost money following the collapse of Icesave, the Icelandic bank, the Dutch finance ministry has announced.

The Netherlands and Britain covered more than $5bn in losses incurred by account holders after Landsbanki, Icesave's parent company, went into receivership in October 2008.

The Dutch ministry said the repayments would begin in July 2016 and that the repayment period would not extend beyond January 1, 2046.

"There will be a full reimbursement of all the amounts pre-financed by the Netherlands and Britain ... to compensate national depositors in Icesave," Jan Cees de Jager, the Dutch finance minister, said in a letter to the lower house of parliament.

'Saga not over'

However, De Jager cautioned that "the Icesave saga is still not over," with the deal still needing approval by parliament, the president and the government of Iceland.

"We see this as an intermediate step," said Nils Redecker, a finance ministry spokesman.

De Jager described the accord as "an important step in the process [as] ... all the Icelandic negotiators initialled the agreement".

The agreement, worked out among the three countries in talks in London, calls for the Netherlands to receive a total of $1.7bn with an interest rate of three per cent.

De Jager did not specify the amount to be paid to the UK but said the interest rate would be 3.3 per cent.

In London, a treasury spokeswoman said that Britain "welcomes this new proposal from Iceland on IceSave and looks forward to successfully resolving the issue by signing a new loan agreement with Iceland".

"Mutually satisfactory closure of this issue will mark a new chapter in UK-Iceland relations," she said.

Earlier this year, Britain and the Netherlands had held intense discussions with Iceland ahead of a March 6 Icelandic referendum on the matter.

However, after more than 93 per cent of Icelandic voters rejected the deal to repay the money by 2024, at what was widely considered a high interest rate of 5.5 per cent, the talks stalled.

The dispute is considered a major sticking point as Iceland begins negotiations to join the European Union.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Dez 09, 2010 5:58 pm
por marcelo l.
Apesar da notícia acho que os parasitas do protetorado não devem ficar contentes ainda vai rolar muita coisa da terra do gelo.

http://www.vidanaislandia.com/


Como parte da reconstrução da estrutura política e econômica da Islândia depois do colapso financeiro em 2008, uma nova constituição será escrita para substituir a que está em vigor desde a independência do país em 1944. Essa nova constituição será, na verdade a primeira escrita por Islândeses, já que a atual foi escrita pela Dinamarca, país da qual a Islândia foi colônia por 400 anos.

São três as etapas no processo de se escrever a nova constituição: a Assembléia Nacional, a instituição da Assembléia Constitucional, e a aprovação do parlamento.

Hoje é o dia em que a Assembléia Nacional está se reunindo. Foram convidadas 1000 pessoas de todas as regiões do país, escolhidas por sorteio, de todas as idades e com proporção igual entre homens e mulheres, para se reunirem e discutirem os elementos mais importantes que devem fazer parte da nova constituição. Elas foram divididas em 128 mesas, acompanhadas de um mediador em cada mesa.

O resultado desse "crowsourcing" em que se espera ouvir diretamente os anseios e expectativas da população em geral, será organizado em um documento à ser entregue à Assembléia Constitucional.

A constituição será escrita pelos membros da Assembléia Constitucional, que será eleita em Fevereiro do ano que vem. O que é interessante é que esta assembléia não será composta de nenhum partido político, mas sem de membros da população sem afiliação política. São mais de 500 pessoas que se inscreveram como candidatos à assembléia, e livretos serão entregues às todas as residências islandesas apresentando esses candidatos. Serão eleitos 25, que terão quatro meses para escrever a nova constituição.

Finalmente, após uma revisão jurídica do documento, a nova constituição será apresentado ao parlamento para sua aprovação.

Os islandeses em geral parecem animados, interessados e engajados neste processo. Já ouvi muitas discussões interessantes no meu trabalho sobre a nova constituição e os elementos que deveriam entrar nela para assegurar justiça social e resguardar os recursos naturais do país.

