AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: AVIBRAS

#2161 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Mar 27, 2017 3:15 am

pmicchi escreveu:Para atacar um NAe grande, nem todos os Gripen da FAB juntos seriam suficientes! Não pensei nisso .... mas serve em todo resto. MANs são usados em P-3 Orions ainda mais lentos ou mesmo nos novos P-8 Poseidon e eles são armas de ataque antinavio interessantes em várias situações. Seria uma forma de dar uma função secundária para a frota de KC-390.
E NAes pequenos com aeronaves STOVL que estão se proliferando mundo afora? E fragatas com mísseis anti-aéreos de longo alcance?
pmicchi escreveu:Já numa função de ataque terrestre, nenhum bombardeio estratégico espera se deparar com os interceptadores inimigos. Isso pode ser evitado usando armas stand-off como o AV-MT ou em situações que não existe ameaça de interceptação inimiga.
Que bombardeiro foi desenvolvido nos últimos 50 anos que não conte com, ou velocidade supersônica, ou furtividade?

Ao que me parece, a sua proposta é contar com a incapacidade do inimigo.




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Re: AVIBRAS

#2162 Mensagem por Túlio » Seg Mar 27, 2017 9:27 am

Marechal-do-ar escreveu:
E NAes pequenos com aeronaves STOVL que estão se proliferando mundo afora? E fragatas com mísseis anti-aéreos de longo alcance?
Totalmente de acordo sobre os NAes pequenos (NCAMs), ainda mais se o WTF-35 resultar em coisa que preste; a detecção pode ser feita por heli AEW (lembrar, alvo imenso) e a interceptação se daria antes que o Msl pudesse se autoguiar, ou seja, ainda na fase em que o lançador ou outra aeronave é obrigado a proporcionar guiagem de meio curso. Perdida esta, o Msl se torna praticamente balístico e, portanto, inofensivo, indo cair sabe-se lá onde. Já Fragata/Destróier é complicado, não conheço nenhum modelo Ocidental de Msl AAe capaz de abater uma aeronave (mesmo um A-380 ou B747) antes que lance um NSM, Exocet Block 3 ou Harpoon D. Claro, se tentar isso com um navio Russo ou Chinês, pode acontecer uma "surpresinha" BEM desagradável...
Marechal-do-ar escreveu:
pmicchi escreveu:Já numa função de ataque terrestre, nenhum bombardeio estratégico espera se deparar com os interceptadores inimigos. Isso pode ser evitado usando armas stand-off como o AV-MT ou em situações que não existe ameaça de interceptação inimiga.
Que bombardeiro foi desenvolvido nos últimos 50 anos que não conte com, ou velocidade supersônica, ou furtividade?

Ao que me parece, a sua proposta é contar com a incapacidade do inimigo.
Se estamos falando da vizinhança, ele até que tem lá sua razão, a incapacidade é até pior do que a nossa. Apenas Peru e Vuvuzela têm bons caças mas necas de AEW/AWACS. Quem tem os dois juntos (Chile) não é nosso vizinho e já tem inimigos demais ao redor para ficar nos enchendo o saco. Para os restantes não precisa de cargo adaptado para cumprir missões de bombardeio preciso de longo alcance.

A meu ver, a ÚNICA versão realmente de combate do -390 seria um contraponto ao AC-130. Com seu maior tamanho e capacidade, imagines do que não seria capaz em COIN. Mas fica nisso, quem quiser bombardeiro pesado que desenvolva um, e não a partir de cargo ou avião comercial. As características principais são mesmo as que mencionaste, ou supersônico ou furtivo (de preferência ambos, ou seja, um supercruiser furtivo).

É o que penso. 8-]




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Re: AVIBRAS

#2163 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 27, 2017 9:52 am

pmicchi escreveu:
Túlio escreveu: Cupincha, esqueceste de escrever EM TESE! Porque em tese dá para fazer tudo, até tirar as asas e turbofans do 390, botar turboprop e rotor e teríamos o maior helicóptero do mundo :lol: .
E falando em tirar/botar, teria que tirar a asa atual do AV-MT e botar radar de pontaria + radar-altímetro para cumprir funções ASuW. De preferência uma ogiva maior também.

