Fórum Defesa Brasil

FIGHTERCOM escreveu:

Bender escreveu: Neles!

O nosso caminho é demorado e longo...

Sds.

Bender,

Que símbolo ou brasão é esse?


Abraços,

Wesley

É do GLONASS, o concorrente russo ao GPS americano.

FIGHTERCOM escreveu:

czarccc escreveu: Depois do curso intensivão by Wesley me pareceu o seguinte. O Rafale possui vários componentes americanos, mas seriam COTS. Tinha uma lista de aeronaves sujeitas a autorização que o Alberto postou e não constava o Rafale, mas sim o Eurofighter e Gripen. Me pareceu o seguinte, o Rafale não é 100% francês, mas os franceses conseguiram um nível de idependência tecnológica, principalmente em áreas críticas, razoavelmente superior a Inglaterra e Suécia, por exemplo, ao ponto de não constar em listas oficiais do governo americano de autorizações especiais. É claro que componentes COTS pode ser sujeitos a vetos e embargos em casos extremos. Vai que o Brasil cheira algum entorpecente e resolve atacar os EUA. Embargo total. Mas componentes COTS são normalmente bem difundidos com várias opções de fornecedores, embargos não seriam tão eficientes. Além disso muitos componentes COTS são de tecnologia conhecida e só não são replicados por respeito a patentes, pois o pagamento de royalts representa mais um fator de redução de competitividade. Não sei se esse foi o consenso dos foristas, se é que seja possível um!

Aos foristas veteranos que tenham paciência em guiar esse novato, aceito mais sugestões de páginas importantes desse tópico e de outros, afinal de contas 1400 páginas é realmente desanimador...

Saudações

Caro Czarccc,

A utilização de componentes COTS se deve ao fato de utilizar o melhor disponível no mercado com o menor custo de aquisição possível, além é claro de uma maior disponibilidade do mesmo.

“Redução de custos e de prazos são os principais benefícios prometidos por esta nova tecnologia de desenvolvimento de software. Por outro lado, existem riscos associados ao novo processo.”

O dois artigos abaixo podem ajudar a elucidar essa questão:

http://wer.inf.puc-rio.br/WERpapers/art ... /souza.pdf

http://www.mar.mil.br/caaml/arquivos/cots.pdf

Abraços,

Wesley

Wesley,

É exactamente como você têm escrito. Esses componentes são de venda livre, a tecnologia encontra-se já há muitos anos no mercado civil e geralmente há várias opções no mercado, são commodities.

Um exemplo muito simplista são as lâmpadas de navegação, alguém vai gastar dinheiro a desenvolver? O APG 77 do F-22 usa processadores que eu há uns anos usei num projecto, que podia comprar com facilidade, hoje não se fabrica mais e a USAF comprou o que havia em stock. Esse é um dos problemas em usar estes componentes, a sua fabricação só é rentável em altos números e a decisão de parar o fabrico é incontrolável.

Isso não quer dizer que um país possa transferir a capacidade de fabricar esse item a dado país terceiro, nem faz sentido porque esse país não lhe interessa fabricar umas centenas de unidades, quando há quem fabrique biliões.

O que é importante é o software proprietário que corre sobre, ou faz funcionar esses componentes, é isso que é importante, junto com os componentes que não há no mercado civil.

A verdade é que não há uma aeronave 100% desenvolvida, fabricada e com componentes de um só país no ocidente.

Quanto ás versões BR, julgo que ninguém vai querer isso, a não ser em coisas bem especificas, pois com uma versão própria fica fora de todo um desenvolvimento continuo, correcções, upgrades, MLU etc. Nesse campo o NG é o mais arriscado.

[[]]'s

Acho que há muita confusão sobre esse tema. Proposital ou não.

O fato é que se os EUA quiserem podem impedir a venda de equipamentos comerciais com tecnologia deles. Os computadores de fabricantes americanos são um exemplo:

Um dos trechos do documento veta textualmente a colaboração dos consumidores da Dell com profissionais de países como Cuba ou Irã.

“Não transferiremos, exportaremos, ou re-exportaremos, direta ou indiretamente, quaisquer produtos adquiridos da Dell para: Cuba, Irã, Coréia do Norte, Sudão, e/ou Síria, ou a qualquer estrangeiro com dupla nacionalidade, ou a qualquer outro país sujeito a restrições sob leis e regulamentos aplicáveis onde não estejamos situados, sob o controle de um indivíduo natural ou residente deste país”, diz o texto, que deve ser assinado pelo comprador.