Acho muito interessante esse processo de consulta inicial à população, e que a constituição em si não é escrita por políticos. Continuarei a comentar aqui conforme novas notícias apareçam sobre esse assunto.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 12, 2010 11:03 am
por soultrain
OPINIãO
Não há pequenos-almoços grátis
10 Dezembro 2010 | 11:25
Pedro SantosGuerreiro - psg@negocios.pt
Um produtor alentejano vende hoje uma saca de trigo mais barata do que há 20 anos. Mas um papo-seco custa várias vezes mais. Como? Sim, come. São os mercados, pá.
As praças que hoje ditam os preços dos alimentos que comemos não são as do Bolhão ou da Ribeira, mas as de Londres ou Chicago. É nessas bolsas que se transaccionam títulos, futuros, opções sobre grãos de café, barrigas de porco ou sumo de laranja. A globalização fez do planeta uma imensa mercearia - com cada vez mais clientela à porta. E, como sempre, onde há lucro há intermediários, cambistas e até golpistas.

A alimentação é um dos grandes sectores económicos do século XXI. O mundo não está apenas a exaurir os seus recursos financeiros e ambientais - mas também os alimentares. Porque somos cada vez mais. Porque os alimentos estão mal distribuídos, entre países e entre classes sociais. Mas, sobretudo, por causa do crescimento das classes médias nos países emergentes (centenas de milhões de chineses, brasileiros, etc. saíram da pobreza nos últimos anos). As suas dietas tornam-se mais exigentes, em quantidade e em proteínas. A carne, os cereais, tudo está mais caro.

Este fenómeno de procura e oferta global é viabilizado pelos mercados e faz dos países produtores grandes "empresas" com políticas agrícolas nunca vistas. O Brasil, o maior produtor de "commodities" mundial, multiplicou a sua produção de soja para vender para a China, quadruplicou a produtividade no açúcar com a mecanização e tem uma das maiores empresas do mundo (a Vale do Rio Doce) nos minerais ferrosos. Os Estados Unidos são hoje um dos países mais proteccionistas, com tarifas que protegem os produtores de milho (o famoso "corn belt") e que usam a sua rede de satélites para observar as plantações mundiais - e decidir que solos hão-de ser cultivados em cada ano em função da sua fertilidade (subsidiando os pousios).

É destes fenómenos globais de oferta, procura e proteccionismo que vive hoje a formação de preços de matérias-primas. Os incêndios da Rússia de há meses fecharam as fronteiras às exportações de trigo. A carência de arroz em 2008 levou ao mesmo no Bangladesh.

Portugal é um dependente. Os preços das matérias-primas agravam o nosso défice externo e prejudicam a nossa competitividade. O aumento do preço do algodão (mais de 80% este ano!) afecta todas as nossas empresas de têxteis. O preço da cola prejudica o calçado. O petróleo encarece tudo. E esta financeirização, que aumenta a eficiência global, introduz também volatilidade e "bolhas" especulativas semelhantes às bolsas de empresas.

A economia agrícola é dos fenómenos mais fascinantes de estudar. Salazar doutorou-se nos fluxos do trigo, Cunhal especializou-se na questão agrária. Mas os parolos dos governantes portugueses de há 20 anos decidiram que não era "cool" investir em Agricultura. Depois do desinvestimento com a reforma agrária dos anos 70 e das políticas de rendimento dos anos 80, com Cavaco a aceitar a iniquidade da subsidiação europeia, ficámos sem agricultura. Hoje, não temos factor trabalho nem capital (a maquinaria está obsoleta), e a produção que sobrou liquidou-se perante a concentração da distribuição. E assim estamos de fora de um dos grandes negócios do século: a alimentação.

psg@negocios.pt

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Dez 15, 2010 8:36 pm
por RobertoRS
Bourne escreveu:Não importa. É um custo aceitável. O compromisso dos norte-americanos é com os norte-americanos. Desvalorizar a moeda não é apenas aceitável, mas desejável e ajuda a economia crescer e gerar empregos. A dívida externa é em dólares é como se fosse dívida interna. A desvalorização não representa tantos custos, ao contrário, pode reduzir o endividamento. Para aqueles países que detém a moeda vinculada ao dólar de alguma como Brasil, China, Coréia e outros não faz muita diferença. Para os que não como Japão e UE é uma pancada.
Pois é, o compromisso é com os norte-americanos. E acabar com a credibilidade, e portanto com o VALOR, da Moeda Americana não me parece que seja o caminho para ajudar os americanos.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 19, 2010 8:17 pm
por soultrain
França e Alemanha querem a união fiscal. Vai ser o debate de 2011
por Ana Sá Lopes, Publicado em 18 de Dezembro de 2010

