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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 02, 2010 3:42 am
por jumentodonordeste
Dá para entrar no projeto do TOR ?
Será que a Rússia permitiria isso ?

Até onde sei, as possíveis conversas sobre o Umkhonto colocariam o Brasil como um dos fabricantes desse míssil. O que colocaria o TOR em séria desvantagem.

Eu amo os produtos russos. Em minha opinião equipamento bélico tem que ter: Força bruta , precisão, velocidade e resistência. Equipamentos russos têm isso de sobra.
O TOR é uma arma fantástica, em minha opinião, mais confiável que uma possível versão do Umkhonto, mas nada pode competir contra a produção nacional do equipamento.

Sem falar que África do Sul e Brasil dividem sérios objetivos.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 02, 2010 4:04 am
por Pablo Maica
O TOR é uma arma fantástica, em minha opinião, mais confiável que uma possível versão do Umkhonto, mas nada pode competir contra a produção nacional do equipamento.
Além de produzir poderemos modifocar o projeto criando versões conforme as nossas necessidades. Ja o TOR mesmo sendo um dos melhores sistemas AA não deixa de ser uma compra de prateleira.


Um abraço e t+ :D

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 02, 2010 5:49 pm
por Glauber Prestes
Tudo bem que é lá do Poder Naval, mas tá traduzido.
A Marinha do Brasil mantém o interesse no míssil naval sul africano Umkhonto, do tipo superfície-ar (SAM), em especial na proposta de novas versões de longo alcance (LR-long range).

O Umkhonto é um produto da Denel Dynamics, e está em serviço tanto na Marinha Sul Africana como na Marinha da Finlândia. A Denel Dynamics é uma subsidiária da estatal Denel.

O Umkhonto é um míssil de guiagem infravermelha (IR), e a Denel faz referências em catálogo informando seu alcance ” na faixa de 12.000 metros”, e alcance efetivo de 8.000 m. Esta primeira versão do SAM é por vezes referida como o Umkhonto-IR.

Sabe-se que a Marinha do Brasil está procurando um SAM com um alcance de mais de 30km, mas menos de 50 km(SAMs de longo alcance têm alcance maior que 50 km – por exemplo, o RIM-67C Standard SM-2 tem um alcance relatado de 40 milhas náuticas, ou cerca de 76 km, enquanto o RIM-67B Standard SM-2 ER pode chegar a 75 milhas náuticas, ou cerca de 142 km).

Existe um projeto para desenvolver uma versão do Umkhonto-IR com maior alcance, referido como o Umkhonto-ER, significando, em português, “alcance estendido”. Esta seria também uma arma de guiagem por IR. Há também um projeto de longo prazo para desenvolver uma versão com alcance ainda maior, designada o Umkhonto-R, que será guiada com um radar de busca. Isto exigirá o desenvolvimento de uma cabeça de busca com radar, pois a orientação IR torna-se impraticável para um SAM a partir de uma certa distância, o que significa que o Umkhonto-R exigirá um processo de desenvolvimento mais demorado.

A seqüência de engajamento para o Umkhonto-R provavelmente seria da seguinte forma: após a detecção do alvo e lançamento do míssil, o SAM será dirigido para o alvo por comandos a partir do navio de guerra, ativando seu buscador de radar quando dentro do alcance, para travamento, e em seguida a intercepção do alvo.

Em contraste, a seqüência de engajamento para o Umkhonto-IR é (e para o Umkhonto-ER seria): o navio de guerra detecta um alvo com seu radar de aquisição e lança o míssil contra ele, o SAM utiliza o seu subsistema de navegação inercial a bordo e até um ponto futuro, onde o sensor IR pode adquirir o alvo e travar-se nele.

Sem um intervalo de alcance definido para o Umkhonto-ER, várias gamas tem sido sugeridas por várias fontes para o Umkhonto-R: 20 km, 25 km e 30 km. Terá de ser um míssil com corpo maior para que o Umkhonto possa atingir qualquer um destes alcances.

Acredita-se que o Departamento de Defesa Sul-Africano está apto à fornecer financiamento para o projeto Umkhonto-R, mas não o suficiente para permitir um desenvolvimento puramente nacional do programa, num prazo razoável.

Assim, a Denel está aparentemente em busca de parceiros internacionais para participar do programa e, de volta a 2008, o grupo tinha proposto à Marinha do Brasil que cooperasse com o desenvolvimento do Umkhonto-R. Isso iria seguir o precedente criado pela atual cooperação entre a Denel Dynamics e da Força Aérea Brasileira (FAB), no desenvolvimento do missíl ar-ar A-Darter.

No final do ano passado, um almirante brasileiro visitou a Denel Dynamics para discussões sobre o programa Umkhonto. O Brasil tem um programa para adquirir fragatas de grande porte, com deslocamento de cerca de 6.000 t , que seriam armadas a com SAM.
A cooperação com a Denel Dynamics no desenvolvimento do Umkhonto-R constituirá uma oportunidade para os brasileiros ganharem experiência na concepção e desenvolvimento de tecnologia.