A Dell Computadores do Brasil Ltda., na qualidade de uma das empresas do Grupo Dell, deve seguir as leis e regulamentos de exportação tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos da América. Dentre as regras as quais estamos sujeitos, não podemos fornecer produtos ou serviços para pessoas (físicas ou jurídicas) oriundas de países que não possuam relações diplomáticas com os EUA e para utilização em atividades consideradas de alto risco”, diz a nota da Dell.

O tema do debate aqui creio que seja a re-exportação de um futuro caça brasileiro, seja Rafale BR, Gripen BR ou F/A-18BR com tecnologia/componentes americanos para países vetados.

[]s

Não Santiago, é veto e embargo em cima da gente mesmo.
Se tá no ITAR, é passivo de.

Bolovo escreveu:

FIGHTERCOM escreveu: Bender,

Que símbolo ou brasão é esse?


Abraços,

Wesley

É do GLONASS, o concorrente russo ao GPS americano.

È isso ai,Wesley!

Bolovo véio,agora quando quero lêr teus posts,tenho que ir lá para as terrestres Olha que eu tô lendo aquela turma boa lá,e estou começando a entender que não é "Tanke", é CC É muita sigla naqueles tópicos É uma confusão na cabeça

Como se sente esse ser alado,agora rastejando no sólo pedregoso?

Abração!

Carlos Mathias escreveu:Não Santiago, é veto e embargo em cima da gente mesmo.
Se tá no ITAR, é passivo de.

Não foi isso que disseram na polêmica reportagem:

Confrontados com a promessa da França, que baixou os seus preços e prometeu permitir que o Brasil vendesse os seus caça Rafale a países da América do Sul, os funcionários americanos rebateram:

<pelo dito abaixo, fica implicito que se os americanos quiserem podem impedir uma venda do Rafale BR ou Gripen BR para Cuba ou Venezuela, por usar tecnologias americanas. Logo essa suposta vantagem do Rafale e Gripen e desvantagem do SH deixa de existir>

- Bom, isso agora é uma questão de ver o que o Brasil prefere: entrar no mercado global de aviação (de mãos dadas com a Boeing) ou ter a possibilidade de vendas muito hipotéticas na região.

Os americanos também procuraram deixar claro que, qualquer que seja o resultado da concorrência, os EUA teriam em mãos, se fosse o caso, o poder de vetar potenciais vendas pelo Brasil tanto dos caças Rafale (França) como dos Gripen (Suécia) que viessem a ser montados ou construídos no país:

- Caso os EUA decidissem restringir o uso de sua tecnologia pelo Brasil, isso afetaria todos os competidores, pois há tecnologia americana tanto no Gripen como no Rafale.

FONTE: O Globo

Santiago, os caras fizeram uma ameaça clara e direta, você não se sente num um pouquinho incomodado com isso cara?

A questão é que para mim esse senhor não é confiável, já mentiu duas vezes durante o processo.

soultrain escreveu: Wesley,

É exactamente como você têm escrito. Esses componentes são de venda livre, a tecnologia encontra-se já há muitos anos no mercado civil e geralmente há várias opções no mercado, são commodities.

Um exemplo muito simplista são as lâmpadas de navegação, alguém vai gastar dinheiro a desenvolver? O APG 77 do F-22 usa processadores que eu há uns anos usei num projecto, que podia comprar com facilidade, hoje não se fabrica mais e a USAF comprou o que havia em stock. Esse é um dos problemas em usar estes componentes, a sua fabricação só é rentável em altos números e a decisão de parar o fabrico é incontrolável.

Isso não quer dizer que um país possa transferir a capacidade de fabricar esse item a dado país terceiro, nem faz sentido porque esse país não lhe interessa fabricar umas centenas de unidades, quando há quem fabrique biliões.

O que é importante é o software proprietário que corre sobre, ou faz funcionar esses componentes, é isso que é importante, junto com os componentes que não há no mercado civil.

A verdade é que não há uma aeronave 100% desenvolvida, fabricada e com componentes de um só país no ocidente.

Quanto ás versões BR, julgo que ninguém vai querer isso, a não ser em coisas bem especificas, pois com uma versão própria fica fora de todo um desenvolvimento continuo, correcções, upgrades, MLU etc. Nesse campo o NG é o mais arriscado.