Claro, em tese.

Aliás, o avião iria atacar o quê? Porque, daquele tamanhão e lento (mach 0.80), se fosse uma FT nucleada em NAe(s), seria detectado, interceptado e abatido bem antes de causar algum estrago.

Novamente, em tese.
Para atacar um NAe grande, nem todos os Gripen da FAB juntos seriam suficientes! Não pensei nisso .... mas serve em todo resto. MANs são usados em P-3 Orions ainda mais lentos ou mesmo nos novos P-8 Poseidon e eles são armas de ataque antinavio interessantes em várias situações. Seria uma forma de dar uma função secundária para a frota de KC-390.

Já numa função de ataque terrestre, nenhum bombardeio estratégico espera se deparar com os interceptadores inimigos. Isso pode ser evitado usando armas stand-off como o AV-MT ou em situações que não existe ameaça de interceptação inimiga.

Isso tudo "em tese", com vc bem lembrou :wink: . São só idéias. Se ao menos conseguirmos o uso dessas armas no Gripen, já seria um enorme avanço na capacidade da FAB.

O principal uso para o AV-TM seria em baterias costeiras.
Em segundo lugar nos nossos Submarinos, uma versão SUB-Terra.
Em terceiro lugar nos nossos navios de supefície (Fragatas e Corvetas).
Em quarto uma versão AR-SUP para os Gripen e para as aeronaves de Patrulha Marítima (P3 Orion e no futuro uma versão do E-195E2 da Embraer)
Sei que o KC-390 poderia ter uma versão de patrulha marítima, mas creio que o E-195E2 será o candidato mais provável.




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Re: AVIBRAS

#2164 Mensagem por Túlio » Seg Mar 27, 2017 10:15 am

Luís Henrique escreveu: O principal uso para o AV-TM seria em baterias costeiras.
Em segundo lugar nos nossos Submarinos, uma versão SUB-Terra.
Em terceiro lugar nos nossos navios de supefície (Fragatas e Corvetas).
Em quarto uma versão AR-SUP para os Gripen e para as aeronaves de Patrulha Marítima (P3 Orion e no futuro uma versão do E-195E2 da Embraer)
Sei que o KC-390 poderia ter uma versão de patrulha marítima, mas creio que o E-195E2 será o candidato mais provável.
Desculpes, cupincha mas:

1 - O AV-TM não é um MAN, não possui sensores nem asas para isso, é um cruise-missile feito para atacar alvos fixos a longas distâncias. Navios têm o péssimo hábito de se manter em movimento...

2 - Se versões "submarinas" do Harpoon/Exocet já ficam no limite para uso nos tubos lança-torpedos (que, se não me engano, ainda assim precisam receber adaptações), imagines um Msl bem maior e mais pesado como o AV-TM...

3 - Primeiro tem que ter Fragatas e Corvetas (Corveta? Onde botar um trambolhão daqueles? Notar que ele sequer é projetado para lançamento a frio) modernas. Sei lá, talvez com um baita - e pesado - lançador como o Mk-16 até desse certo, nunca entendi o porquê de a MB jamais ter mostrado interesse em algo assim, conteirável e com 8 tubos capazes de lançar mais de um tipo de munição (nos EUA usavam para o ASROC e Harpoon), ou seja, uma espécie de "SEA ASTROS":

http://www.seaforces.org/wpnsys/SURFACE ... uncher.htm

4 - Orion e Gripen possuem alguma estação "seca" capaz de carregar um conjunto Msl/pilone pesando cerca de 1,5 ton?




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Re: AVIBRAS

#2165 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Mar 27, 2017 6:47 pm

Túlio escreveu:Já Fragata/Destróier é complicado, não conheço nenhum modelo Ocidental de Msl AAe capaz de abater uma aeronave (mesmo um A-380 ou B747) antes que lance um NSM, Exocet Block 3 ou Harpoon D.
Bem... O SM-6 supostamente é capaz disso...

É um míssil novo e que a maioria das marinhas ainda não possui, assim como os mísseis que citaste.