No entanto, aparentemente existe um problema de prazos. A Marinha do Brasil pretende escolher suas novas fragatas ainda este ano ou (mais provável) no próximo ano, em 2012. Isto significaria que elas poderiam entrar em serviço em 2017. No entanto, parece que a Denel Dynamics, segundo o almirante brasileiro, precisaria de dez anos para desenvolver conjuntamente o Umkhonto-R, com entrada em serviço por volta de 2020.

Para resolver o problema, o Brasil poderia adotar o Umkhonto-ER, como primeiro passo e depois mudar para o Umkhonto-R.
http://www.naval.com.br/blog/2010/01/24 ... ca-do-sul/

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 12:04 pm
por Marino
Movimento coreano em vista do processo de escolha dos escoltas (além do pré-sal é claro)?

O Estado de São Paulo
OSX vende 10% de divisão de estaleiros à Hyundai
Operação marca estreia do maior grupo de construção naval no Brasil
Nicola Pamplona

A OSX, empresa de construção naval do grupo empresarial de Eike Batista, anunciou ontem a venda de 10% de sua divisão de estaleiros para a gigante coreana Hyundai Heavy Industries (HHI). A operação, que ainda não tem um valor definido, marca a estreia do maior grupo internacional de construção naval no mercado brasileiro, que vem atraindo a atenção de grupos estrangeiros por causa dos elevados investimentos da Petrobrás.

Segundo comunicado distribuído ontem, a HHI "adquirirá ações ordinárias do capital social votante e total da OSX Estaleiros". Os 90% restantes pertencem à OSX Brasil, empresa do grupo que já entrou com pedido de abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo. A companhia tem outras duas subsidiárias, além do estaleiro: OSX Serviços, que vai operar plataformas para petroleiras, e OSX Gbmh, com sede na Áustria, responsável pelo leasing de embarcações.

A parceria com a Hyundai segue padrão observado na retomada da indústria naval brasileira, segundo o qual grupos nacionais preferem atuar em conjunto com gigantes internacionais. Assim, já aportaram no Brasil os estaleiros Keppel Fels e Jurong, de Cingapura, e Daewoo e Samsung, da Coreia, entre outros. O objetivo é aproveitar o conhecimento tecnológico das multinacionais em busca de maior competitividade.

"(A chegada da Hyundai) é positiva. O grupo vem com tecnologia para desenvolver novos negócios no Brasil, a exemplo do que fizeram outros grandes grupos mundiais", comentou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparo Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha. A Samsung, por exemplo, entrou desde o início no projeto do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, o maior do Brasil, com os grupos Camargo Corrêa e PMRJ.

A transferência de tecnologia é destacada no comunicado da OSX, que reforça que as duas companhias celebraram Acordo de Cooperação para que a Hyundai participe do processo de construção do canteiro em Santa Catarina, treinamento de profissionais e assistência técnica. A cooperação é independente da participação acionária da coreana na OSX Estaleiros, que está sujeita ainda à negociação de detalhes da operação, segundo a companhia brasileira.

A Hyundai é hoje o maior grupo mundial de construção naval, com uma fatia de 10% do mercado. Desde 1972, já entregou mais 1,6 mil embarcações e 170 projetos de produção de petróleo, segundo comunicado da OSX. A empresa tem negócios ainda em ramos tão díspares como energia eólica, transporte de água, hotelaria e automobilístico. Procurada pelo Estado, a empresa não retornou ao pedido de entrevista sobre o tema.

Em seu prospecto para abertura de capital, a OSX diz que tem um acordo de preferência para avaliar encomendas da OGX, braço de petróleo e gás do grupo de Eike Batista. Segundo o documento, a OGX prevê encomendar até 48 embarcações nos próximos 10 anos, a um custo estimado pelo mercado, diz o texto, em US$ 30 bilhões.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 12:24 pm
por Corsário01
Estou preocupado é com isso:

Apesar de ser uma nota focada para o lado Mercante, ele certamente tem influência no lado das construções de navios de guerra. Os coreanos estão querendo participar da licitação dos Escoltas e do NaPaOc.

Em inglês.