[[]]'s

Abraços,

Wesley

O quÊÊêêêÊÊÊÊÊÊÊ~EÊÊÊÊ ???????

Os , os, .... Eles? Mentindo?
Soultrain, de joelhos agora e pede perdão, vai!!!!!

Bender escreveu:

Bolovo escreveu: É do GLONASS, o concorrente russo ao GPS americano.

È isso ai,Wesley!

Bolovo véio,agora quando quero lêr teus posts,tenho que ir lá para as terrestres Olha que eu tô lendo aquela turma boa lá,e estou começando a entender que não é "Tanke", é CC É muita sigla naqueles tópicos É uma confusão na cabeça

Como se sente esse ser alado,agora rastejando no sólo pedregoso?

Abração!

Bolovo e Bender,
Obrigado pelo esclarecimento.

Abraços,

Wesley

Bender escreveu:Bolovo véio,agora quando quero lêr teus posts,tenho que ir lá para as terrestres Olha que eu tô lendo aquela turma boa lá,e estou começando a entender que não é "Tanke", é CC É muita sigla naqueles tópicos É uma confusão na cabeça

Como se sente esse ser alado,agora rastejando no sólo pedregoso?

Abração!

Bah, é tudo tanque mesmo.

Eu ficava preso nesse tópico do FX2, torrando minha cabeça, passei pro Terrestres, comecei a ler os posts do Guerra, Jauro e etc. Putz, muito mais interessante que FX. Os problemas são muito maiores, complexidades gigantescas (Não é tanque! é CC!) e por aí vai. Além disso, o EB é a maior força e a mais desprezada. A FAB recebe caças caríssimos, helis novos, etc; a Mairnha recebe submarinos ultracaros, fragatas ultra supercaras e tem projetos ultrasupermegacaros; já o EB tem que se contentar com um carrinho de 6x6 rodas que parece o caminhãozinho de corda que o Quico tem no Chavez. Ah, e tem também criar mais umas casinhas perto da fronteira norte e colocar uns soldados lá e esquece-los. Discutir isso é como ser da resistência contra a Alemanha Nazista. Muito mais gratificante que perder meus neurônios por aqui.

Abraços

Carlos Mathias escreveu:Santiago, os caras fizeram uma ameaça clara e direta, você não se sente num um pouquinho incomodado com isso cara?

Eu me sinto incomodado é com o nosso baixo nível de investimento em P&D em relação ao tamanho de nossa economia. Me sinto incomodado com a falta de priorização de recursos para projetos estratégicos. Me sinto incomodado com a falta de reformas estruturais que amarram o crescimento desse país. Me sinto incomodado com o baixo nível de ensino nas escolas públicas.

Querer fazer festa com a tecnologia alheia é ilusão. Seja de que origem for. Ou se toma vergonha na cara e se faz o que deve ser feito ou fica quieto. Caso contrário é choro sem sentido.

[]s

FIGHTERCOM escreveu:

soultrain escreveu: Wesley,

É exactamente como você têm escrito. Esses componentes são de venda livre, a tecnologia encontra-se já há muitos anos no mercado civil e geralmente há várias opções no mercado, são commodities.

Um exemplo muito simplista são as lâmpadas de navegação, alguém vai gastar dinheiro a desenvolver? O APG 77 do F-22 usa processadores que eu há uns anos usei num projecto, que podia comprar com facilidade, hoje não se fabrica mais e a USAF comprou o que havia em stock. Esse é um dos problemas em usar estes componentes, a sua fabricação só é rentável em altos números e a decisão de parar o fabrico é incontrolável.

Isso não quer dizer que um país possa transferir a capacidade de fabricar esse item a dado país terceiro, nem faz sentido porque esse país não lhe interessa fabricar umas centenas de unidades, quando há quem fabrique biliões.

O que é importante é o software proprietário que corre sobre, ou faz funcionar esses componentes, é isso que é importante, junto com os componentes que não há no mercado civil.

A verdade é que não há uma aeronave 100% desenvolvida, fabricada e com componentes de um só país no ocidente.

Quanto ás versões BR, julgo que ninguém vai querer isso, a não ser em coisas bem especificas, pois com uma versão própria fica fora de todo um desenvolvimento continuo, correcções, upgrades, MLU etc. Nesse campo o NG é o mais arriscado.

[[]]'s

Abraços,

Wesley

X2

[]s

Santiago!!!!!!

Me tira o tubo!!!!!