Merkel referiu expressamente o Estado social como a matéria que deveria ser concertada entre os parceiros europeus
Alemanha e França não deixaram ninguém discutir os famosos eurobonds (emissão de títulos de dívida pública europeia), mas no fim do Conselho Europeu anunciaram que vão propor no próximo ano a harmonização dos impostos, das políticas laborais e inclusivamente das políticas sociais dos países da zona euro. Merkel e Sarkozy sustentam que a crise evidenciou a necessidade de completar a união monetária com uma união económica. "A senhora Merkel e eu próprio faremos propostas para harmonizar a política económica" da zona euro, disse ontem Sarkozy em Bruxelas, anunciando o que será um passo gigantesco no sentido do federalismo, uma palavra tão odiada nas políticas domésticas que em Bruxelas os actores políticos lhe chamam a "F word". Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, também sempre defendeu que não valia a pena pronunciá-la.

"O debate demonstrou ontem que precisamos de uma maior aproximação nas nossas políticas económicas e teremos de falar sobre isso nos próximos meses, especialmente na eurozona", disse Angela Merkel
. "É importante não só ter orçamentos sólidos e finanças estáveis, mas também é importante ter uma política económica comum", afirmou a chanceler alemã, reconhecendo, no entanto, que será "um longo processo" e que terá de ser feito "passo a passo".

As propostas franco-alemãs, que serão apresentadas "nas primeiras semanas de 2011", incluem projectos de convergência nas políticas fiscais e sociais. Sarkozy diz que o objectivo é esbater as diferenças na competitividade entre os países do euro, considerando que as "políticas sociais e fiscais fazem parte dessas diferenças de competitividade".

Na conferência de imprensa do fim da cimeira, Merkel confirmou que a discussão sobre a coordenação das políticas económicas na zona euro é mesmo para avançar em 2011, aludindo às "diferentes velocidades" dentro da Europa e referindo expressamente a estabilidade orçamental e o Estado social como exemplo de políticas a harmonizar.

Mário David, eurodeputado do PSD, congratula-se com o avanço. Em declarações ao i, Mário David - que, ao contrário de Angela Merkel e Sarkozy, é um defensor dos eurobonds, mas compreende os que são contra - acha que "é fundamental que as regras para a competitividade sejam iguais". David defende não só a harmonização fiscal, como económica, incluindo as prestações sociais, apontando uma questão que tanto irrita os alemães - o facto de a idade da reforma na Alemanha ser 67 anos, enquanto na Grécia os trabalhadores podem reformar-se aos 55.

Recentemente, Mário David fez uma pergunta às instituições comunitárias, pedindo-lhes que "confirmem que não existe racionalidade no contágio da situação irlandesa à portuguesa" e inquirindo sobre que "medidas adicionais pode a União Europeia tomar para acalmar os mercados e parar com o ataque que está a ser efectuado essencialmente às economias periféricas, mas que se reflectem em toda a União Europeia". Na altura, Mário David defendeu que "a União emitisse títulos de dívida pública que permitam aos países em dificuldades financiar-se a taxas bem mais baixas do que aquelas que estão a ser cobradas pelos mercados, permitindo aos cidadãos individualmente poderem aceder a esse mercado primário".

A promessa de Angela Merkel de que "tudo fará para salvar o euro" e de que "a União não deixará nenhum país entrar em falência" foi bem recebida entre os portugueses, depois da recusa franco- -alemã em aceitar os títulos de dívida pública "salvadores".

A aprovação das regras para o novo fundo de mecanismo de auxílio aos países em crise foi um passo saudado por vários chefes de Estado e de governo e também por José Sócrates, satisfeito com o "sinal inequívoco" em defesa do euro manifestado pelas instituições europeias, da Comissão ao Banco Central Europeu.