European shipyards to investigate Korean pricing
Some European shipbuilders, it seems, still see their problems as including artificially low pricing by Korea.
In view of what it calls "cases of unrealistically low offer prices in the shipbuilding market" and complaints by several members, CESA (the Community of European Shipyard Associations) is to establish a cost investigation procedure to "assess realistic production costs for what seem to be irrationally low-priced contracts."
CESA says the investigation will involve experts from the field and take the concrete project specification as well as the specific conditions of the respective builder into account. Only contracts for which European yards have tendered will be taken into consideration. Should the results indicate that the reported contract price is substantial below the estimated cost, CESA will contact both customer and builder for comments.
"Should, in such a case, the construction be located in the Republic of Korea," says the association,"CESA will formally file a complaint with the European Commission, referring to Article 3 of the so-called 'Agreed Minutes.' Under this binding bi-lateral agreement, the Korean Government agrees that the level of ship prices shall reflect all the factors of costs according to the definition of a normal value under the WTO Antidumping Agreement. CESA will seek clarification on the basis of this commitment through the consultation process established by the Agreed Minutes. Should the consultations confirm serious shortcomings on the implementation of commitments by Korea, an impact on the ongoing ratification process of the Free Trade Agreement between the European Union and the Republic of Korea might be expected."
CESA says it is taking these steps to contribute to a stabilization of the market.
"A sharp decline in market prices, particularly if these are unsustainable in comparison to production costs, would be detrimental also to shipowners, as they undermine a market correction on the supply side," says CESA. "Unrealistic price levels also reduce the value of the existing fleet affecting the refinancing options for owners."
Source : MarineLog

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 1:01 pm
por celso antonio soares
Bem que seria bom ,10 barrosos aumentadas e umas 8 Patrulhas Oceanica

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 1:02 pm
por celso antonio soares
Alguem sabe algo sobre as tipe 22 lt 01 2 lt 2 , 1 lt 3 ,que o Pres Lula esta negociando com a Inglaterra

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 2:55 pm
por saullo
Pelo que sei, as T22 Batch 1 estão todas aqui (eram 4 unidades e nós descomissionamos 1), as 6 Batch 2 foram 1 para o Chile, 2 para a Romênia e 3 abatidas/afundadas/desmanteladas pela RN e as 4 Batch 3 estão lá a todo vapor com a RN.

Abraços

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 3:36 pm
por celso antonio soares
Ao colega saullo ,eu li que tinham 2 Batch 2 ainda em serviço na RN,isto de qualquer jeito e bom pois tipo 42 ningem por aqui quer, entam pencemos em caças, minas tipe 23 Navio tanque que esteve a paseio por aqui
e que sabe o Ilustrios seria demais mais seria bom para caramba

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 4:14 pm
por FABIO
prezado amigo padilha, por que estais preocupado com o s coreanos, não seria bom eles
construirem nossas escoltas e Npoc? :?:

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 4:29 pm
por LeandroGCard
glauberprestes escreveu: 4º-A versão do Umkhonto explicitada na reportagem para desenvolvimento seria uma versão de maior alcance, não a que conflita com o Tor;
[]´s
Inclusive porque uma versão com mais do que 12 km fariam muito mais sentido para um míssil com guiagem ativa. E nem deve ser tão difícil assim de desenvolver se você tem o espaço de um navio, bastaria acrescentar um bom booster.

Leandro G. Card

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 8:12 pm
por brisa
FABIO escreveu:prezado amigo padilha, por que estais preocupado com o s coreanos, não seria bom eles
construirem nossas escoltas e Npoc? :?:
EXCELENTE post amigo FABIO........ esta foi uma "voadora" no Padilha.... :mrgreen:

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 10:03 pm
por Corsário01
Fabio traduz com o Google translater e verás que os preços que eles praticam, são artificiais. tem coisa estranha neste troço.

Apenas isso.

PS: Eu sempre pensei que não tinha mão de obra escrava lá, mas........... [000]

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Fev 03, 2010 11:33 pm
por Bourne
É choro dos ineficientes que não conseguem competir com aos países emergentes. Ou, melhor, os europeus levantam a tese de subsídio as exportações e outras práticas desleais por parte dos coreanos. Enfim, falar é fácil, mas provar quase impossível

Na Córeia não existe trabalho escravo, não hoje. A Córeia é praticamente um países desenvolvido e detém a supremacia de vários ramos industriais. [089]

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qui Fev 04, 2010 7:55 am
por Lord Nauta
Corsário01 escreveu:Fabio traduz com o Google translater e verás que os preços que eles praticam, são artificiais. tem coisa estranha neste troço.

Apenas isso.

PS: Eu sempre pensei que não tinha mão de obra escrava lá, mas........... [000]

Prezados Amigos

E preciso cohecer os fundamentos da economia coreana e a forte relação da mesma, como por exemplo, com a dos Estados Unidos. Esta relação tem ligação direta aos aspectos geopoliticos existentes no sudeste asiatico. Em função destes aspectos existe entrada de capitais que acabam sendo subsidiados. Estes capitais acabam por provocar um ''artificialismo'' nos custos e como consequencia existe uma imagem de eficiencia sobrevalorizada. Outro aspecto e que o salario medio de um metalurgico coreano e muinto menor que o de um americano ou de um europeu o que tambem produz impacto na formação de preços.

Sds


Lord Nauta