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Re: AVIBRAS

#2166 Mensagem por arcanjo » Seg Mar 27, 2017 8:44 pm

Publicado: 27 Março 2017
Avibras apresenta viatura Guará 4WS na LAAD Defence & Security 2017

https://www.avibras.com.br/site/images/GUARA-4WS.jpg
GUARA 4WS

Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial levará o protótipo da viatura Guará 4WS Blindada Leve sobre Rodas para a LAAD Defence & Security 2017, que será realizada de 4 a 7 de abril no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro. A viatura pertence à mais nova família de blindados leves da Avibras, que nesta versão de Reconhecimento Armado tem capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados com excelente nível de proteção, elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4X4 e direção nas quatro rodas.

Também é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes, e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas de combate aos conflitos armados. A viatura está disponível ainda nas versões transporte de pessoal, transporte de carga, ambulância, viatura lança-morteiro, viatura anticarro e viatura tática de assalto.

O Guará ficará em destaque no estande da empresa, localizado no Hall 4 – Estande D-50, juntamente com o AV-TCM ASTROS (Míssil Tático de Cruzeiro com alcance de 300 km) movido a turbojato, que está em fase final de desenvolvimento e certificação. O AV-TCM está contratado pelo Exército Brasileiro, no âmbito do Projeto Estratégico ASTROS 2020, cuja finalidade é equipar a Força Terrestre de um sistema de defesa de última geração.

A parceria da Avibras com as Forças Armadas do Brasil também será evidenciada durante a LAAD por meio dos programas A-Darter (Força Aérea Brasileira), MAN-SUP (Marinha do Brasil) e Sistema ASTROS 2020 (Exército Brasileiro). A Avibras participa do programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5º geração A-Darter que deverá equipar os novos caças Gripen da Força Aérea Brasileira.

Em conjunto com outras empresas da Base Industrial de Defesa a empresa participa do desenvolvimento do MAN-SUP (Míssil Antinavio lançado de Superfície), sendo responsável, dentre outros componentes, pelo Motor e pela Integração Final do míssil que deverá equipar os futuros navios da esquadra da Marinha do Brasil.

Com o objetivo de equipar a Força Terrestre de um sistema estratégico moderno de dissuasão extrarregional, está em pleno andamento o Projeto Estratégico ASTROS 2020, que possibilitará o lançamento de vários foguetes da família ASTROS e do míssil tático de cruzeiro, a partir das plataformas da nova viatura lançadora múltipla universal na versão MK-6. O sistema possui meios capazes de prestar apoio de fogo de longo alcance com elevada precisão, letalidade e mobilidade.

O sistema também permitirá a preparação para a realização do tiro, desde o recebimento e análise da missão, passando pelo comando, controle e trajetória de voo até o controle de danos, estando conectado ao Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2Fter) do Exército Brasileiro.

Perspectivas - A Avibras sempre priorizou a sua participação em grandes feiras especializadas em Defesa, pelos benefícios que um evento deste porte proporciona às empresas na promoção de seus negócios, de sua marca, de seus produtos e serviços.

A Avibras faz parte da história da LAAD, estando presente em todas as suas edições, reconhecendo que a feira é a mais importante iniciativa dos setores de defesa e segurança na América Latina.

Os eventos especializados também são excelentes plataformas para consolidar vendas no Brasil e no exterior, em paralelo, trazendo excelentes perspectivas para a companhia. Reconhecida pelo alto nível de seus participantes, a LAAD Defence & Security é considerada uma referência internacional em tecnologia, inovação e geração de negócios.

Sobre a Avibras

A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa estratégica de Defesa, 100% brasileira, que desenvolve tecnologia própria, inovadora e independente nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veicular e Defesa, gerando valor para os seus clientes, acionistas, colaboradores e sociedade, de forma sustentável.

Fundada em 1961, a Avibras é um polo de inovação e de desenvolvimento - uma verdadeira system house. A organização ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em projeto e desenvolvimento de aeronaves, veículos especiais e produtos de defesa.

Com amplas instalações industriais no Vale do Paraíba (São José dos Campos, Jacareí e Lorena), coração do principal parque tecnológico e aeroespacial do Brasil, a Avibras destaca-se pela produção do Sistema ASTROS 2020 (nova geração do Sistema ASTROS – produto de maior sucesso), capaz de lançar foguetes, mísseis de cruzeiro e foguetes guiados.