Para Sócrates, houve "um sinal inequívoco da determinação de todas as instituições" para salvar o euro e "a firme determinação" de "fazer o que for necessário para defender a moeda única". E Sócrates saiu de Bruxelas com um elogio de Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, ao pacote apresentado na quinta-feira. Estas medidas são coerentes e consequentes [...] Estou muito tranquilizado pela exposição do primeiro-ministro Sócrates", disse o dirigente luxemburguês defensor dos eurobonds, que aproveitou a cimeira para fazer as pazes com Angela Merkel, que tinha atacado na semana passada. Pelo menos saíram da reunião do PPE de braço dado.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 19, 2010 9:59 pm
por FoxTroop
Pois é, caro Soultrain, a UE está a fazer o seu caminho para fora da crise e a solidariedade entre os parceiros europeus não se vai estender aos agiotas que têm especulado com a divida dos periféricos da ZE. Vão bater como os dentes e a armadilha aos agiotas está a ser bem estendida. Contudo os grandes meios anglo-saxónicos continuam a falar da Crise do Euro e do potencial de incumprimento, mas que eu saiba nenhum credor ainda perdeu dinheiro nas ZE enquanto noutros sitios :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Vejam o colapso das Munis americanas e quem é que está a ficar entalado à grande. Sem dúvida que o ano que vem vai ser histórico.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 19, 2010 11:23 pm
por Bourne
Discurso bonito. Apesar de essas ações serem previstas a uns 30 anos e constarem nos documentos de fundação da UE. Inclusive que deveriam entrar em vigor antes do euro. Não para serem complementares, mas sim abrirem caminho para a moeda unica. Entretanto, os objetivos políticos vieram a tona e a moeda unica veio primeiro e as reformas para depois. No fim acabaram sendo proteladas ao infinito devido aos entraves institucionais e nacionais. O discurso é bonito, mas tem que por em prática e, se realmente chegar a algum lugar, são 30 anos para ser efetivado e acabaram os estados europeus e a UE vira um país. Vai saber no que vai dar e se realmente é uma unificação fiscal. Por exemplo, também era prevista criar um mercado bancário único na UE, mais competitivo e eficiente. O que conseguiram foi destruir os sistemas bancários nacionais centenários e criar gigantes quase monopolistas como Santander. Na crise européia a periférica continua sofrendo para se adequar as diretrizes da UE, possivelmente uma ajuda do FMI europeu a Irlanda e Portugal juntando a mais alguns estejam em situação difícil e, talvez, descobrir que a Grécia não consegue cumprir os acordos.

Ano que vem não acontecerá nada de revolucionário. :lol:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 19, 2010 11:25 pm
por Bourne
RobertoRS escreveu:Pois é, o compromisso é com os norte-americanos. E acabar com a credibilidade, e portanto com o VALOR, da Moeda Americana não me parece que seja o caminho para ajudar os americanos.
Câmbio não representa VALOR, mas sim os preços relativos. Desvalorizar a moeda é uma forma de tentar manter o padrão de vida norte-americano ou fazer um ajuste indolor pela via mais fácil. Se cumprir isso com crescimento e emprego. O câmbio não importa, especialmente por que sua dívida e em sua própria moeda.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Dez 20, 2010 6:56 pm
por RobertoRS
Bourne escreveu:
RobertoRS escreveu:Pois é, o compromisso é com os norte-americanos. E acabar com a credibilidade, e portanto com o VALOR, da Moeda Americana não me parece que seja o caminho para ajudar os americanos.
Câmbio não representa VALOR, mas sim os preços relativos. Desvalorizar a moeda é uma forma de tentar manter o padrão de vida norte-americano ou fazer um ajuste indolor pela via mais fácil. Se cumprir isso com crescimento e emprego. O câmbio não importa, especialmente por que sua dívida e em sua própria moeda.
Câmibo representa o valor relativo de uma moeda comparado com outra. Portanto, desvalorizar uma moeda significa que ela perdeu valor.

Em se tratando de um processo sistemático como o do Dólar, é possível fazer esta afirmação.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Dez 23, 2010 4:23 pm
por P44
Portugal's debt rating downgraded by Fitch
By PAN PYLAS, AP Business Writer Pan Pylas, Ap Business Writer 48 mins ago

LONDON – Portugal had its credit rating downgraded Thursday by the Fitch Ratings agency amid mounting concerns over the country's ability to raise money in the markets to finance its hefty borrowings.