Presente nos mercados nacional e internacional, a Avibras também se destaca pelo desenvolvimento e pela industrialização de diferentes motores foguetes e mísseis para aplicações terrestres, aéreas e navais; sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) - o Falcão.

Resultado de um projeto arrojado e empreendedor, a fábrica de blindados e os laboratórios de mísseis da Avibras podem ser considerados os mais modernos do Brasil. O parque industrial propicia o desenvolvimento de novos produtos, favorecendo a geração de empregos, o investimento em tecnologias e o aumento do leque de produtos para o mercado interno e externo.

https://www.avibras.com.br/site/midia/n ... -2017.html

abs.

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Re: AVIBRAS

#2167 Mensagem por Luís Henrique » Ter Mar 28, 2017 10:44 pm

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu: O principal uso para o AV-TM seria em baterias costeiras.
Em segundo lugar nos nossos Submarinos, uma versão SUB-Terra.
Em terceiro lugar nos nossos navios de supefície (Fragatas e Corvetas).
Em quarto uma versão AR-SUP para os Gripen e para as aeronaves de Patrulha Marítima (P3 Orion e no futuro uma versão do E-195E2 da Embraer)
Sei que o KC-390 poderia ter uma versão de patrulha marítima, mas creio que o E-195E2 será o candidato mais provável.
Desculpes, cupincha mas:

1 - O AV-TM não é um MAN, não possui sensores nem asas para isso, é um cruise-missile feito para atacar alvos fixos a longas distâncias. Navios têm o péssimo hábito de se manter em movimento...

2 - Se versões "submarinas" do Harpoon/Exocet já ficam no limite para uso nos tubos lança-torpedos (que, se não me engano, ainda assim precisam receber adaptações), imagines um Msl bem maior e mais pesado como o AV-TM...

3 - Primeiro tem que ter Fragatas e Corvetas (Corveta? Onde botar um trambolhão daqueles? Notar que ele sequer é projetado para lançamento a frio) modernas. Sei lá, talvez com um baita - e pesado - lançador como o Mk-16 até desse certo, nunca entendi o porquê de a MB jamais ter mostrado interesse em algo assim, conteirável e com 8 tubos capazes de lançar mais de um tipo de munição (nos EUA usavam para o ASROC e Harpoon), ou seja, uma espécie de "SEA ASTROS":

http://www.seaforces.org/wpnsys/SURFACE ... uncher.htm

4 - Orion e Gripen possuem alguma estação "seca" capaz de carregar um conjunto Msl/pilone pesando cerca de 1,5 ton?
1) por isso deixei apenas AV-TM
Não seria o av-tm-300 teria que ser uma nova versão com capacidade antinavio. Assim como fizeram com o tomahawk...

2) peso de 1400 kg não eh um problema. Eh mais leve que o torpedo.
Se o diâmetro do av-tm for de 450mm como eu acredito que seja, passa nos 533mm do tubo lança torpedos.
Mas, claro, uma versão submarina teria que ser desenvolvida. Tamanho e peso podem variar entre versões para plataformas diferentes...

3) os russos colocam o kalibr com 2.500 km de alcance e o yakhont enorme e pesado em Corvetas bem menores que as cv-03

4) a versão ar-sup seria menor e mais leve. Como ocorre com o brahmos. As aeronaves de patrulha marítima creio que não teriam problema.
O gripen por ser leve provavelmente ficaria limitado a 2 Mísseis. Depende do tamanho e peso da versão ar-sup.
No material publicitário da SAAB diz que o gripen E leva 6 Mísseis antinavio, mas não especifica QUAL míssil.
Pode ser 6 rbs-15 mas pode ser um míssi menor...




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Re: AVIBRAS

#2168 Mensagem por denilson » Qua Mar 29, 2017 11:00 am

Para as versões áreas do AV-TM, teríamos que descontar o peso do booster.




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Re: AVIBRAS

#2169 Mensagem por Penguin » Qua Mar 29, 2017 12:05 pm

Marechal-do-ar escreveu:
pmicchi escreveu:Para atacar um NAe grande, nem todos os Gripen da FAB juntos seriam suficientes! Não pensei nisso .... mas serve em todo resto. MANs são usados em P-3 Orions ainda mais lentos ou mesmo nos novos P-8 Poseidon e eles são armas de ataque antinavio interessantes em várias situações. Seria uma forma de dar uma função secundária para a frota de KC-390.
E NAes pequenos com aeronaves STOVL que estão se proliferando mundo afora? E fragatas com mísseis anti-aéreos de longo alcance?
pmicchi escreveu:Já numa função de ataque terrestre, nenhum bombardeio estratégico espera se deparar com os interceptadores inimigos. Isso pode ser evitado usando armas stand-off como o AV-MT ou em situações que não existe ameaça de interceptação inimiga.
Que bombardeiro foi desenvolvido nos últimos 50 anos que não conte com, ou velocidade supersônica, ou furtividade?

Ao que me parece, a sua proposta é contar com a incapacidade do inimigo.
Os únicos países que operavam e operam NAe com aeonaves STOVL são 3: Espanha, Itália (AV-8) e Tailândia (sem caças atualmente) e em breve Reino Unido (F-35B).

Recentemente a China colocou em operação um novo bombardeiro não stealth e subsônico (Xian H-6K)...

http://1.bp.blogspot.com/-1iL9ZaEa1QM/VdFNy9JsTMI/AAAAAAAAlBg/0iROh1ebnPg/s1600/H-6K%2B11193%2B%252B%2B11192%2B93%2B94%2B95%2B96%2B97%2B98%2B99-%2B8.%2BDiv%2B%252B%2B2x%2BKD-20%2B%2BPeople%2527s%2BLiberation%2BArmy%2BAir%2BForce%2Bplaaf%2Bchina%2Bcruise%2Bmissile%2B%2B%25286%2529.jpg

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Re: AVIBRAS

#2170 Mensagem por Túlio » Qua Mar 29, 2017 12:31 pm

denilson escreveu:Para as versões áreas do AV-TM, teríamos que descontar o peso do booster.

Mas, se forem AN, teremos que acrescentar o peso e tamanho do radar de busca e do radar-altímetro, além dos subsistemas necessários ao seu funcionamento.

Continuo sem resposta sobre quantos hardpoints "secos" capazes de aguentar uns 1500 kgs, entre míssil e pilone, o Gripen vai ter...




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Re: AVIBRAS

#2171 Mensagem por pmicchi » Qua Mar 29, 2017 1:10 pm

Túlio escreveu: Mas, se forem AN, teremos que acrescentar o peso e tamanho do radar de busca e do radar-altímetro, além dos subsistemas necessários ao seu funcionamento.
seria possivel combinar os sensores do MAN-SUP no AV-TM?




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Re: AVIBRAS

#2172 Mensagem por Túlio » Qua Mar 29, 2017 1:14 pm

pmicchi escreveu:
seria possivel combinar os sensores do MAN-SUP no AV-TM?
Provavelmente sim, e até com certa facilidade. O grande - praticamente incontornável - problema seria fazer os Generais e Almirantes concordarem em desenvolver algo em conjunto...




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Re: AVIBRAS

#2173 Mensagem por denilson » Qua Mar 29, 2017 4:15 pm

Túlio escreveu:
denilson escreveu:Para as versões áreas do AV-TM, teríamos que descontar o peso do booster.

Mas, se forem AN, teremos que acrescentar o peso e tamanho do radar de busca e do radar-altímetro, além dos subsistemas necessários ao seu funcionamento.

Continuo sem resposta sobre quantos hardpoints "secos" capazes de aguentar uns 1500 kgs, entre míssil e pilone, o Gripen vai ter...
Entendo que o radar-altímetro já deva fazer parte do "repertório" do míssil (por causa das peculiaridades inerentes ao voo desse tipo de armamento, o acompanhamento do terreno), mesmo assim esses dois radares não devem aumentar muito o peso.
Podem ser feitas muitas coisas para equilibrar o peso do míssil para adequar sua massa, diminuição do combustível (dependendo da altitude de lançamento ele não perderá em alcance, mesmo que ele diminua 1/3, ainda teremos um míssil de 200km de alcance!!!) diminuição da massa da ogiva (150kg ainda fazem um bom trabalho, a mesma do MANSUP), mas a maior diminuição de massa se dá pela eliminação do booster.
Com tudo isso imagino que se possa chegar perto de 1 tonelada, aí já começa a ficar mais tangível a utilização por caças.
Claro que estamos no mundo das especulações.... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: AVIBRAS