Fitch said it was reducing its rating on the country's debt by one notch to A+ from AA- and warned that further downgrades may be in the offing by maintaining its negative outlook.

"The downgrade reflects an even slower reduction in the current account deficit and a much more difficult financing environment for the Portuguese government and banks than incorporated into Fitch's previous rating (in March), as well as a deteriorating near-term economic outlook," Fitch said in a statement.

Fitch's downgrade follows a warning earlier this week from rival Moody's Investor Services that it may cut its A1 rating on Portugal by a notch or two because of uncertain economic growth, the high cost of borrowing on global markets and worries about the banking sector.

Fitch's reasoning is very similar and is likely to stoke renewed speculation that Portugal could well be the next country using the euro in need of financial help from its partners in the European Union and the International Monetary Fund — Greece and Ireland have already suffered the ignominy of being bailed out.

The agency said the Portuguese government would likely meet its target of reducing its budget deficit to 7.3 percent of national income this year, but voiced concerns that this is heavily dependent on one-time measures, which don't make a dent on the long-term state of the public finances.

As a result, Fitch said the government will find it "extremely challenging" getting the budget into shape, especially if, as the agency expects, the economy falls into recession next year. The Portuguese government aims to reduce the budget deficit to 3 percent of GDP by 2012 and to just 2 percent of 2013, which would be extremely difficult if the eurozone's smallest economy starts to contract again — in effect, lower growth means lower tax receipts and higher social spending, hardly conducive to budgetary health.

"Failure to meet its 2011 budget headline and structural deficit targets would erode confidence in the medium-term sustainability of public finances that underpins Portugal's current sovereign ratings," Fitch said.

http://news.yahoo.com/s/ap/20101223/ap_ ... isis/print

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Dez 26, 2010 1:58 pm
por marcelo l.
Macroeconomic Effects of Public Pension Reforms

Author/Editor: Karam, Philippe D | Muir, Dirk | Pereira, Joana | Tuladhar, Anita

http://www.imf.org/external/pubs/cat/lo ... sk=24536.0

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Dez 27, 2010 1:31 pm
por marcelo l.
http://www.economist.com/node/17732935

IT IS a strategy used by countless students down the years: identify the least able classmate and endeavour to stay ahead of him. Governments have tried a similar trick to persuade voters and markets that their economies are doing well in difficult circumstances. “We are not Greece” has been a constant refrain from euro-zone countries to nervous bond investors. The consoling thought for Ireland’s put-upon taxpayers has been “at least we’re not Iceland”, whose outsize banks failed spectacularly in 2008. But that comfort is fading.


Evidence of economic recovery in Iceland means the Irish can no longer persuade themselves that things are worse elsewhere. Figures released on December 7th showed that Iceland’s GDP rose by 1.2% in the third quarter (Ireland’s third-quarter GDP rose by 0.5%, according to figures published on December 16th). The Icelandic central bank’s benchmark interest rate has fallen to 4.5%, from a peak of 18%. The halving of the dollar value of the Icelandic krona at the height of the crisis pushed inflation as high as 18.6%. It has since fallen close to the central bank’s 2.5% target. The “misery index”, a crude grading that sums unemployment and inflation rates, suggests Iceland is now doing better than Ireland (see chart).

Iceland’s recuperation seems to offer two big lessons for Ireland and other troubled euro-zone countries. The first is that the extra cost to a country of not standing by its banks can be surprisingly small. Iceland let its banks fail and its GDP fell by 15% from its highest point before it reached bottom. Ireland “saved” its banks and saw its output drop by 14% from peak to trough.

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A second lesson is that the benefits to a small country of being part of a big currency union are not all they were once cracked up to be. When panicky investors were rushing out of small currencies in the autumn of 2008, the euro seemed a haven. There was much talk in Iceland of fast-tracked membership of the European Union and, ultimately, the euro. Two years on, the euro looks more like a trap for countries struggling to regain export competitiveness. Greece and Ireland have lost the confidence of markets, even though both issue bonds in euros. Iceland’s voters are cooler about joining the EU and the euro.

Both lessons have to be heavily qualified. Iceland let its banks fail out of necessity, not choice. By the time its three biggest banks collapsed in 2008, the country’s banking assets had grown to ten times GDP. The state could not afford to backstop the whole system, as Ireland (whose domestic banks had assets of 200-300% of GDP) tried to. Instead it rescued the bits needed to keep the economy running. The domestic deposits of the failed banks were transplanted to new banks. Packages of mortgages and business loans were transferred at a discount to be the new banks’ assets. Banks’ foreign investments and (far larger) foreign debts were left behind.

Making foreign creditors pick up the bill for the banks’ excesses in this way has spared Iceland’s taxpayers and depositors. But the crisis has still had a big and adverse impact on government finances. Gross public debt was just 29% in 2007 but will peak at 116% of GDP in 2010, says the IMF.

Only a bit of this extra debt is down to the budget deficits run up in recession. Part of it is the capital provided to the new banks; some of it is IMF loans; and some is the losses made by the central bank on loans to bust banks. Another big chunk is the €4 billion ($5.4 billion) Iceland owes to the British and Dutch governments to cover deposit-insurance payments made to small savers in Icesave, a subsidiary of Landsbanki, a failed bank. A deal to pay off that debt was rejected in a referendum in March; a less onerous settlement is now being debated. Much of the money would be recovered from Landsbanki’s assets, at the expense of other creditors.

The weak krona, meanwhile, has increased the cost of repaying government bonds that were issued in foreign currency. And although a weak currency helped with fiscal austerity—the resulting inflation boosted tax receipts and made it easier to cut public wages in real terms—it is less important to Iceland’s recovery than many realise. The main reason why Iceland’s economy did not fall harder was a turnaround in the trade balance from deficit to surplus. But that owed more to a collapse in imports, caused by a 25% fall in consumer spending, than to reviving exports. Four-fifths of exports are either fish or metals, such as aluminium, whose production relies on Iceland’s cheap energy. Both industries are constrained by capacity: fishing by quotas and metals by lumpy investments in smelters and power plants. Ireland’s export prospects are better.

For all the euro’s faults, it is doubtful whether Icelanders would be keen to hold and use kronur if they were not forced to by capital controls. Easing these will be tricky. Local savers have little choice but to buy government debt, keeping yields artificially low. Firms and householders are overburdened with debts, some of which are indexed to inflation. House prices have plummeted, leaving many householders in negative equity. Around 40% of the new banks’ assets are non-performing. Not many Icelanders believe in recovery.

Even so, that Iceland’s economy has done little worse than Ireland’s is still a triumph. It has been tough with its creditors and disregarded some international norms—and recovered. Ireland has stood by its banks to the benefit of the wider European banking system. Its reward has been “rescue” loans at an interest rate that makes it hard to fix its finances. The next Irish government may look at Iceland and decide to play hardball with Europe.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Dez 27, 2010 4:11 pm
por P44
será opinião própria ou estará a transmitir um recado dos regentes da Boémia-Morávia :?:

Ministro das Finanças da Eslováquia diz que Portugal estaria melhor fora do euro
27 Dezembro 2010 | 08:12
Hugo Paula -


O responsável eslovaco diz que Portugal e Grécia são dois dos países do Sul da Europa que não estão preparados para partilhar a moeda única.
Ivan Miklos, Ministro das Finanças da Eslováquia, disse a um jornal da República Checa que Portugal e Grécia estariam melhor "no longo prazo" se não partilhassem o euro.

Segundo o responsável, as economias de Portugal e da Grécia, bem como de outros países do sul da Europa não são adequadas à utilização da moeda única como divisa, segundo a Bloomberg que cita o jornal "Hospodarske Noviny".

Ivan Miklos entende ainda que a União Europeia não desenvolveu as regras necessárias para prevenir futuras crises orçamentais e acredita que a decisão de que os investidores particulares partilhem os custos de eventuais perdas com dívida soberana, que se aplicará a partis de 2013, não é suficiente.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=460257