#2174 Mensagem por LeandroGCard » Qua Mar 29, 2017 6:15 pm

Túlio escreveu:Desculpes, cupincha mas:

1 - O AV-TM não é um MAN, não possui sensores nem asas para isso, é um cruise-missile feito para atacar alvos fixos a longas distâncias. Navios têm o péssimo hábito de se manter em movimento...
Míssil anti-navio com asas, configuração do AV-TM, tem um monte por aí, do KH-55 ao C-602 e o Klub. Fora desenvolvimentos novos, como o NSM, o SOM e o AGM-158. Não vejo absolutamente nenhum problema com isso.

Já sensores, estão sendo desenvolvidos para o MAN-1, que é bem menor. Então qual seria a dificuldade de instalá-los no AV-TM, fora, é claro a birra interna entre nossas FA's?

2 - Se versões "submarinas" do Harpoon/Exocet já ficam no limite para uso nos tubos lança-torpedos (que, se não me engano, ainda assim precisam receber adaptações), imagines um Msl bem maior e mais pesado como o AV-TM...
Aqui sim, acredito que seria um grande problema. O Diâmetro do AV-TM já é quase o dos tubos de torpedo de 533mm padrão. Existem tubos de 650mm, como os utilizados pela classe Dolphin de Israel. Mas dado o conservadorismo de nossos almirantes acho que o Brasil só tem chance de adotar tubos de torpedo diferentes do padrão depois que a Federação derrotar de vez os Klingons :roll: .

3 - Primeiro tem que ter Fragatas e Corvetas (Corveta? Onde botar um trambolhão daqueles? Notar que ele sequer é projetado para lançamento a frio) modernas. Sei lá, talvez com um baita - e pesado - lançador como o Mk-16 até desse certo, nunca entendi o porquê de a MB jamais ter mostrado interesse em algo assim, conteirável e com 8 tubos capazes de lançar mais de um tipo de munição (nos EUA usavam para o ASROC e Harpoon), ou seja, uma espécie de "SEA ASTROS":
Mísseis de 1500 Kg não são problema para navios de qualquer tamanho, até lanchinhas de patrulha de meras duzentas ton. carregavam e lançavam várias unidades do bom e velho Stix, que pesava uma tonelada a mais do que isso. O problema é quando o navio é todo projetado e desenvolvido em volta de lançadores compactos do Exocet como uma certa corveta que conheço... .

4 - Orion e Gripen possuem alguma estação "seca" capaz de carregar um conjunto Msl/pilone pesando cerca de 1,5 ton?
Duvi-d-o-do.

Para a FAB é que o MAN-1 versão aerolançada seria realmente mais útil.


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Re: AVIBRAS

#2175 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Mar 29, 2017 6:23 pm

Penguin escreveu:Os únicos países que operavam e operam NAe com aeonaves STOVL são 3: Espanha, Itália (AV-8) e Tailândia (sem caças atualmente) e em breve Reino Unido (F-35B).
Vejamos daqui a 10 anos com o F-35B plenamente operacional.
Penguin escreveu:Recentemente a China colocou em operação um novo bombardeiro não stealth e subsônico (Xian H-6K)...

http://1.bp.blogspot.com/-1iL9ZaEa1QM/VdFNy9JsTMI/AAAAAAAAlBg/0iROh1ebnPg/s1600/H-6K%2B11193%2B%252B%2B11192%2B93%2B94%2B95%2B96%2B97%2B98%2B99-%2B8.%2BDiv%2B%252B%2B2x%2BKD-20%2B%2BPeople%2527s%2BLiberation%2BArmy%2BAir%2BForce%2Bplaaf%2Bchina%2Bcruise%2Bmissile%2B%2B%25286%2529.jpg

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Na realidade o H-6 fez seu prmeiro vôo em 1959, recentemente veio só uma versão modernizada dele, H-6K, mas não é realmente um bombardeiro novo.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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